Valentina Torres Encolho as pernas abraçando os joelhos, apoio minhas costas contra o azulejo frio da parede. Fecho os olhos sentindo a ardência das lágrimas que descem por meu rosto. Só peço que pare, por favor. Mais, socos na porta me fazem pular assustada, amedrontada. - Por favor, por favor, pare Spencer - imploro. - Vadia desgraçada. Abre essa porta Cindy. - Socos, e mais socos. Sinto algo pingando, abaixo a cabeça e vejo as gotas de sangue manchando o chão de vermelho. Deslizo a mão limpando minha boca, e a vejo suja com as evidências de mais uma maldita noite. - Spencer, por favor - suplico, em meio às lágrimas. - Eu vou te matar, sua puta - grita alto. Com um último pontapé a porta se abre. Alucinado e fora de controle, ele entra no banheiro vindo diretamente em mim. Seus dedos enrolam em meus cabelos e os puxam me levantando do chão. Posso ver em seus olhos a fúria cega, e tenho certeza de que hoje será meu fim. Grito por socorro, enquanto sou arrastada como um animal nosso quarto. Os vizinhos não se intrometem em brigas de casais, não importa para eles se serei morta. Debato-me tentando fugir de suas mãos, mas é inútil. Além do mais fugir para onde? Não tenho ninguém, e ele nunca me deixaria partir com vida. Sou suspensa no ar, e jogada na cama. Seu grande corpo por cima do meu, me segurando presa entre ele e o colchão. Usando as pernas como reforço, abre as minhas pernas rasgando em seguida minha calcinha. Suplico encarando dentro dos olhos verdes, e o sorriso que nasce nos seus lábios ao enfiar seu pau, me traz a realidade de que ele é um monstro frio e sem coração. Suas mãos seguram meu pescoço com força, e a cada arremetida na minha boceta seus dedos apertam mais forte, me sufocando. Desisto de lutar, simplesmente aceito o destino. - Gosta assim, não é? Admite. Eu vi você olhando para o homem que coleta o lixo. Quer ser fodida igual uma piranha. - Uma mão solta o pescoço, e desce em direção ao rosto me esbofeteando. Deus, por favor, acabe com isso. Acabe com isso, por favor. Sem ar, sufocando aos poucos, pouco a pouco vou perdendo a consciência. Quando saio na rua, ando sempre de cabeça baixa, ele que escolhe minhas roupas, só posso sair em sua companhia, sair é quase um milagre. Quando o conheci na faculdade, gentil, amoroso, bondoso, não fazia ideia do tipo de pessoa que ele se tornaria. Às vezes acho que o amor me cegou para enxergar os sinais. Ciúmes, discussões, suas mãos quando seguravam firme meu braço, mas sempre em seguida um pedido de desculpas com flores, e lágrimas. E como uma tola apaixonada, aceitei seu pedido de casamento. Sempre fui sozinha criada em lares adotivos e ter alguém cuidando de mim desse jeito era algo maravilhoso, não podia perdê-lo. Os primeiros dias de recém- casados foram inesquecíveis. Mas quando engravidei tudo mudou. Do dia para noite meu príncipe encantado se tornou meu carrasco. Em sua primeira crise me espancou a ponto de perder o bebê. Sangrando e com fortes dores abdominais fui levada para a emergência e como uma boa esposa devotada, contei aos médicos como tinha caído da escada arrumando o sótão. Depois daquele dia as coisas só pioraram. Violência sexual, agressão física, humilhação verbal. Perdida em pensamentos, sou pega de surpresa quando Spencer gira meu corpo me colocando de bruços e monta por cima da minha bunda. Mordo os lábios a ponto de sangrá-los. Algo duro é enrolado em meu pescoço e sou montada como se fosse uma égua. Minha visão vai ficando turva, embaçada. É o meu fim. Fecho os olhos sentindo alívio, porém uma voz ao fundo sussurra no meu ouvido que mereço mais, que não posso acabar assim. Reúno forças que não sabia que tinha, e decido lutar pela minha vida. O ar fugindo dos pulmões dificultando respirar, me contorço. Distraído com seu ato de violência, não percebe quando estico o braço até criado mudo e pego a caneta. Tento mover o abdômen e com um momento de coragem enfio no seu joelho. Gritando, Spencer solta a cinta que prendia meu pescoço e rola para o lado levando as mãos até o ferimento. Respirando fundo, pulo da cama. - Eu vou te matar, Cindy. Em pé, nua e sangrando. Procuro a arma que ele esconde em um compartimento secreto atrás do nosso retrato de casamento. Por vezes fingi estar dormindo e o vi mexendo. Talvez estivesse só esperando o momento certo para descarregá-la em mim. Levanto a arma em punho e miro em sua direção. Olhos que antes tinham fúria, agora tem medo. Está com medo de mim, querido? - Você não tem coragem de fazer isso. É só uma puta interesseira. Se me matar, minha família vai acabar com você. Engatilho a arma.
Valentina Torres
Encolho as pernas abraçando os joelhos, apoio minhas costas contra o
azulejo frio da parede. Fecho os olhos sentindo a ardência das lágrimas que
descem por meu rosto. Só peço que pare, por favor. Mais, socos na porta me
fazem pular assustada, amedrontada.
- Por favor, por favor, pare Spencer - imploro.
- Vadia desgraçada. Abre essa porta Cindy. - Socos, e mais socos.
Sinto algo pingando, abaixo a cabeça e vejo as gotas de sangue
manchando o chão de vermelho. Deslizo a mão limpando minha boca, e a
vejo suja com as evidências de mais uma maldita noite.
- Spencer, por favor - suplico, em meio às lágrimas.
- Eu vou te matar, sua puta - grita alto.
Com um último pontapé a porta se abre. Alucinado e fora de controle,
ele entra no banheiro vindo diretamente em mim. Seus dedos enrolam em
meus cabelos e os puxam me levantando do chão. Posso ver em seus olhos
a fúria cega, e tenho certeza de que hoje será meu fim. Grito por socorro,
enquanto sou arrastada como um animal nosso quarto. Os vizinhos não se
intrometem em brigas de casais, não importa para eles se serei morta.
Debato-me tentando fugir de suas mãos, mas é inútil. Além do mais fugir
para onde? Não tenho ninguém, e ele nunca me deixaria partir com vida.
Sou suspensa no ar, e jogada na cama. Seu grande corpo por cima do
meu, me segurando presa entre ele e o colchão. Usando as pernas como
reforço, abre as minhas pernas rasgando em seguida minha calcinha.
Suplico encarando dentro dos olhos verdes, e o sorriso que nasce nos seus
lábios ao enfiar seu pau, me traz a realidade de que ele é um monstro frio e
sem coração.
Suas mãos seguram meu pescoço com força, e a cada arremetida na
minha boceta seus dedos apertam mais forte, me sufocando. Desisto de
lutar, simplesmente aceito o destino.
- Gosta assim, não é? Admite. Eu vi você olhando para o homem que
coleta o lixo. Quer ser fodida igual uma piranha. - Uma mão solta o
pescoço, e desce em direção ao rosto me esbofeteando.
Deus, por favor, acabe com isso. Acabe com isso, por favor. Sem ar,
sufocando aos poucos, pouco a pouco vou perdendo a consciência.
Quando saio na rua, ando sempre de cabeça baixa, ele que escolhe
minhas roupas, só posso sair em sua companhia, sair é quase um milagre.
Quando o conheci na faculdade, gentil, amoroso, bondoso, não fazia
ideia do tipo de pessoa que ele se tornaria. Às vezes acho que o amor me
cegou para enxergar os sinais. Ciúmes, discussões, suas mãos quando
seguravam firme meu braço, mas sempre em seguida um pedido de
desculpas com flores, e lágrimas.
E como uma tola apaixonada, aceitei seu pedido de casamento. Sempre
fui sozinha criada em lares adotivos e ter alguém cuidando de mim desse
jeito era algo maravilhoso, não podia perdê-lo. Os primeiros dias de recém-
casados foram inesquecíveis. Mas quando engravidei tudo mudou. Do dia
para noite meu príncipe encantado se tornou meu carrasco.
Em sua primeira crise me espancou a ponto de perder o bebê.
Sangrando e com fortes dores abdominais fui levada para a emergência e
como uma boa esposa devotada, contei aos médicos como tinha caído da
escada arrumando o sótão. Depois daquele dia as coisas só pioraram.
Violência sexual, agressão física, humilhação verbal.
Perdida em pensamentos, sou pega de surpresa quando Spencer gira
meu corpo me colocando de bruços e monta por cima da minha bunda.
Mordo os lábios a ponto de sangrá-los. Algo duro é enrolado em meu
pescoço e sou montada como se fosse uma égua.
Minha visão vai ficando turva, embaçada. É o meu fim.
Fecho os olhos sentindo alívio, porém uma voz ao fundo sussurra no
meu ouvido que mereço mais, que não posso acabar assim. Reúno forças
que não sabia que tinha, e decido lutar pela minha vida. O ar fugindo dos
pulmões dificultando respirar, me contorço. Distraído com seu ato de
violência, não percebe quando estico o braço até criado mudo e pego a
caneta. Tento mover o abdômen e com um momento de coragem enfio no
seu joelho.
Gritando, Spencer solta a cinta que prendia meu pescoço e rola para o
lado levando as mãos até o ferimento. Respirando fundo, pulo da cama.
- Eu vou te matar, Cindy.
Em pé, nua e sangrando. Procuro a arma que ele esconde em um
compartimento secreto atrás do nosso retrato de casamento. Por vezes fingi
estar dormindo e o vi mexendo. Talvez estivesse só esperando o momento
certo para descarregá-la em mim.
Levanto a arma em punho e miro em sua direção. Olhos que antes
tinham fúria, agora tem medo. Está com medo de mim, querido?
- Você não tem coragem de fazer isso. É só uma puta interesseira. Se
me matar, minha família vai acabar com você.
Engatilho a arma.
- Está com medo?
- Não, e quando eu te pegar. Vai se arrepender - berra entre dentes.
- Quatro anos, Spencer. Aguentei por quatro anos - grito
respondendo de volta.
- Sua vad... - Não deixo que complete a frase.
- CALA A BOCA - berro, apertando o gatilho e disparando três
vezes contra seu corpo.
Solto a arma e ouço o som do baque no chão. Minhas mãos estão
trêmulas, uma onda de pânico percorre meu corpo junto com a dor física.
Fraquejando, me ajoelho balançando o corpo para frente e para trás.
O que vou fazer? O que vou fazer?
Coragem Cindy, coragem.
- Preciso fugir - sussurro.
Levanto arrastando o que sobrou de força, abro a gaveta e pego um
moletom. Não tenho coragem de verificar se está morto mesmo, mais com
três tiros impossível estar vivo. Junto uma mochila com mais algumas
peças, meus documentos pessoais e um pouco de dinheiro que consegui
roubar de sua carteira e guardar ao longo dos anos.
Empurro os cacos da porta do banheiro, e me aproximo da pia. Encaro
meu reflexo no espelho, os hematomas, o sangue, são tudo que vejo. Abro a
torneira e encho as mãos com água, e jogo no rosto limpando os resquícios
do que aconteceu essa noite. Amarro os cabelos em um rabo alto, encaixo a
mochila no ombro. Desviando do corpo desfalecido, saio do quarto indo em
direção à rua.
Ergo o capuz do moletom cobrindo meu rosto, enquanto caminho pela
noite. Não sei como, onde e quando, mas terei uma nova vida. E ninguém
nunca mais irá tocar em mim.
Em frente ao espelho ajeito mais uma vez a gravata borboleta. Porra,
Dylan. Quem se casa usando gravatinha igual de pet shop? Noção zero, sua
sorte que gosto de você. Porque isso é pior que levar um tiro na bunda. Não
é como se já tivesse levado, mas conheço alguns policiais que já levaram e
dizem ser o inferno.
E para piorar a situação, me colocaram com aquela Camilly. Sinto até
calafrios só de pensar naquela mulher. Claramente não nos suportamos, ela
é abusada, depravada e sem educação. O estereotipo feminino que não me
agrada nem um pouco. Mas, prometi para Dylan e Alyssa que não iria
discutir com aquela modelo de Dercy Gonçalves. Sim, não é porque sou
americano que não conheço celebridade famosa internacional. Sou culto,
educado, cavalheiro à moda antiga.
Aquela... Criatura de saia, fode meu psicológico. Ela tem o poder de
acabar com meu dia, só por hoje irei ter paciência. Depois não preciso mais
ver a cara dela e nem seu sorriso largo, os lábios carnudos e rosados.
Caralho, foco Brian. Não faz seu tipo, lembra? Esborrifo mais uma vez o
perfume. Ajeito o casaco do terno e sigo em direção a saída para a garagem.
No parafuso da parede, pego a chave pendurada.
Sento-me atrás do volante, e sigo em direção à igreja. O rádio
instalado com a frequência da polícia anuncia várias ocorrências. Hoje
estou de folga, mas não consigo desligar. Preciso saber o que está
acontecendo na minha área, e o que me aguardará no outro dia.
"Assalto armado com vítima no local. Rua: Barrow street, West
village. Q.A.P?"
Ah qual é? Meu amigo vai casar preciso de um tempo. Sinto muito,
mas não vou atender nenhuma ocorrência. Desligo o aparelho e o silêncio
reina dentro do automóvel.
Conforme me aproximo da igreja, noto a movimentação de carros,
pessoas com trajes de festas. Isso porque seria uma pequena cerimônia para
os mais chegados. É meu chapa, nossa percepção de pequeno e íntimo é
totalmente diferente.
Procuro um local para estacionar, mas não encontro. E como se fosse
um milagre divino, vejo quando um carro acende à seta indicando que está
saindo. Imediatamente giro o volante direcionando na entrada, quando um
híbrido branco entra com tudo na vaga, e pior não se deu o trabalho de dar
seta, roubando meu lugar. Anoto mentalmente a placa.
Ah mas isso não vai ficar assim, eu vou pegar esse desgraçado e ele...
Calo-me na mesma hora que a porta se abre.
Seus cabelos negros e soltos caem sobre os ombros criando uma
cortina sedosa sobre a pele. O vestido vermelho justo ao corpo, marcando
cada curva como se fosse uma segunda pele em contraste com a obra
perfeita, bem diante dos meus olhos.
Meus olhos percorrem da ponta do pé até o último fio de cabelo.
Remexo-me inquieto no banco, mas não consigo desviar o olhar daquela
mistura de deusa com filha do capiroto. Por algum motivo desconhecido,
sinto minha calça ficar apertada ou seria a porra do meu pau inchado e
duro?
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Diziam que Fernanda, que tinha acabado de retornar para sua família, não passava de uma caipira ignorante com tendências violentas. Mas Fernanda apenas apenas sorriu com desdém ao saber disso. Também diziam que Cristian, normalmente racional, havia perdido o juízo, perdidamente apaixonado por Fernanda. Isso a irritou, pois ela conseguia tolerar fofocas sobre si mesma, mas não sobre seu amado! Pouco a pouco, foram reveladas as múltiplas identidades de Fernanda, como designer, jogadora, pintora... Finalmente, todos perceberam que eram eles que estavam sendo ignorantes.
Um casamento feito de aparência e interesse, será que será só isso?
Livro 2 da trilogia Destino: Em um mundo envolto em mistérios e magia, Eliza se vê conectada ao destino do enigmático Rei Lohan, um homem cujo passado é tão sombrio quanto seu coração. Apesar de ter encontrado o amor nos braços dele, Eliza anseia por desvendar os segredos que o cercam, mergulhando ainda mais fundo nessa relação em busca de confiança e compreensão mútua. Enquanto Eliza embarca na jornada para desvendar a verdade por trás das sombras que envolvem o Rei e sua missão, ela se depara com desafios que superam todas as suas expectativas. A verdadeira natureza de sua própria profecia vem à tona, revelando uma ligação profunda com um povo desprezado pelos lobos. Determinada, ela busca maneiras de ajudar seu amado, sem saber que o destino reserva para ela desafios ainda maiores. Em meio a intrigas palacianas e perigos sobrenaturais, Eliza se vê diante de uma pergunta crucial: será capaz de confrontar seu destino e lutar pela felicidade ao lado de Lohan, ou sucumbirá às forças que tentam separá-los?
Maria Luíza aceitou um casamento arranjando com Alex Kim, Don da máfia russa, quando sofreu uma traição do homem que ela gostava. O problema foi que Alexei era um viúvo e com uma garotinha recém-nascida nos braços, que ao chorar, despertava o transtorno que Maria Luíza pensava estar controlado. Alexei era um homem frio e que a afastava com facilidade: "O mínimo que eu esperava, era que a minha esposa pudesse cuidar da minha filha". - ele falou puxando a pequena dos braços de Maria Luíza quando ela se desesperou com o choro da bebê. "Se era de uma babá que precisava, deveria ter explicado. Eu arrumaria uma para você." - falou rudemente, apertando o cobertor da menina que ficou sobre os seus braços. Porém quando Alexei saiu, não viu a tristeza que deixou no rosto de Maria Luíza, que cheirava a coberta da pequena, e mesmo com medo... queria ter a oportunidade de tê-la nos braços. Livro indicado para maiores de 18 anos. Cenas de sexo explícito, tortura e gatilhos.
Uma garota que se muda de país para tentar um vida melhor, mas cê depara com um país que o sistema de vida compõe por "raças puras",mas algo acontece que vai muda o rumo da história
Janice, a filha biológica há muito esquecida, finalmente voltou para sua família. Para conquistar o reconhecimento da família, ela teve que abrir mão de sua própria identidade, suas credenciais acadêmicas e seus trabalhos criativos em favor da irmã adotiva. No entanto, apesar dos sacrifícios, Janice não recebeu o calor de lar que esperava, mas sim humilhação maior. Determinada, ele cortou todos os laços com eles. Em pouco tempo, ela ficou conhecida como mestre em artes marciais, médica extraordinária, designer renomada... Com firmeza, ela declarou: "De hoje em diante, eu mando nesta família!"