Olá, menina! - Charlotte me cumprimenta.. Ela é a governanta do castelo e, depois da família real, é quem comanda todos os funcionários, exceto a segurança, pois já existe alguém especializado responsável por isso. - Estou ansiosa. Sei que o rei vai mandar fazer um festão para Benjamin, então quero dar meu presente adiantado para ele. - Ela sorri. - Oh, sim! Se a rainha fosse viva, seria maravilhoso - murmura. A rainha morreu há exatos cincos anos e a morte dela ainda é algo duro de se comentar. - Eu só vim buscar a bandeja que deixei pronta para ele - explico para Charlotte, que balança a cabeça, concordando. Ando até o balcão, pego a bandeja e, antes de sair da cozinha, a escuto dizer: - Não se esqueça que Benjamin, agora, é um homem comprometido e que o rei a tem como uma filha. Não vê maldade em algo que noto há anos. - Ignoro suas palavras e saio; caminho até chegar em frente à porta do quarto de Benjamin. Sim, eu sou "adotada". Meus pais trabalharam para a família real e, quando fiquei órfã, o rei Ben me acolheu. Hoje, se estudei nas melhores escolas, foi graças a ele e lhe sou muito grata. Mas, infelizmente, ninguém manda no coração. - Voltei! Trouxe seu café. Eu estava aqui mais cedo. Para falar a verdade, eu passei a noite aqui. Sei que a minha atitude e a de Benjamin não é a mais inteligente e muito menos justa, mas nos amamos e, por mais que eu tenha tido a mesma educação que ele, isso não me torna alguém da realeza... E o rei quer alguém do mesmo nível social para casar-se com seu filho. - Querida, não precisava - murmura, ainda sonolento. - Mas hoje é um dia especial. Está completando vinte anos. Assim que coloco a bandeja em cima da mesinha, Benjamin me puxa para si e caímos na cama. Ele me enche de beijos e eu sorrio feito uma boba. - Cuidado! O rei pode chegar a qualquer momento e se nos vir assim, vai sobrar para mim. Sabe que... - Eu sei. Mas logo isso vai acabar. Vou conversar com meu pai sobre nós dois e explicar que nos amamos. - Arregalo meus olhos. - Benjamin, ultimamente seu pai não tem andado de bom humor. Temos de reconhecer o fato de que ele nunca vai aceitar isso. Ele te quer casado com a Gabriela... - Mas eu não a amo. Só aceitei esse relacionamento porque ele insistiu e eu jamais imaginaria que poderia me apaixonar por você. - Nem eu - redargui. - Eu te amo, Júlia - ele beija meus lábios. - Eu também te amo, Benjamin.
a minha vida tudo foi difícil para conseguir. Desde os meus 5 anos de idade tive de lutar para sobreviver, pois foi nessa idade que perdi meus pais. Uma das poucas lembranças que tenho deles é exatamente do dia
em que me deixaram. Antes de tudo acontecer, eles prometeram que nunca me abandonariam. Como meus pais morreram? Para falar a verdade, eu não sei bem como, foi tudo muito confuso e ninguém me explicou nada. Eu era pequena demais e não tinha mais nenhum parente vivo. Tive de ir para um orfanato. A única coisa que soube foi que meus pais foram enterrados sem cerimônia. Foram enterrados e pronto.
Se a morte deles ainda dói? Claro que sim! Porque se eles não tivessem morrido eu não teria sofrido o tanto que sofri até dois anos atrás.
Hoje, aos dezenove anos, já passei por tanta coisa que daria até para escrever um livro. Já fui espancada, quase estuprada, já matei e fui parar em um reformatório. Sim, já matei. Mas eu não tive escolha e Deus que me perdoe, mas não me arrependo disso nem um pouco. O que faço da vida hoje? Eu era faxineira de uma casa de strip, e agora que sou maior de idade, trabalho como dançarina. Não me envergonho porque não estou fazendo nada de errado. Não me prostituo; primeiro porque é proibido aqui na boate Hiz's e também porque ninguém aqui tem coragem. Pelo menos eu não tenho.
Há dois anos o dono da boate, o senhor Hiz, me tirou das ruas e, se não fosse por ele, eu teria sido estuprada. Eu tinha dezessete anos quando fui morar com ele; no começo tive medo porque ele era um desconhecido e poderia estar se aproveitando, mas, quando cheguei em sua casa, conheci a mulher dele, Jena, e o filho deles, Pedro, que agora está com dez anos de idade e é uma fofura. Ele é como meu irmão mais novo. Vivo com eles, que me tratam como uma filha.
Três meses atrás consegui um estágio em uma empresa muito importante. Ganho um dinheiro bom, que estou juntando para comprar uma casa. Não quero viver às custas dos outros a vida toda. Hiz é uma ótima pessoa, assim como sua família, mas às vezes me sinto uma intrusa por estar usufruindo das coisas deles, mesmo que ele insista para que eu não me sinta assim. Eu poderia largar meu emprego de dançarina na boate, mas amo dançar. A dança me distrai e me ajuda a equilibrar a mente, me faz esquecer um pouco do mundo à minha volta e do meu passado por alguns minutos.
Hoje é segunda-feira, dia em que pela manhã vou para a faculdade de Administração e à tarde tenho estágio. Sou secretária da secretária do dono da empresa. Estranho, não? Tenho sorte de a Abby ser um amor de pessoa e também ser sobrinha do senhor Hiz. O resto das mulheres daquela empresa são todas um bando de vacas interesseiras. Várias vezes cansei de ouvir gemidos vindos da sala do senhor Adam Lavisck. Ele é lindo, um deus grego, mas o que tem de bonito tem de arrogante, cafajeste, metido e mulherengo. Cada dia é uma mulher diferente que entra naquela sala. Eu acho incrível como elas não se tocam que ele só vai querer uma foda de minutos e depois tchau. Bando de burras.
Me arrumo e opto por uma saia-lápis cinza, acima dos joelhos, e uma blusa branca de manga comprida, saltos pretos com o solado vermelho. Prendo meu cabelo loiro-escuro em um rabo de cavalo alto e como odeio maquiagem, não uso. Checo minha bolsa e meu material da faculdade e já estou pronta. Quando chego à cozinha, vejo Hiz, Pedro e Jena tomando café, o que me faz olhar no relógio e me dar conta de que estou superatrasada. Tenho de estar na faculdade às 08h30 e já são 08h20. Demoro vinte minutos até chegar lá de ônibus.
- Bom dia, família! Tchau, família! - cumprimento-os correndo, pronta, e sigo em direção à porta.
- Bel, não vai tomar café? Ontem você não jantou - Jena fala.
- Prometo comer algo na rua, mas agora preciso ir.
- É bom comer mesmo. Vou ligar para Abby e perguntar se você comeu algo enquanto trabalhava, mocinha. - Vou até Hiz e dou um beijo em sua bochecha. Ele é como um pai para mim, assim como Jena é como uma mãe. Eu os amo muito.
- Pode deixar, Hiz. Sabe que se tem uma coisa nesse mundo que adoro fazer é comer. - Jena ri.
- Nunca vi uma pessoa comer como ela. Parece ter mais de um estômago. - Pedro diz e eu lhe mostro a língua.
Nossa, que mulher madura eu sou, pensei.
- Sei que vocês me amam muito, mas realmente preciso ir. Até mais tarde. - Saio de casa e como o ponto de ônibus é logo ao lado, fica mais fácil para a atrasadinha aqui.
As aulas passam voando. Gosto desse curso, mas minha paixão sempre foi a escrita. Amo ler e escrever, e se Deus quiser, um dia serei uma grande escritora. Só estou nele mesmo por causa do estágio, meu patrão exige que os estagiários tenham feito ou estejam fazendo Administração.
Quando saio do curso, olho no meu celular e percebo que já está na hora do almoço e como não comi nada, é melhor parar e comer algo. Vou até a lanchonete que fica perto da faculdade de Seattle, a melhor da cidade, entro e peço um hambúrguer enorme e um copo gigante de refrigerante. Não me levem a mal, mas amo comer, ainda mais se for besteiras. Não tenho essa de que "não como isso" ou "aquilo" para não engordar. Na verdade, acho que sou magra de ruim, pois como demais e não surte efeito algum. Acho que eu tenho um buraco negro no estômago.
Quando saio da lanchonete estou três minutos atrasada para meu estágio. A empresa Lavisck fica a uma quadra daqui e vou sempre andando, só que desta vez vou correndo mesmo.
Chego feito uma desesperada na empresa e pedindo aos céus para que não notem meu atraso. Corro em direção ao elevador, ignorando os olhares e falatórios das pessoas. Acho que esse elevador está de sacanagem com a minha cara. Três minutos depois e estou no vigésimo andar, o último. Corro até a sala de Abby, entro quase caindo e ela me olha com aquele olhar tipo "onde você estava, rapariga?". Coloco um sorriso cínico no rosto e com a maior cara de pau digo:
- Abbynha, meu amor... Vamos ao trabalho. - Me acomodo em minha mesa, que fica na sala de Abby.
A sala é grande o suficiente para nós duas, com duas paredes brancas
e uma em um tom acinzentado, a outra parede é toda feita de vidro espelhado, nos dando uma perfeita visão do centro de Seattle.
- Pode me explicar o porquê desse atraso? - Questiona ela, me encarando com direito a mão na cintura e tudo.
- Me desculpe, Abby. Acontece que esse final de semana foi puxado lá na boate. - Recosto na cadeira.
- Bel, olha... Você deveria largar esse emprego. Não sei como Hiz ainda não tirou você daquele lugar. Você não precisa disso... - Me chama a atenção e eu detesto quando ela diz essas coisas.
- Abby, não adianta, eu gosto de dançar! Hiz por várias vezes pediu que eu saísse, mas não dá. A dança me ajuda e você sabe que preciso de algo para me distrair. Hiz também sabe e por isso parou de insistir. Não acho nada de errado, afinal, não é nenhum crime que estou cometendo - digo cansada.
- Tudo bem! Desculpe, é que fico com medo de alguém daqui descobrir isso e te julgar. Você sabe que muitas dessas mulheres são vistas como prostitutas, o que na maioria das vezes não é verdade. - O que é fato, já vi muitas serem humilhadas por isso.
- Eu tomo cuidado. Sempre uso uma máscara para ninguém me reconhecer e ainda por cima a iluminação de lá dificulta enxergar direito as feições de quem está no palco.
- Está bem. Mas cuidado, viu?! - pede, se senta e começa a mexer nos papéis.
- Pode deixar - concordo olhando para o computador, checando e- mails e documentos.
Abby é uma morena dos olhos castanhos, cabelo escuro e lábios carnudos, muito bonita, que chama a atenção por onde passa. Ela é como a irmã que nunca tive.
- Isabel, preciso que vá até a sala do senhor Lavisck e leve alguns contratos que ele tem de avaliar e assinar. - Assinto, pego os papéis e quando já estou na porta, ela diz:
- Não arrume confusão, por favor. - Sorrio e saio da sala.
Abby me conhece. Sabe que sou bem atrevida, mas sei ser educada
quando são comigo.
Antes de entrar, bato na porta e escuto um "entre". Avisto o senhor Lavisck sentado em sua cadeira, com a atenção voltada para o computador.
- Com licença. Vim trazer alguns contratos para o senhor avaliar e assinar. Eles já foram avaliados por Abbygrey e está tudo certo, mas ela pediu para o senhor dar uma olhada e conferir se está tudo nos padrões. - Tento parecer o mais profissional possível.
- Onde está a senhorita Butter? - Ele pergunta sem me olhar. Que falta de educação!
- Ela está muito atarefada, organizando suas reuniões e viagens, como o senhor pediu - respondo calmamente.
- E você, quem é? - fala, agora me olhando.
Como pode uma pessoa não saber quem trabalha para ele?
- Isabel Mitchell. Sou estagiária aqui e ajudo a Abbygrey. - Estou a um fio de perder a paciência.
- Mitchell? Seu sobrenome é Mitchell? - indaga surpreso.
- Sim, senhor. - Além de irritante, é surdo.
- Saia da minha sala. - Ele é ríspido e me deixa confusa. O que eu fiz agora?
- Mas senhor, eu não fiz nada...
- Já mandei você sair daqui. É surda? - Filho da mãe.
- Idiota. - Saio e vou bufando até a sala de Abby, lá dou de cara com Carlos.
Carlos é vice-presidente da LAVISCK'S MARKETING E INVESTIMENTOS e irmão do chato do Adam. Ele é um amor de pessoa, diferente do "senhor simpatia".
- O que foi, loirinha? - pergunta Carlos, me olhando preocupado.
Ele sempre me chama assim. O considero como um irmão, mesmo com o pouco tempo de convivência. Carlos é lindo, um homem alto e bem forte, de pele clara e olhos verdes, cabelo castanho-escuro e tem covinhas. As
mulheres daqui babam por ele, mas ele já tem dona e ela está nessa sala. Não sou eu e sim Abbygrey, que detesta esse nome. Eles namoram, mas ninguém aqui sabe, somente eu.
- O seu irmão - respondo com desdém.
- O que você fez dessa vez, Bel? - Por que sempre sou eu que faço
algo?
- Não fiz nada. Ele surtou quando falei meu sobrenome e me
mandou sair da sala dele. Ele é um idiota - digo completamente irritada.
- Não fica assim. Meu irmão não é a melhor pessoa do mundo, mas esses dias ele tem andado meio estressado. - Tenta defender seu irmão.
- Seu irmão é um imbecil que não sabe tratar as pessoas bem. O Lavisck é um arrogante, chato, cretino, irritante e... - Paro de falar assim que percebo que a atenção de Abby e Carlos estão voltadas para alguma coisa atrás de mim. Abby está com olhos arregalados e engulo seco na hora. - Ele está bem atrás de mim, não está? - pergunto e os dois balançam a cabeça dizendo que sim.
- Na minha sala agora, senhorita Mitchell! - Ele fala tão perto que sinto seu hálito quente em meu ouvido, me arrepiando toda. Nossa, que estranho!
- Está bem. - O sigo até a sua sala e vários pensamentos me vêm à
mente.
Droga! Vou ser demitida e não conseguir a minha tão sonhada casa.
Merda! Como sou burra.
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Janet foi adotada quando criança -- um sonho realizado para os órfãos. No entanto, sua vida não se tornou mais feliz, porque sua mãe adotiva sempre a insultava e a intimidava. Havia uma criada velha que sempre cuidava da Janet e a amava, infelizmente, ela adoeceu e Janet não tinha outra escolha a não ser se casar com um estranho como substituta da filha biológica de seus pais adotivos para cobrir as despesas médicas da criada. Isso poderia ser uma história de Cinderela? Mas o homem estava longe de ser um príncipe, exceto por sua bela aparência. Ethan era o filho ilegítimo de uma família rica e vivia uma vida imprudente. Ele se casou apenas para cumprir o último desejo de sua mãe. No entanto, na noite de núpcias, ele teve uma sensação de que sua esposa era diferente do que os outros diziam. O destino uniu os dois com segredos profundos. Ethan era realmente quem pensávamos que ele era? Por que ele tinha uma estranha semelhança com o homem mais rico e impenetrável da cidade? Ele descobriria que Janet se casou com ele como substituta de sua irmã? O casamento deles seria um conto romântico ou um desastre total? Vamos ler e conhecer mais sobre a jornada de Janet e Ethan.
No aniversário de casamento, Alicia foi drogada pela amante de seu marido, Joshua, e acabou na cama de um estranho. Assim, ela perdeu a inocência, enquanto a amante engravidou do filho dele. Sentindo-se humilhada e com o coração partido, Alicia pediu o divórcio, mas Joshua levou isso a sério. Quando finalmente se divorciou, ela se tornou uma artista renomada, admirada por todos. Consumido pelo remorso, Joshua a procurou na esperança de se reconciliar, apenas para encontrá-la nos braços de um poderoso magnata, que disse: "Diga olá para sua cunhada."
Stella Richard se casou com Rene Kingston no lugar de sua irmã Sophia. Mas desde o início ela sabia que seu casamento era apenas um contrato de prazo e, uma vez que o tempo acabasse, ela teria que ir. Para RK, esse casamento foi apenas um fardo, mas para ela foi um presente de Deus. Porque RK era o homem que ela amou durante toda a sua juventude... Então, durante o casamento, Stella fez o possível para que esse casamento desse certo. Mas no dia em que ela descobriu que estava grávida, seu marido lhe deu o papel do divórcio e disse... "Eu não quero essa criança. Não se esqueça de abortar." Essas palavras saíram de sua boca, como uma bomba para Stella, e mudaram a vida dela... Ela assinou seu nome no papel do divórcio e saiu de casa... Porque ela não queria ficar mais com um homem de coração tão frio... Cinco anos depois... RK comprou a empresa em que Stella trabalhava. Mas Stella fez o possível para não ter nada a ver com ele... Porque ela tinha um filho e não queria que ele descobrisse sobre ele... Mas um dia, quando Stella buscava seu filho na escola, ele a viu... RK: "Como você ousa ter um filho com outro homem?" Stella: "Acho que não tem nada a ver com você." RK estava prestes a dizer mais quando seu olhar caiu sobre a criança ao lado dela... Seu rosto parecia o mesmo de quando ele era jovem...
Madisyn ficou chocada ao descobrir que não era filha biológica de seus pais. Devido aos esquemas da verdadeira filha biológica, ela foi expulsa e virou motivo de chacota. Enquanto todos achavam que Madisyn vinha de uma família pobre, ela descobriu que seu pai biológico era o homem mais rico da cidade e que seus irmãos eram figuras renomadas em suas respectivas áreas. Eles a encheram de amor, apenas para descobrir que ela tinha sua própria carreira próspera. "Pare de me pertubar", disse o ex de Madisyn. "Meu coração pertence apenas à Jenna." "Como ousa pensar que minha esposa sente algo por você?", afirmou um figurão misterioso.
Kaelyn passou três anos cuidando do seu marido, que estava em estado vegetativo após um acidente horrível. Mas quando ele se recuperou completamente, a deixou de lado para ficar com seu primeiro amor. Enquanto os outros zombavam dela por ter sido abandonada, Kaelyn, arrasada, decidiu se divorciar. Ela então se reinventou, tornando-se uma médica requisitada, uma campeã de corridas e uma designer de arquitetura de renome internacional. Mesmo assim, algumas pessoas não praravam de desprezá-la, acreditando que nenhum homem a aceitaria. Porém, inesperadamente, o tio de seu ex-marido, um comissário militar, apareceu e pediu Kaelyn em casamento.
Durante os três anos de casamento, Joelle pensava que poderia mudar Adrian, só para perceber que o coração dele já pertencia a outra mulher. "Dê-me um filho e eu libertarei você." No dia em que Joelle deu à luz, Adrian estava viajando com a mulher que amava em seu jato particular. "Não me importa quem você ama. Minha dívida está paga. De agora em diante, não temos mais nada a ver um com o outro." Pouco depois da partida de Joelle, Adrian se viu implorando de joelhos. "Por favor, volte para mim."