Mesmo tendo um passado difícil e cheio de mistérios, Emma Smith cresceu confiante e certamente com muitos parafusos a menos. Dona de uma língua afiada e mente bem fértil, ela se mete em diversas confusões engraçadas muitas vezes sem nem sequer notar. Cuidando de um irmão problemático que ama participar de lutas ilegais, Emma deseja apenas conseguir um futuro melhor para os dois. Em meio a tudo isso conhece Sean, um homem encantador, perfeito demais para ser verdade e que adora colecionar segredos. Quando o pior acontece sempre parece estar no lugar certo para ajudá-la, mas o que ela não imagina é que talvez seja ele o verdadeiro vilão da história. Sem ele Emma nunca irá descobrir a verdade sobre seu passado e com ele corre grande perigo. O de se apaixonar e ter seu coração despedaçado para sempre." Autora com mais de 380 mil leitores no wattpad. "Amei tanto que devorei o livro em dois dias e fiquei com gostinho de quero mais. Parabéns e quero mais leituras" "Foi surpreendente! Ameii de mais, perfeito. Alice arrasou muito!"
Capítulo 1
Perdendo-me
Quatorze anos antes.
- Olha pra mim! - ele gritou - eu sei que você tá me ouvindo... por
favor, não chora.
Eu estava chorando? Do jeito que ele falou parece que está
também. Não entendia o que estava acontecendo, minha cabeça
doía demais e tudo parecia girar, só queria que ele fizesse isso
parar. Desde que o conheci queria que fossemos amigos, nunca me
deixava sozinha, por que estava fazendo isso agora? Ele está indo
embora, eu sei. Sua voz parece cada vez mais longe.
Quero pedir para ele ficar, estou com tanto medo.
- Não importa onde eu vá ou onde você estiver... Você sempre será
a minha Luce. Nunca, nunca se esqueça disso! – fala triste.
- Por favor, diz que não vai esquecer... – pede tocando meu rosto. –
Eu sinto muito, muito mesmo. Não tive escolha, eu-eu...
Porque você não me ajuda, pensei. Estou assustada e quero ir
embora, você não consegue ver?
- ...você está me ouvindo? – chama – Luce!? Luce!
Meu nome foi a última coisa que ouvi antes de mergulhar para o
escuro.
Capítulo 2
Lar da decepção
Hoje.
Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin! Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin! Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin!
Eu definitivamente odeio esse maldito barulho!
É o despertador do lugar onde eu moro, o "Nosso Lar da
Esperança", nome um tanto antagônico já que de lar e esperança
não tem nada. Estava mais para "comunidade onde jovens órfãos
dividem seus apartamentos (se é que dava para chamar esse
cubículo disso), convivem miseravelmente entre si e que,
ocasionalmente, evitam se matar". Só para constar o tamanho da
minha "sorte" meu dormitório fica no 15º andar, o último do prédio.
E não, o lar não tem elevador.
Levanto-me assustada como sempre.
Vivia neste "paraíso" já há um bom tempo. Vim para cá aos
dezesseis anos e ainda não me acostumei com esse barulho
insuportável do despertador, que está mais para sirene
desesperadora. Serve para acordar todos os órfãos mais velhos, ou
se você preferir, os veteranos do lar.
O que era muito ridículo já que quase acordava o Bronx todo.
Sinceramente não sei para que colocar esse negócio tão alto e por
que esse barulho? Sei lá, colocava uma música tipo Maroon 5 ou
Coldplay, assim eu acordava dançando ou feliz pelos menos.
Aceitaria até uma música do Justin Bieber, aquela Sorry até que é
boa. Mas não, acordava todos os dias assustada/irritada, odiando a
minha vida e querendo matar pessoas.
Ou só a Nina mesmo.
- Mas que droga, Emma. Cacete! Por que deixa essa merda toda
espalhada aqui? Tá querendo me matar?! – minha colega de quarto,
sempre me amando muito aos berros logo de manhã.
- Aí Nina, não dá pra ignorar a bagunça não? Essa é a minha parte!
Não tenho culpa se você caiu no meu lado do quarto. Além do mais
não é merda, são as minhas coisas. Agora para de gritar! - digo me
remexendo na cama, tentando dormir de novo.
- Que droga! Não sei como consegue, tá tudo junto jogado. Como
você encontra suas coisas, sua idiota? – nem preciso olhar para
saber que está me fulminando com os olhos.
- Arg! Encontrando. – Escondo-me debaixo do travesseiro, tentando
abafar os berros de Nina – Pelo amor de Deus. Vai logo tomar
banho antes que o lar todo acorde com essa sua voz de taquara,
não quero chegar atrasada hoje de novo. Só me avisa quando você
sair.
Nina é a garota irritante/insuportável que divide o dormitório comigo.
Tinha também a Andie e a Julia, mas elas já se mudaram. Sorte
delas. Quando as duas saíram (ou se libertaram) nós fizemos um
acordo para dividir o dormitório. Eu ficava com o lado direito, onde
estava a minha cama e a de Andie, e ela com o lado esquerdo, onde
ficava a cama da Julia e a sua. Óbvio que isso não deu certo porque
Nina não consegue agir como um ser humano normal.
Todo dia é a mesma coisa. Acordo cedo, às 05h00 da manhã por aí,
porque assim eu consigo tomar banho em paz e sem muitas filas.
No meu setor, o 15º andar, são seis dormitórios e cada um deles
tem quatro pessoas. Tirando o meu que só tem uma pessoa, já que
a Nina não pode ser um ser humano, é preciso ter sentimentos para
isso. Todos os dormitórios são compartilhados e ao cento temos
uma cozinha comunitária, dois banheiros (um feminino e um
masculino) e uma sala. Esse é o chamado "Nosso Lar da
Esperança", um centro de apoio aos jovens órfãos de Nova York. É
o nosso destino quando temos idade suficiente para sair do
orfanato, o que seria aproximadamente aos dezesseis anos.
Aqui não é moleza como lá no orfanato, temos nossos dormitórios e
no fim do mês pagamos pela estadia e pelos gastos do lar. Se não
pagar está na rua, já que não somos mais consideradas pobres
crianças órfãs e sim adultos independentes que podem se cuidar
muito bem sozinhos e que, só por acaso, são órfãos.
Enfim, voltando ao meu "maravilhoso e sensacional" dia-a-dia, eu
acordo cedo porque trabalho na Crawford Reaserch Enterprise, uma
multinacional que começou como banco, mas hoje em dia é uma
das maiores e mais completas empresas do mundo. Lá sou
secretária da ala comercial, o que não paga muito, mas dá para
arcar com as contas do lar, cuidador do meu irmão e sobreviver.
- Bom dia, minha Flooor! - grita Jason, tirando minhas cobertas -
Assim você não vai chegar cedo hoje, parece que todo mundo
decidiu tomar banho agora.
Esse é Jason, ou JayJay, meu amável não tão delicado irmão. Nos
conhecemos quando crianças, no primeiro orfanato em que
moramos. Não me lembro muitas coisas, tenho péssima memória
para falar a verdade e minha infância é quase um borrão, porém,
Jason ama se gabar com isso e vive dizendo que eu posso não me
lembrar, mas que desde o primeiro dia não larguei do seu pé e
assim nos tornamos inseparáveis.
Hoje ele é minha família.
- Meu Deus! – levanto assustada - Que horas são?! Acabei
dormindo de novo, droga. A Nina já saiu? Aquela vaca nem me
avisou que já tomou banho, eu disse que queria chegar cedo!
- Calma Flor, - se aproxima sentando todo folgado na minha cama -
eu te levo hoje. Voltei para casa com o carro da empresa e tenho
uma entrega lá do lado da Cruelford. – diz deitando-se – E fica
calma, você sempre tá atrasada mesmo. – ri. – Calma que ainda dá
tempo pra chegar hoje.
Isso porque não é ele que vai ter que aguentar de novo o sermão do
Senhor Maxon, dizendo como eu sou irresponsável e que não me
demite por saber que sou uma sofrida "garota esperança".
Além de viver pessimamente ainda era conhecida por esse apelido
ridículo de garota esperança. Isso significa de onde eu vim, como se
eu fosse uma pobre coitada com problemas que foi abandonada
pelos pais em um orfanato. Pelo menos dessa vez eu gostava da
piedade que recebia, assim continuava com meu emprego. A gente
usa o que tem, né?
- Ah, valeu Jason, só vou tomar banho rapidinho e já estou indo. Me
espere lá embaixo, ok? – corro pegando minha toalha.
- Claro, mas vai logo que a fila do banheiro já está imensa. –
Levanta e me dá um beijo na testa antes de sair.
Honestamente não sei como é que Jason consegue entrar no meu
dormitório. Tudo bem que a segurança daqui é horrível, nem trava
na porta tem direito, mas nunca escuto quando ele está entrando.
Quando vejo, ele já está do meu lado falando comigo ou está
roubando meu estoque de salgadinhos. O que me irrita é que ele
sempre pega os melhores ou come e os devolve como se não
estivessem abertos, aí quando eu vou comer o salgadinho está todo
fofo com gosto de nada.
Tomei um banho super-rápido e corri para ir me trocar. Coloquei um
conjuntinho social que ganhei de Jason no Natal e até que dessa
vez ele acertou, tudo bem que eu tenho quase certeza de que foi a
vendedora que escolheu para ele. Deve ter sido uma de suas
peguetes, nesta época acho que era a Sheila ou Keila vendedora de
uma boutique chic. Então está explicado. É um conjuntinho social da
cor azul marinho composto por uma saia, um tanto justa, e um
blazer que contornava perfeitamente minha cintura e ia até o início
do meu quadril. O tecido é diferente, muito macio e leve, ficou
perfeito em mim. O único problema era achar uma blusa que
combinasse com essa roupa.
Acabei roubando de volta uma blusa minha que Nina "jurava que
era dela". É uma blusinha branca bem simples com pequenos
pedaços de renda preta que enfeitam aparte do busto. Coloquei
minha lingerie com uma cinta-liga e meia 7/8. Ao contrário do que
muitos pensam cinta-liga não é só uma peça sensual, é muito
confortável além de serem práticas de se tirar. Elas também não
ficam curtas, como no meu caso que tenho 1.70 de altura, as meias
normais nem vão até o meu quadril. Está vendo, te deixar sexy é só
um bônus.
Depois que terminei de me trocar decidi que minha roupa pedia por
um salto então peguei meu peep toe bege que apertava um pouco
meu pé, que já era um número menor que o meu. Ganhei de
aniversário aos quatorze anos de Dona Marlee, ela era a
responsável pelo orfanato, a nossa "mãezona". Me lembro que na
época tinha pedido um livro, no entanto, ela disse que não era
possível porque na nossa cidade não tinha livrarias e os únicos
livros que tinham na nossa biblioteca eu já tinha lidos mil vezes.
Assim pedi um par de saltos que vi na caixa de doações.
- Dona Marlee, por favor, você me disse que me dava qualquer
coisa! - peço.
- Minha querida, tem certeza? – pergunta receosa, ela pensava de
seriamos crianças para sempre e pedir um salto era adulto demais,
nas suas concepções – Brooke pediu para usar o telefone, ela vai
ligar para as meninas que saíram do lar esse mês. Você não quer
um tempinho também? – Pergunta esperançosa.
- Aí, para quê? Não tenho ninguém para ligar! As meninas nunca
gostaram de mim e outra, qual é o problema em me dar um salto? -
questiono aborrecida.
- Um salto é algo tão bobo, para que você quer um afinal?
- Ouvi Jason dizer que os meninos gostam de meninas que usam
salto. Eu já sou quase adulta, quando sair daqui vou conseguir um
emprego e um namorado, a senhora vai ver. Mas preciso do salto
pra isso Dona Marlee, por favor! – imploro unindo as mãos e
tentando olhar com a cara mais sofrida que posso.
- Mas...– Dona Marlee tentou me convencer, mas até ela sabia que
quando eu coloco algo na cabeça nem eu mesma se quiser consigo
tirar.
- Por favor, por favor, por favor. Eu quero um salto, é o que eu mais
quero! Deixa a Brooke, depois de um tempo as meninas nem vão
mais falar com ela mesmo. – Dei de ombros e sai batendo o pé.
Brooke, a menina do telefone, adorava me irritar desde sempre. Eu
nem sequer sei o porquê ela não gostava de mim, só que esse ódio
ficou muito pior depois que ganhei meu tão desejado salto e fui com
ele na festa de Natal da Igreja. Ela jurava que eu roubei Mike, o
menino novo do bairro que era de quem ela gostava, por conta dos
meus novos saltos. Um tempo depois, quando eles começaram a
apertar meus dedos pensei como essa escolha de presente foi
idiota. Mas agora sei que eles são sagrados, já sobreviveram seis
anos, roubaram Mike de Brooke e ainda me faziam lembrar da Dona
Marlee.
Quando desço Jason estava me esperando conversando com Kate,
que morava no 5º andar, conhecida como a "garota dá esperança",
mas não no sentido que você já conhece e sim por já ter dormido
com quase todos os caras e mulheres do lar, literalmente. E Jason
era um deles. Kate gostava de brincar com as pessoas e jogá-las
fora como se não valessem nada, todo mundo sabia disso, mas
mesmo assim ela ainda conseguia sempre o que queria.
- Pronto, podemos ir. – disse para Jason, ignorando a presença de
Kate. Ela ignorava a minha então ficávamos numa boa. Quase
sempre.
- Ah, ta eu já vou... Vai indo na frente, o carro é aquele
amarelo ali do outro lado da rua. – disse sem sequer mesmo me
olhar. Estava ocupado demais olhando para o decote de Kate ou
pedaço de pano que ela estava usando. Aquilo não podia nem ser
considerado um top.
Jason ainda continuava nessas de pegar às vezes Kate. Ela era um
alvo fácil, era só ele olhar para ela que suas pernas já se abriam.
Tudo bem que Jason é simplesmente lindo, tem cabelos cor mel
escuro e olhos de mesma coloração, além de ser alto e bem forte.
Mas essa força toda aí era fruto de sua teimosia de sempre estar
saindo com Jack e a sua gangue. Eles eram conhecidos como os
Snake's e ganhavam grana com lutas de vale tudo. Cada luta era
em um local diferente e você só ficava sabendo onde seria uns vinte
minutos antes, assim eles mantinham os tiras longe. Eu já perdi as
contas de quantas vezes briguei com Jason por conta dessas
disputas, uma vez tive que buscá-lo de uma delas porque apanhou
tanto que acabou inconsciente.
Depois de olhar para o outro lado da rua a procura do tal carro
amarelo voltei a olhar para ele. Kate chegou bem perto e começou a
sussurrar algo em seu ouvido. Jason, nada bobo, apalpou quase
que o corpo todo da garota e repousou uma de suas mãos em sua
bunda dando alguns beliscões. Enjoada com essa cena eu disse
meio que alto demais.
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Virgínia queria um relacionamento sério e alguém que a tirasse da cidade de Primavera, levando-a para longe de sua mãe manipuladora e egoísta. Francis só queria continuar sendo o homem mais disputado da cidade, sem se envolver com ninguém a ponto namorar, seguindo sua vidinha pacata com sua família perfeita. Mas em Primavera não existia Francis sem Virgínia, muito menos Virgínia sem Francis, porque eles faziam tudo juntos e sabiam todos os segredos um do outro. Até que descobriram que o sexo poderia aprimorar a amizade deles, sem ser um problema. Mas não contavam com os sentimentos de possessão e ciúme que poderiam vir junto com a decisão de manterem uma amizade colorida. Tampouco que tudo aquilo poderia se transformar num amor louco e incontrolável. Mas o destino quis que a rainha da primavera, Virgínia Hernandez, cruzasse seu caminho com um homem rico e poderoso, capaz de unir-se à sua mãe gananciosa para destruir qualquer possibilidade de ela e Francis serem um casal. Virgínia escondeu segredos de Francis que jamais seria capaz de revelar, temendo não ser perdoada. Francis precisou se afastar, para manter seu equilíbrio emocional depois de tudo que passou. Mas o destino não aceitou Virgínia longe de Francis, tampouco Francis afastado de Virgínia. Então, mesmo muito distantes de sua pequena e pacata cidade Natal, eles se reencontraram, como vizinhos novamente. O problema é que Francis e Virgínia saíram de Primavera... Mas Primavera não saiu deles, pois os maiores segredos de suas vidas estavam lá... Esperando para serem desvendados, correndo o risco de separá-los definitivamente.
Em seu casamento com Colton, Allison escondeu sua verdadeira identidade e o apoiou de todo o coração por três anos, apenas para ser cruelmente traída e abandonada. Frustrada, ela decidiu redescobrir seu verdadeiro eu: perfumista talentosa, fundadora de uma famosa agência de inteligência, cérebro de uma rede secreta de hackers. Percebendo seus erros, Colton se arrependeu: "Sei que estraguei tudo. Por favor, me dê outra chance." No entanto, Kellan, um magnata que deveria ser deficiente, se levantou da cadeira de rodas, pegou a mão de Allison e zombou com desdém: "Quer que ela te perdoe? Em seus sonhos!"
O herdeiro arrogante e exigente, mas um amante dedicado. Uma nerd, virgem, que enfeitiçou o chefe. Ele é o filho do homem mais poderoso de Nova York, é um grande pervertido e um homem duro, mas ficou preso em um elevador com uma mulher que o enfeitiçou: ele só não tinha percebido isso ainda. Samanta é órfã e sempre viveu sua vida como se não houvesse sorte para nada, até ser recrutada pela sua maior ídola, Alisson Novack, e em um dia fatídico, fica presa em um elevador, justamente no dia mais importante, onde receberia uma promoção, porém, ela não sabia que o herdeiro da empresa estava ao seu lado, e agiu tão desesperadamente que o encantou. Ela deixou seu telefone cair, e as coincidências do destino assustaram Harvey de uma forma incomum: era quase a mesma forma como seus pais se conheceram, e ele se recusava a aceitar que estava se apaixonando pela nerd, virgem, que o deixava louco. AUTORA: Anos depois o filho do nosso CEO mais sedutor, aparece e irá se apaixonar, assim como seu pai, pela funcionaria, que, não faz ideia de quem ele realmente é. Uma mulher que idolatra Alisson Nocak, simplesmente fica presa em um elevador com o filho dela, e não faz ideia. Como será que ela irá reagir quando descobrir que o homem por quem se apaixonou é, na verdade, filho, e herdeiro, dos Novack?
Dois anos atrás, para salvar a mulher que amava, Ricky não teve escolha a não ser se casar com Emma. Aos olhos de Ricky, Emma era uma pessoa desprezível que recorreu a esquemas sujos para garantir esse casamento. Era por isso que ele mantinha uma atitude distante e fria em relação a ela, reservando seu carinho para outra mulher. Por sua vez, Emma amava Ricky de todo o coração por mais de dez anos. Porém, quando ela, cansada de tudo isso, pensou em desistir, ele começou a temer perdê-la. Vendo que Emma, grávida do filho dele, estava morrendo, Ricky finalmente percebeu que o amor de sua vida sempre era ela.
Uma década de anseio pelo CEO dominante, Credence Scott, culminou em um casamento improvável. O que parecia um conto de fadas deu uma guinada acentuada para uma realidade arrepiante. Em vez de felicidade matrimonial, Dorothy Fisher se viu presa em um vínculo sem amor, falsamente acusada da morte do pai de Credence. A verdadeira culpada? Sua irmã, Rosalie, mas convencer Credence de sua inocência se mostrou quase impossível. Finalmente, ela desistiu, optando por desaparecer do mundo de Credence. "Credence Scott, eu juro que um dia você se arrependerá do que fez comigo." Mas ela não sabia que ele já estava se arrependendo o tempo todo. Para reconquistar o coração de Dorothy, ele estava disposto a dar tudo de si.
Depois de ficar bêbado, Emery Sabarth dormiu um homem. Quando ela acordou, ela deixou 102 dólares para ele e fugiu. Que? Este homem que ela dormiu era na verdade o irmão mais velho de seu noivo! Uma aposta tremenda, ela era a aposta de sua competição, o noivo a perdeu para seu irmão mais velho, Aiden Moris. Ele era o senhor desta cidade, fria e perigosa, mas se casou com uma mulher pouco conhecida, desfrutando de sua luxuriosa vida privada. Especula-se que ele caiu em uma armadilha de mel. Emery perguntou: "Por que você se casou comigo?" "Você é um bom par para mim em todos os aspectos." "Qual aspecto? Personagem? Olhar? Figura?" "Exceto por sua figura." "..." Mais tarde, ela ouviu um boato de que ela se parecia com alguém, uma mulher no céu. Também houve rumores de que Emery desistiu do bebê na barriga, Aiden beliscou seu pescoço, "Emery Sabarth, como você ousa!"