Está é uma obra de ficção apenas com o intuito de entreter o leitor. Falas, ações e pensamentos de alguns personagens não condizem com os da autora. O livro contém descrições eróticas explícitas, cenas gráficas de violência física, verbal e linguajar indevido. Indicado para maiores de 18 anos. Como a história se passa na Rússia, o significado das palavras estrangeiras encontra-se num glossário oferecido no início do livro. Sobre trademark ™, a autora reconhece aos legítimos donos das empresas e marcas citadas nesta ficção o devido crédito, agradecendo o privilégio de citá-las pelo grau elevado de importância e credibilidade no mercado.
Kyara Smirnov
"Pode abrir os olhos, meu amor. Você já
está em casa."
As palavras pareciam gentis, contudo, foi a
voz que imediatamente reconheci que me fez abrir
os meus olhos, em pânico.
- Boris?
Tentei me levantar, mas eu me sentia
aturdida, então, apenas me rastejei pela cama
tentando colocar o máximo de distância possível
entre nós dois. A minha cabeça pesava e eu sentia
como se meu corpo tivesse sido sacudido e girado
em várias direções.
- Onde eu estou? - indaguei fracamente
- O que estou fazendo aqui, Boris?
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Aos pouquinhos, parte do que eu
conseguia recordar vinha como flashes em minha
mente. A visita de Sonya, o presente de casamento
que ela disse que iria me dar.
Meu casamento.
- Dmitri!
Ao chamar por ele, os olhos cheios de
rancor de Boris caíram sobre mim, ele avançou em
minha direção, agarrando forte meus braços.
- Nunca mais suje sua boca com o nome
dele - ordenou ele, fixando os olhos carregados de
ódio nos meus.
Sempre temi a Boris, conhecia seu lado
cruel e como ele se transformava em uma pessoa
emocionalmente instável, mas nunca senti tanto
pavor como agora. Ele tinha ultrapassado todos os
limites e seria capaz de qualquer coisa.
- Você me sequestrou - acusei-o e
tentei me soltar sem sucesso - Um dia antes do
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meu casamento.
Um dos meus braços foi liberado quando
ele passou a mão em meu rosto. Isso me lembrou
Dmitri e de seu toque suave em mim.
- Nunca permitiria que se casasse com
ele - avisou Boris - Eu já disse, Kyara, você é
minha. Sempre foi e sempre será.
Boris era louco, não havia outra forma de
poder descrevê-lo. Amar alguém não era forçá-la a
ficar com você, mas sim, deixar que ela decidisse
se queria ficar, como Dmitri havia feito na Suíça.
- Você tem que me libertar, Boris -
disse angustiada - Se Dmitri...
Ele segurou firme o meu queixo, apertando
forte meus lábios, impedindo que eu continuasse a
falar. Lágrimas se formaram em meus olhos, de dor
e de desespero.
- Já disse para não falar dele. Não me
obrigue a ser violento com você para que entenda,
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Kyara.
Ao som de sua ameaça, entendi uma coisa,
não havia nada que eu pudesse dizer para conseguir
fazê-lo mudar de ideia, pelo menos não agora. Eu
tinha era que me manter viva, até encontrar uma
forma segura de sair daqui, porque eu sairia daqui
ou morreria tentando.
Isso me fez lembrar de algo que Irina me
disse uma vez sobre Dmitri. Excluindo os dias que
estive trancada no quarto e passei fome, nunca tive
realmente o desejo de fugir dele, não como sentia
com Boris. Porque por mais que eu tenha sido
mantida contra a minha vontade por algum tempo e
sido privada de minha liberdade, eu nunca consegui
ver nos olhos de Dmitri o mesmo tipo de escuridão
e maldade.
- Eu sei que você pode estar confusa
agora - disse ele ao me soltar - Estava prestes a
realizar o sonho de toda garota na Bratva, ser a
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escolhida do Pakhan.
Nunca almejei esse sonho, pelo contrário,
sempre desejei ir para bem longe desse mundo. Eu
me apaixonei por Dmitri e não pelo o que ele
representava. Aceitava e entedia o Pakhan porque
era parte de quem ele era, mas eu sempre iria
preferir sermos apenas Kyara e Dmitri, o casal que
teve dias incrivelmente lindos nas montanhas.
- Você ainda irá conseguir isso, minha
pequena - Boris se afastou da cama e eu me
encolhi mais contra a cabeceira - Vou acabar com
o Milanovic e serei o novo Pakhan.
Sem que eu pudesse controlar, um ganido
angustiado escapou de minha garganta. Pensar que
Boris pudesse ao menos tentar ferir Dmitri me
aniquilava por dentro.
- Vou dar um tempo para que assimile
tudo - disse ele antes de caminhar em direção à
porta - Descanse e depois voltamos a conversar.
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Vou esperar que esteja mais acolhedora.
Saltei da cama quando a porta do quarto
fechou logo após Boris sair. Uma vertigem me fez
tatear o ar até encontrar a parede onde consegui me
equilibrar. Poderia ser algum sintoma da gravidez,
mas eu tinha certeza que ainda era efeito do
clorofórmio que Sonya usou para me manter
desacordada e, assim, poder me sequestrar.
Será que teria algum efeito colateral para o
meu bebê? Apoiei as costas contra a parede e levei
a mão ao meu ventre.
Lágrimas pesadas deslizaram pelo meu
rosto. Eu nem havia contado a Dmitri sobre o nosso
filho, e me arrependia tanto por isso. Agora, eu
estava longe, nas mãos de um louco que poderia
fazer qualquer coisa comigo e com nosso filho
porque odiava o pai dele.
Não, eu precisava manter isso em segredo.
Precisava manter a calma e tentar agir com
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racionalidade. Eu não deixaria que Boris ou
qualquer outro colocasse em risco a vida de um
inocente que nem tivera a oportunidade de vir ao
mundo, cruel, mas que teria pessoas que o
amariam.
Rastejei-me até a porta, estava trancada,
isso não foi surpresa alguma para mim, mas eu
precisava tentar. Fiz o mesmo caminho de volta,
sustentando-me na parede, já que ainda não tinha
total controle do meu corpo, no entanto, fui em
direção à janela em vez da cama.
Esta não era a mansão Kamanev, percebi
isso assim que abri os olhos. Este quarto não era
igual a nenhum dos que tinha em minha antiga
casa. Quando puxei a cortina, o pânico começou a
me fazer suar frio.
Existiam grades com espaço apenas para
uma mão. O material da janela antiga e os ferros
novos soldados nele indicavam que foram
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colocados há pouco tempo. O pouco que conseguia
ver ao redor da casa também não animava muito.
Muitas árvores revelando um floresta densa e
muros altos.
Isso queria dizer que Boris estivera o
tempo todo arquitetando seu plano monstruoso de
me arrancar de Dmitri, e Sonya, a quem sempre
amei e protegi, havia agido ao lado dele, traindo a
minha confiança. Tudo o que eu vivia agora era
culpa dela, pois, eu teria fugido de Moscou naquela
mesma semana em que ela pediu minha ajuda para
enganar Boris e o médico dele.
Eu não conseguia me arrepender
totalmente por ter saído em socorro de Sonya –
embora ela nunca tivesse merecido a minha ajuda –
porque com isso, mesmo com a confusão inicial,
duas coisas maravilhosas tinham acontecido em
minha vida: Dmitri e nosso bebê.
Também havia todas as outras pessoas que
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entraram em minha vida para ficar e que jamais me
fariam sofrer como Sonya fazia. Vladic e seu jeito
irônico, sempre arrancando um sorriso de mim;
Irina com sua inteligência, fazendo-me olhar com
coragem meus sentimentos, e me tratava com mais
consideração e respeito do que minha irmã de
criação a vida toda; Amarillo, Darya, Kalina e seus
avós. Tantas pessoas boas que eu queria muito
rever, pessoas que eu desejava compartilhar minha
felicidade.
Fiquei olhando para o céu escuro. Eu
gostava de observar a lua e descobri que Dmitri
também apreciava. Pensar nele me causava um
novo tipo de dor, uma dor literalmente física que
começava em meu coração e irradiava por todo o
meu corpo. Enquanto novas lágrimas deslizavam
por meu rosto, eu pensava em tudo o que poderia
estar acontecendo em casa.
Quando ele havia percebido que eu já não
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estava mais lá? Ele acharia que fugi ou perceberia
logo de início que eu havia sido levada à força?
Quanto tempo Dmitri e Vladic levariam para me
encontrar? Eles conseguiriam me encontrar? Como
ele estava se sentindo ao saber que horas antes de
fazermos nossos votos um ao outro, eu tinha sido
arrancada dos seus braços? Ele saberia que foi o
Boris ou imaginaria que foi algo da Tambovskaya
em retaliação?
Eram tantas perguntas rondando minha
cabeça que cheguei a me sentir fraca. Olhei para a
lua uma última vez e voltei para a cama. Escorei
contra os ferros da cabeceira e ergui minhas pernas
abraçando os joelhos, enquanto o choro
inconsolável que eu tentava com muito custo
controlar, vencia a batalha sobre mim.
Como eu sentia falta dele. Do seu abraço,
do seu carinho, de me sentir protegida do mundo
com ele.
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- Dmitri - solucei enquanto me afogava
nas lágrimas banhando meu rosto - Venha nos
encontrar, meu amor.
Eu repetia isso como se fosse uma oração.
Por minutos, por horas, não sei dizer, mas nunca
pareceu o suficiente.
Só percebi que havia cochilado quando a
porta foi novamente aberta e Boris entrou ao lado
de um homem alto e musculoso. Aquele era Feliks,
o Boyevik que sempre andava com ele e que agora
deveria ter se tornado o segundo em comando,
depois que Boris se tornou o Kapitan Kamanev.
- Você está horrível, mílaya - disse
Boris ao avançar pelo quarto em direção a mim.
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- Não me chame assim! - as palavras
escaparam da minha boca antes que eu pudesse
controlar minha raiva.
Apenas Dmitri usava essa forma carinhosa
comigo, Boris não tinha o direito de manchar isso.
- Por que não? - seu olhar duro caiu
sobre mim.
Precisava pensar rápido, eu não podia
dizer meus reais motivos a Boris, não tinha a menor
ideia de como ele iria reagir à resposta sincera.
- Era como Roman me trava - disse,
sabendo que a desculpa era fraca demais, mas no
momento era tudo que eu tinha - Me traz
lembranças desagradáveis.
A arrogância de Boris era tão grande
quanto sua tolice. Porque somente um tolo teria
coragem de enfrentar Dmitri como ele fazia.
- Eu dei um jeito nele, não foi? - ele
acariciou as maçãs do meu rosto com o polegar e o
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gesto fez meu estômago revirar - Farei com que
esqueça completamente Roman e o desgraçado do
Milanovic.
Roman foi só um encantamento juvenil
por quem eu sentia mais ter sido a razão dele ter
perdido a vida do que amargava lembranças
românticas interrompidas.
Mas com Dmitri? Ele era e sempre seria o
homem da minha vida. Nunca poderia amar alguém
como eu o amava. Ele estava dentro do meu
coração como em meu ventre.
- Mas olha para você - disse Boris,
movendo meu rosto de um lado a outro para me
assustar - Milanovic não a tratava bem, não é?
Eu havia perdido um pouco de peso com o
início da gestação, mas o Dr. Kushin disse que era
normal e que após o primeiro trimestre isso
mudaria, mas eu não podia dizer isso ao Boris,
então, me mantive em silêncio enquanto ele me
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analisava com seu olhar asqueroso.
- Eu vi que não queria ficar com ele no
dia que fui trocar a Sonya por você - confessou
ele - É claro que tive que dar um castigo nela
quando aquilo não foi possível.
Eu não queria ter qualquer sentimento de
empatia pela Sonya, por tudo que me fez, mas
nesse caso, não conseguia evitar. Parte da razão de
ela ser assim foi a criação que teve e por crescer
vendo Boris conquistando tudo o que queria pela
força. Fjodor Kamanev foi bom comigo, mas fez
um péssimo trabalho na construção do caráter do
filho.
- Tome um banho, há roupas que
comprei para você no guarda-roupa, depois, aprecie
o seu jantar. Eu te faria companhia, mas preciso
cuidar de alguns detalhes. Você entende, não é?
Queria Boris o mais distante possível de
mim. Queria nunca mais ter que colocar meus olhos
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nele. E pensar que minha última preocupação em
relação a Kamanev foi que não comparecesse ao
meu casamento.
- Depois, descanse um pouco, nos
veremos amanhã - disse ele - Teremos muito
tempo para ficar juntos, Kya. A vida toda.
Não se dependesse de mim. Observei
Boris sair novamente, dessa vez, com alívio. Pelo
menos ele ainda não havia forçado a barra, o que
poderia acontecer a qualquer momento.
A porta fechou-se atrás dele mais uma vez,
aguardei um pouco até ir à bandeja de comida. Eu
não agiria aqui como agi nos primeiros dias com
Dmitri, ficando dias sem comer. Além de precisar
de força para aproveitar o melhor momento para
escapar, tinha que pensar em meu filho.
Enchi minha boca até que as minhas
bochechas virassem duas bolas enormes e usei um
pouco de chá para engolir tudo.
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Então era isso. Eu precisava armazenar o
máximo de energia que conseguisse, manter a
frieza e estudar todas as possibilidades que me
ajudariam a escapar deste lugar.
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Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Todos não sabiam que eu era uma menina e me olhavam como se eu fosse um homem, um príncipe. Os Urekais, conhecidos como os seres mais fortes e imponentes do mundo, sempre compavam seres humanos para satisfazer seus desejos lascivos. E quando eles vieram ao nosso reino para levar minha irmã, eu intervim para protegê-la. Foi assim que acabaram me comprando também. Meu plano era escapar, mas minha irmã e eu nunca tivemos uma chance. Como eu poderia saber que nossa prisão seria o lugar mais fortificado deles? Eu deveria permanecer discreto, pois eles não viam utilidade em mim, alguém que eles nunca deveriam ter comprado. Mas então o Urekai mais poderoso dessa terra, seu implacável rei, se interessou nesse "lindo príncipezinho". Como poderíamos sobreviver neste reino brutal, onde todos odiavam nossa espécie e não demonstravam misericórdia? E como alguém, com um segredo como o meu, podia se tornar uma escrava sexual? Nota do autor: Este é um romance sombrio para adultos, com vários tópicos delicados, como violência. Se você é um leitor experiente do gênero e está procurando por algo diferente, pronto para começar sem saber o que esperar, então mergulhe nesta aventura! Do autor do best-seller internacional "A escrava mais odiada do rei".
Ela era dona de si e sabia exatamente o que queria. Ele era dono da porra toda e achava que podia qualquer coisa. Ela tinha algo que ele queria, mas não sabia. Ele tinha o que ela sempre sonhou, mas não fazia ideia de como conseguir. Ela mentiu por amor. Ele não perdoava ninguém. Ela o odiou desde a primeira vez que o viu. Ele tentou destruí-la de todas as formas possíveis. Bárbara Novaes jamais imaginou que sua pacata vida virasse de cabeça para baixo de uma hora para outra, quando um pedido em leito de morte faria com que seu principal objetivo fosse entrar na vida do CEO mais conhecido do país. Heitor Casanova nunca viu uma mulher tão perseguidora e insistente quanto Bárbara. Mas não passou pela sua cabeça que ela não queria o mesmo que todas: "ele". O laço que os unia, obrigaria os dois a conviver sob o mesmo teto, com um único objetivo em comum: proteger o que mais amavam. Seria possível a raiva mútua se transformar em amor? Eles admitiriam os sentimentos novos que surgiam, os quais não eram capazes de aceitar? E venceriam juntos todos os obstáculos que seriam criados para impedir este relacionamento de acontecer???
Há muito tempo, dois reinos conviviam em paz. O reino de Salem e o reino de Mombana... Tudo correu bem até o dia em que faleceu o rei de Mombana e um novo monarca assumiu, o príncipe Cone, que estava sempre sedento por mais e mais poder. Depois da sua coroação, ele atacou Salem. O ataque foi tão inesperado que Salem nunca se preparou para isso. Foram apanhados desprevenidos. O rei e a rainha foram assassinados, o príncipe foi levado para a escravidão. As pessoas de Salem que sobreviveram à guerra foram escravizadas, suas terras foram saqueadas, e suas esposas foram transformadas em escravas sexuais. Tudo foi perdido. O mal caiu sobre a terra de Salem na forma do príncipe Cone, e o príncipe de Salem, Lucien, na sua escravidão, estava cheio de tanta raiva que jurou vingança. *** *** Dez anos depois, Lucien, de 30 anos, e seu povo lançaram um golpe e escaparam da escravidão. Eles se esconderam e se recuperaram. Treinaram dia e noite sob a liderança do intrépido e frio Lucien, que foi impulsionado com tudo o que havia nele para recuperar sua terra e tomar a terra de Mombana também. Levou cinco anos até que eles armassem uma emboscada e atacassem Mombana. Mataram o príncipe Cone e reivindicaram tudo. Enquanto gritavam sua vitória, os homens de Lucien encontraram e imobilizaram a orgulhosa princesa de Mombana, Danika, filha do príncipe Cone. Enquanto Lucien olhava para ela com os olhos mais frios que alguém poderia possuir, sentiu a vitória pela primeira vez. Ele caminhou em direção à princesa com o colar de escravo que tinha sido forçado a usar por dez anos e com um movimento rápido, o amarrou ao pescoço dela. Então, ele inclinou o queixo dela para cima, olhando para os olhos mais azuis e o rosto mais bonito já criado, lhe deu um sorriso frio. "Você é minha aquisição. Minha escrava. Minha escrava sexual. Minha propriedade. Eu lhe pagarei por tudo o que você e seu pai fizeram comigo e com meu povo", disse ele secamente. O puro ódio, a frieza e a vitória era a única emoção no seu rosto.
Madisyn ficou chocada ao descobrir que não era filha biológica de seus pais. Devido aos esquemas da verdadeira filha biológica, ela foi expulsa e virou motivo de chacota. Enquanto todos achavam que Madisyn vinha de uma família pobre, ela descobriu que seu pai biológico era o homem mais rico da cidade e que seus irmãos eram figuras renomadas em suas respectivas áreas. Eles a encheram de amor, apenas para descobrir que ela tinha sua própria carreira próspera. "Pare de me pertubar", disse o ex de Madisyn. "Meu coração pertence apenas à Jenna." "Como ousa pensar que minha esposa sente algo por você?", afirmou um figurão misterioso.
Em seu casamento com Colton, Allison escondeu sua verdadeira identidade e o apoiou de todo o coração por três anos, apenas para ser cruelmente traída e abandonada. Frustrada, ela decidiu redescobrir seu verdadeiro eu: perfumista talentosa, fundadora de uma famosa agência de inteligência, cérebro de uma rede secreta de hackers. Percebendo seus erros, Colton se arrependeu: "Sei que estraguei tudo. Por favor, me dê outra chance." No entanto, Kellan, um magnata que deveria ser deficiente, se levantou da cadeira de rodas, pegou a mão de Allison e zombou com desdém: "Quer que ela te perdoe? Em seus sonhos!"
No dia do casamento, Khloe foi acusada de um crime que não cometeu pela irmã e pelo noivo e condenada a anos de prisão. Para piorar a situação, três anos depois, a irmã de Khloe usou sua mãe para forçá-la a dormir com um velho. Inesperadamente, o destino trouxe Khloe para o mundo de Henrik, um mafioso elegante e implacável, mudando assim o curso da sua vida. Apesar da sua frieza, Henrik amava Khloe como ninguém, ajudando-a a se vingar e esforçando-se para evitar que ela fosse intimidada novamente.