Vai? - Sim, vou te levar em casa e idolatrar cada pedacinho do seu corpo. Será tão gostoso que você vai ficar rouca de tanto gritar o meu nome. - Sussurra contra meu ouvido e então entra em seu escritório, deixando- me pra trás, atônita e absorta com as imagens que ele colocou na minha cabeça. O som da porta se abrindo me tira dos devaneios e eu me viro ainda um pouco fora do ar, engulo em seco ao constatar de quem se trata. Os gêmeos tiveram a quem puxar... - Bom dia. - Forço a voz mais profissional possível e sorrio levemente para o senhor que caminha até mim. - Bom dia! - Estica o braço e aperta a minha mão firmemente. - Meu Jamie está na sala?
Com o coração descompassado eu sigo os passos apressados do James,
e então paramos brevemente na recepção.
- Eles já chegaram?
Sua preocupação na voz me deixa ainda mais nervosa. Por que tanto
alarde? Ele não está acostumado a receber seus pais na empresa?
- Não, senhor.
Nós dois suspiramos juntos, ele me olha por um segundo e caminha
até o escritório comigo ao seu encalço e encosto a porta da saleta atrás de
mim.
- Desculpe por isso, Candice, eu não sabia que eles viriam. - James
passa os dedos pelos cabelos inspirando fundo, seus olhos nunca desviam dos
meus.
- Está tudo bem...
- Não, não está. Eu queria que... eu deveria ter planejado isso melhor,
passar mais tempo te saboreando e arrancando mais gemidos. - Chega até
mim e me beija delicadamente, sua língua acaricia meus lábios lentamente
antes de se afastar. Eu não consigo controlar o pequeno gemido de frustração
por ele ter acabado. - Sem pressa nem preocupações, sem medo de fazer
barulho e se entregar mais. Mas eu vou remediar isso...
- Vai?
- Sim, vou te levar em casa e idolatrar cada pedacinho do seu corpo.
Será tão gostoso que você vai ficar rouca de tanto gritar o meu nome. -
Sussurra contra meu ouvido e então entra em seu escritório, deixando- me pra
trás, atônita e absorta com as imagens que ele colocou na minha cabeça.
O som da porta se abrindo me tira dos devaneios e eu me viro ainda
um pouco fora do ar, engulo em seco ao constatar de quem se trata. Os
gêmeos tiveram a quem puxar...
- Bom dia. - Forço a voz mais profissional possível e sorrio
levemente para o senhor que caminha até mim.
- Bom dia! - Estica o braço e aperta a minha mão firmemente. -
Meu Jamie está na sala?
Fico um pouco aturdida com a recepção calorosa e a maneira como
chamou o meu chefe, eu não estava esperando por isso. Não mesmo. Não sei
o por quê, mas eu o imaginava sério e até um pouco ameaçador. Por que
James estava tão preocupado?
- Sim, senhor... - Antes que eu possa terminar de falar James
aparece em sua porta.
- Oi, pai. Resolveu nos fazer uma surpresa, sim?
- Jamie! - O senhor alto e em forma anda a passos firmes até o
filho, e o puxa para um forte abraço. Encontro o olhar do James por cima do
ombro do pai e parece um pouco constrangido. Prendo um sorriso mordendo
o lábio inferior.
O senhor, que ainda sei o nome, afasta-se e segura o rosto do James
em suas mãos o inspecionando com seus grandes olhos azuis, por fim bate
levemente nos ombros dele e se vira para mim.
- Quem é essa adorável? -pergunta sorrindo, posso ver o Gabe em
sua expressão galanteadora, é incrível a semelhança dele com os filhos.
Normalmente são as filhas quem puxam o pai, mas os gêmeos são a cara
dele.
James limpa a garganta e eu sinto as borboletas no estômago se
agitarem.
- Pai, essa é Candice Greece... - Ao pronunciar meu nome o senhor
arregala os olhos por uma fração de segundos, ao mesmo tempo em que eu
tremo de nervosismo com medo da maneira como James irá terminar a frase.
Não o quero pensando que consegui esse emprego por ter aberto as minhas
pernas para o seu filho!
- A nova estagiária! - digo apressada - Prazer em conhecê-lo,
senhor...
- Pode me chamar de Greg. - Ele pisca e dessa vez vejo um pouco
do Pete nele. Fico admirando esse senhor, comparando seus traços com os
dos filhos. Ouço James pigarrear e eu pisco, afasto-me e volto para minha
mesa.
- Com licença. - sorrio e finjo prestar atenção no monitor do
notebook, na verdade estou tão agitada que não consigo fazer nada, fico
lendo e relendo o mesmo e-mail várias vezes.
Vejo de canto de olho os dois entrarem no escritório, porém, James
não tranca a porta, e quando a fecha de leve, ela se entreabre deixando uma
pequenina fresta pela qual passa suas vozes.
- Vai me contar o óbvio? -Greg parece sério e um arrepio toma
conta de mim.
- Do que está falando, pai?
- Da garota, eu notei que é diferente. Você nunca apresenta as
assistentes pelo nome, e os dois não paravam de trocar olhares.
Não consigo escutar mais, pois logo a porta da saleta se abre
novamente, uma linda mulher no auge dos quarenta anos entra com um
sorriso largo em seu rosto delicado. Ela inteira parece delicada, tão pequena e
magra.
- Oh! Olá, querida! Vejo que é nova.
- Olá, senhora Knight, e sim sou a nova estagiária. - Levanto da
cadeira para cumprimentá-la direito.
- Eu sei, os meninos falaram muito bem de você! Espero que fique,
mas eles disseram que você tem domado um pouco aquele garoto genioso. -
Seu sorriso consegue ficar ainda maior. - Fico feliz por isso.
Sem saber como responder eu meneio a cabeça e retribuo o sorriso.
Por que me sinto como se eles soubessem de algo?
- Depois conversamos sobre isso, pai. - Sussurro alto. - Não é a
hora nem o local...
- E quando seria? Vamos, fale! Marcarei na agenda! - diz sarcástico
só para me tirar do sério e eu mordo a língua para não soltar um palavrão.
Quando eu era moleque e disse algo como "vai tomar no cu" aos meus
irmãos, levei do meu velho uma bronca acompanhada de um tapa na boca,
desde então nunca mais xinguei na frente dos meus pais.
Passo as mãos nos cabelos e grunho internamente. Por que agora? Não
era assim que devia ser, porra! Está tudo errado!
Foda-se!
- Está bom! Ela é diferente, eu gosto dela, satisfeito?
Ele assente quase que imperceptivelmente e sorri de canto de boca.
- Assim está melhor, assuma seus sentimentos, abrace-os. Você
continua vivo, filho.
Abaixo os olhos ao ouvi-lo e inspiro fundo antes de responder.
- Eu sei disso.
- Ok, posso ouvir a sua mãe importunando a pobre moça. Vamos
antes que ela se empolgue - diz ao abrir a porta, e acompanho os passos
dele.
Caminho direto para os braços abertos da senhora Erin. Ela sempre faz
isso ao me ver, abre os braços e eu volto a ser uma criança querendo o colo
da mãe. Aconchego-me no abraço e beijo o topo de sua cabeça, tenho de me
dobrar, pois ela é miúda.
- Oi, mãe. Estava com saudades suas.
- Pff! Até parece, ou então já teria nos visitado! Sabe que já se
passaram três meses?
- Sério? - Tento lembrar da última vez em que os vi e realmente
parece ter sido há bastante tempo. - Desculpa, mas tenho estado ocupado
demais...
- Eu sei, eu sei! A mesma história de sempre.
Vejo a Candice tentando conter um sorriso ao escutar a conversa e
meu peito aquece, como se as suas mãos mornas estivessem me afagando da
mesma maneira como fez mais cedo no escritório.
- Sua estagiária é adorável, não? - Mamãe não perde tempo. -
Espero vê-la na próxima vez que eu estiver aqui. Não a deixe ir, parece
especial, sim?
Os olhos da minha doce menina se arregalam, e eu posso jurar que
estou corando junto com ela. Puta merda! Eu estou corando! Que porra?
- Sim... Sim, Candice é especial.
Passei o resto do dia sozinha depois que toda a família Knight se
reuniu na sala de Pete para então almoçar fora. O senhor Greg até tentou me
persuadir a ir com eles, mas educadamente recusei. A todo tempo pude sentir
os olhos de James em mim, queimando minha pele, mas estava nervosa
demais para corresponder.
Já são duas horas e preciso ir embora, deixo tudo arrumado para o meu
chefe gostoso e sigo até a faculdade. Meu estômago dá um nó ao me lembrar
das provas de hoje e o quanto estudei mal nas últimas madrugadas. Faço uma
pequena prece e entro na sala já lotada de alunos. O trânsito estava ruim, no
entanto, não cheguei atrasada, só em cima da hora.
Quando o professor anuncia o final da aula pedindo que entreguemos
as folhas, eu suspiro de alívio. Fui razoavelmente bem, melhor do que eu
esperava. Sedenta por um café eu caminho rapidamente pelo campus até o
estacionamento, notando novamente o sumiço do carro. Não entro em
desespero, Nathy deve ter pegado como da última vez. Ela tem a chave extra,
mas bem que poderia ter avisado, estou tão exausta... Decido ir logo para casa
e preparar meu próprio café.
- Ei, boneca!
Giro nos calcanhares encontrando Michael acompanhado por dois
amigos.
- Oi, querido. Tudo bem? Como foi a prova?
- Ah... foi normal.
Estreito os olhos e ele levanta os ombros.
- Essa é a única matéria que tenho dificuldades, não fui tão bem
como nas outras.
- E por que não me pediu ajuda? A gente podia marcar um reforço lá
em casa!
Os amigos dele parecem irrequietos, Michael percebendo se despede
rapidamente deles e volta a me encarar.
- Não se preocupe com isso, eu vou me recuperar, não fui tão ruim
assim. - Coloca as mãos nos bolsos e enruga o nariz. Ele está mentindo, eu
sei.
- Sei... De qualquer forma fale comigo se precisar de algo, ok?
- Pode deixar, até mais! - Beija minha bochecha e segue para a
fraternidade, então lembro de que o apartamento fica no caminho e corro até
ele.
- Michael!
- Oi? - Ele pausa confuso.
- Você vai andando?
- Eu ganhei um carro e não estou sabendo? - Bato em seu ombro e
ele ri. - Então, sim, vou andando... A não ser que você queira me dar
carona?
- É... A Nathy já foi embora com o carro, posso te fazer companhia?
- Claro! - Seus olhos pousam em alguém atrás de mim. - Ei,
Trenton! Como foi, cara?
- Tranquilo, como sempre - responde metido e eu tenho vontade de
socar seu rosto bonito.
- Bom para você - digo alto sem querer.
- Sim, Chuck. Bom para mim. - Dá as costas e some.
- O que deu nele? - Michael me questiona.
- E eu que vou saber? Achei que vocês fossem amigos.
Ele balança a cabeça e volta a andar, puxando-me pelo braço como se
eu fosse sua irmãzinha pequena prestes a atravessar a rua. Já me acostumei
com modo o qual ele me segura pelo pulso, antigamente eu tinha vontade de
esganá-lo.
- Nós somos, mas não tão próximos como eu sou com você e as
meninas.
- Hã...
- Pergunte a Nathy, ela deve saber.
Viro a cabeça sem saber se ouvi direito.
- O que? Por quê?
- Você não sabe? - Levanta uma sobrancelha.
- Não sei o que, Michael?
- A Nathy... Ela dormiu com ele outra noite. Não te contou?
Não. Minha amiga não me contou! Por que ela esconderia uma coisa
dessas de mim? Oh não... Foi naquele dia, só pode!
- Não contou...
- Ah... Foi mal, pensei que soubesse.
- Tudo bem, querido. - Chegamos ao prédio onde vivo e o beijo no
rosto antes de entrar pelo portão.
O que está acontecendo? Por que os dois mentiram para mim? O filho
da mãe negou tê-la visto naquele dia!
Entro no apartamento e a primeira coisa que noto é o som da TV
ligada. Nathy está adormecida no sofá e o controle remoto está caído ao chão.
Agacho-me e o pego desligando a televisão, não sei se a acordo para que
durma melhor em sua cama ou se a deixo aqui. Mas logo ela se remexe e abre
os olhos.
- Oi...
- Oi, dorminhoca. Você apagou no sofá.
Ela se senta e estala o pescoço antes de me encarar novamente.
- É... Não sabia que estava tão cansada.
- Venha, eu te ajudo. - Seguro a mão dela e a puxo até ficar de pé.
- Está tudo bem, Nathy? - Parece muito abatida.
- Hã? Estou...
- Tem certeza?
- Tenho! Só estou com sono. - Começa a cambalear até seu quarto e
eu a sigo da mesma forma como faz comigo. Se ela pode me perturbar até eu
abrir a boca, eu também posso fazer o mesmo com ela.
- Não tem algo que queria me contar?
- Candice! Eu só quero dormir, por favor! - resmunga se jogando
na cama.
- É mesmo? Esse mau humor não tem algo a ver com homem, tem?
Percebo o movimento em seu pescoço quando engole a seco e me fita
horrorizada.
- Do... Do que você está falando? - Tenta desconversar.
- Eu sei, tá? É por causa daquele galinha que você está assim?
- De quem?
Reviro os olhos.
- Do Trenton!
Nathy geme e tampa o rosto com as mãos.
- Me desculpa, Candice! Desculpa, tá?
O quê?
Retiro as mãos dela do rosto e fico preocupada ao encontrar lágrimas
em seus olhos.
- Amiga, o que foi que ele fez? Por que está chorando?
- Você não está brava?
Enrugo a testa, do que essa garota louca está falando?
- Por que eu ficaria brava? O que houve?
- Como assim? Eu sou uma péssima amiga! Fiquei com ele!
- E daí que ficou com ele?
Ela me encara confusa.
- E daí porque você estava a fim do Trenton!
Paro e olho para o seu rosto contorcido. Ela está falando sério! Então
começo a rir. Muito!
- Pare de rir! É serio! Foi sem querer, eu não pensei! Minha mãe
tinha acabado de me ligar e eu estava me sentindo perdida, então... Então ele
estava logo ali na minha frente e nos beijamos! E uma coisa levou a outra...
- Tá! Não preciso saber dos detalhes. Só não entendi o motivo de
você pensar que eu ficaria brava. Na verdade estou sim! Por que em sã
consciência você foi ficar logo com ele? Trenton? Sério?
- Eu sei! Eu me esqueci completamente, juro que não quis te magoar.
Que garota maluca...
- Me magoar? Eu estou falando de você! Ele é um safado que troca
de mulher como troca de... Sei lá, de meias! Você merece coisa melhor.
- Verdade?
- Sim. E da onde você tirou a ideia de que eu estava interessada nele?
Ela encolhe os ombros e olha pra as próprias pernas.
- Sei lá. Acho que depois daquele dia no restaurante ele te perseguiu
e vocês começaram a se falar...
- Sim, como dois conhecidos que se suportam.
Começo a rir e ela me acompanha.
- Mas me conte... É verdade?
Seus olhos verdes encontram os meus.
- O quê?
- Que ele é bom de cama...
Ela abre a boca em surpresa me fazendo corar.
- Você realmente acabou de me perguntar isso?
- Desculpa! Esquece, tá? Só fiquei curiosa com tantos boatos. -
Levanto, mas ela agarra meu braço e caio na cama.
- O que você fez com minha amiga, Candice? Onde foi parar a
menina que odeia falar de sacanagem e morre de vergonha?
Faço careta e ela ri ainda mais alto.
- Já disse para esquecer!
- De jeito nenhum! - Volta a rir antes de inspirar fundo e se
acalmar. - Os boatos são verdadeiros...
- E?
- Sim, o piercing faz milagres! Eu nunca tive tanto orgasmo em toda
a minha vida!
- Oh meu pai! Não machuca?
- Não! Ah, boneca... Só faz ficar ainda melhor.
Nathy enrubesce e esconde o rosto por trás do travesseiro.
- Ao menos foi uma boa experiência. Pena que ele é um cachorro e
não se compromete.
- Quem disse que eu quero me comprometer?
- Cachorra! - Bato com outro travesseiro nela e volto a me levantar.
Preciso me arrumar para o show.
- Candice, é você mesmo? - pergunta sorrindo antes de eu passar
pela porta
- Sou eu sim, boba! Só cresci um pouquinho, veja posso até falar a
palavra "sexo"!
- Essa é minha garota!
Balanço a cabeça e saio do quarto, vou até a cozinha preparar o tão
esperado café e verifico o celular que havia vibrado mais cedo.
James: O que vai fazer nesse fim de semana?
Ah droga... Ele quer me ver no fim de semana e eu já marquei de
visitar papai.
Candice: Eu deveria passar com o meu pai...
James: Ah, Ok.
Sinto uma dor no peito e começo a digitar antes mesmo de ponderar no
que estou escrevendo.
Candice: O que iria propor?
Um minuto se passa antes da chegada de sua mensagem.
James: Eu preciso de você, nem que seja por uma hora... Passe um
tempo comigo, por favor, e eu cumprirei minha promessa.
Candice: Promessa?
James: Sim, meu doce. Vou lhe dar muito prazer.
Sinto minha calcinha encharcar e deslizo uma mão por dentro da calça,
acariciando meu clitóris enquanto digito com a outra mão.
Candice: Sim, por favor... Mas não poderei ficar por muito tempo,
tenho que pegar a estrada antes do meio dia.
James: Teremos tempo o suficiente. Te buscarei às oito.
Ele vem me buscar? Ai senhor! Eu não estou sonhando, estou?
Candice: Combinado, senhor Knight.
James: Tenha bons sonhos, senhorita Greece.
Candice: Você também.
James: Sonharei com você debaixo de mim, gemendo meu nome
enquanto mergulho fundo e devagar, bem doce como você.
Ah meu pai do céu...
Estou tão excitada que já começarei o show perto do orgasmo. Sinto o
meu centro pulsando e bem molhado só de imaginar as cenas que colocou na
minha cabeça.
Termino de tomar o café e me arrumo depressa para não atrasar e
acabar perdendo o meu melhor cliente
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Três anos atrás, a família Moore se opôs a Charles Moore se casar com sua amada namorada e escolheu Scarlett Riley como sua noiva. No entanto, Charles não gostava dela, na verdade, ele a odiava. Pouco depois do casamento, Scarlett recebeu uma oferta da universidade dos seus sonhos e decidiu ir para lá sem hesitação. Três anos depois, a amada mulher de Charles adoeceu terrivelmente. A fim de cumprir seu último desejo, ele chamou Scarlett de volta e lhe apresentou um acordo de divórcio. Scarlett ficou profundamente magoada com a decisão abrupta de Charles, mas optou por deixá-lo ir assinando o acordo. Estranhamente, Charles parecia estar atrasando deliberadamente o processo de divórcio, o que deixou Scarlett confusa. Agora Scarlett estava presa pela indecisão de Charles, ela seria capaz de se libertar dele?
Ingênua, Rachel pensava que, com sua devoção, ela conquistaria Brian um dia, mas percebeu que estava errada quando o verdadeiro amor dele retornou. Desde ser deixada no altar até receber tratamento de emergência no hospital, Rachel tinha suportado tudo sozinha, sem a presença de Brian. Todos achavam que ela era louca por desistir de tanto de si por alguém que não correspondia aos seus sentimentos. No entanto, quando Brian recebeu a notícia de que ela não teria muito tempo de vida devido a uma doença terminal, ele desabou completamente. "Eu te proíbo de morrer!" Ao pensar que não precisava mais desse homem, Rachel apenas sorriu. "Finalmente estarei livre."
Fazendo um trabalho de meio período num bar, Wendy ficou bêbada inesperadamente. Quando acordou no dia seguinte, descobriu que ela era considerada uma escort, perdendo sua virgindade. Depois do caso de uma noite com Charlie, um homem incrivelmente bonito, Wendy deixou duzentos dólares para o homem para defender sua dignidade. No entanto, a sua ação arrogante irritou Charlie. Então, por vingança, ele agarrou Wendy para cama mais uma vez. "O que você quer?" Wendy ficou irritada. "Seja responsável pelo que eu fiz com você." Charlie sorriu. "Mas como?" Wendy continuou. "Continua dormindo juntos."
Stella Richard se casou com Rene Kingston no lugar de sua irmã Sophia. Mas desde o início ela sabia que seu casamento era apenas um contrato de prazo e, uma vez que o tempo acabasse, ela teria que ir. Para RK, esse casamento foi apenas um fardo, mas para ela foi um presente de Deus. Porque RK era o homem que ela amou durante toda a sua juventude... Então, durante o casamento, Stella fez o possível para que esse casamento desse certo. Mas no dia em que ela descobriu que estava grávida, seu marido lhe deu o papel do divórcio e disse... "Eu não quero essa criança. Não se esqueça de abortar." Essas palavras saíram de sua boca, como uma bomba para Stella, e mudaram a vida dela... Ela assinou seu nome no papel do divórcio e saiu de casa... Porque ela não queria ficar mais com um homem de coração tão frio... Cinco anos depois... RK comprou a empresa em que Stella trabalhava. Mas Stella fez o possível para não ter nada a ver com ele... Porque ela tinha um filho e não queria que ele descobrisse sobre ele... Mas um dia, quando Stella buscava seu filho na escola, ele a viu... RK: "Como você ousa ter um filho com outro homem?" Stella: "Acho que não tem nada a ver com você." RK estava prestes a dizer mais quando seu olhar caiu sobre a criança ao lado dela... Seu rosto parecia o mesmo de quando ele era jovem...
Olívia Abertton é doce, engraçada e carinhosa, "a menina dos olhos" de seu pai, Ernest Abertton, mesmo sendo filha de um relacionamento fora do casamento. Gabe Clifford é o CEO da maior indústria farmacêutica do mundo. Inteligente, sagaz, um homem sem coração, capaz de tudo para alcançar o que deseja. Ele levou anos preparando sua vingança contra os Abertoon. Ela seguiu sendo bondosa e alegre, mesmo quando tudo ao seu redor parecia desabar. Ele queria destruí-la para saborear cada lágrima de Ernest Abertton, o homem a quem dedicou sua vida para ver sofrer. Ela era apaixonada pelo irmão dele. Ele montou a teia e ela era a presa. O que Gabe não sabia era que a vingança poderia ser muito mais doce do que imaginava. Olívia, por sua vez, jamais imaginou que poderia existir alguém tão sem escrúpulos e coração como aquele homem. Um desejo de vingança maior que tudo. Uma mulher decidida a mudar seu destino. Um casamento tratado como negócio. Ele a usou como forma de vingança contra o homem que mais odiava. Só não esperava que conhecê-la seria seu pior castigo.
Abandonada no altar pelo noivo que fugiu com outra mulher, Linsey, furiosa, agarrou o braço de um estranho e sugeriu: "Vamos nos casar!" Ela agiu por impulso, percebendo tarde demais que seu novo marido, Collin, era conhecido por ser inútil. Os outros, incluindo seu ex-noivo, zombaram dela, mas ela retrucou: "Collin e eu estamos muito apaixonados!" Enquanto todos pensavam que Linsey estava apenas delirando, Collin se revelou ser o homem mais rico do mundo. Na frente de todos, ele se ajoelhou e ergueu um deslumbrante anel de diamante, declarando: "Estou ansioso pelo nosso para sempre, querida."