Correndo feito uma barata tonta, eu confiro pela milésima vez se a porta do meu quarto está trancada. Sentindo a adrenalina percorrendo minhas veias eu tento controlar os batimentos cardíacos e as mãos trêmulas enquanto esborrifo um pouco de perfume, por pouco não derrubo o frasco no chão ao desviar minha atenção para o tubo de batom vermelho mate. Reaplico uma camada nos meus lábios já rubros e confiro se não manchei os dentes (sou mestre em fazer isso!), aproveitando para checar meu hálito ao assoprar na minha mão em concha. Eu estou tão agitada que não percebo o ridículo daquilo, não faria diferença alguma se eu estivesse cheirosa ou com bafo afinal! Espio meu corpo para ter certeza se meu conjunto de lingerie está devidamente em seu lugar, ajustando o fio dental no meu bumbum um pouco incomodada com a sensação dele atochado lá no meio, mas ao mesmo tempo admirada com a forma como ele acentua meus quadris outrora estreitos. Prazer em finalmente te ver, bundinha! Penso enquanto me empino e olho minha forma por trás do ombro. Realmente pareço ter mais bunda do que de costume!
Correndo feito uma barata tonta, eu confiro pela milésima vez se a
porta do meu quarto está trancada. Sentindo a adrenalina percorrendo minhas
veias eu tento controlar os batimentos cardíacos e as mãos trêmulas enquanto
esborrifo um pouco de perfume, por pouco não derrubo o frasco no chão ao
desviar minha atenção para o tubo de batom vermelho mate. Reaplico uma
camada nos meus lábios já rubros e confiro se não manchei os dentes (sou
mestre em fazer isso!), aproveitando para checar meu hálito ao assoprar na
minha mão em concha. Eu estou tão agitada que não percebo o ridículo
daquilo, não faria diferença alguma se eu estivesse cheirosa ou com bafo
afinal!
Espio meu corpo para ter certeza se meu conjunto de lingerie está
devidamente em seu lugar, ajustando o fio dental no meu bumbum um pouco
incomodada com a sensação dele atochado lá no meio, mas ao mesmo tempo
admirada com a forma como ele acentua meus quadris outrora estreitos.
Prazer em finalmente te ver, bundinha! Penso enquanto me empino e
olho minha forma por trás do ombro. Realmente pareço ter mais bunda do
que de costume!
Coloco a playlist para tocar num volume médio e então meu estômago
embrulha quando percebo ter chegado a hora. Eu estou prestes a fazer algo
inimaginável, pelo menos para mim, e por um segundo cogito desistir.
Inspiro fundo, soltando lentamente o ar pela boca. Desistir agora não é opção.
Acalme-se, Candy! Você está no controle.
Posiciono-me de frente ao notebook, mais precisamente em frente à
câmera, e fito a tela do monitor.
Ali eu leio a seguinte mensagem:
Clico nela e já faço uma pose sensual, a qual tive que ver bastantes
vídeos eróticos para imitar. Não só as poses, como também todas as
encenações e gestos sexies o suficiente para atrair a atenção dos homens.
Acredita que até a maneira correta de gemer eu treinei? Calma, é claro que eu
sei mostrar o meu prazer quando estou excitada, mas digamos que sou meio
discreta, nunca havia permitido me libertar à ponto gritar antes. Ainda mais
por dividir o apartamento com a minha amiga, imagine se ela me ouvisse do
outro lado das finas paredes do nosso humilde cafofo estudantil?
Quando o momento começa a se aproximar, posso sentir a minha
coragem vacilando enquanto meu estômago pesa com a ansiedade. No
entanto, não tenho outra opção.
Não pense como Candice! Você agora é a Candy.
XXLcock: Nossa, baby! Você é gostosa!
Forço um sorriso sedutor e respondo numa voz doce, utilizando o
microfone.
- Obrigada, baby!
Não posso deixar de me sentir um pouco sem jeito. Ainda não estou
acostumada com isso, é o meu segundo dia fazendo show nesse site, mas
preciso deixar meu pudor de lado se quero ganhar dinheiro sendo modelo de
webcam.
Para falar a verdade, estar ali nem é tão horrível assim... No fundo, é
bom se sentir desejada. Mas veja bem, masturbar-me entre quatro paredes
quando tenho necessidades é uma coisa, ter de fazer strip-tease e me
masturbar em frente à câmera é outra e, posso não ser nenhuma santa, mas
aquilo estava me deixando morta de vergonha!
Se não fosse meu desespero... se eu tivesse escolha...
Bigd1ck: WOW! Você é a mais gata de todo o site!
Bigd1ck: Adoraria ver esses peitos, Candy! Mostre os seus
mamilos, aposto que estão durinhos.
Após ler as mensagens, eu brinco um pouco com a alça do meu sutiã
para provocar. Sinto o meu rosto esquentar, mas continuo com o show, me
movimentando no embalo da melodia.
- Querem ver os meus seios? - pergunto docemente e deslizo um
dos lados do sutiã, quase deixando um seio à mostra, mas logo o cubro
novamente.
Dessa vez várias pessoas respondem no meu chat dizendo que sim. Eu
sorrio genuinamente agora. Eles estão se entretendo e isso quer dizer que
tenho mais chances de ganhar desejos, como é chamada a moeda do site.
- Hm... Enviem gorjetas para pedidos, babies! - respondo e me
deixo levar pelas batidas eróticas da música "Every body here wants you" de
Jeff Buckley.
Desperto assim que ouço o som de moedas titilando. Alguém acabou
de me pagar! Olho para a tela, procurando avidamente pelo nome da pessoa.
SeuChefe – gorjetas enviadas! (100 desejos)
Até que enfim alguém que não use nada referente ao tamanho do pênis
no nome de usuário! E olhe, ele me pagou 100 desejos de primeira! Isso
equivale a dez dólares.
- Obrigada, SeuChefe! Quer fazer algum pedido que esteja incluído
no menu? - digo, sorrindo para a câmera, como se estivesse olhando em
seus olhos. Esse pensamento me faz corar, mas tento não transparecer minha
timidez.
SeuChefe: Continue dançando, Candy.
Fico sem reação por um momento. Ele só quer que eu continue me
movimentando da maneira que eu estava fazendo antes. Outros usurários
pedem outras coisas, a maioria querendo que eu tire uma das peças da minha
lingerie, mas para isso eles teriam que me enviar gorjetas. Portanto atendo
somente ao pedido do SeuChefe e fecho os olhos por um instante, deixando a
música me embalar. O ritmo é tão sensual e doce que, inevitavelmente, me
sinto da mesma forma.
Percorro as mãos pelo meu corpo, sentindo o contato suave da luva de
seda contra a pele, e me arrepio com a sensação deliciosa. Posso sentir a
minha calcinha molhar com o tesão.
SeuChefe – gorjetas enviadas! (200 desejos)
MilkXtreme – gorjetas enviadas! (80 desejos)
Abro os olhos, saindo do transe com o barulho das moedas e verifico
quem foi que pagou dessa vez. Foram dois! O SeuChefe deu a maior gorjeta,
porém não posso deixar de dar atenção para o outro cliente.
- Obrigada, SeuChefe! Obrigada, MilkXtreme!
Tento não revirar os olhos ao falar o último nome. Seu username
significa leite extremo!
- Quais desejos vocês gostariam que eu realizasse?
MilkXtreme: Me deixe ver seus peitos gata!
Ele pagou o valor exato que estipulei para retirar o sutiã, então vou
conceder o seu pedido. Porém, estou curiosa por saber o que o SeuChefe quer
pedir antes.
- E você, SeuChefe? Quer me pedir algo?
Mordo os lábios à espera de sua resposta, pela primeira vez animada
com o que estou fazendo. Leio o seu nome novamente e me pergunto o
porquê dele o ter escolhido. Será que é no sentido de ser dominador? Mas até
agora não fez questão de nada estranho...
SeuChefe: Dance para mim Candy, e sorria para a câmera. Eu
amo o seu sorriso.
Eu não faço ideia de como ele é, mas pelo modo como fala parece ser
sério e, ao mesmo tempo, gentil. O seu comando, diferente do outro cliente,
me deixa excitada. Cruzo as pernas ao sentir o calor aumentar entre elas,
seguido de um leve espasmo. Meu corpo todo está ardendo em desejo,
inebriando todos os meus sentidos e intensificando a vontade de ser
estimulada. Tento imaginá-lo me tocando onde eu mais necessito e deixo o
fogo me consumir de vez.
SeuChefe: Também amo quando enrubesce dessa maneira.
Sua mensagem me lembra de que ainda estou parada sem fazer nada,
perdida em pensamentos devassos! Ajeito-me e volto a dançar, dessa vez é
"Turn me on" da Norah Jones que está tocando e simplesmente adoro! Retiro
a peça de cima bem lentamente e libero meus seios empinados, deixando em
evidência os meus mamilos rosados.
SeuChefe – gorjetas enviadas! (300 desejos)
SeuChefe: Retire as luvas, meu doce.
Seu pedido singelo me deixa ainda com mais tesão e assinto com
anseio, querendo lhe agradar. Não respondo em voz alta, simplesmente faço o
que me pediu. Imito os movimentos que havia visto em um vídeo de dança
burlesca, mordisco as pontas da luva e puxo devagar o braço num gesto que
espero estar sendo sensual! Posso sentir o meu rosto esquentando de novo.
Concentre-se, Candy!
Pisco para a câmera e repito a ação com o outro braço, liberando-me
totalmente das luvas de seda preta.
Recebo várias mensagens, mas meus olhos só procuram por ele.
Assusto-me ao perceber que tem mais de cem pessoas me assistindo. Não
imaginei que teria tantas visualizações logo de início.
A aba do meu chat pisca alertando o recebimento de uma mensagem
privada.
SeuChefe: Doce Candy, você faz show privado?
Meu sorriso se alarga quando vejo quem é a pessoa que me enviou a
mensagem. O meu cliente mais pagante!
Não quero que os outros me ouçam, então eu digito.
Candy: Aceito sim. Você me quer por quanto tempo?
SeuChefe: Eu só tenho alguns minutos... E realmente preciso gozar
antes de ir embora.
Candy: Hummm...
O que ele quer que eu responda? Fico sem saber o que falar até receber
sua próxima mensagem.
SeuChefe: Eu pago 2000 desejos por vinte minutos.
UAU! Eu tenho a plena consciência de que não ganharia tantas
gorjetas se continuasse meu show em público. Prendo o meu lábio inferior
contra os dentes enquanto penso na sua proposta. E se ele for um cara
totalmente bizarro e me pedir coisas estranhas?
Eu estou no controle. Esse show é meu.
Antes mesmo que eu perceba, os meus dedos já estão batendo contra
as teclas.
Candy: Fechado, SeuChefe. Sou sua por vinte minutos!
SeuChefe te convida para um show privado. Aceitar / Recusar
Clico em aceitar e me preparo para o seu próximo pedido.
SeuChefe: Obrigado, doce menina. Agora aperte seus deliciosos
mamilos com força.
Ofego em antecipação e os belisco com força, a mistura de dor com
prazer é o suficiente para me fazer gemer alto. Arrepio-me toda com a
deliciosa sensação que percorre meu corpo, ficando cada vez mais molhada.
SeuChefe: Isso... acho que não vou aguentar vinte minutos. Você
me deixa duro, Candy. Vou gozar a qualquer momento se continuar
gemendo desse jeito.
Fito o seu comentário, atônita. Eu nunca, em todos os meus poucos
relacionamentos, me senti tão... tão desejada e poderosa!
Gemo baixinho, involuntariamente. Esse cliente está me excitando
tanto e eu nem esperava por isso! Achei que naquele dia precisaria fingir,
encenar tudo, mas esse homem está me tirando dos eixos. A dor do prazer me
atinge e eu preciso... preciso acabar com essa angústia!
Deslizo umas das mãos do seio até o ventre, e continuo aventurando os
meus dedos até mais em baixo, chegando ao meu íntimo ensopado. Faço
pressão contra o clitóris e estremeço.
É tão gostoso!
SeuChefe: Como você sabe que é gostoso se não provou? Será que
seu gosto é tão doce quanto o seu nome?
Eu estava tão consumida pela sensação que nem percebi que pensei em
voz alta! Sem tempo e vontade de ficar sem graça, continuo me tocando com
mais urgência, mas paro de me movimentar quando leio sua nova mensagem.
SeuChefe: Lamba seus dedos melados, Candy. Quero que me diga
qual é o seu sabor.
Meus olhos se arregalam um pouco, pasma com o seu pedido. Eu
nunca havia me provado antes!
Levo os dedos até meus lábios e timidamente toco a ponta da língua
neles, com medo de ficar com nojo do sabor... mas por incrível que pareça
não é tão ruim assim. Na verdade, é agridoce, não sei ao certo como explicar.
Enfio os dois dedos inteiros na boca e os chupo todos, ronronando de
excitação.
SeuChefe: Estou me estocando tão forte agora! Fale qual é o seu
sabor, quero saber antes de esporrar, mirando nessa sua boquinha!
O tom da sua mensagem me surpreende. Parece mais desesperado,
urgente.
- Parece com... - Lambo os lábios buscando resquícios do meu
gosto neles.- parece com nata de coco, mas é um pouco salgado também...
cremoso...
SeuChefe: Abra sua boca e coloque a língua pra fora, vou gozar!
Seu comentário me atinge com força total. Separo os lábios e mostro a
língua devagar, como se estivesse acariciando o seu pau se ele estivesse aqui
comigo. Meus dedos se movem com intensidade contra o meu clitóris e sinto
os espasmos aumentarem junto com a sensação inebriante do orgasmo
iminente. Arquejo de prazer e solto um longo gemido, ainda com a boca
aberta para receber o seu jorro, mesmo que virtualmente. Esse pensamento
me faz ter outra contração, tão forte que flexiono os dedos dos pés quando o
segundo orgasmo chega.
SeuChefe: Candy... Obrigado pelo show. Você me fez gozar tanto
que sujei em parte não só o monitor, como minha mesa do escritório.
Terei que limpar essa bagunça.
Sorrio ofegante ao ler seu comentário.
- Você não tem medo de perder o emprego?
SeuChefe: Não. Essa é a vantagem de ser Chefe ;)
Não consigo segurar o riso! Perco totalmente a compostura e todo o
meu disfarce de mulher sedutora vai para o ralo quando começo a rir do meu
modo natural. Isso quer dizer que não pareço nada sexy no momento!
SeuChefe: Adoro o seu riso, doce menina.
Mordo os lábios sem saber o que responder e posso sentir o rubor
tomar conta da minha face.
- Obrigada. Será que... posso saber o seu nome?
Ele demora alguns segundos antes de responder.
SeuChefe: James.
- Obrigada, James...
SeuChefe: O prazer foi meu, Candy. Literalmente.
Transmissão encerrada.
Demoro um pouco para me recompor. Pisco algumas vezes para
desanuviar a visão, ainda ofegante e febril depois de uma sessão
surpreendentemente quente com um homem totalmente desconhecido. Eu
nem ao menos sei como ele é fisicamente! Mas aquele mistério todo era ainda
mais excitante, eu poderia imaginá-lo do jeito que eu quisesse, ganhar uns
bons orgasmos e ainda receber dinheiro por isso!
Aposto que está se perguntando como eu fui parar de paraquedas nessa
profissão. Bem, para isso eu preciso voltar alguns dias...
Capítulo 1
Passo os dedos trêmulos pelos meus longos cabelos, prendendo-os
numa trança lateral. Confiro pela última vez o meu reflexo no pequeno
espelho do banheiro e suspiro.
Eu não queria ir nesta festa!
- Não adianta mudar de ideia agora, Candice! Você vai nem que eu
tenha que te arrastar pelo campus!
Gemo de frustração e encaro a minha amiga, que está me observando
da porta com as mãos no quadril.
- Nathy, eu deveria estar estudando para a minha prova de
Constitucional! - tento arrumar uma desculpa, mas, ainda que ambas
estudemos Direito, ela não se atenta muito com as notas como eu. Ela estala a
língua e revira os olhos, ignorando as minhas palavras.
Além de ser minha melhor amiga, Nathy divide o apartamento comigo,
e por mais que sejamos totalmente diferentes e nos irritemos uma com a outra
de vez em quando, nos amamos como irmãs.
- Você prometeu que iria nessa festa comigo. Deixe de ser CDF pelo
menos um dia! Suas notas são sempre ótimas. E tem uma coisa, acha que não
sei que essa prova só será na próxima semana?!
- É... - fico sem graça, pega no flagra. - Mas eu gosto de estudar
com antecedência... - digo sem jeito, sabendo que estou ficando sem
argumentos.
- E outra coisa, a mais importante: você me PROMETEU! Então
termine de se arrumar logo que o pessoal já está nos esperando – ela
completa e aponta para o meu quarto, como se fosse uma mãe a me dar
ordens.
Olho para baixo, para as roupas que estou vestindo, sem entender.
- Mas eu já estou pronta!
- Ah não! Você não vai sair desse jeito comigo nunquinha! Nathy
agarra a minha mão e sai me arrastando pelo quarto. Abre o closet, jogando
várias roupas sobre a cama. Olho horrorizada para as peças que ela escolheu.
Com certeza estavam faltando alguns metros de pano por ali.
- Esses aqui vão ficar perfeitos em você! Troque logo essa roupa sem
graça. Estou te esperando na sala.
Seguro a minissaia jeans e o top preto nas mãos, imaginando se daria
muito na cara se, naquele instante, eu fingisse que estava passando mal...
Talvez de uma doença instantânea e contagiosa...
- E solte esses cabelos! - ela grita da sala. - Não entendo por que
você vive prendendo eles desse jeito, são lindos!
Reviro os olhos antes de retirar a minha calça jeans e a camiseta
cropped do corpo. Visto a minissaia e o top preto com relutância, sentindo-
me muito exposta e totalmente diferente do que sou. Não tenho medo de
mostrar um pouco de pele, mas aquilo já beirava a periguetice e, para piorar,
eu não fui abençoada com um corpão como a minha amiga.
Só estou fazendo isso porque, como Nathy jogou na minha cara há
instantes atrás, eu havia prometido. Estava bêbada quando fiz a promessa,
mas ainda assim eu dei minha palavra...
- Satisfeita? - Adentro a sala do nosso minúsculo apartamento
estudantil, dando uma voltinha, sem graça e me sentindo um pouco ridícula.
Ela sorri, aparentemente satisfeita. Porém, quando seus olhos pousam
no meu rosto, ela enruga o nariz. Nathy se aproxima de mim com um olhar
determinado. O que será que está acontecendo? Fico até com medo e dou um
passo para trás, mas ela me alcança. Liberta as minhas longas mechas loiras
da trança e me bagunça os cabelos. Eu quase tenho um ataque de fúria com
esse gesto, porém ela não me dá nem tempo para respirar. Antes que eu
reclame, sou jogada no sofá.
- Fique quieta que eu vou dar um jeito nessa sua carinha de boneca.
Sinto as cerdas do rímel passando pelos meus cílios repetidas vezes, o
pincel do blush contornando as maçãs do meu rosto e, por fim, o gloss
besuntar os meus lábios.
- Está gata demais! Agora sim está pronta pra a balada.
Reviro os olhos, achando que ela está exagerando. Ela me leva até o
banheiro, e quando vejo o meu reflexo no espelho fico pasma.
Essa sou eu?
Meu rosto, que antes aparentava ser tão delicado como o de uma
boneca de porcelana, agora parece mais maduro e bem sensual. Caramba, eu
estou incrível!
- Vamos! - Nathy me desperta do meu momento narcisista. Sorvo
uma grande lufada de ar e a solto lentamente pela boca, embaçando o
espelho, antes de seguir minha amiga porta afora.
***
- Minha prima me contou que largou o emprego só para fazer isso!
Estava dando mais dinheiro do que o salário de merda dela. - Kate gesticula
animadamente enquanto fala. Tento me afastar um pouco para não ser alvo
do líquido que beira em seu copo, prestes a ser derramado.
Escuto a conversa dos meus amigos quieta, enquanto beberico a minha
cerveja. A música alta, o burburinho e os gritos de vitória das pessoas
jogando bilhar na ampla sala abafavam as nossas vozes. Por isso não fico tão
constrangida com o tópico da vez, já que ninguém fora do círculo consegue
escutar.
Meus olhos fazem uma varredura no ambiente, estamos em um canto
da sala de TV do casarão, minhas costas estão apoiadas na parede cor de
creme que se estende por toda a casa. Daqui consigo ver o centro do aposento
onde se encontram quatro sofás marrons em corino assentados em um
semicírculo em frente à tela plana. Ninguém parece estar assistindo à partida
de football, os assentos estão ocupados por um grupo de pessoas rindo e
conversando enquanto bebem e alguns casais com as línguas enfiadas nas
gargantas de seus respectivos parceiros.
- Deixa eu ver se entendi direito... A sua prima se prostitui? -
Michael pergunta, curioso. Giro minha cabeça bruscamente ao voltar minha
atenção para o meu amigo.
- Não! Não é se prostituir! Ela não dorme com ninguém... Ela só faz
shows virtuais. É como se fosse... É como se fosse strip-tease, mas ela vai
além de tirar a roupa, sabe? Usa brinquedinhos e tal.
- Caraca! E isso dá certo?! - Nathy parece mais interessada do que
deveria. Quando percebe isso, tenta disfarçar: - Quero dizer, como ela sabe
que vai ganhar o dinheiro se é virtual?
- Então, pelo que entendi o site é bem organizado e confiável. As
pessoas que assistem aos shows compram créditos, e os gastam em forma de
gorjeta toda vez que gostam do show. Se quiserem fazer algum pedido
especial, elas pagam a modelo usando os créditos e ela recebe o dinheiro na
conta!
- Não sei se eu teria coragem de fazer algo assim... Usar o meu corpo
em troca de dinheiro? E se algum cara me pagasse e pedisse algo que eu
considerasse nojento? - Nathy diz, fingindo se arrepiar de nojo.
- Amiga, você é a dona do show. Ninguém te obriga a fazer nada!
Tem até como você colocar uma espécie de menu, com as coisas que faz e as
que não, sem perigo algum... Sabe, eu estava pensando em fazer também,
mas tenho medo que alguém me reconheça - confessa.
- O que você acha, Candice? Quase me engasgo com a cerveja e
encaro Nathy, com vontade de dar uns tapas naquela carinha linda dela. Ela
sabe muito bem que sou envergonhada demais para falar desses assuntos...
Bom, deixa eu me explicar. Não sou nenhuma santa, que isso fique
bem claro. Já tive um namorado sério e saí com alguns homens. Mas não me
sinto à vontade para falar de certas coisas.
- Se ela não se importa em usar sua imagem como instrumento de
trabalho, nem de que algum dia alguém poderá reconhecê-la, manchando para
sempre seu futuro e ferrando com sua vida... Então, que ela seja feliz.
- Nossa, Candice! Você é muito dramática.
- Sou realista. - Encolho os ombros e volto a beber o conteúdo do
meu copo de papel.
Meu celular começa a vibrar no bolso da saia. As únicas pessoas que
têm meu número são os meus amigos, que por sinal estão todos aqui, e meu
pai. Saio correndo até o lado de fora da fraternidade, fugindo do barulho e
atendo.
- Alô? - minha voz soa um pouco sem fôlego.
- Senhorita Greece?
Não sei o porquê, mas a voz feminina e sóbria no outro lado da linha
me faz arrepiar.
- Sim... sou eu.
- Estamos ligando pois a senhorita é o contato de emergência do
senhor Thomas Greece...
Sinto o meu sangue gelar e meu coração bater erraticamente. A
pressão nos meus ouvidos é ensurdecedora, mas eu faço uma força e tento
entender o que a mulher está falando.
- ... Sofreu ataque cardíaco essa noite e está hospitalizado. Seu estado
é grave. Conseguimos estabilizá-lo, mas ele precisa de tratamento e se não
houver melhoras, uma cirurgia será necessária.
Meus olhos se enchem de lágrimas e minha garganta se fecha.
Imaginar o meu pai sozinho numa maca de hospital me sufoca de dor.
- Onde ele está? Eu estou a caminho, só me diga... por favor... me
diga que ele está bem.
- Como eu disse, ele está estável agora, mas sua condição não é das
melhores. Seu pai precisa de tratamento, mas infelizmente não podemos fazer
muita coisa, pois o plano de saúde não cobre...
Minha náusea piora e me dobro com ânsia de vômito, ainda com o
celular colado na orelha.
O que posso fazer? Meu pai é a única família que tenho.
- Eu... eu vou dar um jeito. Estou indo para o hospital.
Anoto tudo e só após encerrar a ligação, me permito vomitar na grama.
As pessoas que passam por mim me olham enojadas, provavelmente achando
que estou caindo de bêbada. Lágrimas escorrem quentes por meu rosto e mal
consigo respirar com a dor pesando no peito, mas ergo a cabeça e me levanto
com as pernas trêmulas. Limpo minha boca rudemente com as costas da mão
e vou andando para o meu apartamento, à poucas quadras de onde está
rolando a festa, mas ainda assim longe para uma caminhada.
Corro pela rua escura com as calçadas ladeadas por árvores, sempre
tive medo de me aventurar pelo campus à noite e sozinha, mas eu estou tão
nervosa que mal penso na possibilidade de ser atacada. Chegando em casa a
primeira coisa que faço é trocar de roupa. Não posso aparecer lá vestida dessa
forma!
Com minha bolsa à tira colo eu busco por meus documentos e o meu
cartão contendo todo o dinheiro que eu havia guardado nos últimos meses na
poupança. Quando enfim acho que tenho tudo em mãos eu respiro fundo e
tento raciocinar.
A cidade onde eu fui criada fica a três horas da faculdade onde estudo.
Pego as chaves do carro da Nathy em cima do balcão da cozinha sem nem
pensar duas vezes e vou embora às pressas. Minha amiga deve me perdoar
quando souber o motivo do sumiço do seu precioso carro. Ou pelo menos,
assim espero.
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Durante os três anos de casamento, Eliana nunca tinha visto seu enigmático marido até receber os papéis do divórcio e saber que ele estava tentando cortejar outra mulher de todas as maneiras. Voltando a si, Eliana assinou os papéis e revelou gradualmente suas diversas identidades: médica estimada, agente secreta lendária, hacker renomada, designer famosa, pilota experiente e cientista ilustre. Ao saber disso, seu ex-marido foi consumido pelo remorso e implorou: "Eliana, me dê outra chance! Todos os meus bens, até mesmo a minha vida, são seus."
Grace foi drogada pela sua irmã mais velha, perdendo a sua virgindade na tenda sem luz. Ademais, sua irmã aproveitou para dormir com seu namorado. Depois de dois meses, Grace descobriu que ela estava grávida de gêmeos, no entanto ela não fazia ideia de quem era o pai dos seus bebês. Após cinco anos, Grace era um paparazzi. Quando ela estava secretamente filmando o escândalo entre o rico Heinz e a atriz popular, ela foi inesperadamente pega na hora por Heinz. Embora Heinz tivesse muito dinheiro, ele tinha um sintoma estranho, que não estava interessado em mulheres. Houve um exceto que, antes de cinco anos, ele dormiu com a mulher na tenda sem luz. Grace foi pega por Heinz, ele reconheceu o cheiro dela, disse: "mulher, por cinco anos, você sente minha falta?"
Lukas Verchot é um empresário poderoso que não acredita no amor. Após a morte de sua mãe, seu pai se casou novamente com uma mulher que seu CEO não aprovou, pois ele achava que seu pai nunca amou sua mãe por se casar tão prematuramente. Porém, por acaso, o apartamento de Lukas sofre um grave acidente que o obriga a ficar na casa do pai por algumas semanas, tendo que aturar a madrasta; Mas sua estadia nesta residência não é ruim para ele, já que ele constantemente fode uma das empregadas. Mas seus encontros sexuais com essa mulher terminam justamente quando ele conhece Dana Celaver uma noite. Ao chegar tarde em casa, essa ruiva acaba sendo filha da esposa de seu pai, o que a torna uma meia-irmã que ele nem sabia que existia. Porém, essa loira não dá a mínima para quem é sua filha, a única coisa que lhe interessava era abrir as pernas dela para penetrá-las e saborear a virgindade da sua boceta. Mas todo esse desejo carnal por Dana traz consequências, que Lukas teria que enfrentar ou fazer o que ele sempre fazia... fugir.
Nos últimos três anos, tudo o que Alicia, uma esposa miserável, recebeu de seu marido foi indiferença e desgosto. Justo quando algo despertou nela a esperança de que Erick finalmente tivesse mudado, ela descobriu que ele tinha segundas intenções. Tanto o amor quanto a paciência tinham prazo de validade. Não aguentando mais, Alicia pediu o divórcio. Erick a pressionou contra a parede e exclamou: "Quer se divorciar de mim? Nem pensar!" Mesmo assim, Alicia decidiu mudar de vida. Ela começou sua jornada para o sucesso e logo atraiu muitos admiradores, o que deixou Erick muito chateado. Um dia, ele viu Alicia de novo, que estava com algumas crianças. Vendo a cena, ele agiu fora do comum: "Deixe-me ser o pai deles." Alicia revirou os olhos. "Não preciso da sua ajuda, senhor Ellis. Posso cuidar deles sozinha." No entanto, Erick não aceitaria "não" como resposta...
Maria Luíza aceitou um casamento arranjando com Alex Kim, Don da máfia russa, quando sofreu uma traição do homem que ela gostava. O problema foi que Alexei era um viúvo e com uma garotinha recém-nascida nos braços, que ao chorar, despertava o transtorno que Maria Luíza pensava estar controlado. Alexei era um homem frio e que a afastava com facilidade: "O mínimo que eu esperava, era que a minha esposa pudesse cuidar da minha filha". - ele falou puxando a pequena dos braços de Maria Luíza quando ela se desesperou com o choro da bebê. "Se era de uma babá que precisava, deveria ter explicado. Eu arrumaria uma para você." - falou rudemente, apertando o cobertor da menina que ficou sobre os seus braços. Porém quando Alexei saiu, não viu a tristeza que deixou no rosto de Maria Luíza, que cheirava a coberta da pequena, e mesmo com medo... queria ter a oportunidade de tê-la nos braços. Livro indicado para maiores de 18 anos. Cenas de sexo explícito, tortura e gatilhos.
Era para ser um casamento de conveniência, mas Carrie cometeu o erro de se apaixonar por Kristopher. Porém, no momento em que Carrie mais precisou do marido, ele estava acompanhando outra mulher. Farta, ela decidiu se divorciar e seguir em frente com sua vida. Depois que Carrie foi embora, Kristopher finalmente percebeu o quão importante ela era para ele. Diante dos inúmeros admiradores de sua ex-mulher, ele ofereceu US$ 20 milhões e pediu: "Vamos nos casar de novo."