Está com medo de que eu vá atacar a mulher, Eldridge? Admito a preferência por viúvas em minha cama. Elas são muito mais solícitas e decididamente menos complicadas do que virgens ou esposas de outros homens. Olhos cinzentos e inteligentes se ergueram da pilha de papéis em cima da escrivaninha de mogno.
Londres, abril de 1770
– Está com medo de que eu vá atacar a mulher, Eldridge? Admito a preferência
por viúvas em minha cama. Elas são muito mais solícitas e decididamente menos
complicadas do que virgens ou esposas de outros homens.
Olhos cinzentos e inteligentes se ergueram da pilha de papéis em cima da
escrivaninha de mogno.
– Atacar, Westfield? – a voz grave soava repleta de exasperação. – Aja com
seriedade, homem. Esta missão é muito importante para mim.
Marcus Ashford, o sétimo Conde de Westfield, desfez o sorriso malicioso que
escondia a sobriedade de seus pensamentos e soltou um pro-fundo suspiro:
– E você deve estar ciente de que isto é igualmente importante para mim. Nicholas,
o Lorde Eldridge, recostou-se em sua cadeira, pousou os cotovelos no apoio dos
braços e juntou os longos dedos finos formando uma concha com as mãos. Era um
homem alto e vigoroso, com um rosto marcado por muitas horas passadas no convés
de um navio. Tudo nele era prático, nada era supérfluo, desde o jeito de falar até a
estatura física. Ele exibia uma presença intimidante, com uma movimentada rua
londrina como cenário. O resultado era deliberada e altamente eficaz.
– Para ser franco, até este momento, não, eu não estava ciente. Eu queria explorar
suas habilidades com criptografia. Nunca imaginei que você poderia se voluntariar
para cuidar do caso.
Marcus devolveu o olhar penetrante mostrando sua firme determinação. Eldridge
era o chefe de um grupo de agentes de elite cujo único propósito era o de investigar
e caçar piratas e contrabandistas. Trabalhando sob a proteção da Marinha Real
Britânica, Eldridge era um homem extremamente poderoso. Se Eldridge recusasse
seu pedido para participar da missão, Marcus teria pouco a argumentar.
Mas não seria recusado. Não neste caso.
Com os músculos do maxilar apertados, ele disse:
– Não permitirei que você empregue outra pessoa. Se Lady Hawthorne está em
perigo, eu mesmo cuidarei da segurança dela.
Eldridge o cobriu com um olhar perceptivo:
– Qual a razão desse interesse tão impulsivo? Depois do que se passou entre
vocês, estou surpreso por você querer estar próximo dela. Não compreendo seus
motivos.
– Não possuo nenhum motivo oculto – ao menos, nenhum que estivesse disposto a
compartilhar. – Apesar de nosso passado, não quero que mal algum aconteça a ela.
– As ações dela o arrastaram para um escândalo que durou meses e que até hoje
ainda é discutido. Você sabe fingir muito bem, meu amigo, mas carrega cicatrizes. E,
talvez, algumas feridas abertas?
Permanecendo imóvel como uma estátua, Marcus manteve o rosto impassível e
teve dificuldades para conter o ressentimento que o corroía. Aquela dor era
profundamente pessoal e apenas dele. Não gostava quando tocavam nesse assunto.
– Você me considera incapaz de separar minha vida pessoal de minhas obrigações
profissionais?
Eldridge suspirou e balançou a cabeça:
– Muito bem. Não vou me intrometer.
– E nem me recusar neste trabalho?
– Você é o melhor homem que tenho. Foi apenas essa história que me fez hesitar,
mas, se você está confortável com a situação, então não tenho objeções. Porém,
aceitarei o pedido de substituição, se ela o quiser.
Assentindo, Marcus escondeu seu alívio. Elizabeth nunca solicitaria outro agente;
seu orgulho não iria permitir.
Eldridge começou a bater as pontas dos dedos:
– O diário que Lady Hawthorne recebeu estava endereçado a seu fa-lecido marido
e está escrito em código. Se o diário estiver envolvido em sua morte... – ele fez uma
pausa. – O Visconde Hawthorne investigava Christopher St. John quando conheceu
seu destino.
Marcus ficou estático ao ouvir o nome do famoso pirata. Não havia outro
criminoso que ele quisesse prender mais do que St. John, e essa hostilidade era algo
pessoal. Os ataques de St. John contra a Ashford Shippings foram seu ímpeto para
se juntar à agência.
– Se Lorde Hawthorne manteve um diário de suas atividades, e se St. John quiser
obter essas informações... mas que inferno! – suas entranhas se apertaram com a
ideia do pirata estar perto de Elizabeth.
– Exatamente – Eldridge concordou. – Na verdade, Lady Hawthorne já foi
informada sobre o diário desde que tomei conhecimento da situação, apenas uma
semana atrás. Para segurança dela, e para a nossa, o diário deve ser retirado de suas
mãos imediatamente, mas isso é impossível no momento. Ela foi instruída a entregá-
lo pessoalmente, por isso a necessidade de proteção.
– É claro.
Eldridge deslizou uma pasta pela escrivaninha.
– Aqui está a informação que juntei até o momento. Lady Hawthorne irá inteirá-lo
do resto durante o baile de Moreland.
Coletando os detalhes da missão, Marcus se levantou e deixou o recinto. Assim
que alcançou o corredor, ele permitiu que um sorriso de satisfação se curvasse em
seus lábios.
Marcus esteve a poucos dias de procurar Elizabeth. O fim do luto dela significava
que a espera interminável havia acabado. Embora a questão do diário fosse
perturbadora, a situação estava a seu favor, tornando impossível que ela o evitasse.
Depois da maneira escandalosa como ela o abandonou há quatro anos, Elizabeth não
ficaria nada satisfeita com a nova aparição de Marcus em sua vida. Mas também não
recorreria a Eldridge, disso ele tinha certeza.
Em breve, muito em breve, tudo o que ela um dia prometera e depois negara seria
finalmente dele.
Capítulo 1
Marcus avistou Elizabeth antes mesmo de pisar no salão do Moreland. Preso na
escadaria enquanto colegas e dignitários queriam cumprimentá-lo, ele se perdeu
completamente no breve instante em que a vislumbrou.
Ela estava ainda mais encantadora do que antes. Como isso era possível, Marcus
não sabia. Ela sempre fora exuberante. Talvez a distância tenha tornado seu coração
ainda mais afeiçoado.
Um pequeno sorriso irônico surgiu em seus lábios. Obviamente, Elizabeth não
compartilhava os mesmos sentimentos. Quando seus olhos se encontraram, ele
permitiu que seu prazer em vê-la se mostrasse em seu rosto. Em resposta, ela ergueu
o queixo e desviou o olhar.
Elizabeth o esnobou deliberadamente.
Foi um golpe direto, perfeitamente executado, mas incapaz de tirar sangue. Ela já
havia provocado a laceração mais grave anos atrás, deixando--o imune a novas
agressões. Marcus ignorou seu descaso com facilidade. Nada poderia alterar o
destino deles, por mais que ela desejasse o contrário.
Ele havia servido por anos como agente da Coroa, e nesse tempo levou uma vida
que rivalizaria com qualquer romance melodramático. Enfrentou inúmeros duelos de
espada, foi atingido por dois tiros e se esquivou de mais disparos de canhão do que
poderia contar. No processo, perdera três de seus próprios navios e afundara meia
dúzia de outros antes de ser forçado a permanecer na Inglaterra devido às obrigações
de seu título de nobreza. Ainda assim, a única coisa que lhe fazia sentir uma súbita
explosão de adrenalina era estar na presença de Elizabeth.
Avery James, seu parceiro, chegou ao seu lado quando ficou óbvio que Marcus
estava paralisado no lugar.
– Aquela é a Viscondessa Hawthorne, meu senhor – ele apontou com um leve
movimento do queixo. – Está de pé à direita, na beira da pista de dança, usando um
vestido púrpura de seda. Ela é...
– Sei quem ela é.
Avery o olhou, surpreso:
– Não sabia que vocês se conheciam.
Os lábios de Marcus, conhecidos por habilmente encantar as mulhe-res, curvaram-
se em óbvia antecipação:
– Lady Hawthorne e eu somos... velhos amigos.
– Entendo – Avery murmurou, franzindo a testa e indicando o contrário do que
dissera.
Marcus pousou a mão no ombro do amigo:
– Vá em frente, Avery, enquanto lido com estas pessoas, mas deixe que eu cuido
de Lady Hawthorne.
Avery hesitou por um momento, então, assentiu relutantemente e seguiu para o
salão, desviando da pequena multidão que cercava Marcus.
Acalmando sua irritação com os convidados importunos bloqueando seu caminho,
Marcus laconicamente se engajou nos cumprimentos e perguntas direcionadas a ele.
Esse tipo de tumulto era a razão pela qual não gostava desses eventos. As pessoas
que não tinham a iniciativa de procurá-lo em horário comercial sentiam-se livres
para abordá-lo num ambiente social mais relaxado. Mas ele nunca misturava
negócios com prazer. Ao menos, essa era sua regra até esta noite.
Elizabeth seria a exceção. Como sempre fora.
Girando seu monóculo, Marcus observou enquanto Avery atravessava com
facilidade a multidão e seu olhar logo recaiu novamente para a mulher que deveria
proteger. Tomou um gole diante de sua visão como se fosse um homem sedento.
Elizabeth nunca gostou de perucas e não usava uma nesta noite, como a maioria
das outras mulheres. O efeito das plumas brancas contrastando com seus cabelos
escuros era de tirar o fôlego, atraindo fatalmente todos os olhares em sua direção.
Quase negros, seus cabelos emolduravam olhos tão incrivelmente coloridos que até
lembravam o esplendor de ametistas.
Aqueles olhos encontraram os dele por apenas um momento, mas o choque de seu
magnetismo permanecia, a atração era inegável. Isso o impelia à frente, despertando-
o no mesmo nível primitivo de sempre, como a mariposa e a chama. Apesar do
perigo de se queimar, ele não podia resistir.
Ela tinha um jeito próprio de olhar para os homens com aqueles olhos incríveis.
Marcus quase acreditou que era o único homem no salão, que todos haviam
desaparecido e não havia nada entre onde ele estava preso na escadaria e onde ela
esperava do outro lado do salão.
Imaginou cruzar a distância entre eles, puxá-la em seus braços e levar sua boca à
dela. Sabia que seus lábios, tão eróticos no formato e na espessura, iriam se derreter
em seu beijo. Queria percorrer com a boca sua delicada garganta e lamber entre os
vales de seu peito. Queria mergulhar em seu corpo exuberante e saciar sua fome
infinita, uma fome que se tornara tão poderosa que quase o levara à loucura.
Um dia, ele quisera tudo – seus sorrisos, sua risada, o som de sua voz, a visão do
mundo por meio de seus olhos. Agora, sua necessidade era mais básica. Marcus não
se permitia mais do que isso. Queria sua vida de volta, a vida livre de sofrimento,
raiva e noites em claro. Foi Elizabeth quem roubou essa vida e também seria ela
quem a devolveria.
Seu queixo se apertou. Era chegada a hora de cruzar a distância entre eles.
Apenas um olhar foi suficiente para abalar seu autocontrole. O que
aconteceria quando a tivesse em seus braços?
Elizabeth, Viscondessa de Hawthorne, ficou parada por um longo momento em
estado de choque, sentindo um calor se espalhar por seu rosto.
Seu olhar cruzou com o homem na escadaria por apenas um instante, e, ainda
assim, durante esse breve momento, seu coração acelerou a um ritmo alarmante.
Sentiu-se paralisada com a beleza masculina de seu rosto que, por sua vez, mostrava
claramente o contentamento em vê-la mais uma vez. Surpreendida e assustada com
sua própria reação ao encontrá-lo após tantos anos, Elizabeth forçou-se a cortá-lo e a
desviar o olhar com um desprezo altivo.
Marcus, atual Conde de Westfield, ainda era magnífico. Ele continuava a ser o
homem mais bonito que já encontrara. Quando seus olhares se cruzaram, ela sentiu a
eletricidade passar entre eles como uma força tangível. Uma intensa atração sempre
existiu entre os dois, e Elizabeth ficou profundamente perturbada ao perceber que
ela não diminuíra nem um pouco.
Depois do que ele fizera, Marcus deveria desprezá-la.
Elizabeth sentiu um toque em seu ombro, trazendo-a de volta ao presente. Ela se
virou e encontrou George Stanton ao seu lado, observando--a com preocupação:
– Está se sentindo bem? Parece um pouco corada.
Ela ajeitou a renda na manga do vestido para disfarçar sua inquietude:
– Está calor aqui dentro – abrindo seu leque, ela se abanou rapidamente para
refrescar o rosto.
– Acho que uma bebida é uma boa ideia – George ofereceu e ela retribuiu sua
gentileza com um sorriso.
Assim que ele partiu, Elizabeth voltou sua atenção para o grupo de cavalheiros
que a cercava.
– O que estávamos discutindo mesmo? – ela perguntou a ninguém em particular.
A bem da verdade, ela não havia prestado atenção na conversa pela maior parte da
última hora.
Thomas Fowler respondeu:
– Estávamos discutindo o Conde de Westfield – ele fez um gesto em direção a
Marcus. – Estamos surpresos com sua presença. O Conde é conhecido por sua
aversão a eventos sociais.
– De fato – ela fingiu indiferença enquanto as palmas de suas mãos se emudeciam
dentro das luvas. – Eu esperava que a predileção do Conde se fizesse verdade nesta
noite, mas pelo visto não tive tanta sorte.
Thomas se ajeitou, com o semblante revelando seu desconforto:
– Minhas desculpas, Lady Hawthorne. Tinha me esquecido de sua antiga
associação com o Lorde Westfield.
Ela riu suavemente:
– Não é preciso se desculpar. Sinceramente, eu agradeço. Estou certa de que você
é a única pessoa em Londres que teve a sensibilidade de esquecer esse assunto. Não
dê atenção a ele, senhor Fowler. O Conde tinha pouca importância para mim na
época, e hoje possui menos ainda.
Elizabeth sorriu enquanto George retornava com seu drinque e os olhos dele se
acenderam de prazer quando ela lhe agradeceu.
Enquanto a conversa ao seu redor continuava, Elizabeth lentamente se
reposicionou para assegurar vislumbres furtivos da movimentação de Marcus pela
escadaria lotada. Era óbvio que sua reputação libidinosa não havia afetado seu
poder e influência. Mesmo no meio de uma multidão, sua presença era irresistível.
Vários cavalheiros de alta estima corriam para cumprimenta -lo em vez de esperar
que ele descesse até o térreo do salão. Mulheres, vestidas em ofuscantes arranjos de
cores e rendas excessivas, flutuavam dissimuladamente em direção à escadaria. O
fluxo de admiradores movendo-se até ele mudava o equilíbrio de todo o salão. Em
sua defesa, Marcus parecia indiferente para toda a bajulação que lhe direcionavam.
Descendo para o salão, ele se movia com a arrogância casual de um homem que
sempre conseguia exatamente o que desejava. A multidão ao redor tentava pará-lo
constantemente, porém, Marcus conseguia driblar a todos com facilidade. Ele
cumprimentava alguns com atenção, outros sem cerimônia, e para alguns apenas
erguia a mão imperiosamente. Comandava as pessoas ao seu redor com a pura força
de sua personalidade e elas ficavam felizes em obedecê-lo.
Sentindo o quanto ela própria se inquietava com sua aproximação, seus olhares se
cruzaram novamente. Os cantos da boca generosa dele se ergueram quando
compartilharam a percepção um do outro. O brilho nos olhos dele e o calor de seu
sorriso prometeram o que ele, como um homem, jamais poderia manter.
Havia uma aura de solidão sobre Marcus e uma energia incansável em seus
movimentos que não existiam há quatro anos. Eram sinais de alerta, e Elizabeth tinha
toda a intenção de se prevenir contra eles.
George olhou facilmente sobre ela para analisar a cena:
– Pelo visto, Lorde Westfield está vindo em nossa direção.
– Tem certeza, senhor Stanton?
– Sim, milady. Westfield está me encarando diretamente neste exato momento.
Ela sentiu a tensão se acumular na boca do estômago. Marcus pratica-mente se
congelara quando seus olhos se encontraram pela primeira vez e o segundo olhar
fora ainda mais perturbador. Ele se aproximava rapidamente e ela não tinha tempo
para se preparar. George baixou os olhos para Elizabeth enquanto ela voltava a se
abanar furiosamente.
Maldito Marcus por aparecer justo hoje! Seu primeiro evento social de-pois de
três anos de luto e ele infalivelmente a procura em questão de horas após sua
reaparição, como se tivesse esperado impacientemente nesses últimos anos por este
exato momento. Mas ela sabia muito bem que isso estava longe de ser o caso.
Enquanto permaneceu reclusa devido a seu período de luto, Marcus certamente
esteve cuidando de sua escandalosa reputação frequentando muitos quartos de
senhoras.
Após a maneira dolorosa como ele partiu seu coração, Elizabeth o desprezaria em
qualquer circunstância, principalmente nesta noite. Ela não estava ali para aproveitar
a vida social. Estava esperando por um homem com quem se encontraria
secretamente. Nesta noite, ela se dedicaria à memória de seu marido. Elizabeth faria
justiça para Hawthorne e seria testemunha de sua retaliação.
A multidão no salão se abria relutantemente à frente de Marcus e então se
reagrupava em seu rastro, com os movimentos do mar de pessoas anunciando seu
progresso. E então, lá estava Westfield, diante de Elizabeth. Ele sorriu e o pulso dela
acelerou. A tentação de fugir dali era grande, mas o momento em que ela poderia
fazer isso discretamente havia passado num piscar de olhos.
Endireitando os ombros, Elizabeth respirou fundo. A taça em sua mão começou a
tremer e ela rapidamente tomou o resto da bebida para evitar derramá-la por todo
seu vestido. Passou a taça vazia para George sem nem mesmo olhar o que fazia.
Marcus apanhou sua mão antes que ela pudesse puxá-la de volta.
Curvando-se com um sorriso charmoso, ele não desfez o contato visual em
nenhum momento.
– Lady Hawthorne. Deslumbrante como sempre – sua voz era grave e afetuosa,
lembrando-a de veludo macio. – Seria tolice esperar que me conceda uma dança?
A mente de Elizabeth começou a correr, tentando descobrir um jeito para recusar.
Sua energia viril, potente até mesmo do outro lado do salão, era arrebatadora
estando tão próximos.
– Não pretendo dançar esta noite, Lorde Westfield. Pergunte a qual-quer
cavalheiro ao nosso redor.
– Não tenho intenção alguma de dançar com eles – Marcus disse ironicamente –,
então, a opinião deles sobre o assunto não é importante.
Ela começou a se opor quando percebeu o desafio em seu olhar. Ele sorria com
um divertimento diabólico, visivelmente desafiando Elizabeth a prosseguir, e então
ela fez uma pausa. Não lhe daria a satisfação de pensar que estava com medo de
dançar com ele.
– Bem, se insiste, podemos dançar a próxima música, Lorde Westfield. Ele se curvou
graciosamente com um olhar aprovador, oferecendo o braço a ela e conduzindo-a
para a pista de dança. Quando os músicos começaram a tocar e a música tomou
conta do salão, as belas filas do
minueto se formaram.
Virando-se, Marcus estendeu o braço em sua direção. Ela pousou a mão sobre a
dele, aliviada por usar as luvas que separavam suas peles. O salão se iluminava com
velas, que o cobriram com uma luz dourada e chamavam a atenção de Elizabeth para
a força de seus ombros flexiona-dos. Disfarçando o olhar, ela o analisou em busca
de sinais de mudanças.
Marcus sempre fora um homem com um físico espetacular, praticando uma série
de esportes e atividades. Se fosse possível, parecia que estava ainda mais forte e
mais formidável. Ele era todo poder, e Elizabeth achou graça de sua velha
ingenuidade ao pensar que poderia domá-lo. Graças a Deus, ela não era mais tão
tola.
Seu único atributo suave era seu cabelo voluptuosamente castanho. Brilhava
como um casaco de pele e ficava preso à altura da nuca com um único laço preto.
Até mesmo seu olhar esverdeado era ardente, brilhando com uma inteligência
impetuosa. Ele possuía uma mente sagaz para a qual a dissimulação era apenas um
simples jogo, como ela própria aprendera a um custo muito alto para seu coração e
orgulho.
Elizabeth esperava encontrar sinais de envelhecimento próprios de quem leva uma
vida indulgente, mas seu belo rosto não mostrava nada disso. Pelo contrário, exibia a
aparência bronzeada de um homem que passava a maior parte do tempo ao ar livre.
Seu nariz era fino e aquilino sobre lábios cheios e sensuais. No momento, os lábios
estavam curvados em um dos lados, formando um meio-sorriso que era ao mesmo
tempo juvenil e sedutor. Ele ainda era perfeitamente bonito desde o topo da cabeça
até a sola dos pés. Marcus a observava enquanto ela o analisava, totalmente ciente
de que não podia deixar de admirar sua beleza. Ela baixou os olhos e os grudou
decididamente em seu colarinho.
A fragrância que ele exalava envolveu seus sentidos. Era um aroma
maravilhosamente masculino, numa mistura de sândalo, frutas cítricas e a própria
essência única de Marcus. O calor da pele dela se derramou por dentro de seu
corpo, misturando-se com sua apreensão.
Lendo seus pensamentos, Marcus inclinou a cabeça em sua direção. Quando
soltou a voz, seu tom era grave e rouco:
– Elizabeth. É um prazer imenso e longamente aguardado estar mais uma vez em
sua companhia.
– O prazer é inteiramente seu, Lorde Westfield.
– Você costumava me chamar de Marcus.
– Para mim, já não é mais adequado tratá-lo de maneira tão informal, milorde.
Sua boca mostrou um sorriso pecaminoso:
– Digo que você pode agir inadequadamente comigo sempre que quiser. Na
verdade, sempre adorei seus momentos inadequados.
– Você teve muitas outras mulheres com quem compartilhar tais momentos.
– Nunca, meu amor. Você sempre foi única e distinta de todas as outras mulheres.
Elizabeth já tivera sua cota de canalhas e tratantes, mas a confiança cega e o estilo
forçosamente íntimo deles sempre a deixavam indiferente. Porém, Marcus era tão
habilidoso ao seduzir uma mulher que sempre conseguia emanar uma aura de
completa sinceridade. Ela havia acredita-do no passado em cada declaração de amor
e devoção que saía dos lábios dele. Mesmo agora, o jeito como a olhava com um
desejo represado parecia tão genuíno que ela quase acreditou.
Ele a fez querer esquecer o tipo de homem que era – um sedutor sem coração.
Mas o corpo dela não a deixava esquecer. Sentia-se febril e com uma leve tontura.
– Três anos de luto – ele disse, com um toque de amargura na voz. – Estou
aliviado por ver que a dor da perda não arruinou injustamente sua beleza. Na
verdade, você está ainda mais bela do que a última vez em que estivemos juntos.
Você se lembra da ocasião, não é?
– Vagamente – ela mentiu. – Há muito anos não penso nisso. Imaginando se
suspeitava de sua mentira, ela o estudou quando tro-
caram os parceiros. Marcus irradiava uma aura inata de magnetismo sexual. A
maneira como se movia, a maneira como falava, a maneira como cheirava – tudo
isso alardeava poderosas energias e apetites. Elizabeth sentiu o poder mal represado
que ele escondia debaixo da superfície e precisou relembrar o quanto ele podia ser
perigoso.
Sua voz se derramou sobre ela com um calor líquido quando os passos do
minueto a levaram de volta a seus braços.
– Estou sentido por você não estar contente em me ver, principalmente por eu ter
enfrentado este evento miserável apenas para estar com você.
– Ridículo – ela zombou. – Você não poderia saber que eu estaria aqui hoje. Seja
qual for seu propósito para ter vindo ao baile, por favor, prossiga com isso e me
deixe em paz.
Sua voz soou perigosamente suave:
– Meu propósito é você, Elizabeth.
Ela o encarou por um momento, sentindo o estômago revirar com um desconforto
crescente.
– Se meu irmão nos flagrar juntos, ele ficará furioso.
Marcus fechou o rosto de um modo que a fez estremecer. No passado, ele e
William foram melhores amigos, mas o fim de seu noivado trouxe também o fim da
amizade. De todas as coisas das quais ela se arrependia, essa era a maior delas.
– O que você quer? – ela perguntou, após ele permanecer em silêncio.
– O cumprimento de sua promessa.
– Que promessa?
– Sua pele contra a minha, sem mais nada entre nós.
– Você está louco – ela respirava com dificuldade. Então, Elizabeth estreitou os
olhos. – Não brinque comigo. Pense em todas as mulheres que estiveram em sua
cama desde que nos separamos. Eu fiz um favor ao libertá-lo...
Elizabeth ofegou quando as mãos enluvadas dele apertaram seus de-dos com uma
força imensa.
Com olhos sombrios, ele disse entre os dentes:
– Você me fez muitas coisas quando quebrou sua promessa. E um favor não foi
uma delas.
Chocada com sua veemência, ela tentou se desvencilhar.
– Você sabia como eu me sentia com relação à fidelidade e o quanto eu desejava
isso. Você nunca poderia ter sido o tipo de marido que eu queria.
– Eu era exatamente o que você queria, Elizabeth. Você me queria com tanta força
que acabou se assustando com isso.
– Isso não é verdade! Não tenho medo de você!
– Se tivesse algum juízo, você teria sim medo de mim – ele murmurou. Ela teria
respondido, mas os passos da dança os separaram novamen-
te. Marcus abriu um sorriso brilhante para a mulher com quem trocava passos e
Elizabeth apertou os dentes. Pelo resto da dança, não trocaram mais nenhuma
palavra, mesmo depois de ele ter jogado seu charme para todas as mulheres com
quem dançou.
A mão de Elizabeth queimava por causa do toque de Marcus e a pele corava sob
o calor de seu olhar. Ele nunca escondera a ruidosa sexualidade de sua natureza. Ao
invés disso, ele a encorajava a libertar a sua própria. Ele lhe oferecera o melhor de
dois mundos – a respeitabilidade de sua posição e a paixão de um homem que podia
transformar seu sangue em fogo – e ela acreditou que ele poderia fazê-la feliz.
Como fora ingênua. Considerando sua família, esperava que fosse mais esperta.
No momento em que a dança acabou, Elizabeth deixou a pista com passos
rápidos. Um braço levemente erguido chamou sua atenção e ela sorriu ao ver Avery
James. Sentiu a mente clarear, sabendo imediata-mente que ele era o homem pelo
qual estava esperando. Avery apenas compareceria a um evento como este sob as
ordens de Lorde Eldridge.
Eldridge a assegurou de que, como viúva de um de seus mais confiáveis agentes,
ela poderia sempre contar com ele. Avery foi então selecionado para ser o homem a
quem ela deveria contatar. Apesar de sua aparência cínica que denotava uma pessoa
gasta pela experiência, ele era de fato um homem gentil e atencioso que foi
indispensável a ela nos primeiros meses após a morte de Hawthorne. Avistá-lo a fez
relembrar de sua razão para estar ali.
Elizabeth apertou os passos quando, atrás dela, Marcus chamou por seu nome.
– A dança que você pediu já terminou, Westfield – ela disse sobre os ombros. –
Você está livre para aproveitar sua merecida reputação e buscar a atenção de suas
admiradoras.
Ela esperava que ele entendesse o óbvio. Ela não iria mais encontrá-lo, qualquer
que fosse o preço.
Marcus observou Elizabeth andar graciosamente em direção a Avery. Pelas costas,
ele não precisava mais esconder seu sorriso. Ela o acertou diretamente. Mais uma
vez.
Porém, sua doce Elizabeth logo descobriria que não seria tão fácil livrar-se dele.
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Após ser expulsa de casa, Harlee descobriu que era apenas filha adotiva de sua família. Além disso, ela ouviu rumores de que sua família biológica era pobre, preferia os filhos às filhas e planejava explorá-la. Porém, quando ela voltou para sua família biológica, se tornou o membro mais querido da família. Na verdade, seu pai era um zilionário e todos da família a amava, dispostos a fazer qualquer coisa por ela! Enquanto outros previam sua desgraça, Harlee não só ganhou patentes de design no valor de bilhões, mas também foi convidada para ser mentora em um grupo nacional de astronomia. Ela atraiu a atenção de vários magnatas e virou uma lenda!
Liam é um CEO talentoso, mas completamente avesso a responsabilidades pessoais. Aos 30 anos, começa a sentir a pressão dos pais para se casar e assumir um papel mais tradicional em sua vida. Determinado a evitar um relacionamento real, ele encontra a solução perfeita em Ashley, uma de suas funcionárias, que está enfrentando dificuldades financeiras e emocionais. Vendo uma oportunidade, Liam propõe a Ashley um contrato inusitado: um casamento de conveniência que atende aos interesses de ambos. Mas o que começa como um acordo estritamente profissional pode acabar desafiando tudo o que Liam acredita sobre o amor, o compromisso e o destino.
Amber nunca pensou que fosse voltar a ver aqueles olhos negros . Sua mente volta para exatos oito anos atrás quando deixou sua pequena cidade sozinha e com medo, na pequena mochila somente algumas mudas de roupas e dentro de seu coração uma mágoa impossível de esquecer . Naquela noite haveria a formatura mas Amber não estaria nela, a noite anterior lhe mostrou que não adiantava sonhar, naquela cidade ela seria sempre a menina mais feia da escola, aquela que caçoavam, ao pensar nisso seus olhos queimam com lágrimas não derramadas ao lembrar a cena da noite anterior, todas aquelas líderes de torcida e os garotos do time rindo enquanto Amber tentava em vão cobrir seu corpo nu. E ele, Peter Calahan parecendo constrangido e fingindo-se assustado ao mesmo tempo, como se a "brincadeira" fosse engraçada e ser pego ali de propósito lhe fizesse lembrar que ela era a menina mais horrorosa e que ele teve que fazer o sacrifício pro divertimento dos colegas . Mas tudo isso parecia ter ficado pra trás, até aquele dia , até Amber olhar aqueles olhos negros vasculhando se ali havia algum reconhecimento, afinal de contas Amber a menina feia desengonçada filha do bêbado agora é uma pessoa completamente diferente.... Será que o seu segredo está protegido ? Será que Peter ainda se lembra dela ? Será que ele consegue imaginar as consequências que aquela brincadeira deixou em sua vida ? Será que o rico e poderoso Peter agora se sente tão poderoso sem poder mais andar ? Amber respira fundo decidida a enfrentar seja lá o que for pelo cheque mensal que vai salvar sua vida, Porém ela precisa proteger a todo custo seu segredo , Peter Calahan não pode jamais imaginar que eles têm um filho e que Amber é a mesma garota que ele humilhou e pisou no passado
Acusada de assassinato, a mãe de Sylvia Todd foi considerada uma traidora por toda a matilha, o que condenou Sylvia a uma vida miserável como escrava. A única coisa que Sylvia queria era provar a inocência da mãe, mas parecia que o destino nunca estava do seu lado. Apesar de tudo, ela nunca perdeu a esperança. Como o futuro rei dos lobisomens, Rufus Duncan possuía grande poder e status, mas tinha uma reputação inexplicável de ser cruel, sanguinário e implacável. Sem o conhecimento de todos, ele se ransformaria em um monstro feroz a cada lua cheia por causa de uma maldição. De alguma forma, o destino uniu Sylvia e Rufus como um casal. Será que Sylvia conseguiria justiça para mãe? Ela e Rufus iriam desafiar todas as normas sociais e permanecer juntos? Essas duas almas infelizes teriam um final feliz?
"Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão." Scarlett é uma comissaria de bordo que está acostumada a ser livre. Sem amarras, sem compromissos. O seu passado a marcou com péssimas experiências. E ela não estava disposta a arriscar mais nada. Principalmente seu coração. Até que um certo comandante surge em seu caminho. Matteo um comandante responsável e concentrado no trabalho. Seu lema é uma noite e nada mais. Voa pelo mundo e visita muitas camas. Ele amou uma única vez e estava convencido que nunca mais amaria novamente. Mas quando ele encontra uma certa comissária de bordo ele percebe que uma segunda noite talvez não fosse uma má ideia. O que eles não sabiam é que o amor estava na fila de embarque! Um voo turbulento se inicia... ***Nota da autora: Venha ler meus outros livros *** Per sempre Mia - Um contrato com o italiano Bella Mia - Uma noiva por contrato Nos braços do Mafioso Um contrato perigoso - A esposa do Mafioso Senhor Arrogante - Amor sob contrato Senhor Comandante - O embarque do amor Entre o amor e o Sangue - Na cama com o inimigo A babá e o CEO - Reencontrando o amor
Após dois anos de casamento, Sadie finalmente engravidou. Cheia de esperança e alegria, ela estava prestes a contar a novidade para seu marido, Noah, mas ele pediu o divórcio. Por causa de uma conspiração, Sadie se viu deitada em uma poça de sangue e ligou desesperadamente para Noah para pedir ajuda. Porém, ele não atendeu e, devastada pela traição, ela deixou o país. O tempo passou e, quando Sadie estava prestes a se casar de novo, Noah apareceu, caindo de joelhos. "Tendo uma criança nossa, como você pode se casar com outro homem?"