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O problema é que o estranho não é tão anônimo e, pior, é o novo CEO da empresa onde ela trabalha. Ian não é o mais simpático dos homens e todos odeiam sua arrogância, mesmo sendo novo no trabalho. Depois que esbarra em uma mulher na rua, ele não imagina que sua vida ficará de pernas para o ar. Ao receber de volta o celular que achava ter perdido, começa a receber mensagens de uma anônima que não tem papas na língua.
Já pensou no que faria se alguém esbarasse em você e,
simplesmente, fosse embora como se você não existisse?
Emma sempre foi uma garota tímida, que sabe de tudo, mas
que não tem amigos. Quando se formou na faculdade, só pensava
em fazer o que amava e trabalhar tranquilamente na frente de um
computador. Mas, em um dia fatídico, ela é praticamente atropelada
por um anônimo que vai embora sem ao menos lhe pedir desculpa,
deixando para trás um único objeto: o seu celular.
Desejando se vingar dele usando o seu conhecimento, Emma
invade o telefone do desconhecido e tenta, a todo custo, descobrir
quem é o homem alto, de ombros largos e arrogante que a deixou no
chão como se não existisse.
O problema é que o estranho não é tão anônimo e, pior, é o
novo CEO da empresa onde ela trabalha.
Ian não é o mais simpático dos homens e todos odeiam sua
arrogância, mesmo sendo novo no trabalho. Depois que esbarra em
uma mulher na rua, ele não imagina que sua vida ficará de pernas
para o ar. Ao receber de volta o celular que achava ter perdido,
começa a receber mensagens de uma anônima que não tem papas
na língua.
Porém, o problema nisso tudo é que ela não quer ser
descoberta e Ian não descansará até encontrar a única mulher que o
desafia e não tem medo dele; pelo menos na internet.
Um jogo de gato e rato começa entre os dois. E, no fim, quem
vencerá?
Emma
O dia começou bem difícil. Dormi tarde porque estava
empolgada criando um software, portanto me me atrasei nesta
manhã, não tomei café e perdi o metrô. Fiquei vinte minutos
esperando o próximo e, quando ele chegou, não tinha lugar para me
sentar.
Apesar de ter acordado quase agora, meu corpo ainda está
cansado. E, depois do trabalho, ainda tenho que correr com Bia, que
está me forçando a fazer essa atividade todos os dias depois do
trabalho.
Agora estou quase correndo para chegar a tempo para o meu
turno no emprego. Meu chefe não é tão ruim, mas odeia atrasos. E,
mesmo sabendo que Victor não dirá nada a ele sobre isso, não
posso me arriscar.
Estou quase na porta giratória que dá acesso ao prédio,
quando uma parede bate em mim e eu caio de quatro no chão. Olho
para cima e vejo que o filho da puta, que nem olha para trás, corre
para entrar no prédio.
Não dá para ver direito quem é. O que me deixa ainda mais
furiosa. Ainda no chão, vejo um aparelho celular caído. Ele deve ter
deixado cair.
Levanto-me, pensando que se o dia começou assim, nem
posso imaginar o que mais pode acontecer. Pego o celular e volto a
andar. O homem deve ser um daqueles idiotas que trabalham no
topo da empresa e se acham os donos do mundo. Não é porque fico
em uma sala fria e sem graça, que mereço ser tratada dessa forma.
Passo pela porta e, como de rotina, mostro meu crachá à
Molly, que já me conhece e sabe do meu ódio por esse ritual
desnecessário. Ela sorri e libera a minha entrada, mas antes de eu
seguir para o meu setor, resolvo perguntá-la sobre o brutamonte que
passou na minha frente.
- Molly, você sabe quem é o cara que entrou como um
furacão antes de mim?
- Nunca o vi aqui antes, mas parece que um executivo
chegou e todos estão pisando em ovos.
- Claro. Eles se acham os donos do pedaço. - falei irritada.
- Obrigada, Molly! Agora, tenho que ir, ou me atrasarei ainda mais.
Ando até o meu setor, o de engenharia, e dou de cara com o
responsável por ele, meu chefe querido. Passo ao lado dele com
uma cara de culpada, entretanto ele não fala nada, e dou graças a
Deus por isso.
Ocupo minha cadeira em frente aos computadores e olho para
Victor, que está concentrado em algo. No entanto, sei que notou a
minha presença.
- Você tem sorte de ser a melhor no que faz, Emma. Se não
fosse assim, o senhor Milton te colocaria na rua. - Dá um sorrisinho
de lado.
- Nem me atrasei tanto. - tentei me defender.
- Mas ele é paranóico com isso e eu já te cobri duas vezes.
- Estica-se para me olhar.
Dou um sorriso e começo o meu trabalho.
Minha atenção hoje está no celular que peguei. Irei devolvê-lo,
mas é claro que tenho que descobrir primeiro quem é aquele homem
que mais parecia um prédio quando passou por mim. Foi um grosso
por ter me derrubado e não me pedido desculpa. Entregarei seu
telefone de volta, porém também vou irritá-lo e ele nem saberá quem
foi.
Deixo minha investigação sobre o senhor arrogante para o
meu horário de almoço, pois já cheguei atrasada e não quero o
senhor Milton me dando uma bronca por mexer no celular.
***
Pego o aparelho e vou almoçar. Sento-me na cantina do
prédio, peço o meu prato, recosto minhas costas na cadeira e
começo a vasculhá-lo. Sempre fui boa com equipamentos de
softwares. Já me coloquei em situações horriveis, todavia hoje sou
boa no que faço. É por isso que trabalho nesta empresa e sou
pioneira em proteção de dados aqui, nos Estados Unidos.
Minha curiosidade fala mais alto do que a moral de não mexer
no que não é meu.
É facil invadir o celular e, logo de cara, vejo um papel de
parede fofo: um cachorrinho branco bem pequeno que está olhando
diretamente para a câmera. Fico pensando em como um cara tão
bruto como aquele pode ter um animal de estimação. Deveria ser
proibido. Esse cachorro deve estar precisando de ajuda.
Meu pedido chega e eu almoço enquanto olho a galeria dele.
Espero não ter nada tão comprometedor aqui. Deus me livre ver um
nude de um desconhecido! Abro as fotos e vou passando uma por
uma, vendo pessoas em festas, duas senhoras que podem ser sua
mãe é avó, e um senhor que acho que já vi em algum lugar. Nada de
muito importante. Até que chego em uma selfie.
Puta merda! É ele!
Até me engasgo com a bebida. O cara é lindo. Não! Lindo é
pouco. A foto é dele depois da academia. Nossa! Suado fica um
pecado. Seus cabelos pretos estão caídos sobre o seu rosto quase
pálido e seus olhos azuis parecem penetrar a minha alma.
Arrasto o dedo para o lado, a fim de ver se há outras fotos
dele. Constato que, Graças a Deus, têm muitas. O senhor arrogante
tem músculos incríveis e fica perfeito de terno.
Vejo o horário e noto que meu tempo de refeição está
acabando. Vou deixar para vasculhar mais coisas depois que eu sair
do trabalho. Talvez enquanto eu estiver no banho.
Por Deus, Emma! Não seja tão pervertida!
Guardo o celular no bolso e volto para o meu setor.
Minha mente não sai do homem que vi nas fotos. Sei que ele
foi um idiota, contudo não posso deixar de apreciar sua beleza. Será
que é tão arrogante e imbecil relmente? Podia estar tão atrasado e
distraído, que nem tenha me visto em sua frente.
Não! Não posso arranjar desculpas para ele. Não sou tão
pequena e insignificante assim. E apesar de ser um pouco estranha
e me vestir como uma adolescente problemática, tenho o meu valor.
Não vai ser um menino riquinho com um corpo de deus grego que
vai me derrubar.
Deixarei isso para lá, descobrirei quem ele é e lhe devolverei o
telefone, porém não como o deixou quando derrubou.
***
Chego em casa e coloco minha roupa de corrida. Não sou de
fazer muitos exercícios, mas Bia pretende ficar com o corpo definido
e não quer fazer isso sozinha. Só corro para relaxar, já que não
tenho ninguém para ver o resultado de tanto esforço. Mesmo
sabendo que não deveria penssar dessa forma, penso.
Não demora muito para que ela chegue batendo na porta do
apartamento.
- Vamos logo! Temos que correr o dobro hoje. Não resisti e
comi duas fatias de torta. - avisou desanimada.
- O quê? - Ela só pode estar alucinando. - Você quer me
matar?
- Deixe de ser sedentária! - Puxa o meu braço até me fazer
passar pela porta.
Mesmo não querendo correr tanto, saio de casa. Como estou
com muita coisa na cabeça, usarei esse tempo para pensar em uma
forma de fazer o gato arrogante pagar por ter me deixado no chão.
Logo começamos a andar e, depois, a correr. Passamos por
muitos lugares durante a corrida.
- Então... O que fez hoje além de se sentar na frente de um
computador para olhar números e coisas bizarras que não entendo?
- Bia perguntou ofegante.
- Você não vai acreditar. - Mostro-me bem empolgada com
a novidade. - Eu me atrasei de novo, mas o pior é que quando eu
estava entrando no prédio, um cara esbarrou em mim e foi embora
como se nada tivesse acontecido.
- Não estou entendendo. A notícia é ruim e você está com
um sorriso no rosto. É meio masoquista. - Mantém o cenho
franzido.
- O cara deixou o celular cair. - ignorei sua ironia. - E
agora ele está sob o meu poder. - Tento não ficar empolgada
demais.
- Sabe, Emma? Quando digo a você para arranjar um
namorado, é exatamente por isso. - Lá veio mais uma ironia. -
Alguém esbarra em você e, como uma maluca, rouba essa pessoa e
sorri como uma psicopata? Estou ficando preocupada.
- Não encha, Bia! Vou devolver o celular dele. Mas também
vou me vingar do idiota. - Reviro os olhos.
- Podemos ver um filme se acha que sua noite está tão ruim.
- Será que dá para me apoiar nisso? - reclamei. - É a
primeira vez que faço algo assim, e nem sei quem é o homem.
Posso ser demitida, já que ele é, provavlmente, um dos executivos.
- Eu curto sexo selvagem e você é fora da lei. Facinante!
Ainda não sei por que somos amigas. - brincou.
Bato de leve em seu ombro e continuamos a corrida.
Bia, como uma tagarela, prossegue brincando com a história,
deixando-me um pouco irritada. Quando começa a falar algo sobre o
seu trabalho, agradeço.
***
Estou na banheira, quando pego novamente o celular para o
vasculhar e descobrir mais sobre o homem. Quero achar seu nome,
porém não consigo ser tão fora da lei e ir direto à sua caixa de
mensagens ou e-mail.
Bia sempre fala que sofro da "síndrome" de ser certinha
demais. E é verdade. Apesar de poder e conseguir entrar em muitos
computadores e redes de dados, nunca faria isso. Já me ferrei uma
vez ao ser culpada por algo que não fiz, e hoje tenho esse trauma.
Decido ligar para alguém e rezo para que essa pessoa fale
pelo menos o nome dele. A quantidade de contatos femininos é
enorme. E não é para menos, já que ele é lindo. É lógico que pega
todas que quer. Aposto que com uma ou duas chamadas, alguma
delas atenderá, desesperada para sair com ele novamente.
Resolvendo colocar minha teoria em prática, clico em um
número com o nome de "Ariana". A ligação começa a chamar uma,
duas vezes...
- Ian! - falou a voz feminina muito empolgada, no outro lado
da linha.
Um sorriso de satisfação toma o meu rosto.
- Desculpe! Não é o Ian. - tentei disfaçar a minha voz para
o caso de, futuramente, isso ser usado contra mim.
- Quem é e por que está me ligando do celular do Ian? -
perguntou furiosa.
Eu penso um pouco na resposta e minha mente diabólica
organiza um roteiro fora do comum para a Emma sem graça.
- É que eu queria ouvir a voz da vadia que está atrás do meu
namorado. Quero lhe avisar para ficar longe dele se não quiser
perder seus peitos falsos e todas as plásticas mal feitas do seu rosto.
- falei em um tom de irritalção e bem mais alto do que normalmente
falo.
Não sei de onde isso está vindo, mas se demorar muito,
acabarei rindo e pondo tudo a perder.
- Olhe aqui, querida! Se o seu namorado fica atrás de mim, a
culpa não é minha. - rebateu alterada.
- Meu Ian não fica atrás de mulheres; são as vadias que
ficam atrás dele. Espero que esse recado sirva de lição para que não
chegue perto do meu homem! E pode dizer a todas as suas amigas
que farei o mesmo com elas caso as veja a cem metros dele. -
Desligo a chamada.
Deus! O que deu em mim e por que fiz isso? Meu coração
bate a mil por hora, como se estivesse prestes a sair pela boca.
Agora sei como se chama o dito cujo. Mas, Ian do quê? Fuço
ainda mais o telefone e não acho nada que ligue esse nome ao seu
sobrenome. Talvez amanhã eu lhe investigue na empresa.
Por enquanto, botarei meu plano em ação. Entro novamente
na galeria e começo a editar as fotos. É claro que algumas só edito
as cópias, já que não sou tão cruel. Depois volto aos contatos e
mudo os nomes das piranhas por coisas engraçadas. Acho que ele
ficará puto com a bagunça que estou fazendo.
Não ouso ir às suas conversas particulares, porque isso é
muito pessoal e não quero invadir sua privacidade. Já basta o quanto
estou invadindo. Sei que para alguém que pode fazer o que faço,
invadir é o objetivo, entretanto tenho os meus limites.
***
Acordo cedo e nem tomo café. Depois do banho, coloco
roupas que não são muito chamativas, pois nunca gostei de chamar
a atenção para o meu corpo. Saio na rua e ando até o metrô com
uma pequena caixa na mão. Dentro dela, está o celular. Descobrirei
quem é o Ian antes do almoço e lhe entregarei o aparelho depois.
A única pessoa naquela empresa que sabe até os segredos
mais sujos dos chefões, é Ágatha. Ela é uma das secretárias dos
executivos que ficam no topo do prédio. Se há alguém que sabe
quem é o bonitão arrogante, é ela.
Após sair do metrô, ando algumas quadras até o trabalho.
Hoje ele não veio me derrubar. Que pena! Eu poderia xingá-lo
pessoalmente. Terei apenas que imaginar sua reação ao ver o que
fiz no seu celular. Além da capa de glitter rosa com enfeites que
coloquei nele, baguncei os contatos e editei as fotos.
Poxa! Será uma boa cena.
Passo pela recepção, vou para o meu armário e coloco a
caixa no fundo do espaço, com medo de que alguém me veja e me
denuncie quando o telefone estiver nas mãos dele. Em seguida, sigo
para a cantina e peço um café expresso.
Logo avisto Ágatha, que está sentada com outras duas
secretárias, tendo uma conversa bem animada. Não sou amiga
delas. Na verdade, a quantidade de amigos que tenho, posso contar
nos dedos. Para todas essas pessoas, sou a garota estranha, igual
era no ensino médio.
Embora esteja em boa forma, não tenho roupas chamativas
ou sexies e opto por não usar brincos ou colares. Contudo, faço
algumas tatuagens quando sinto vontade.
Ágatha, por outro lado, é uma mulher linda, de trinta e dois
anos, que veste roupas chiques e está sempre de saltos. Ela mexe
no seu cabelo liso de cor escura como se estivesse em um comercial
e eu fico só adimirando sua beleza enquanto ando até elas.
- Emma, como vai? - perguntou de forma simpática.
Ainda por cima, a mulher tem simpatia.
- Estou muito bem, Ágatha. Obrigada! - Dou um sorriso
tímido. - Como vocês estão? - falei com as outras só para não
parecer rude ou fofoqueira.
Elas sorriem e falam, juntas, que estão ótimas.
- Meninas, eu queria perguntar se vocês já viram um homem
por aí. Sei que seu primeiro nome é Ian, que ele tem pelo menos
1,90 de altura, cabelos negros, olhos azuis...
- Tem pinta de arrogante? - Ágatha acrescentou.
- Sim. - confirmei feliz. - Você já o viu por aí?
- Se eu já vi? Menina, quem não viu esse homem? E, que
homem lindo! É um deus grego, mas muito estressado e mal-
humorado. Está sempre dando ordens e sendo arrogante.
Eu já sabia que ele não era uma boa pessoa, no entanto
queria que alguém, pelo menos, dissesse algo de bom dele, para
que eu não me sentisse tão mal por desejá-lo.
- Quem é ele, Ágatha? - questionei, bastante curiosa,
sentando-me no meio delas.
- É o mais novo chefe, querida. Ian Novack. É o filho de
Robert Novack e assumiu a empresa depois que o pai sofreu o
acidente e ficou em coma.
Estou paralisada. Ele é o chefe? O dono de tudo aqui? Porra!
- Você está bem? - perguntou ao ver minha pele mais
pálida do que o normal. - Ele te fez algo?
- Não. Eu só o vi por aí. Parecia que tinha comido algo
estragado. - Ainda estou tentando me recuperar.
- Ele está assim desde que assumiu os negócios. - Revira
os olhos. - O que tem de lindo, tem que mal-educado.
- Ok, meninas. Tenho que trabalhar agora. Obrigada pela
informação! - Levanto-me e saio de perto delas.
Meu Deus! Ian é o CEO da TEC Corporation?! A minha
ansiedade está fazendo com que minhas mãos soem e meu coração
acelere. Acho que não posso entregar o celular do meu chefe, pois
não quero irritá-lo. Mas, ao mesmo tempo, ele é um grosso com todo
mundo. Seu pai está em coma, porém isso não justifica seu modo de
tratar as pessoas.
O conflito em meu peito pode até me causar um infarto se eu
continuar pensando nisso.
Não posso desistir agora. Afinal, ele não saberá quem sou e
não sabe nem que existo.
Vou trabalhar e, após o almoço, levarei o pacote para a
recepção. Depois, ele que se vire! O que irá deixá-lo ainda mais
irritado.
Não sei se isso me deixa feliz ou com mais medo.
Volto do restaurante com o pacote, levando-o na bolsa para
que ninguém perceba nada, entro no prédio com ele na mão e vou
até a recepção, onde vejo Molly.
Minha língua parece presa, mas não posso desistir agora.
Seria errado ficar com o aparelho.
- Molly, uma moça me entregou este pacote agora a pouco e
disse que é para o entregar ao Ian Novack. Ela parecia muito irritada
e nem quis entrar. - Entrego-lhe.
Odeio mentir, e não faço isso com frequência; só quando
preciso muito.
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Após dois anos de casamento, Sadie finalmente engravidou. Cheia de esperança e alegria, ela estava prestes a contar a novidade para seu marido, Noah, mas ele pediu o divórcio. Por causa de uma conspiração, Sadie se viu deitada em uma poça de sangue e ligou desesperadamente para Noah para pedir ajuda. Porém, ele não atendeu e, devastada pela traição, ela deixou o país. O tempo passou e, quando Sadie estava prestes a se casar de novo, Noah apareceu, caindo de joelhos. "Tendo uma criança nossa, como você pode se casar com outro homem?"
Atenção! Este livro é indicado para maiores de 18 anos. Contém cenas de sexo explícito e cenas fortes que podem conter gatilhos e ser considerado dark-romance. Don Antony já está cansado de se negar ao casamento. Porém, já assumiu o lugar de Don Pablo, o seu pai, e precisa escolher uma virgem para a sua cerimônia. Ele sofre com transtorno bipolar, e às vezes até assume outra personalidade. Se sentindo pressionado pelo conselho e também a famiglia, ele escolhe uma esposa longe de todas as expectativas da máfia italiana, aquela que carregava a reciclagem da sua residência todas as sextas-feiras. Fabiana é uma catadora de recicláveis, que foi enganada pelo tio a ir morar com ele em Roma. Ele a deixou sem contato com a família no Brasil, a obriga a trabalhar muito e até agride a jovem. Pensando que não poderia piorar, ela é vendida para Don Antony pelo tio, e no dia seguinte começa a se apaixonar pelo vizinho jardineiro que é doce e romântico, completamente diferente do homem possessivo e egoísta que a comprou. Ela tenta fugir da sua realidade se jogando nos braços do belo vizinho, mas ao fazer isso, descobre que o jardineiro e o homem que foi vendida tem muito mais em comum do que ela imaginava... “Quem é você? Não era apenas um jardineiro?“ — Questionou. “Posso ser o que você quiser, ragazza!“
Durante os três anos de casamento, Joelle pensava que poderia mudar Adrian, só para perceber que o coração dele já pertencia a outra mulher. "Dê-me um filho e eu libertarei você." No dia em que Joelle deu à luz, Adrian estava viajando com a mulher que amava em seu jato particular. "Não me importa quem você ama. Minha dívida está paga. De agora em diante, não temos mais nada a ver um com o outro." Pouco depois da partida de Joelle, Adrian se viu implorando de joelhos. "Por favor, volte para mim."
Como uma assistente, enviar mensagens ao CEO no meio da noite pedindo filmes adultos foi uma iniciativa ousada. E Bethany não ficaria surpresa se não recebesse nenhum filme. No entanto, o CEO respondeu que não tinha nenhum filme para compartilhar, mas poderia oferecer uma demonstração ao vivo. Depois de uma noite cheia de paixão, enquanto Bethany pensava que perderia o emprego, seu chefe propôs: "Case comigo. Por favor, pense nisso." "Senhor Bates, você está brincando comigo, não é?"
Diziam que Lucas havia se casado com uma mulher pouco atraente de uma família comum. Nos três anos que estiveram juntos, Lucas sempre permanecia frio e distante de Belinda, que aguentava tudo em silêncio. Por causa de seu amor por ele, ela sacrificou sua autoestima e seus sonhos. No entanto, quando o primeiro amor de Lucas reapareceu, Belinda percebeu que o casamento deles era uma farsa desde o início, uma estratégia para salvar a vida de outra mulher. Então, ela assinou os papéis do divórcio e foi embora. Três anos depois, Belinda alcançou grande sucesso em vários aspectos e voltou. Lucas, arrependido, a seguiu na chuva e a abraçou com força: "Você é minha, Belinda..."
Era para ser um casamento de conveniência, mas Carrie cometeu o erro de se apaixonar por Kristopher. Porém, no momento em que Carrie mais precisou do marido, ele estava acompanhando outra mulher. Farta, ela decidiu se divorciar e seguir em frente com sua vida. Depois que Carrie foi embora, Kristopher finalmente percebeu o quão importante ela era para ele. Diante dos inúmeros admiradores de sua ex-mulher, ele ofereceu US$ 20 milhões e pediu: "Vamos nos casar de novo."