Fred vive em uma cidade separada por um rio e por lendas antigas sobre um Reino. De um lado, está o Bairro das Sombras, onde ele vive, e do outro, o Bairro do Sol Nascente. Sempre curioso em saber o que há de interessante no bairro tão iluminado que parece ter um sol particular, Fred se senta na janela todas as noites e observa de longe sem entender por que toda essa divisão se as pessoas são todas iguais. Sua vida muda quando conhece Patrick, um misterioso e refinado garoto que surge inesperadamente e se hospeda na humilde casa de sua família, e os dois passam a ser melhores amigos.
Houve um tempo em que nossa cidade era um reino. Existem muitas lendas sobre isso, passadas de pessoa para pessoa, sem que nada nunca tenha sido formalizado em papéis. Por isso, existem inúmeras variações de como tudo aconteceu, mas ninguém nunca sabe o que é ou não verdade com precisão.
Vou contar o que sei, o que minha família sempre me contou desde que eu era apenas uma criança – como todas as famílias da cidade costumam fazer.
O Rei era um homem muito forte e orgulhoso, impiedoso, e se casou com uma mulher de caráter impecável e muito amorosa. Com ela, teve dois filhos: Leopoldo e Elisabeth, duas crianças belíssimas, mas muito diferentes.
O menino mais velho, com cabelos loiros e olhos azuis como os da mãe, era um garoto ativo e cheio de energia. Encantava a todos com sua gentileza e simpatia.
A filha, com longos e volumosos cabelos pretos como o do pai, possuía uma única cor arroxeada nos olhos – coisa que ninguém no reino nunca tinha ouvido falar -, e era uma menina quieta. Odiava encontrar com outras pessoas, e se mantinha quase sempre sozinha.
No entanto, os irmãos se davam muito bem. Leopoldo costumava defender Elisabeth de qualquer coisa que necessitasse, fosse de alguma outra criança ou dos pais, e era o único com quem ela aceitava brincar.
Mesmo assim, o garoto gostava do mundo e vez ou outra deixava a irmã para poder viver da forma que mais gostava. Nessas ocasiões, a menina passava todo o tempo sozinha, recusando qualquer aproximação de outra criança.
Com o tempo passando, uma fila de princesas esperava ser escolhida por Leopoldo. Ele havia se tornado um ótimo partido, e o reino era um lugar maravilhoso onde seria ótimo viver. Elisabeth também tinha seus pretendentes, que mal conseguiam alguma conversa. Nenhum deles parecia interessante o suficiente para que ela se abrisse um pouco.
O Rei trouxe uma quantidade imensa de possíveis futuras esposas para Leopoldo conhecer. Foram tempos de bailes belíssimos, cheios de música, comida e dança. Até mesmo Elisabeth começou a se encantar e a participar um pouco mais.
Dizem que foi o tempo que a princesa mais sorriu, encantada com a decoração de luzes e flores, e que dançou como qualquer outra convidada no salão – surpreendendo aos pais e convidados.
Leopoldo, feliz com toda a atenção recebida das jovens vindas de todos os cantos e com a animação da irmã, resolveu enrolar o quanto fosse possível para que os bailes continuassem acontecendo.
A Rainha, feliz com a alegria dos filhos, não se incomodava com o grande número de pessoas que entravam e saiam do castelo, nem com as festas que pareciam sem fim. Mas o Rei, com o tempo, começou a ficar sem paciência.
Ele queria que Leopoldo escolhesse de uma vez por todas quem seria sua esposa, e começou a colocar pressão vinte e quatro horas por dia, o que gerou inúmeras brigas entre os dois – onde a Rainha precisava interceder para que não saíssem de controle.
Com isso, ninguém prestava atenção em Elisabeth.
A jovem, aliviada, passou a andar pelo castelo sem supervisão alguma. E foi num desses passeios que ela conheceu um jovem rapaz que fez seu coração palpitar. Tudo seria maravilhoso, seus pais adorariam casá-la junto com o irmão, mas o tal homem não era um príncipe e nem nada parecido – apenas um criado de uma das famílias de uma pretendente de Leopoldo.
Os dois tinham encontros furtivos pela propriedade e tudo não demorou para evoluir da pior forma possível. Quando Elisabeth percebeu que carregava um herdeiro ilegítimo, correu até a mãe, mas esta, apesar de condoer-se com a situação, não pode esconder o que tinha acontecido do Rei.
O homem ficou irado, quebrou metade do quarto de Elisabeth enquanto gritava, e ordenou que ela fosse banida do castelo. Com a paciência no limite, ao mesmo tempo, escolheu quem seria a esposa de Leopoldo e finalizou toda a temporada de bailes.
Elisabeth foi levada até o outro lado do rio que cortava as terras da família. Ela chorava e pedia para não ser deixada pela família, mas o Rei estava irredutível, e arrastou a Rainha e Leopoldo para que começassem a organização do casamento.
O príncipe se casou apenas dois dias depois com uma jovem miúda e assustada chamada Louisa. Dizem que ele estava de coração partido pela irmã e nem parecia o mesmo, completamente desinteressado por qualquer comemoração.
A Rainha, arrasada e arrependida de ter revelado o segredo da filha caçula, morreu pouco tempo depois, deixando o Rei e Leopoldo completamente arrasados.
O reino não era mais o mesmo. Todos pareciam calados demais, mesmo fora do castelo, e a tristeza era quase algo sólido circulando pelo ar.
Todas as versões do que aconteceu, param por aí. Ninguém fala sobre o que aconteceu com a família real, nem como cresceram seus possíveis descendentes – principalmente o filho bastardo de Elisabeth. Tudo que se sabe é que a região onde antes havia o castelo, se tornou o bairro mais prospero da cidade – o bairro do Sol Nascente – e a região depois do lago, para onde Elisabeth foi banida, a região mais afastada e esquecida da cidade – o bairro das Sombras.
Eu nasci no bairro das Sombras.
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