Juliana tinha suas convicções e vontade de seguir sua vida da forma como tinha sido criada. Acreditava no amor e na verdade das pessoas. Vivia bem, dentro do que podia fazer e não reclamava da vida, mesmo sendo dura. Apenas seguia seu rumo e mantinha seu coração puro. Ela não sabia que iria chamar atenção de Tomazzo. Um homem que só queria aproveitar a vida dentro de seus valores e de modo egoísta, fazendo tudo o que queria sem se importar com nada ou ninguém. Ele decide provar que Juliana é igual a tantas outras que já passaram em sua cama e decide seduzi-la. De modo até cruel, ele se envolve com ela, mudando o rumo de sua vida.
Acho que não tem nada melhor do que olhar para os olhinhos verdes daquela loira linda, agachada em frente a mim, lambendo meu pau com sua língua rosada e aqueles lábios carnudos vermelhos.
Enrolei seu cabelo loiro na mão para poder observar bem aquela boca tomando meu pau, engolindo tudo bem devagar, me encarando. Adoro essa carinha de safada que ela faz.
Mordo o lábio para segurar meu tesão ao sentir o calor de sua boca. Sopro o ar devagar como se fosse uma chaleira e realmente meu corpo está quente de tesão.
Ela me engole todo e sai, repetindo o movimento delicioso. No meio do caminho sinto sua língua rodar minha glande e aperto os olhos. Eu ia perguntar seu nome, pois realmente não me lembro, quando uma mão segura meu rosto e me vira.
Uma negra linda, com uma pele perfeita e aquele cabelo exótico maravilhoso, me sorri e se junta a mim, colando sua boca à minha em um beijo quente e sensual.
Eu até chego a gemer nesse beijo. Com minha mão livre desço por sua cintura até sua bunda empinada e aperto de leve, depois lhe dou um tapinha. E também não sei qual o nome dela.
Aliso sua bunda bem feita e sinto sua calcinha de renda enfiada no meio. Isso me deixa com mais tesão. Eu adoro um ménage e esse já é o segundo da semana.
Com certeza não será o último.
Sexo solto e despreocupado é algo que me faz a cabeça. Continuamos a nos beijar enquanto a loira gracinha me pagava um boquete maravilhoso.
Estava tudo indo muito bem como sempre, até o momento em que a maldita porta se abriu e a única pessoa que jamais deveria ter visto aquela cena, entrou apressada sem nem mesmo bater na porta antes.
- Tomazzo, você viu...
Parei abruptamente. Porra, era minha mãe.
- Jesus, misericórdia... O que está acontecendo aqui?
Ela travou com a porta aberta e os olhos arregalados, a boca entreaberta, olhando para mim e para as garotas.
Péssima hora. Terrível na verdade.
Minha mãe quase gritou, estupefata por me ver daquele jeito. E eu, apesar de não sentir vergonha, não queria que ela tivesse me flagrado desse modo. Afinal, é minha mãe.
Afastei a loira e ela tentou se esconder atrás de mim. A negra linda ao meu lado ficou sem jeito e olhou para baixo. Não sei quem estava mais envergonhada. Se ela ou minha mãe.
Talvez fosse minha mãe, que parecia muito surpresa e não de uma forma boa. Seu rosto estava até pálido, mas já era. Tinha me visto.
- Puta merda, mãe - reclamei alto - Que porra você veio fazer aqui e entra assim, sem bater?
- Eu entro como eu quiser - disse entre dentes me olhando feio.
Me ajeitei como deu naquela pressa, guardando o pau de qualquer jeito mesmo, só para não ficar nessa ridícula posição na frente dela. Olhei para as meninas que catavam as roupas no chão.
- Fora daqui vocês - apontou para a porta - Agora, vamos!
Elas me olharam e eu assenti com a cabeça, torcendo a boca. As duas se cobriram como puderam e passaram apressadas por minha mãe que bateu a porta com força depois.
Cocei a cabeça pensando no que viria agora depois dessa. Soltei o ar devagar e olhei para minha mãe, me encarando de braços cruzados.
- Pensei que isso aqui fosse um escritório e não um motel.
- Não exagere, dona Tereza - fiz uma careta - O que veio fazer aqui, pelo amor de Deus?
- Vim lhe perguntar sobre seu irmão, mas nem sei mais o que eu queria com ele - balançou a cabeça - Que cena horrorosa!
- Se a senhora tivesse batido, não teria visto o que viu.
Ou se eu tivesse me lembrado de fechar a porta de chave.
- Que safadeza... Pouca vergonha essa... Cara safada - continuou a me olhar feio - No meio do dia, no escritório, um local de trabalho e você com safadeza, Tomazzo.
Andei até minha cadeira e peguei minha camisa jogada em cima e vesti rápido. Queria me livrar dela antes que o sermão aumentasse.
- Mãe, você viu algo normal - abri os braços - Sou homem, sabia disso? E se alguém mais lá fora viu, a culpa é sua.
- Minha? - arregalou os olhos.
- É, sua sim. A educação manda bater antes de entrar.
- Uma mãe não tem que bater para entrar no escritório do próprio fiho. E o que é isso? Duas garotas ao mesmo tempo?
Eu dei um risinho descarado e ela se aproximou com a mão levantada. Pensei que ia levar um tapa. Confesso que isso me aborreceu um pouco. Ela estragara meus planos de diversão.
- Meu Deus, onde foi que eu errei, Senhor?
Como sempre exagerada, ela balançava a cabeça de modo negativo, olhando para o chão.
- Você não errou em nada, mãe - sorri de canto - Eu apenas estava no começo de uma diversão.
Ela respirou fundo balançando a cabeça de novo.
- O que você precisa é de uma boa garota que cuide de você - apontou o dedo para mim - Uma moça virgem, calma e cristã de preferência.
Aí não deu para segurar o riso e soltei uma gargalhada alta bem na cara dela que fez até um bico de raiva.
- Fala sério, mamãe - mexi a cabeça rindo - Nos dias atuais é quase um milagre encontrar uma garota que seja virgem. A não ser que ela viva em um convento de freiras reclusas ou ainda seja muito pequena para ter relações sexuais - ri alto de novo - Seguro que sua garota virgem deu para o primeiro cara que piscou o olho para ela, atrás do muro da igreja onde foi rezar por santidade.
- Ah, mas você é muito abusado mesmo - veio em minha direção - Você tem que se casar, Tomazzo. Está perdido no mundo.
Continuei a rir e sai da sala. Minha secretária que já sabia bem o que tinha acontecido, apontou para a sala de reuniões. Entrei e as duas garotas estavam lá, se arrumando para irem embora.
- O que estão fazendo? - segurei a saia de uma.
- Vamos embora, o que acha?
Eu ri e neguei com a cabeça. Andei até a porta e dessa vez, lembrei de passar a chave para não ser interrompido. As duas começaram a rir e perguntaram de minha mãe.
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