Depois que Anna perdeu tudo que amava, só restou seu padrasto, o qual deveria cuidar dela, mas ao invés disso a maltrata, o que deixou em sua vida marcas que ela tenta esquecer, mas os pesadelos constantes não deixa! Depois ela acaba descobrindo que as marcas foram mais profundas do que imaginava, não ficaram apenas em seu corpo, mas também em sua mente e alma. Por mais dolorosa que seja para ela tentar seguir em frente, perceberá que em meio a essa dor, alguém está ali por ela. Conseguiram eles superar isso juntos?
ANNA.

PRÓLOGO.
- Você vai pagar por isso sua vadiazinha! Eu falei pra você não voltar enquanto não conseguisse o dinheiro. Volta aqui... Não adianta correr, você sabe que eu vou te pegar e será pior ainda... Eu preciso beber e você não presta nem mesmo para arranjar dinheiro. Você não presta para nada por que não morreu junto com sua mãe? Eu não precisaria criar você! Garota ingrata.
Acordei mais uma vez chorando.
Odeio quando tenho esses pesadelos com meu padrasto. Já faz dois anos que ele nunca mais me machucou, mas as marcas em minhas costas parecem terem sido feitas ontem, cada vez que acordo por conta dos pesadelos elas doem como se as marcas tivessem acabado de ser feitas.
E sempre que tenho esses pesadelos é como se ele estivesse me batendo, é angustiante, doloroso, aterrorizante as imagens que passam pela minha mente. Não tenho esses sonhos sempre, mas quando tenho, o medo volta novamente. Com o tempo, os pesadelos diários foram mudando para quase nunca, mas cada vez que tenho os pesadelos, o tremor, o medo e as lágrimas estão comigo quando acordo.
Ele nunca mais poderá me machucar, mas as marcas que ele deixou irei carregar para sempre, talvez eu nunca mais conseguirei ter uma vida normal depois de tudo que passei!
Me levanto da cama tremendo, parece que meus pesadelos às vezes são reais ainda. Olhando no espelho eu nem mesmo me reconheço, uma garota pálida, branca de mais até. Meus olhos verdes não tem brilho, não mais! As olheiras profundas demonstram em meu olhar tantas noites mal dormidas. O cabelo castanho revolto, também é uma prova de que as vezes eu esqueço de cuidar de mim mesmo, apenas me assombrando com meu maldito passado!
♡
- Bem, deixa eu contar a vocês um pouco da minha história, do meu passado, para que entendam como foi difícil chegar até aqui. - Anna começa a contar sua história para as pessoas que estão ali. Um grupo de apoio que sofreram como ela, e tentam conviver com tudo o que passaram.
- Relembrar é muito doloroso, mas hoje acho que estou pronta, eu quero contar! Para que vocês entendam o meu medo, e como está sendo difícil para mim. Minha tia nunca soube o que aconteceu comigo e nem sei se tenho coragem de contar, ela cuida tão bem de mim, acho que iria se culpar pelo que aconteceu comigo depois que minha mãe morreu. Ela já se culpa por não saber nem mesmo que a irmã tinha morrido, por não poder estar ao meu lado naquele momento tão difícil. - Anna vai contando sua história sentindo seu corpo tremer e as lágrimas embaçam sua visão, mas ela não quer chorar.
- Assim que ela ficou sabendo da morte da minha mãe ela foi me buscar, mas aí eu já tinha sobrevivido ao inferno! As únicas pessoas que sabem de tudo que passei estão bem longe de mim agora. E como eles fazem falta na minha vida... sinto que não estou conseguindo mais, preciso reencontrar aqueles que sabem da minha história, parecia mais fácil quando eu tinha eles próximos a mim. - Anna vai contando sua história.
Ela já teve muitas vezes ali, até se apresentou a todos mas nunca teve coragem de contar, mas agora ela decidiu que era hora de dividir sua dor, quem sabe assim ajuda amenizar tanta dor e sofrimento.
- Eu só tinha seis anos quando meu pai morreu, não tenho muita lembrança dele e o que me lembro é muito vago. O que tenho de recordação, são as fotos de nós juntos. Ele, minha mãe e eu, era uma época muito boa em nossas vidas, não existia tristezas, pelo menos até meu pai morrer em um acidente de trabalho. Disso eu me lembro bem, foi um dos piores dias da minha vida. Acho que coisas ruins nossa mente gosta de guardar na memória. Minha mãe sofreu tanto depois da morte dele. - Anna vai contando sua história, relembrando dos momentos difíceis. Ela abraça o corpo, tentando amenizar um pouco, nunca conseguiu ser abraçada, ela queria muito saber como é ter outro corpo junto ao dela, lhe segurando nos braços com carinho.
- Depois de toda a tragédia era apenas minha mãe e eu. Não era tão bom como quando meu pai estava vivo, mas minha mãe sempre fez de tudo por mim e me dava toda a atenção que podia, ainda existia muito amor em nossa casa. Mas quando fiz dez anos, minha mãe se casou novamente, com um homem que eu julguei ser bom, mas anos depois ele mostraria sua verdadeira face. - Anna fala sentindo seu corpo estremecer, nem sua braços em volta do corpo disfarçou seu medo.
- No começo ele me tratava muito bem, não tinha o que reclamar, tudo o que eu queria ele me dava, cuidava muito bem da minha mãe e de mim. Ele amava ela, e ela o amava, e isso para mim era o bastante. Mas tudo começou a mudar quando eu tinha treze anos. Minha mãe começou a ficar doente, e em um exame foi diagnosticado que ela estava com câncer de mama. E já estava bem avançado o caso dela e o tumor era maligno. - Diz ela tentando desfazer o nó em sua garganta. - Apesar de ser apenas uma criança de treze anos, eu entendi bem o que aquilo significava, eu perderia minha mãe também! - Ela fala e sente as lágrimas caírem dos seus olhos.
- A cada dia que passava ela só ia piorando. Os remédios que ela tomava, as quimioterapias, pareciam não fazer efeito algum. Ela nunca melhorou e a cada dia que passava ela estava mais fraca. Eu via minha mãe morrendo aos poucos e não podia fazer nada para ajudar. - Anna fala num soluço de dor profunda, se lembrando de tudo que passou.
- E como se a desgraça já não fosse o bastante, meu padrasto chegou em uma tarde em casa e disse que tinha perdido o emprego. Naquele momento nosso mundo desabou de vez. Dizem que uma desgraça nunca vem sozinha, ela sempre trás campainha e eu não acreditava nisso, mas hoje eu acredito! Minha mãe já tinha feito a cirurgia, continuava tomando os remédios, ou os que podíamos comprar, já não tínhamos mais dinheiro pra quase nada. - Fala secando as lágrimas que caem por seu rosto sem parar.
- Meu padrasto, depois de procurar empregos e não conseguir nenhum, abandonou tudo e vivia sentado na frente da TV tomando cerveja, gastando o pouco que nos restava com bebida. Já nem parecia o mesmo homem que casou com a minha mãe, ou ele estava mostrando quem ele realmente era de verdade. Eu cuidava da minha mãe, e ainda tinha que ficar levando cerveja pro desgraçado que não podia levantar a bunda do sofá para pegar. Aquilo já estava me enchendo. - Diz ela com raiva.
- Os meses foram passando e minha mãe não melhorou, eu sabia que era por ela não tomar todos os remédios, mas não tínhamos dinheiro para comprar e eu nem mesmo tinha idade para procurar um trabalho para ajudar. Até mesmo a minha festa de aniversário de quatorze anos já tínhamos cancelado por falta de dinheiro, minha mãe já não trabalhava mais por conta da doença, e o meu padrasto também desempregado, nossa vida estava indo cada vez pior, descendo ladeira abaixo. - Diz ela em um suspiro profundo.
- Mas como disse, a desgraça sempre trás campainha e em um dia estava ajudando minha mãe ir até o banheiro e meu padrasto gritou pra que eu levasse uma cerveja. Eu já estava cansada daquilo... - Diz ela, relembrando aquela tarde.
MEMÓRIA ON...
- Vá você! - Respondeu.
- Eu mandei você garota!
- Agora não posso, estou ocupada.
- Deixa o que está fazendo e vai na cozinha e pega logo minha cerveja, não posso sair daqui estou assistindo jogo.
- Vai filha, vou ficar bem. - Sua mãe falou com a voz fraca segurando na porta do banheiro para conseguir se manter em pé.
MEMÓRIA OFF...
- Deixei ela ali e fui pegar a cerveja pro desgraçado do meu padrasto. Quando entreguei a ele, ouvi um barulho no banheiro. Corri para ver o que tinha acontecido, e minha mãe havia caído por estar tão fraca. Gritei para meu padrasto que ela precisava de ajuda, mas ele nem se mexeu. Disse que não podia perder o jogo! Naquele momento eu conheci quem ele realmente era. - Anna chora em desespero.
- Liguei para o hospital e eles mandaram os enfermeiros, eles ajudaram minha mãe. Ela quebrou o braço ao cair e bater no vaso sanitário. E o desgraçado nem se mexeu! - Diz ela com ódio se lembrando.
- Depois do ocorrido com a minha mãe, eu fingia que ele não existia. Cuidava apenas da minha mãe. Fazia a comida e cuidava da casa não ia nem mesmo a escola com medo de deixá-la sozinha. Mas os dias foram passando e minha mãe nem mesmo da cama se levantava mais. Um mês depois ela não aguentou e morreu. Aquele dia para mim foi meu fim, uma semana depois do meu aniversário tive que enterrar minha mãe, e foi horrível. Saber que as duas pessoas que eu amava agora estavam mortas. Só que o pesadelo estava só começando. - Anna vai contando sua história de vida, enquanto as pessoas ouvem com atenção. Todos ali tinham problemas com o que passaram, mas aquela garota tinha marcas profundas do passado.
- Não tinha mais ninguém, além da minha tia, irmã da minha mãe, a qual hoje eu vivo com ela. Não pude nem avisar que minha mãe havia falecido. Ela morava aqui, em outro estado distante de nós e eu não sabia nem mesmo seu telefone. Por isso o que me restava era morar com meu padrasto. A casa era do meu pai e está no meu nome, como era menor precisei de um responsável. E ele não tendo nada, então teríamos que ficar juntos. Não achava que seria tão ruim até chegar em casa do velório da minha mãe, e aquele dia foi o primeiro de muitos dos quais ele me bateu. - Anna vai contando sua história sentindo a dor angustiante ir diminuindo, parece que finalmente ela estava conseguindo respirar sem sentir aquela dor esmagadora dentro do peito.
DIA DO VELÓRIO _ MEMÓRIA ON.
Anna entrou pela porta e seu padrasto veio logo atrás dela indo em direção a sala. Ele pediu uma cerveja e ela mandou ele ir se ferrar. Esse foi um dos seus piores erros.
Ele voltou até onde ela estava e a pegou pelos cabelos, fazendo ela se ajoelhar por conta da dor.
- Quero que saiba que quem manda aqui sou eu sua coisinha insignificante. E se eu mandei você pegar uma cerveja, obedeça.
Ele falou e soltou o cabelo dela, em seguida deu um tapa na cara dela com toda a força que um homem tem. Ela gritou pela dor que sentiu, foi muito pior que o aperto em seu cabelo, um gosto metálico, de ferro, em sua boca, sangue, o tapa que ele deu tinha cortado seu lábio.
- VAI LOGO. - Gritou ele fazendo ela se estremecer de medo.
E ela saiu correndo, tropeçando nos seus pés. Ela nunca tinha apanhado, nunca tinha levado um tapa sequer da sua mãe e agora ela tinha sentido que dói, e muito.
Entregou a cerveja a ele ainda tremendo e saiu correndo pro meu quarto. Ele gritou atrás dela.
- Isso foi só o começo, agora em diante você vai me obedecer sua pirralha.
MEMÓRIA OFF.
- E aquele dia, foi quando começou o meu inferno. - Diz ela se recordando de tudo que passou, durante o tempo que viveu com seu padrasto.
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