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Área Restrita

Área Restrita

5.0
17 Capítulo
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Sinopse

Índice

Em uma cidade onde os limites entre a lei e o desejo se confundem com o cair da noite, Valeria se vê presa em uma teia de atração proibida que ela nunca imaginou. O que começou como uma simples ida a uma festa comunitária acaba desencadeando um triângulo tão perigoso quanto viciante. Ivan, um jovem policial charmoso, a procura, a deseja e se torna seu elo com um mundo ao qual ela não pertence. Mas é Elías M, o companheiro enigmático, imponente e silencioso, que deixa uma marca indelével com um único beijo roubado na escuridão. Um beijo que perturba a lógica, o dever e a modéstia. A partir desse momento, Valeria não consegue - e não quer - tirar Elías da cabeça. Seu desejo se torna uma obsessão. Ela está disposta a cruzar qualquer linha, até mesmo manipular Ivan, para encontrá-lo novamente. Porque há coisas que não podem ser esquecidas. Como um beijo que incendeia. Como mãos que dominam. Como um olhar que diz tudo sem dizer uma única palavra. "Zona Restrita" é uma história cheia de tensão, impulsos contidos e decisões que ultrapassam os limites do que é certo. Uma exploração sensual e crua do poder, desejo e perigo escondidos atrás de um uniforme... e dos segredos que ninguém ousa contar. Série: Uniforme e Desejo

Capítulo 1 O protocolo foi quebrado no primeiro beijo

A música ecoava pela praça central, envolta em luzes de neon, corpos brilhando de suor e uma energia elétrica que parecia suspender o ar. Era uma festa comunitária, organizada pela prefeitura, com barracas de comida, bares improvisados ​​e uma área VIP para convidados regulares.

Valéria não esperava ficar tanto tempo. Ela havia saído por compromisso, com alguns amigos, mas o clima vibrante acabou cativando-a. Seu vestido curto de cetim vermelho grudava em sua pele, e o calor da noite - somado a alguns drinques - a fez se sentir um pouco mais relaxada do que o normal.

E então ele os viu.

Dois policiais patrulhavam o perímetro do evento, atentos, mas relaxados. O mais novo tinha um sorriso fácil, um olhar travesso e uma atrevimento encantadora. O outro... bem, o outro era outra coisa.

Ele era mais alto, tinha um corpo sólido e um olhar sério. Ele não estava sorrindo. Ele não falou. Mas sua presença por si só já era imponente. Ele tinha aquele ar de autoridade que não precisava de palavras para se fazer sentir. E o uniforme parecia ter sido feito sob medida para ele.

-Você está babando? - uma amiga sussurrou em seu ouvido, rindo.

Valéria se virou rapidamente, envergonhada, mas era tarde demais. O jovem policial, aquele com o sorriso travesso, aproximou-se deles.

-Você está se divertindo? - ele perguntou com uma piscadela atrevida.

Eles conversaram por um tempo. O nome dele era Ivan. Ele tinha 27 anos e um dom da palavra que competia com o ritmo do reggaeton ao fundo. Antes de partir, ele se aproximou um pouco mais de Valéria.

"Me dê seu número", ele disse suavemente. Quando meu turno terminar, quero ver você. Sozinho.

E ela deu a ele. Talvez fosse a adrenalina, talvez fosse o álcool, ou talvez fosse porque o outro policial, o mais quieto, aquele que nunca falou com ele uma vez, ainda assombrava sua mente como uma tatuagem mental.

Depois das duas da manhã, Valéria foi até o ponto de encontro. Um lugar escuro, longe da agitação, atrás de uma quadra esportiva. Ivan a esperava, recostado em sua motocicleta de patrulha, sem colete à prova de balas, com um sorriso travesso.

"Achei que você não viria", ele disse, antes de se inclinar e beijá-la. Foi um beijo lento e brincalhão, com as mãos dele acariciando sua cintura e a promessa de mais. Ela se deixou levar, fechando os olhos.

E de repente, ele sentiu isso.

Outra presença.

Uma sombra emergiu da escuridão como uma aparição. Era ele. O outro. O policial silencioso.

Seu passo era firme, seguro, e seus olhos não deixavam os de Valéria. Ele não disse uma palavra. Ele simplesmente se aproximou... e olhou para ela. Como se soubesse o que estava fazendo. Como se soubesse que ela não conseguiria resistir.

E ele não conseguiu.

Antes que ela pudesse racionalizar o que estava acontecendo, Ivan se afastou, confuso com a interrupção, e ela já estava se virando para encarar o outro homem. Seu coração batia forte no peito. Não havia lógica. Não houve explicação.

Houve apenas um beijo.

Explosivo. Apressado. Dominante.

Os lábios do policial silencioso a pegaram sem pedir permissão, e seu corpo a segurou com força enquanto ele a empurrava contra a parede. Ele a beijou como se não tivesse intenção de parar, como se tivesse esperado a noite toda por aquele momento, e Valéria - que nem sabia seu nome - sentiu suas pernas fraquejarem.

Sensações a inundaram: o toque do uniforme dele contra sua pele era delirante. A mistura de texturas, o peso daquele colete contra o peito, o tecido áspero da camisa encharcado pelo calor da noite, agitavam seus sentidos. Ela sentiu cada ponto de contato como se sua pele respondesse com eletricidade, queimando onde ele roçava nela.

Suas mãos grandes e firmes não lhe deixaram espaço para recuar. Não lhe permitiram recusar nada. Eles seguraram sua cintura com uma certeza brutal, como se soubessem que ela não iria escapar. E eu não ia fazer isso.

Suas pernas grossas e firmes, definidas por anos de patrulhas e treinamento, marcavam os limites entre os quais ela estava presa. Ele tentou dar um passo para trás, mas não adiantou. Ele não permitiu. E ela... ela também não queria que eu fizesse isso. Não pude deixar de agradá-lo. Havia algo extremamente viciante em abrir mão do controle.

Ivan olhou para eles, imóvel. Ele não disse nada.

E ela, presa entre a vertigem e o desejo, soube naquele instante que algo havia começado. Algo fora de controle. Algo que eu não seria capaz de lidar... e que, no fundo, eu não queria parar.

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