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Antologia Picante - Monstruosa

Antologia Picante - Monstruosa

5.0
10 Capítulo
525 Leituras
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Sinopse

Índice

Uma coletânea deliciosa com lindas historias de romance não humano. Todas pensadas no público feminino. Vampiro, lobisomens, híbridos, tentáculos, criaturas místicas e muito mais

Capítulo 1 A Concubina Sem Critério

O que meu pai diria se me visse agora, tendo o vestido estourado na parte de cima, por um ogro verde, corpulento e sujo, apenas para deixar meus seios mais a mostra

- Faz parte do meu personagem ser inocente, Sr. Galler - eu explico, embora não lute contra.

- Esses homens não querem inocência, eles querem peitos. Quanto mais mostrar, melhor.

Suspiro pesadamente.

Galler jamais entenderia. Como vender a ideia de ser uma garota pura de fazenda, se estiver quase com os mamilos de fora.

- E lembre-se, Beatrice - ele segura meus ombros, suas mãos grandes o permitem esfregar os polegares nos meus mamilos, deixando-os duros e visíveis no vestidos - estou te sustentando a duas semanas, se voltar sem um cliente hoje, eu te coloco na rua.

Não tenho interesse em acabar como uma mendiga, então preciso de um cliente com urgência.

Saio para a rua, o dia ensolarado e bonito para conquistar meu primeiro cliente. Só não sei como ainda. Eu ando pela frente do bordel, de um lado para o outro, não me arrisco a ir mais longe. As outras garotas chegam vez ou outra, trazendo algum homem, elfo ou sátiro pela mão. Até uma loira linda passa por mim com um goblin, essa é corajosa.

Que droga! Eu deveria fazer mais.

Bem na minha frente tem uma barraca de frutas, couros, sinto até pena dos ciclopes que foram caçados, eles são tão bobos, não sabem que estão em risco até serem atingidos no olho. Eu podia oferecer meus serviços para aquele lobo enorme com longos pelos negros presos em um rabo de cavalo separando a gordura da pele com uma faca afiada e cara de poucos amigos.

Ou, para o chefe dele, um homem comum.

Atravesso a rua assim que tenho chance e me debruço sobre a bancada.

- Olá senhor, que tal uma pausa nesse trabalho árduo?

O velho levanta os olhos para mim, o óculos tão grosso quanto possível, então vira o corpo franzino e fraco para seu ajudante.

- Hein?

- É uma das garotas do Galler - o lobo fala tão alto com sua voz grave que me envergonho dos olhares dos outros ao redor.

O velho volta para mim.

- Precisa de troco, menina?

- Não, eu quero saber se você gostaria de dar um passeio.

- Uma passeio até o outro lado da rua? - o lobo faz chacota enquanto passa a faca de uma vez em um couro escuro.

- Não era esse tipo de passeio - respondo meio atravessado.

O velho pega de dentro de uma caixa, um chifre de sátiro e o coloca no ouvido com a parte larga e aberta virada para mim.

- Pode repetir? Eu não ouço muito bem.

- Tenha um bom dia - grito dentro do chifre, então dou um olhar de nariz empinado para o lobo.

Mas não chego muito longe, assim que me viro tem esse... esse... essa coisa. Não sei que raça é essa, parece um rato nojento no corpo de uma pessoa, com um longo rabo fino sem pelos.

- Olá, doçura.

- Oi, desculpe senhor, tenho que voltar ao trabalho.

- Muito bem - ele bloqueia meu caminho - deixe-me testar o produto.

Ele passa uma unha no meu pescoço, eu recuo. Ser uma prostituta não é fácil, algumas vezes não podemos escolher o cliente. Ossos do ofício.

- Pagamento adiantado.

- Não é trabalho, amor. Vamos penas nos divertir.

- Nada de graça, senhor.

- Vamos, você sabe que vai amar.

- Desculpe, mas não trabalho de graça- eu tento passar por ele, mas novamente sou bloqueada, se eu estivesse na frente do bordel, poderia gritar por Galler, porque eu atravessei?

- Você tem alguma ideia de com quem está falando? - o rato insiste, levando a mão ao cós da calça.

- Se fosse um homem importante poderia pagar.

Quando menos espero, o rato tira uma faca afiada de dentro da calça. Eu recuo, mas tudo o que consigo é bater contra a barraca, o rato está bem em cima de mim, apontando a faca para o meu pescoço.

- Posso dar um desconto - eu sugiro.

De repente, a faca é afastada quando o grande lobo negro levanta a mão do rato apertando até que esse solte a faca.

Mais que isso, ele levanta o rato inteiro com uma mão, agarrando pelo pulso.

- Que tipo de lixo ameaça uma mulher desarmada?

- Me solte, seu imbecil.

O lobo solta um risinho maldoso.

- Com prazer.

Sem pensar duas vezes, o lobo arremessa o rato pela rua, ele cai sobre o chão duro e luta para se virar, correndo pela multidão logo em seguida.

- Isso foi incrível! - exclamo me aproximando do lobo aos pulos, então me lembro que soou uma prostituta e jogo um charme, passando meu indicador pelo seu peito peludo - quer dizer, você é bem forte.

- Acho melhor tomar mais cuidado na próxima vez - ele se vira e puxa a lona que cobre a tenda.

- Você salvou a minha vida, preciso lhe recompensar, que tal um desconto?

- Não, obrigado.

Ele se ocupa em recolher as peles sobre as mesas improvisadas enquanto o velhote conta o dinheiro.

- Vamos, grandão - eu insisto, desesperada para arranjar um cliente - posso lhe dar um descanso merecido.

- Shadow - o velho chama, estendendo a mão com um punhado de moedas, me surpreende por ser tão pouco.

O lobo apanha as moedas e as mete em uma pequena bolsa de couro.

- Shadow? Combina com você - encosto na parede perto dele.

- Meu nome é Black Winter. Shadow é como me chamam, ninguém me vê chegando, ninguém me vê saindo - ele joga as peles sobre uma carroça na calçada, a mesma onde o homem velho está subindo, depois me encara com os olhos frios - eu não salvo mocinhas indefesas, não aceito recompensas e, com certeza, não transo com prostitutas.

Isso foi tão ofensivo e mesmo assim, não vou deixar ele sair daqui assim. Shadow caminha pela calçada e eu corro até ele, dou um belo empurrão em suas costas que o faz tropeçar, por sorte ele não cai.

- Você é maluca - ele avança, parando bem diante do meu nariz com um rosnado profundo, com o movimento, o rabo de cavalo solta e mechas escuras caem sobre seus ombros.

Preciso respirar fundo para continuar.

- Sou Beatrice, você me salvou e vou mostrar o quanto estou grata.

- Não preciso da sua gratidão.

- Pare de ser teimoso e me deixe recompensá-lo - estou começando a ficar irritada, minhas palavras mais parecem uma bronca que outra coisa.

- Eu que estou sendo teimoso?

- Sim e eu... eu... se não me deixar lhe recompensar por salvar minha vida, eu vou te morder.

- Você vai me morder? Você?

Eu confirmo com a cabeça.

- Então, eu salvo sua vida e para me recompensar, você oferece um serviço que eu não quero e terei que pagar?

- Só a parte do bordel, vai ter vinte por cento de desconto.

Shadow se endireita, esticando os ombros, o que o faz parecer ainda maior.

- Tudo bem, me mostre o que você faz.

O que? Meu Deus... Eu tenho um cliente.

Quero dar pulos de alegria, meu sorriso cresce de orelha a orelha. Pego o lobo pelo pulso, como via as outras meninas fazendo e o arrasto para o bordel.

- Cliente - grito assim que passo pela porta.

Meu coração dispara com o olhar de aprovação de Galler, agradeço pelo vestido cobrir até os tornozelos, caso contrário, todos veriam como minhas pernas estão tremendo.

- Vou encontrar um quarto para nós, alguns podem estar ocupados - falo fingindo animação, com todas essas portas fechadas, tenho medo que não encontre nada e ele acabe desistindo. Chegamos ao final do corredor e nenhum quarto disponível - que tal uma bebida enquanto esperamos?

- E lá em cima? - Shadow aponta para a estreita escada á minha frente.

- É só o sótão, não tem nada lá.

- Vai servir.

Eu rio fraco da sugestão, mas quando olho em seu rosto ele está impassível.

- Isso é sério?

Shadow estica o braço e me empurra levemente para a escada, agora sou eu que tropeço, mas ok. É melhor do que perder o cliente.

Subo na frente, não há luz aqui além do pôr do Sol entrando pela janela circular na frente.

Caminho devagar até ela, as mãos trêmulas. Nunca cheguei nessa parte antes. Pela janela, posso ver a rua e mais uma quadra, está anoitecendo e fica tão bonito aqui de cima.

- É uma vista e tanto, não acha? - me viro para Shadow, ele já tirou as botas e a calça e agora está totalmente nu olhando para mim.

- Vamos logo com isso.

Shadow se aproxima, não há cama ou sofá, nada que pode servir de apoio, respiro fundo mais uma vez, percorrendo os olhos pelo seu corpo peludo e escuro, um pequeno monte de pelos logo abaixo do seu abdômen parece mais inchado a cada que ele dá.

- Não quer conversar um pouco mais?

Shadow me olha com desconfiança.

- Você não faz ideia do que fazer, não é?

- Você é meu primeiro cliente, se é o que está perguntando.

- O primeiro cliente ou o primeiro contato íntimo?

- Os dois - imediatamente tenho necessidade de me explicar - Galler disse que inocência não é excitante para os clientes, tenho certeza que ele pode te dar mais algum desconto depois.

- Seu chefe está tão errado - Shadow desata mais a parte de cima do meu vestido, livrando meus seios por completo - se tivesse dito que é uma mulher intocada, eu teria aceitado sua oferta na primeira vez.

Não sei se é um elogio, mas sinto como se fosse, Shadow passa suas garras pelos meus mamilos de leve, então força meus ombros para baixo para que eu ajoelhe.

Na altura sua pélvis, vejo que o monte peludo e inchado, agora tem uma pequena ponta vermelha e fina, ele coloca a mão na minha nuca e empurra contra ela, eu passo minha língua por ela, ficando maior, abrindo caminho em sua carne e entrando na minha boca. Não fazia ideia de que era assim gostoso.

Shadow não para de olhar para mim, seu cabelo caindo pelo rosto, a boca aberta, os dentes pontudos a mostra, ele parece mau, com os olhos injetados.

Mantenho o contato, ignorando o quão fundo ele vai na minha garganta, Shadow parece realmente ter se empolgado depois de descobrir meu segredo.

Gosto de como ele age e mesmo querendo ir um pouco mais além e agarrar seu lindo nó inchado, eu deixo que ele controle.

- Você chupa tão bem, tão obediente.

Ele rosna e empurra um pouco mais, seu pau é tão liso, minha boca desliza por ele com facilidade com movimentos longos. Percebo ele abaixando mais corpo, sua ponta escapa de meus lábios e faço um biquinho de choro, logo ele está enfiando seu pau entre meus seios, por baixo e empurrando para cima.

Junto meus seios com as mãos, apertando-o entre eles, seu olhar feroz me faz estremecer e sinto minha excitação escorrer pelas minhas pernas, pedindo por ele e seu pau de lobo.

A maioria das mulheres reservam a primeira vez para sua própria espécia, enquanto eu posso me orgulhar de ter um lobo tão sexy e peludo.

Shadow se afasta um pouco, então me oferece a mão e me levanta do chão.

- Não estava gostando? - pergunto preocupada.

- Você é boa, mas não quero que machuque os joelhos.

Tão cuidado, Shadow me vira de costas e começa a abrir o restante do vestido que ele tira junto as anáguas.

Eu permito e não me movo. Suas mãos pousam na minha cintura e sinto sua respiração quente na minha nuca.

- Permita-me retribuir.

Busco o ar que perdi ao ouví-lo tão perto de mim, Shadow se abaixa, passando a língua pelas minhas costas e pela minha bunda, no meio até chegar na minha entrada.

Ele abraça minhas coxas, me mantendo empinada, não tenho onde me apoiar então coloco uma de minhas mãos no vidro.

O VIDRO.

Estamos nus e bem diante da janela, mas não posso pedir para parar, não com seu focinho esfregando na minha entrada enquanto sua língua aperta meu clitóris, ele alcança tão bem e lambe melhor ainda. Os sons que ele faz, rosnando e soltando pequenos choros caninos no meio, estão me deixando louca por ele.

Shadow para por um segundo, apenas para respirar e depois volta a meter sua língua entre minhas pernas, me sinto tão molhada, não sei dizer se é saliva ou minha lubrificação, não faz a mínima diferença.

Quando ele se afasta de novo e me vira de frente, sei que chegou a hora.

- Acha que vou aguentar? - o medo dá lugar, me odeio por isso, então vejo seu sorriso crescer.

Shadow pega minha mão e leva até o seu nó.

- Sente isso? - ele me faz apertar mais seu inchaço e eu confirmo com a cabeça - se puder tomá-lo, sentira o que é prazer de verdade. Você quer isso?

Eu aperto um pouco mais o seu nó, parece uma ideia tão boa. Shadow rosna outra vez, sua mãos desliza pela minha bunda até o meio da minha coxa e ele levanta minha perna em seu quadril, sua outra mão guia a ponta até minha entrada, passando entre nós.

Eu o abraço pelo pescoço, buscando em seus olhos um pouco de confiança.

Shadow empurra seu pau para dentro de mim até a metade, arde e eu o abraço mais forte, então ele está segurando minha cintura e minha coxa, movendo para fora e depois para dentro de novo.

Me concentro na sensação do seu pelo escuro, a maciez, o cheiro adocicado, é como uma cama macia, ele passa a língua na minha orelha e depois no meu rosto.

- Isso dói? - então e me empurra seu pau todo, seu nó aperta minha entrada então ele volta e mete mais uma vez.

- Dói tanto quanto é bom.

Deixo minha cabeça cair para trás, cada vez que seu nó encosta na minha pele, sinto como se fosse explodir de tanta excitação.

A noite está caindo rapidamente, seu corpo escuro é quase como uma sombra na minha frente, apenas seu pelo denso e sua respiração ruidosa me deixam ciente de que ainda está acontecendo.

Shadow leva a outra mão a minha coxa e me levanta por completo em seu quadril, seu pau bate com tudo e ele aperta seu nó em mim, minha boceta tenta engolir, mas é demais. Shadow recua.

- Não, por favor, eu quero - imploro e salto no seu pau.

Ele rosna e me encosta contra o vidro da janela, seus movimentos ficam mais intensos até que empurra com muita força, um grito monstruoso escapa de sua garganta e sinto seu nó deslizando para dentro.

Seu inchaço se acomoda dentro de mim perfeitamente e pulsa, vibrando enquanto sinto seu leite preenchendo todo o caminho até meu útero, minha boceta responde com uma contração involuntária que faz meu corpo inteiro tremer.

Shadow parece cansado, ele respira profundamente como eu, então cai de joelhos, comigo em seu colo, ainda encaixada nele.

- Você está bem?

Shadow segura firme minha cintura.

- Por favor, não se mexa agora - ele levanta os olhos lentamente para o meu rosto, então tira os fios de cabelo bagunçado do meu rosto, alguns são dele - vamos ficar presos assim por um tempinho.

- Tudo bem. Podemos conversar enquanto isso.

- Não tenho como fugir.

Agora está quase totalmente escuro então não sei dizer se ele está bravo ou apenas cansado.

- Foi meu primeiro cliente, quero te conhecer.

- Como acabou aqui? - sua pergunta é invasiva, mas eu ignoro como me incomoda.

- Meu pai me vendeu para Galler. Acho que precisava de mais grana para beber.

- Que tipo de homem faz isso com sua própria filha?

Dou de ombros e resolvo mudar de assunto.

- Você é caçador de cyclopes, certo?

- Era, hoje foi meu último dia. Só precisei do dinheiro por um tempo.

- Ah, você vai viajar?

- Vou voltar para minha casa, meu pai tinha uma fazenda no sul e acabei de conseguir dinheiro suficiente para pagar a hipoteca.

- Estou feliz por você, sempre sonhei com uma casa no campo, calmo e acolhedor.

Ele rosna baixinho e enfia o focinho na curva do meu pescoço.

- Você vai adorar.

De repente, me afasto bruscamente e caio para trás, preso a mim, Shadow fica sobre meu corpo, com os punhos apoiados na lateral da minha cabeça.

- Como assim, eu vou adorar?

- Beatrice, não sei como os humanos fazem esse tipo de coisa, mas no meu povo, quando você inicia o corpo de uma mulher, ela é sua. Você é minha esposa, agora.

- E você acha que eu vou simplesmente subir nas suas costas e partir?

- Não vai?

- Não! - quase pareço indignada, quando na verdade, seria muito melhor que continuar aqui.

- Não vai? - ele pergunta com um tom extra de malícia e começa a puxar seu corpo para trás.

Seu nó pressiona minha entrada, é doloroso e prazeroso na mesma medida, solto um gemido alto enquanto sou arrastada mais para baixo

- Isso não é justo.

- O que me diz? Posso continuar puxando.

- Não, por favor - eu rio, de como parece maluco e divertido - mas já vou avisando, eu sou bem irritante.

- Isso eu descobri muito antes.

- E ainda quer que eu seja sua esposa?

- Vamos combinar que o que você fez depois valeu muito a pena.

- Você fez tudo.

- E você deixou.

Aos poucos sinto seu nós escorregando para fora mim, liberando também seu pau longo, agora amolecido. Tenho que admitir que é uma das partes mais gostosas.

- Parece tão louco, simplesmente casar.

- Parece louco não aceitar o que estou oferecendo.

Suas mechas caem no meu rosto quando ele abaixa para lamber minha boca.

- Está bem, eu caso com você, mas Galler é meu dono, ele não vai gostar.

- Eu faço outra hipoteca e compro você dele.

Então ele me abraça e rola para que eu fique em cima, a maciez do seu pelo me entretém por um tempo até que a noite cobre pelo meu sono. Casada com um lobo.

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