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Belo cruel. A obsessão do mafioso

Belo cruel. A obsessão do mafioso

5.0
2 Capítulo
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Sinopse

Índice

Sinopse. Vincenzo Vitale Um homem temido como eu que possuía o submundo Chicago na palma das minhas mãos não era desafiado,enganado e roubado. Por um único motivo. Aqueles que ousavam fazer,pagavam um preço alto por isso. Ninguém nunca tinha tentado, no entanto. Até ela. Ela é uma linda ladra com rosto de anjo e corpo de uma Deusa da sedução. Uma ladra que atrai os homens, rouba-os e e depois desaparecem de suas vidas tão rápido como surgiu nelas. Mas não sou como eles. Eu não sou uma presa. Eu sou o caçador, predador ou perseguidor. Chamem como quiserem. E agora ela é a minha presa. Ela fez ambas coisas que não deveriam fazer quando na minha boate, me desafiou, seduziu, enganou e roubou. E ela vai pagar o preço, me devolvendo o que me roubou e me dando o que desejei dela desde que a vi. Ela. Mas nunca imaginei que a minha obsessão pela linda ladra acabaria naquilo que jurei que nunca permitiria que acontecesse. Mas agora é tarde demais.

Capítulo 1 Alicia cole

Alicia Cole

É só mais essa vez.

Eu consigo.

Eu preciso conseguir.

Desistir agora não é uma opção.

Tudo o que preciso fazer é escolher a vítima certa.

Ou melhor, o homem certo.

Alguém com dinheiro cuja estrutura e condições físicas sejam inferiores às minhas, para que eu possa escapar de suas garras, caso ele não desabe depois de ingerir os comprimidos da droga que Pietro me vendeu.

A droga que vou diluir na bebida do escolhido.

O medo e a ansiedade se enroscam no meu estômago como uma cobra faminta enquanto chego ao local onde tudo vai acontecer: uma boate sofisticada chamada Surrender at Night. Três andares de luxo em uma rua sem saída, no coração de um dos bairros mais ricos de Chicago.

Nunca estive em um lugar assim antes. Aliás, nunca pisei em um bairro como este. As boates onde agi anteriormente eram... inferiores. Quase miseráveis, se comparadas à opulência que vejo à minha frente. Mas este lugar é perfeito para o que preciso: atrair, seduzir, apagar e roubar.

Perfeito para o propósito.

Conseguir algum dinheiro.

Meu celular vibra na bolsinha lateral. Tiro-o e vejo o nome de Pietro piscando na tela.

Pietro é o cara que me vendeu o ingresso da boate - que ele roubou de alguém e me vendeu por cem dólares.

O mesmo forneceu que me forneceu os comprimidos e uma identidade falsa.

Afinal, só maiores de vinte e um entram aqui, e eu tenho dezenove.

Tudo isso me custou trezentos dólares que pretendo pagar com o dinheiro que conseguir essa noite.

Sem paciência para ouvi-lo repetir o que já sei " que tenho que pagá -lo ainda essa noite,

recuso a ligação.

Ansiedade e medo crescem em ondas cada vez mais altas, mas não recuo.

Este é único jeito. Minha única chance de conseguir o dinheiro que preciso para sair de Chicago antes que aquele monstro me encontre.

"Por causa dele, perdi tudo: meu emprego, minha paz, minha dignidade e meu sonho.

Agora, meu refúgio é um quarto fétido de um motel, onde passo mais tempo matando baratas na cama do que dormindo nela. O quarto está pago só até sábado. Espero estar bem longe de Chicago bem antes disso. Longe dele. Longe do monstro que me persegue, responsável pelos meus pesadelos e por causa do meu medo fora deles. Um monstro que não preciso ver para sentir as marcas de suas garras afiadas e o peso dos olhos do diabo.

Atrás de um carro estacionado debaixo da luz amarela de um poste, parei para checar minha aparência. Com um espelhinho na mão, ajustei os fios da minha peruca estilo chanel loira e lisa. Ela está impecável. O batom vermelho-sangue, por outro lado, está arruinado pelo maldito hábito de morder os lábios quando estou ansiosa.

Retocando o batom, guardo tudo de volta na bolsa e vou para a fila. Meu coração bate rápido, uma brincadeira cruel do meu corpo que parece querer me trair.

"É só mais essa vez", nunca mais farei isso: repito a mim mesma, como um mantra.

"Você disse a mesma coisa na última vez que fez isso.

Minha mente zomba , mas discordo.

Dessa vez vai ser diferente. Vou usar a identidade falsa para comprar uma passagem de ônibus

, assim, o mostro não vai conseguir me rastrear.

Cinco minutos depois, estou diante dos seguranças.

Um deles passa um detector de metais pelo meu corpo enquanto o outro verifica minha identidade falsa. Finalmente, pegam meu ingresso e me entregam um cartão.

-Tudo o que consumir será registrado aqui. O pagamento é feito na saída", -Informa o segurança, liberando minha passagem.

Estou pronta para a caça.

Ao atravessar o limiar, a música eletrônica invade meus ouvidos. À minha frente, uma pista de dança enorme se estende como um oceano em movimento. As paredes revestidas de veludo vermelho e os lustres de cristal pendurados no teto refletem a luz dourada sobre a multidão que dança, ri e bebe como se fosse o último dia de suas vidas.

Eu, não.

Eu só quero fazer o que preciso e sair.

Me dirijo ao bar - o lugar ideal para ser notada. Sentada em uma banqueta de granito preto, cruzo as pernas e deixo meu olhar vaguear, casual e discreto, em busca de um alvo com uma promessa de uma noite inesquecível que não vai acontecer.

Meus olhos encontram três homens me devorando à distância. Dois estão no bar, o terceiro dança na pista com duas mulheres. Todos jovens, bonitos e fortes. Todos errados. Não são o perfil que procuro. Desviei o olhar rapidamente, sentindo uma onda de desconforto por estar atraindo atenção demais. E isso era exatamente o que não queria que acontecesse.

Não entendo o motivo de tanta atenção masculina sobre mim. Apesar de ter escolhido um vestido vermelho mais justo e curto do que normalmente usaria para parecer sexy, as últimas semanas de dieta forçada - consequência da falta de dinheiro - deixaram meu corpo magro demais, sem curvas ou atrativos que justificassem tanto impacto. Talvez seja a peruca loira, o batom vermelho, ou o exagero no delineador que destaca ainda mais meus olhos azuis?

Ou talvez isso não tenha nada a ver com minha aparência.

Talvez seja só o normal em uma balada, onde homens atiram para todos os lados em busca de um encontro fácil.

E eu não estou familiarizada com isso. Nunca estive em uma balada para me divertir como as garotas da pista de dança.

" Ou em qualquer outro lugar.

Desde que cheguei a Chicago, minha vida se resumia a trabalhar incessantemente para me sustentar, pagar o aluguel e economizar para realizar um sonho. Era duro, mas eu não reclamava. Algumas pessoas precisam se esforçar mais do que outras para alcançar seus objetivos, e eu sou uma delas.

Até que o monstro me encontrou e arrancou tudo de mim. De novo."

Deixo isso pra lá e volto

a explorar o local. Continuo procurando. Caçando.

E então, algo estranho acontece.

Um arrepio percorre minha nuca, descendo pela espinha e se espalhando como eletricidade por todo o meu corpo. Os pelos do meu braço se eriçam, e uma sensação desconfortável pulsa em mim: a sensação de que estou sendo observada.

Por alguém perigoso, como uma sombra pairando nas minhas costas.

Meu coração acelera, como se eu já fosse a presa.

"Deixe de ser paranóica. Não tem ninguém te observando", repreendo-me em silêncio. "É só o nervosismo falando."

Por precaução, olho ao redor. Não vejo ninguém olhando para mim além dos três homens de antes, ainda esperando um sinal meu, que não dei. E não darei.

Respiro fundo e tento acalmar os pensamentos. O plano ainda está de pé.

E esta noite ainda é minha.

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