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Um Mafioso Apaixonado

Um Mafioso Apaixonado

5.0
7 Capítulo
677 Leituras
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Sinopse

Índice

Vincenzo é um grande mafioso que trafica mulheres brasileiras para prostíbulos e comércios , mais ver sua vida de homem frio e arrogante se desmontar e mudar totalmente quando põe os olhos numa jovem chamada Emanuely que com os traumas da vida acaba chegando até ele .

Capítulo 1 Primeiro capítulo

Emanuely , ou Manu , como é conhecida pelos colegas de faculdade , é uma linda jovem de vinte anos e que estuda Direito e está no segundo ano na faculdade . Manu é uma moça encantadora e querida por todos à sua volta , mas vive um verdadeiro inferno dentro de casa , com os tios que fazem de tudo para humilhar ela e machuca a mesma . Desde que perdeu os pais ainda na infância , Manu passou a ser criada pelos tios paternos , que a pegaram para cuidar , mas nunca demonstraram amor ou compaixão genuína .

Ela mora em um pequeno patrimônio no interior de São Paulo e carrega consigo uma força invisível que só quem enfrenta batalhas internas tão dolorosas consegue ter . Seus olhos claros escondem tempestades , seus cabelos escuros , lisos e levemente ondulados , caem sobre seus ombros como uma moldura para a pele morena clara . Seu corpo , de curvas delicadas e naturais , atrai olhares , mas a beleza externa contrasta com o peso que ela carrega no coração .

Após um longo dia , Manu finalmente se aproximava de casa , exausta . O táxi parou diante da entrada , e ela desceu devagar , segurando a bolsa no ombro enquanto tentava se recompor do cansaço acumulado do dia inteiro . Tudo o que ela queria era um banho quente e a tranquilidade de sua cama , mas sabia que a paz dentro de sua própria casa era um privilégio que ela raramente tinha .

Assim que abriu a porta com sua chave reserva , foi recebida por um silêncio quase ensurdecedor . A casa , mesmo sendo seu lar , parecia fria , hostil . Ela suspirou profundamente , largou a bolsa no sofá da sala e foi até a cozinha . Pegou algo para comer , mas o sabor da comida não parecia trazer conforto . Era como se a cada pedaço engolido , mais uma lembrança amarga se instalasse . Depois , foi para o quarto , onde tomou um banho e se deitou . O corpo cansado encontrou o colchão , mas o sono não veio fácil , como sempre acontecia quando as memórias de sua vida com os pais inundavam sua mente .

---

Na manhã seguinte , Manu acordou cedo com o despertador tocando , obrigando-se a sair da cama . Vestiu-se rapidamente , pegou a bolsa e desceu para tomar café . Ao entrar na cozinha , encontrou seus tios sentados à mesa . O clima pesado se instalou instantaneamente , como sempre .

- Bom dia . - Ela disse , tentando soar normal , mas sua voz carregava um toque de insegurança .

- Bom dia . Chegou tarde ontem , né , Manu ? - A tia respondeu com um olhar crítico , enquanto levava a xícara de café até à boca .

Manu respirou fundo antes de responder . - Sim , teve um acidente no caminho e parou o trânsito por alguns minutos . Cheguei , só comi algo rápido e fui dormir . Eu estava muito cansada ...

- Você quase sempre chega tarde em casa . - O tio comentou , cruzando os braços e lançando um olhar acusador pra ela .

- Desculpa , mas eu não controlo o trânsito . - Manu respondeu firme , tentando manter a calma , embora soubesse que a conversa não acabaria ali .

- Você sabe que tem horário para chegar em casa . - A voz do tio saiu mais dura , carregada de uma autoridade que a fazia se sentir pequena .

Manu não conseguiu mais segurar a frustração . - É sério que vão começar a controlar minha vida agora ? Até quando eu saio e chego em casa ? Eu não sou mais criança e , inclusive , ajudo com tudo dentro dessa casa . Então , por favor , não tentem me controlar agora .

Os olhos dos tios a fuzilaram . A tia , com o rosto fechado , foi rápida em responder . - Você precisa entender que quem manda aqui somos nós dois . Você nos deve muito por termos cuidado de você quando seus pais morreram , porque ninguém mais queria você .

Essas palavras atingiram Manu como uma faca afiada . O peito dela parecia que ia explodir , mas ela não ia permitir que as lágrimas caíssem ali , na frente deles .

- Vocês não precisam jogar na minha cara que cuidaram de mim quando meus pais morreram . Eu sei muito bem disso e agradeço , mas vocês não imaginam como eu sofro todos os dias com a falta deles ! - A voz dela começou a falhar , mas ela continuou , com o olhar firme . - Eu estou cansada de ouvir isso de vocês ...

Sem esperar por uma resposta , Manu levantou-se rapidamente da mesa , pegou um dos mistos-quentes prontos , colocou em um potinho e saiu apressada , quase tropeçando em si mesma . O coração dela batia descontrolado enquanto ela segurava o choro . Assim que saiu pela porta , as lágrimas finalmente escaparam . Cada palavra dos tios era como um golpe que reabrir velhas feridas . Ela caminhava apressada , sentindo o vento frio da manhã bater em seu rosto , como se o mundo lá fora fosse o único refúgio da dor que carregava dentro de casa .

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