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Sob as Promessas de uma Austrália

Sob as Promessas de uma Austrália

5.0
9 Capítulo
51 Leituras
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Sinopse

Índice

Ana deixou o Brasil em busca de liberdade e autoconhecimento, imaginando que ao se mudar para a Austrália, ao lado de sua irmã e cunhado, encontraria a paz que tanto almejava. No entanto, ao invés de uma vida tranquila, ela se depara com um novo mundo repleto de desafios, surpresas e pessoas que mudam seu destino. Enquanto tenta se adaptar a essa nova rotina, a sombra de traumas passados e traições antigas continua a assombrá-la. Mas em meio a essas dificuldades, Ana se vê envolvida em uma paixão inesperada e arrebatadora, que traz leveza e humor, mas também a intensidade que a faz questionar tudo o que acreditava. Será que, finalmente, ela encontrou o amor que sempre sonhou, ou essa nova relação a levará de volta aos mesmos caminhos dolorosos do passado?

Capítulo 1 A Chegada

Um arrepio percorreu sua espinha. Sim, ela estava em terras estrangeiras e completamente desconhecidas. A Austrália parecia ser o lugar perfeito para um recomeço. E para isso, nada melhor do que estar ao lado de Ângela.

Ao desembarcar do avião e pegar suas bagagens, Ana seguiu em direção ao portão de desembarque internacional. Enquanto olhava ao redor, seus olhos se fixaram em uma plaquinha: "Srta. Ana - Bem-vinda!" Segurando o cartaz estava Ângela, com um sorriso radiante. Ao vê-la, Ana não conseguiu conter as lágrimas.

- Ah, não! Você mal chegou e já está chorando? - exclamou Ângela, correndo para um abraço apertado.

- Não me peça o impossível! - Ana respondeu, rindo e chorando ao mesmo tempo.

As duas se abraçaram demoradamente, saboreando o reencontro. Logo em seguida, partiram para a casa onde Ana ficaria hospedada durante sua estadia na Austrália.

- A casa é pequena, mas tem tudo o que você precisa e está dentro do que você queria pagar. Foi o melhor que consegui - avisou Ângela enquanto dirigiam.

- Está perfeita! - disse Ana, encantada ao ver o lugar.

- Só tem um detalhe... A dona é meio curiosa, para não dizer fuxiqueira. Então, cuidado com o que faz e, principalmente, com quem traz para cá.

A casa era realmente pequena, situada nos fundos de uma propriedade maior. Antigamente, o espaço servia de depósito para a família, mas com o aumento de estrangeiros na região, o casal proprietário decidiu alugá-lo. Era uma casinha aconchegante, com quarto, sala e cozinha conjugados, um banheiro e uma pequena varanda. E o melhor de tudo: já estava mobiliada.

Ana olhou ao redor, encantada com o carinho da irmã. Ângela tinha comprado tudo o que faltava: roupas de cama, toalhas, algumas louças, decoração e até um lindo arranjo de flores frescas. E, claro, comida.

- Você não existe, Ângela. Não sei nem como te agradecer!

- Não precisa agradecer. E também não somos dessas, né? Só me pague depois, combinado?

As duas riram, cúmplices. Pouco depois, Ângela se despediu, pois tinha combinado de sair com o marido, cuja casa também não ficava muito longe dali.

Sozinha, Ana suspirou e se perguntou quando, de fato, começaria a se sentir em casa naquele lugar. Depois de um banho relaxante e de preparar uma simples omelete, ela se jogou na cama. A sensação da maciez dos lençóis, o conforto do colchão, a temperatura perfeita... tudo parecia um abraço reconfortante após dois dias exaustivos de viagem.

Era exatamente do que ela precisava.

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