Amandla Salvino, se alguém olhasse para ela, apenas de relance, pensariam: 'Que menina linda e bem cuidada, está tão comportada sentadinha naquele banco de praça. ' Mas o que eles não veem é que por trás da beleza daquela criança, existe uma tristeza enorme. Amandla sempre achou que se fizesse as vontades de sua mãe ou ficasse quietinha em seu canto, sua mãe a trataria com amor e carinho, pois é isso que as mães de seus coleguinhas de classe faziam quando iam leva-los ou busca-los na escolinha. Mas isso nunca funcionou aos seis anos de idade ela parou de frequentar as aulas, sua mãe estava cansada de perguntas sobre as marquinhas roxas no corpinho frágil de sua menina. Amandla nunca soube quem era seu pai e sua mãe sempre a culpava por ele não ir vê-la. Com o passar dos anos, as coisas para Amandla só pioravam, ela nem saia mais de casa e se sua mãe a visse olhando pela janela, era mais um motivo para apanhar, como se sua mãe precisasse de motivos. E como se nada pudesse piorar, o mais novo namorado de sua mãe a encarava de forma estranha e esse foi o que mais durou. Quando fez seus 13 anos de idade, em vês de festa e bolo, ela foi abusada sexualmente pelo então namorado de sua mãe. Os abusos duraram até seus 14 anos e meio, só acabou, pois sua mãe os pegou juntos e em vês de finalmente ser a mãe que deveria ser ela expulsou sua fila de casa, á lançando a sua própria sorte. Quando Amandla saiu porta a fora da casa de sua mãe, ela nunca esteve tão feliz, mesmo sem ter pra onde ir, onde ficar, ela sorriu aliviado, pois estava livre dos maus tratos cometidos por sua mãe e livre dos abusos sexuais cometidos por seu padrasto. Nessa nova jornada pela vida, Amandla vai conhecer pessoas que mudaram seus pensamentos, sobre existir no mundo pessoas apenas más, como sua mãe, seu padrasto e seu pai, que nunca quis saber de sua existência. Então venham com ela nessa nova jornada que começa AGORA. #BoaLeitura
* Amandla Salvino – Meus Carrascos
* Aos 05 anos de idade.
-- Sua garota idiota. Por sua culpa o imbecil do seu pai não me quer mais. _ minha mãe grita comigo outra vez. Sempre que ela liga para o homem que ela diz ser meu pai, eu nunca o vi, nem sei seu nome. Mas sempre que ela liga para ele é sempre a mesma coisa e sempre espero o pior.
-- Mas eu não fiz nada mamãe. _ nem vi quando veio, mas a dor era terrível.
-- Eu devia ter feito o que ele mandou. _ ela diz andando de um lado para o outro na sala, e eu no chão chorando por causa da bofetada. – Mas não, fui dar uma de esperta, fui tentar a sorte e olha no que deu? Agora estou sem meu homem e sem dinheiro, e ainda tenho que suportar uma garota chata e chorona à tira colo. _ ela diz e me olha, em seus olhos já diz tudo.
Uma criança de cinco anos não devia passar por isso. Às vezes fico olhando as outras crianças aqui da rua onde eu moro brincando e desejo aquilo para mim, mas sempre que ela me ver com olhos sonhadores, ela diz: "-Crianças idiotas e inúteis como você, não podem e nem devem sonhar com coisas do tipo". _ e sempre vinha às surras em seguida.
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* Amandla Salvino – aos 10 anos de idade.
-- Quero essa casa um brinco garota. _ ela diz descendo as escadas toda arrumada como sempre. – Hoje o Vitor vem pra casa comigo. _ ela diz feliz por sua mais nova conquista da vez. Vitor Andrade, ele é casado e têm dois filhos, minha mãe acha que ele vai largar sua família para ficar com ela. Iludida.
-- Já sabe o que fazer quando acabar, não quero ver sua cara em nenhum lugar quando chegarmos. _ diz e chuta o balde, pra minha sorte, ele estava quase vazio, já que tinha jogado a outra fora. Ela sai e assim posso respirar tranquila. Não nego que minha mãe é uma mulher bonita, pena que usa essa beleza para destruir lares.
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Ø Amandla Salvino – aos 13 anos de idade.
Hoje é meu aniversario e como sempre que essa data chega, apanho que nem uma condenada e hoje não seria diferente. Denise sempre dizia que meu aniversario só a lembrava do que ela perdeu uma vida regada a muito dinheiro, joias e luxo e por isso ela me espanca, para aplacar a raiva dela.
Estou em meu quarto esperando o meu 'presente de aniversario' quando ouço a porta da sala ser aberta, a ouço ser fechada, logo depois ouvir a risada de Denise e de seu mais novo namorado de olhar sinistro. Não gosto dele e sempre que ele vem aqui, eu me tranco em meu quarto, não gosto como ele me olha e Denise também percebeu e isso tem sido mais uma de seus motivos para me bater, como se ela precisasse de algum.
Devem estar se perguntando, sobre os meus outros parentes. Pois bem, farei um resumo sobre eles. Meus avós maternos não querem saber da filha de uma vagabunda, vulgo minha mãe, a Denise. Meu único tio foi preso e um ano depois de sua prisão, ele foi assassinado por desavenças de dentro da cadeia. Uma vez cansada de apanhar, fugir e fui pedir abrigo a meus avós, com a esperança que eles me ajudariam a me livrar de minha mãe, mero engano. Eles fingiram simpatia e amor e falaram que ligariam para a policia, já que eu estava toda roxa da ultima surra que levei. Uma hora havia se passado quando Rodrigo e minha mãe chegaram para me levar de volta.
Tentei fugir, em vão. Fui puxada pelos cabelos até o carro e fui apanhando e sendo xingada até chegar em casa e continuei por horas apanhando em meu quarto, ela só parou pois Rodrigo a impediu, fiquei grata a ele, e ele disse que depois cobraria. Nesse dia sentir um arrepio e não foi de dor ou frio, e sim de medo de suas palavras.
Estava quase pegando no sono quando a porta de meu quarto, que mais parecia um deposito ou um porão, foi aberta. Rodrigo entra sorrindo, vejo que está sem camisa, usando apenas uma bermuda folgada pendendo em seu quadril. Ele fecha a porta e me mostra um embrulho pequeno, tão bonito. Meu coração dispara meu primeiro presente, foi inevitável não sorrir.
-- É para mim? _ perguntei incerta apontando para a caixinha.
-- Sim fiquei sabendo do seu aniversario e para não passar em branco, comprei isso. _ ele diz e me estende o embrulho. – Hoje você está se tornando uma adolescente, então pensei em algo para que possamos usar juntos. _ diz e não entendo, ele diz para abrir a caixa.
Quando abrir a caixinha com expectativa esperando ver ali, brincos, pulseiras ou um colar, mas o que tinha lá eram varias camisinhas, de cores e aromas diferentes. Levantei-me no susto. Como eu sabia o que eram aquilo? O que não faltava espalhados pela casa eram essas coisas. Olhei para Rodrigo que me encarava da cabeça aos pés e passava a língua em seus lábios, na hora eu soube o que aconteceria se eu não saísse daqui agora.
-- Nem pense nisso, estou esperando esse dia a muito tempo, sempre que peço a sua mãe, ela diz que ainda é muito cedo, estou cansado de esperar. _ ele diz e vem até mim e segura meus braços com força. – Você é tão linda Amandla e cada diz que passa, fica cada vez melhor. Diz passando o polegar em minha boca.
-- Não faça isso comigo Rodrigo. _ pedir com lagrimas nos olhos, ele apenas sorrio.
-- Hoje você será minha e de mais ninguém. _ ele tenta me beijar, o empurro e corro pra porta, mas não tive tempo de abrir.
-- DENISE, POR FAVOR, ME AJUDE. _ gritei desesperada por minha mãe e nada. – MÃE, SOCORRO, SOCORRO. _ sou prensada de frente para a porta e sinto o corpo dele encostar-se ao meu e seu hálito em meu rosto que está prensado contra a porta.
-- Como eu disse antes. _ diz e passa sua língua em meu rosto, minhas lagrimas só aumentam. -Você será toda minha e nada nem ninguém vai atrapalhar a nossa noite. _ diz e me puxa pra cama, tento me soltas, mais é em vão.
-- Por favor, Rodrigo, não faça isso comigo, eu ainda sou virgem, não me destrói assim. _ digo e o sorriso dele só aumenta. – Por favor. _ tento em vão. – SOCORRO, SOCORRO. MÃE, MÃE POR FAVOR, ME AJUDE. _ grito soluçando por socorro de tanto chorar.
-- Saber que serei seu primeiro e único me deixa ainda mais louco por você. _ ele diz me prensando contra a cama. – Sua mãe não vai me atrapalhar hoje, por isso já dei um jeito nela. _ ele diz sorrindo e isso me assusta.
-- Você a matou? _ pergunto com medo da resposta dele, mesmo ela não sendo uma boa mãe, não desejo a sua morte.
-- É inacreditável, mesmo com tudo que ela fez com você, ainda assim, você se preocupa com ela. _ ele diz negando com a cabeça, respira fundo e continua. – Não se preocupe, dei um sonífero dos bons para ela, só assim ela não vai nos atrapalhar, teremos a noite toda só pra gente. _ ele diz e vem com tudo pra cima de mim, rasgando a minha roupa que já eram uns trapos, as deixando em pedaços e me deixando completamente nua a sua frente, tentei me cobrir, mas ele não deixou.
E como ele tinha dito, não fomos atrapalhados por ninguém durante a noite inteira até o começo da manhã. Quando ele finalmente se saciou de meu corpo, de destruir a minha vida, meu corpo de todas as maneiras possíveis, mesmo depois de ter vomitado varias e varias vezes de tanto nojo que sentia de mim mesma. Ele mesmo assim continuou com seu ato nojento e destruidor de minha alma. Antes de sair de meu quarto, disse que sou dele e de mais ninguém, que agora pertencia a ele e que não permitiria que ninguém me tirasse dele.
Ameaçou-me se caso eu falasse para alguém. Mas quem, não saia de casa para nada, nem sei se meus vizinhos sabiam que tinha uma criança que sofria nas mãos de uma mãe agressora, e agora uma adolescente que foi brutalmente violentada pelo então namorado da mãe. E se sabiam, não davam a mínima para tudo isso que acontecia. Ele disse que mataria a minha mãe na minha frente e que seriamos apenas eu e ele. Tudo que eu queria naquele momento, tudo que desejava era a morte, mas não tive tanta sorte assim.
#BoaLeitura
A vida às vezes nos surpreende, mesmo se você já viveu muitas coisas e acha que mais nada pode piorar ou simplesmente lhe transformar em algo que você nunca imaginou, ou apenas era coisas que toda a criança sonha em ser, um ser magico. No meu caso, uma fada rainha. Chamo-me Anahy Lobos Mendonça, tenho 22 anos e moro com minha tia desde sempre, pelo menos desde onde eu me lembre. Seu filho que odeio e isso deixam bem claro, ele pega no meu pé desde que eu era uma pirralha e é assim que ele me chamava de pirralha e botijão, só porque sou dois anos mais nova que ele, mais ele se acha. Ele se chama Magno. Quando pergunto para minha tia sobre meus pais, ela só diz que um dia eu saberei de tudo e que entenderei, por isso deixei de perguntar a muito tempo, para mim eles simplesmente me abandonaram porque não me queriam. Por isso seguir em frente com minha vida. Ontem tia Berta veio com uma conversa muito estranha, disse que estava na hora de voltar a nossa origem e ter de volta tudo que é meu por direito, vai saber. O único problema é minha faculdade, mas para ela está tudo resolvido. De mudança para outra cidade, não sei como vai ser mais ela disse que vou me dar bem. Só tenho que seguir as ordens dela e tudo ficara bem, assim espero. Cidade nova, vida nova ai vou eu.
Atenção! Este livro é indicado para maiores de 18 anos. Contém cenas de sexo explícito e cenas fortes que podem conter gatilhos e ser considerado dark-romance. Don Antony já está cansado de se negar ao casamento. Porém, já assumiu o lugar de Don Pablo, o seu pai, e precisa escolher uma virgem para a sua cerimônia. Ele sofre com transtorno bipolar, e às vezes até assume outra personalidade. Se sentindo pressionado pelo conselho e também a famiglia, ele escolhe uma esposa longe de todas as expectativas da máfia italiana, aquela que carregava a reciclagem da sua residência todas as sextas-feiras. Fabiana é uma catadora de recicláveis, que foi enganada pelo tio a ir morar com ele em Roma. Ele a deixou sem contato com a família no Brasil, a obriga a trabalhar muito e até agride a jovem. Pensando que não poderia piorar, ela é vendida para Don Antony pelo tio, e no dia seguinte começa a se apaixonar pelo vizinho jardineiro que é doce e romântico, completamente diferente do homem possessivo e egoísta que a comprou. Ela tenta fugir da sua realidade se jogando nos braços do belo vizinho, mas ao fazer isso, descobre que o jardineiro e o homem que foi vendida tem muito mais em comum do que ela imaginava... “Quem é você? Não era apenas um jardineiro?“ — Questionou. “Posso ser o que você quiser, ragazza!“
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