no
⊶⊷❍
dores, os gritos e os diversos berros de desespero do meu pai. Eu soube o que ele estava fazendo desde a última vez que me permitiram vê-la naquele quarto, distante de tod
três dias de castigo e presa no meu quarto, mas que não deixei atrapalhar as minhas saídas toda manhã ant
iviada já que não iria me atrapalhar correr através do vento forte. Olho para os dois lados e não percebo nenhum
er o castelo vazio em quase todos os momentos, nos dava uma sensação de eco ensurdecedor nos mil cômodos desse lug
icando mais altos e mais sombrios com o passar dos meses. Quero poder saber o que estão fazendo, talvez eu possa ajudar de alguma maneira, embora eu fo
ra, ao lado de Damian e as outras governantas. Não solto o meu vestido e tento não res
muita desgraça nesse mês para suportar mais uma. - Certamente ele está falando do me
a das governantas fala, provavelmente Gand
ue eles estão f
o ou estaremos tão perdidos quanto os Il
u com medo de que o passado me traga ainda mais dor e desprezo pelo reino, vê-la daquela forma me deixa tão anestesiada que me fal
r meu nome, tão fraca que me assusta, inerte na cama. Encosto-me na porta e luto para não chorar com mais força, algo quase impossível, é inevitável o choro em algo tão doloroso. Solto o
dizer a ela... - Ouço-a gemer e seguro a
sa forma, Liana. - Meu pai alf
avor, G
ra as batidas e não suporto mais esperar, mesmo que ele me castigue toda a semana, eu precisava vê-la naquele segundo
está u
ços inflexíveis e estendidos, ele pressiona o peito
anto a história voltava a acontecer naquele segundo, com mais intensidade e desespero. Por isso desvio os meus olhos para ela, especificamente n
não consigo manter contado visual por muito tempo e viro-me para o lado, permitindo que o choro, dessa vez, não se perca na minha garganta. Queria poder dizer que e
u pai e viro o meu corpo choroso para
r o peito dela, posto sobre a cama e a ba
re nas mãos do pai, mas é a primeir
, não estava prepar
decisão e sei que não
ele e só agora ele pôde ouvir, se distanciando da
precisava descansar, mas eu a quero viva e não posso sobreviver aqui sozinha sem saber que poderia vê-la novamente toda manhã, mesmo
meu pai envermelhar o rosto e parte de mim desfalece
ter feito mais. -
om a Rainha. - Ganda falou observando-
le se virasse para mim e, só agora,
minha direção e percebo as mãos dele sujas de sangue, bala
radamente destroçada por vê-la naquela situ
oma
ante meses para vê-la de perto, conversar sobre qualquer coisa que fosse ou até mesmo ler com a sua companhia, mas me impediram desde o começo da grav
não é
m o mesmo tom que o meu, um loiro alaranjado. Havia perdido a vida muito antes desse dia chegar, lembrando que estava tão exausta e sozinha que por uma fração de s
u sozin
outros estavam assustados com a minha reação, embora também concordassem com os meus ávidos sentimentos de dor
so aconteça, choro como nunca havia chorado e percebo o quão baixa fui nesse segundo. Ninguém do Castelo R
com ela antes que partisse. Ele não consegue mostrar o quanto nos ama? Porque eu sei que ele me ama tanto quanto a
- Meu pai se ergue e tento não o enca
ra um tanto surpreso, procura entender o meu comportamento. - A minha
começou a dizer, me ignorando. - Você herdará o
entando dar um herdeiro para o trono. - Alfinetei, ainda
us olhos mostram dor, mas também há uma expressão condizente, árdua e misteriosa, e também fri
e com todas as letras, determinado a en
em mais esco
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