R

junho

Para não quebrar a nossa tão célebre rotina, ela novamente estava atrasada. Portanto, decidi esperá

u o mínimo de preconceito que eu enfrentava diariamente por ser bolsista, pobre e filha de uma negra que vivia do subsídio do Governo. No entanto, apesar das nossas inúmera

meu mundo se encontrava prestes a desmoronar, bastava eu atravessar a rua, para que eu pudesse

nha amiga, saindo ap

u até mesmo sobre os seus gentis pais. Naquele dia não foi diferente. Mas, assim que ela terminou de falar sob

conversando ontem, na hora do inter

Ra

dinha nele, pensei que... talvez... quem sabe... você quisesse ir também. - eu revelei, na esperança d

já passou o rodo geral. Perdeu o encanto sabe?! No fim das contas ele é apenas mais um garoto safado que

sua cintura fina. Seus belos olhos verdes brilhavam feitos duas esmeraldas. Além disso, Tiffany, no auge da sua adolescência, tinha um lindo corpo curvilíneo que faziam as garotas morrerem de inveja. Muito me admirava o fato dela não ser arrogante, tipo aquelas megeras que vemo

bendo disso? - ela f

erior, e expliquei a ela que ele gentilmente se disponibilizou a m

como ele trata as meninas... Sempre com indiferença. O Rafael

sei como age com os outros, mas comigo ele foi bem legal. Mas talvez ele só quisesse in

deixe aquele babaca te enganar. Ele pode até ter um rosto de anjo, mas até mesmo Lúcifer era um anjo da

estino. Assim que passamos a catraca, Tiffany partiu rumo ao banheiro e eu fui direto para sala de aula. Nã

esforços em encontrá-lo, eu não havia o visto durante o intervalo e continuei a não o ver durante

e. Por sorte eu havia abastecido a geladeira semana anterior, caso contrário

limpo. Era como se ela descontasse seus anseios na limpeza, como se pudesse varrer toda a sua dor para fora de casa, embo

avisando minha mãe que voltaria ao col

eu estava adiantada nas matérias, e a professora Márcia que dirigia o grupo, permitia que eu participasse das reuniões. Fazia parte da sua didática, dividir o pessoal em duplas, para realizar exercícios comple

tão o Rafael não havia aparecido. Eu não queria fica

do o passar dos minutos, eu me sentia cada vez

nesse momento. Pensei, tentando fazer c

porta se abriu, revelando, ninguém mais, ningué

ofessora. Esse é

tração me traiu, focando inteir

deve ser o R

aso! - Ele coçou a cabeça

m lugar. - A professora apontou os di

anjava um leve sorriso torto. A medida em que trocava seus passos, seu olhar não desviou dos meus por nenhum instante. Somente quando ele estava tão próximo

Comandei, mentalmente, tentando r

tudo o que ele

mente, sentindo-me desconf

muito inteligente, pois ele respondia quase todas as perguntas que a professora Márcia fazia ao grupo. Confesso que fiquei um pouco enciumada, já que era eu q

famigerados trabalhos em duplas. Claro que eu pensei que faria sozinha novamente, no entanto, tamanha foi a minha surpresa quando ela

o, que eu fiquei presa em um trabalho de biolo

ótima em fazer amizades com pessoas! Essa é uma excelente ideia! D

ida disso? Bem... Eu realmente não tinha! A úni

foguete. Mas, infelizmente, notei que R

cisaremos nos encontrar em algum lugar para que poss

ta por alguns segundos, e tentei pensar na melhor estratégia que pudesse fazer com que aquele t

fica responsável por uma determinada tarefa, de

de. Por isso não compreendi a razão de seu desaponta

vai fazer o que acha certo e na hora de juntar, vai ter um monstro com várias partes que não se encaixam corretamente. Vam

Contudo, eu não queria ficar próximo dele mais do que

rmônios de

Eu tenho dever de casa, reunião de leitura... - comecei citar um monte de tarefas sem fim, na esperança

do seu jeito. - Rafael, proferiu, fuzilando-me

colocarei seu nome no trabalho. - assegurei, bufando

ás, afastando-me de seu alcance. Entretanto, ele continuou caminhando em minha direção, enquanto eu contin

do não parecer intimidada, mas ele estava tão perto, que eu era capaz de sentir a fragrância almiscarada do seu perfume, bem como

á com medo de ficar perto de mim por muito tempo

lhe dar o prazer de achar que ele tinha algum mísero controle sobre mim. Assim sendo, afa

ê! - afirmei, cheia de con

, metido a besta que ia passar por cima de mim; por cima de quem

nte encolheu os ombros. Sua postura que até então era de um típico

quelas palavras que se infiltraram em meu ego, ele s

l caminhar pelo corredor solitário,

r, eu já entendi o recado. - ele d

zes burra! Pensei, percebendo

desesperada, mas e

ovamente, pedindo que ele me esperasse. Mas fora uma tentativ

sar, peguei um livro qualquer na minha bolsa e dispa

a caminhada. Todavia, mal tive tempo de me animar, pois notei - um pouco tard

a ao vê-lo estirado no piso

el encontrava-se desmaiado próximo ao l

do justo esse livro de quinhe

ava respirando. Movida pelo impulso, sacudi-o várias vezes, chamando o seu nome, mas nada... Percorr

sobre primeiros socorros. Inutilmente, apena

não é? Não custa nada tentar! Esse foi o meu ra

epeti aquela ação umas três vezes. Foi exatamente na quarta tentativa, que eu senti uma língua

ficha... Rafael não só tinha acordado, como também estava tentando me beijar. Sai apressada de cima

me fazer ir de tremendamente a assusta, para

smaio? - perguntei, sentido

quando percebeu que eu estava re

espondeu, levantando-se, enquanto passava a

ei, pegando o meu livro do chão par

esse tijolo? - ele praticamente gritou, tirand

iz. Ele tinha merecido levar aquela

ar, então peguei a primeira coisa na minha moch

esse livro de meio quilo, há uma distância de quase tr

ati, pegando meu livro de

orredor, e sai daquele maldito colégio

ê se aproveitou na situação e me ag

ti suas mãos puxarem meu braço, fazendo

aqui, p

rrompi sua fala, puxando abrup

sa, está mais para bruta! - ironizou, novament

a debater, mas fui ru

ordei e me deparei com você em cima de mim, com a boc

respiração boca a

primeiros socorros, porque eu tenho certeza de que r

quece! Você está bem agora. Tchau. -Afastei- me, colocando um fim na

iria tão fácil. Pouco tempo depois

eitar da situação! - disse, ergue

laio e continu

pedir desculpas por ter

declarei obstinada, sem

ar amanhã para começarmos o

iria me livrar dele, por

que sim, você m

u, cruzando os dedos indicadores e

os falamos para decidir como e onde nos encont

esa, Rafael se inclinou e plantou

i capaz de me controlar, o que já era um av

manhã,

. Porém, o insuportável apenas sorriu

rcia. No entanto, não havia outra alternativa a não ser tentar fazer com que