a porta. Passara a madrugada relendo cada palavra e meditando sobre o que fazer. Aquilo não era um bom sinal, sabia disso. Correu para a porta e a escancarou; Leticia o fitava desespe
cortinas para que a luz do sol nascente enchesse o cômodo. A imagem que sucedeu-se o fez cair sobre os joelhos. Ana jazia deitada na cama banhada em suor, as barras das mangas da camisola su
to oval e possuía inscrições em latim no seu interior. Nathaniel fez um furo em seu dedo com uma agulha que descansava sobre um bordado inacabado de
o reconhecia, tudo ao seu redor girava, tentava respirar, mas o ar não enchia seus pulmões. A
da, seus pulmões mal conseguiam puxar o ar e a jovem ficava inconsciente toda vez que a febre ati
a que deixava seu corpo, mal notou a presença de seu médico quando um homem alto e loiro se aproximou
ava por aí com alguma fazendeira? - Nathaniel estava
iro, Nate. Precisei de algumas proteções extras para chegar aqui tão rápido. - O vampiro olhou para a garota moribun
transformá-la. E
- Vladimir colocou as mãos na cintura e balançou a cabeça em reprovação. - Francamente, Nathaniel, quer mesmo que eu a transforme? O que dirá aos p
a vida dela - Nathaniel observava sua amiga em seus últimos suspiros de vida. - Por favor, V
ebanho e eu precisei caçá-la por semanas. Se acha que se tornar como eu é a salvação para el
vor! Não há muito tempo! Transforme
eber sangue de doentes, mas para transformá-la preci
tenho certez
? Já fez isso várias
eu tipo. Não gosto de
a logo isso! Você não es
oaram como um alarme na mente de Vladimir, que olhou d
e transformar a mulher que deseja em vampira, sendo você um humano? Ela sugará seu sangue todinho igual sopa
de Ana. A dama abriu os olhos e Vladimir contemplou um par de olhos violeta o encarando com assombro. Depois de sugar o necessário, o vampiro mordeu o próprio pulso e seg
melho nos lábios finos da jovem
para mim! - Vladimir, de volta a sua aparê
ras em Ana. O homem, quando não assumia sua forma sanguinária, era a perfeita imagem da beleza, poderia ter a mulher que desejasse, no entanto, desejou
abella! - Vladimir
tou! - Nathaniel lan
O que esperava
thaniel estava prestes a dar uma surra no irmão
juge com outro vampiro é proibido! E Arabella me traiu com Nicholas! Aquilo foi pior do que uma estaca cravada em
respirou fundo para encerrar
só deixá-la voltar quando a sede estiver sob controle. Direi a eles que ela possui uma doença que se originou
ar nela, como a levare
ê me e
ovem nos braços e ca
ê-la, então posso tra
mão era capaz de absorver as memórias da pessoa. Com certeza sondara
? Katherine só
eu irmão sempre encontrava as melhores mulheres e e
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e no chão com o sacolejar causado pela estrada esburacada. O marquês observou quando a jovem deu seu último suspiro de vida e faleceu. Aquilo indicava que faltava pouco para o despertar, precisavam chegar à caverna antes do anoitecer. Vladimir avisou ao cocheiro para ir ai
é mesmo? Meu irmão, por amor a você me pediu que a transformasse, e eu, por amor a ele, aceitei. Espero que não tente arrancar minha cabeça, seria uma pena ter de matá-la. - Ele segurou o rosto de Ana e o virou para si; os olhos sem vida o fitaram e ele a abraçou como se ainda estivesse viva. - Sabe, observando melh
desaparecer e a carruagem diminuía a velocidade co
sem presos dentro daquela caverna, a garota mataria todos que encontrasse até estar completament
disse assim que o senhor baixo e troncudo abriu a porta da carruagem. - Não ponha os pés aqui antes de lhe
as privativas próprias para o descanso, contudo, na situação em que se encontrava, aquela era sua única saída. Fora pura sorte ele ter chegado a tempo. Estava de passagem por um vilarejo próximo atrás de algumas beldades para apaziguar sua solidão.
o corpo em seu manto negro e o depositou no ponto mais fundo e escuro do lugar. Ana precisaria de escuri
acreditava que manter-se humano ajudaria Vladimir a encontrar um caminho entre os dois mundos. Ele era uma criatura da noite, se tivesse a influência de Nathaniel para lembrá-lo que um dia fora humano, então o vampiro conseguiria manter seus instintos sob controle. A ideia era boa, costumava funcionar quando Vladimir queria que funcionasse - entretanto ele não contava este pequeno detalhe ao irmão
am feitas especialmente para vampiros. Ele contava com a fraqueza vital que Ana apresentava antes de morrer para mantê-la presa ao chão. Enquanto mexia nos grilhões, Vladimir sentiu o a
zi
ada, medo, tristeza, alegria. Era como um receptáculo vazio. Era uma existência dentro do inexistente. Ana vagava por seus pensamentos quando uma linha vermelha brilhou no escuro vindo em sua direção, esticou a mão e a tocou com a ponta dos dedos. Aquela linha se apossou de sua mão e
se fosse guiada até ele. A jovem tentou se levantar mas estava completamente presa ao chão. Chão? Tudo aquilo era assustador e Ana sentia seu coração retumbar em seu peito. Ela sentia, certo? Aquilo era estranho, não conseguia
ra mais linda que
intensos a encarando extasiados. Ele, o cheiro forte vinha dele.
ocar em minha voz. - Ana fixou os olhos naquelas duas esferas brilhantes na escur
hos quanto rubis banhadas pelo sol. A vampira forçou as correntes tentando libertar-se do ninho e alcançar Vladimir, mas o manto e os grilhões a mantiveram enrolada. O marquês s
por seu sangue, a garota sequer lembrava que um dia fora humana.
ulso com ferocidade enquanto o vampiro a observava com um sorriso de prazer nos lábios, agora com suas próprias presas aparentes, - Você é uma criaturinha muito faminta, sabia? Ainda bem que possuo o suficiente par
Nada fazia sentido em sua mente, a única coisa que conseguia pe
tentou afastar o pulso, mas Ana fincou os dentes co
. - ANA BLACKWOOD! - Vladimir rugiu e a garota congelou ao som de sua voz. - Eu não quero machucá-la, então comporte-se como uma dama. Você é minha dama, minha pupila. Não se comporte como um animal irr
lhoso. Vladimir precisava manter o pulso firme se quisesse que a jovem recobrasse a sanidade em tempo recorde, no entanto, era difícil se concentrar. Ana era uma criatura linda com aquela pele pálida como a face da lua e aqueles olhos vermelhos incandesce
il. Vladimir contou para a jovem o que sabia sobre ela eerrou, falando pela prim
um sorriso de o
sem fazer muito barulho. - Você
uebrar as correntes e rasgar
a! Pode começar a falar ou eu a desmaiarei até a próxima semana! - E
SAIR! EU VOU MATÁ-LO! -
segurou para que ficasse imóvel. - Diga seu nome. Lembre-s
rido? O que era aquil
rar fragmentos de sua memór
u os olhos para tentar buscar as peças que faltavam
não abuse, doçura, não
entado. Ele estava certo, aquilo ajudava. Ana começou a encaixar as peças do quebra-cabeça e as memórias de q
ladimir afastou o pulso. Ela o fitou com
Não fomos nós que a matamos, querida. A doença a levou deste mundo. Eu a
em seus olhos. Aquilo tudo era insano. Ela morrera e fora trazida de volta por aq
rmão implorou por sua vida, para que eu não a deixasse partir. Eu
alançou a cabeça desacreditada. Aquilo não poderia ser verdade. Mons
to, muito alto, com os cabelos loiros despenteados até a altura dos ombros. Tinha olhos vermelhos marcados por veias escuras que iam das têmporas até os olhos, que a fitavam sérios; a pele pálida
sformado. - Vladimir inalou o aroma na curva do pescoço de Ana e depositou um beijo no lugar. - Antes de gr
s. Era como se ela mesma pudesse se ver ali, deitada, envolta em panos negros e correntes.
ela, e as lágrimas desceram sem controle. - Se
jovem até a linha do maxilar e
e voltarmos para a sua casa. Precisará se esforçar em dobro por seus pais e por aqueles a quem ama, ou acabará matando to
e s
ser que eu faça algo, deverá pedir como uma boa pupila. Da mesma forma quando eu ord
a, mas não havia outra saída. Não sabia com o que estava lidando, não conhecia a extensão
a desenrolou de seu manto e
favores, me chame de Vlad. -
r, então deixou que seu instinto falasse mais alto. Vladimir fechoua os olhos e sol
se afastar, porém, o homem agarrou seus cabelos com mais força e desceu com os lábios até seu pescoço cravando suas presas nela. A vampira arfou pela pontada de dor, que então deu lugar a uma onda de prazer; ela agarr
artar e despedaçarei cada parte de seus corpos! - disse furiosa, sem saber de onde vin
. receio não poder realizar este desejo. Se encostar uma garra nele com intensão de matá-lo, eu a
que queria matá-lo, queria partilhar uma refeição com ele. Toda essa confusão de sentimentos a de
com seu treinamento relâmpago? Não temos muito tempo para torná-l