reparava para partir. A luz do fim da tarde atravessava as largas janelas de madeira da man
de sapatos bem conservados, produtos de higiene e uma manta azul-celeste, já bastante desbotada pelo tempo. Essa manta a acompanhava desde a infância - um pedaço simbólico de segurança e afeto qu
a entristecia.
s por antecipação. Finalmente, estava livre. Finalmente, sua vida iria começar de
arado. A cama de dossel com lençóis impecáveis, a escrivaninha onde estudara arquitetura nas noi
estou saindo como uma mulher pronta para o m
quadros com pinturas florais, o carpete bege impecável, o cheiro leve de lavanda que pairava no ar, os móveis escuros com entalhes antigos, as janelas com
avam por sua despedida. Sebastian, o velho mordomo de expressão serena; Rose, a cozinheira maternal de voz
como dizer adeus àquelas pessoas que, com o tempo, haviam se
brou o silêncio, com s
rteza da sua decis
om firmeza. Não preciso
Nunca estive tão c
peita a coragem alheia. Seus olhos, p
nidade -, foi uma honra servir à
um passo à frente e o abraçou com força, e
. Por cuidar de mim... mesmo q
sincero. Ao se afastar,
- Vocês me acolheram, me protegeram, me ensinaram a viv
stina a seguiram, uma de cada lado, com sorrisos doces e tímidos. Oliver permaneceu
rou Rose. - E tenho certeza de que o mundo vai
oção do momento. Amelie enxugou os olhos e so
O portão da frente já estava aberto, e o carro ama
ns bem cuidados, a varanda onde passava horas lendo livros de arqui
mais para si mesma
do carro e o motorista arrancou com suavidade. Enquanto o veículo descia a c
ão, s
ear... Talvez fosse excitação. Talvez fosse liberdade. Ou apenas a sensa
a no vidro da janel
va p