ervisionar uma reforma que estava prestes a iniciar. Depois de anos vivendo em uma metrópole barulhenta e cheia de pressa, a
az inesperada ao descer do carro e observar o movimento leve da praça central, o
ixada de lado por anos, mas agora, o prefeito tinha planos de transformá-la em um pequeno centro cultural. Ao chegar ao local, Laura sentiu um misto de adm
e analisava cada canto da ca
a vai finalmente g
lhos profundos, que a observava com um sorriso curioso. Ele usava roupas simples, mas seus olhos
prefeito me pediu para ajudar no que for prec
reagir àquele homem que surgira tão de repente e
nsável pela reforma. Acho que s
ntos e, aos poucos, uma amizade foi surgindo entre conversas sobre o projeto, risadas e trocas de olhares sutis. Laura se surpreendia com o quanto Miguel parecia
s, Laura perguntou, co
ssa casa como ninguém, Migu
o prefeito. Para ele, aquela reforma era uma espécie de resgate da infância, uma oportunidade de devolver à cidade um pedaço de sua m
orário de trabalho. Jantavam em um pequeno restaurante local, caminhavam pela praça à noite, riam juntos como se já se conhecessem há anos. Laura percebia que estava se apaixonando
a pelo campo sob a luz das estrelas
mudou completamente. Eu sei que talvez isso não faç
a e medo. Laura sabia que sentia o mesmo, mas também sabia que uma relação entre eles seria compli
- ela hesitou, procurando as palavras certas - eu não sei como pod
da incerteza entre eles, mas segu
que você se sinta presa a nada. S
que seria difícil, eles aproveitaram cada momento juntos. Compartilharam
de toda a cidade. Laura sentia orgulho do trabalho feito e um aperto no coração ao pensar que sua partida est
ou até o carro, em silêncio. Am
só quero que você seja feliz, onde quer que esteja
us olhos. Com um último beijo, Laura partiu, levando consigo a le
e, mas não conseguiu esquecer Miguel. Todas as vezes que olhava para os projetos q
o outro lado da linha fez seu coração bater mais rápido. Sem pensar duas vezes, Laura
mo sorriso que ela lembrava, mas agora, havia algo a mais: esperança
, Laura e Miguel começaram uma nova vida,
o seus olhos brilhavam ao compartilhar suas memórias... Tudo isso a tocava profundamente. Ela estacionou o carro em frente à pousada, mas, ao invés de entrar, decidiu
de dentro parecia convidá-la a entrar. Ela hesitou por um momento, mas o cansaço e a necessidade de processar
Mas sua concentração foi quebrada quando viu Miguel entrando no café, com aquele
você aqui - ele disse, aproxim
relaxar e pensar - respondeu ela
ficou alguns segundos em silêncio, olhando pela janela, como s
ra mim - ele começou. - Este lugar me ajuda a pensar.
a vida. Eles começaram a conversar, primeiro sobre o trabalho, depois sobre coisas mais pessoais. Miguel contou sobre sua decisão de voltar para
ui são acolhedoras, mas voltar para a cidade onde cresci, depois de tud
icou in
rguntou, sem quere
idisse naquele momento se deveria ou não se abrir.
to mais longe eu ia, mais percebia que o que realmente importava para mim estava aqui. Minha f
le sentimento mais do que gostaria de admitir. Apesar de amar sua profissão e a vida n
la para as luzes suaves da praça. - Eu amo o que faço, mas às vezes me perg
expressão que misturava
sso? - ele perguntou, incli
s não sei se teria coragem. Mudar mi
a garçonete trouxe o cappuccino de Laura e o café de Miguel, interrompendo o momento.
disse ele. - Como uma reforma, sabe? Você não transforma
metáfora que, de alguma f
resposta para tudo,
de ombros
o de pensar que sempre pod
as ruas de paralelepípedo, e o som distante de grilos preenchia o silêncio entre eles. Miguel a acompanhou até a pousada, insistindo que era p
ou ele, mas parou,
s encorajá-lo a continuar, mas ao mesmo tempo temia o que ele p
, com um tom suave.
undos, observando-o se afastar, sentindo algo que não conseguia nomear. Finalmente, entrou na pousada, mas
eça da "reforma" em sua própria v