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Rosa Sangrenta

Rosa Sangrenta

5.0
5 Capítulo
89 Leituras
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Sinopse

Índice

Uma pré-adolescente tenta em vão salvar a mãe de um pai obsessivo e extremamente violento. Contando com a ajuda de um taxista pedófilo, ela faz de tudo pra sobreviver e acaba forçosamente se tornando uma prostituta e uma assassina de aluguel. Embarque nesta aventura alucinante onde tudo pode acontecer.

Capítulo 1 Noite infeliz

Madalena Rosa Rodrigues era uma mulher loira de 32 anos de idade, possuidora de belos olhos verdes claros e com o corpo típico de uma supermodelo, casada com José Carlos da Silveira. Um homem de 30 anos, extremamente violento, possessivo, arrogante e prepotente, que era campeão mundial de UFC. Um lutador com uma força descomunal, capaz de transformar seus adversários em carne moída em segundos, sem muito esforço. O casal tinha uma filha de 11 anos de idade.

Uma loirinha chamada Katilene Rodrigues da Silveira, que herdou toda a beleza da mãe e apesar da pouca idade, tinha o corpo bem emancipado, típico de uma menina de 15 anos, não parecia ter 11 de jeito nenhum. A menina fazia sexo com os meninos da escola todos os dias, nem se lembrando de quando perdeu a virgindade. Fazia sexo com alguns professores em troca de boas notas. A sua vida escolar era perfeita. Porém, a vida em casa não era um mar de rosas. Assim como a mãe dela, Katilene tinha medo de seu pai. Por isso a menina ficava trancada no quarto antes dele chegar em casa, pra saber se ele voltaria calmo ou nervoso da rua. Se ele voltasse calmo, ela ia cumprimentá-lo e beijá-lo. Se ele voltase nervoso, ela nem saía do quarto. Certa noite, depois de voltar de um torneio de UFC em que ele ganhou quase todas as lutas, exceto a última, que ele disputou até o último round e perdeu, ao chegar em casa ele foi logo esbravejando com a esposa, como se a pobre mulher tivesse culpa da sua derrota:

- Cadê a janta, sua vaca maldita!

Trêmula de medo do seu marido e ciente do fato de que a qualquer momento, por qualquer palavra mal falada, ela poderia ir parar no hospital, respondeu:

- Tá quase pronto, meu amor. Só falta a carne acabar de fritar.

José Carlos segurou firme no pescoço dela, fazendo-a arregalar os olhos e abrir a boca de medo, apontou o dedo no nariz dela e disse em meio tom:

- Olha aqui, cadela! Eu tô esperando na sala. Se em CINCO MINUTOS o prato não chegar prontinho na mesa, o bicho vai pegar!

Madalena quase desmaiou com a ameaça do marido. Pegou rapidamente um prato fundo e trêmula de terror, começou a preenchê-lo da forma habitual: Uma concha de feijão, duas colheres grande de arroz, duas batatas cozidas, uma colher de farofa e um bife de contrafilé. Ela entregou o prato dele na mesa e disse:

- Agora eu vou fazer o meu e o da nossa filha, tá bem?

Sem dizer uma palavra, ele fez que sim com a cabeça. Como de costume, Katilene não saiu do quarto e sua mãe bateu na porta, dizendo:

- Filha! Olha a janta!

A menina, visivelmente com medo, pegou o prato das mãos de sua mãe e trancou a porta outra vez. Comeu e deixou o prato vazio sobre a cômoda, como de costume. Ela foi logo abrindo a cortina, imaginando se este seria um "daqueles dias" em que ela teria que fugir pela janela para chamar a polícia para salvar a vida da sua mãe da fúria do seu pai. Depois da janta, o casal foi dormir. A menina ficou de "antena ligada", enquanto ouvia seus pais irem para o quarto.

A alguns meses atrás, Katilene havia combinado com o seu vizinho, um homem de 25 anos chamado Lucrécio, que era taxista e pedófilo, que caso ele visse o pai dela começar a gritar ameaças contra qualquer pessoa, que ele já ficaria esperando na frente da janela do quarto dela, com o carro ligado e a porta do carona aberta. Caso o lutador agredisse a esposa, a filha do casal correria até a delegacia local pra pedir ajuda, na tentativa de salvar a vida de sua mãe. Como a menina não ganhava mesada, combinou com ele de pagar a corrida até a delegacia com sexo, depois que "a poeira baixasse". Aliás, a primeira corrida já estava "paga", pois a menina sabia que em muito breve, precisaria dos serviços de táxi do rapaz.

Depois de algumas doses de calmante, Madalena foi dormir. Ao deitar-se do lado do seu marido, que deitava sempre de barriga pra cima, Madalena instintivamente, como sempre o fazia, deitou de lado e colocou o braço sobre o peito do seu amado, esquecendo-se momentaneamente, que ele estava naquele estado de fúria em que ele fica quando perde uma luta qualquer. José Carlos abriu os olhos ao sentir o braço da sua esposa sobre o seu peito e deu-lhe um potente soco no olho direito, tão forte que a fez cair pra fora da cama e fazendo a gritar de dor:

- AAAAAAAAAAIIIII!

Aquele grito foi tão alto poderia ser ouvido a quarteirões de distância! Madalena saiu correndo para o quarto da filha, que estava com a porta destrancada. A janela já estava aberta e a menina não estava mais ali. Madalena pulou a janela e viu o táxi do vizinho dobrar a esquina. A mulher correu em direção à esquina, vendo Zecão olhar pela janela da do quarto da filha com olhos de fúria. O taxi voltou de ré. Katilene abriu a porta direita-traseira e gritou:

- Entra, mãe!

Madalena entrou na parte de trás do carro e o motorista acelerou, deixando o lutador, que pulou a janela do quarto da filha, pra trás. Lucrécio perguntou:

- Delegacia, né?

Katilene disse:

- Isso mesmo!

Madalena disse aos prantos e com o olho esquerdo, que havia virado a metade de uma esfera preta sangrando muito:

- Não! Hospital primeiro! Me leva pra aquele que fica do outro lado da cidade.

- Mas mãe! Essa é a oportunidade perfeita pra botar ele na cadeia! Olha só o teu olho! Isso é flagrante de agressão!

- Minha filha! Como você é inocente! Ele é um campeão mundial! Ele é famoso! Se estivéssemos em um país sério, mas isso aqui é Brasil! Ele pode fazer o que quiser contra quem quiser, que se houver a quase impossível possibilidade de ele ir parar atrás das grades, ele vai entrar na cela em um dia e sair no outro. E além do mais, está doendo demais! Eu não vou aguentar! Preciso ir para um hospital!

E assim o motorista o fez. Madalena escolheu o hospital que ficava do outro lado da cidade, não só por ficar longe de casa, mas por ser um hospital especializado em casos de agressões vindas de rixas pessoais e brigas de rua. Por isso o tal hospital tinha constante escolta da polícia. Só entrava como visitante pra ver os pacientes, quem comprovadamente não for o agressor de um deles indo terminar o que começou.

Chegando ao hospital, os enfermeiros foram logo ajeitando Madalena, que gemia alto de dor em uma maca. Deram anestésico geral, a fazendo dormir e colocaram ataduras em seu olho. No dia seguinte, ainda com muita dor, Madalena acordou. A mulher percebeu as ataduras no seu olho e viu sua filha do lado da maca. Katilene perguntou:

- Como a senhora está?

- Ainda com muita dor, minha filha. Fizeste a denúncia?

A jovem levantou-se da cadeira, pegou na mão da mãe e disse:

- Não, mamãe. Eu preferi ficar aqui do teu lado, pra caso você precisasse de alguma coisa.

Madalena abraçou a filha e as duas começaram a chorar. A menina perguntou aos prantos:

- Quando é que a gente vai se livrar desse pesadelo, mamãe? Quando?

E aos prantos a mãe respondeu:

- Eu não sei, minha filha. Eu não sei.

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