Sabrina é uma adolescente como qualquer outra, tem poucos amigos, vai à escola (e o odeia), e tem três irmãos trigêmeos que matam qualquer um que se aproxime da sua irmãzinha. Tudo completamente normal, com a única diferença que ela, e todos os que a rodeiam, são lobisomens, vampiros, anjos, gigantes, dragões, bruxas... Enfim, não são seres deste mundo. Ela, junto com seu parceiro e seus amigos, terá que recrutar aliados para a guerra que está por vir, pois, além de tudo, descobre algo que mudará a sua vida inteira. Na Lua de Sangue se decidirá o destino.
"Feliz aniversário, Sheila! Hora de sair da cama!", meu irmão Cauã exclamou gritando no meu ouvido, reclamei e cobri a cabeça com o travesseiro, tentando evitá-lo.
"Fora daqui! Estou tentando dormir!" Gritei usando o travesseiro como escudo, embora tinha certeza de que não dava para escutar muito bem.
"Bem, se você não sair da cama agora por sua conta, vamos obrigá-la a fazê-lo, tem certeza de que prefere isso?", o mais velho dos trigêmeos, Guilherme, perguntou em um tom de voz brincalhão. Ao invés de responder, virei a cabeça para o outro lado.
"Bem, Sheila, você não nos deixou outra opção", disse Wagner, o mais novo; antes que o silêncio tomasse conta do ambiente, o que me fez desconfiar de suas intenções. Quando estava prestes a verificar o que eles estavam tramando, já estava no chão com três imbecis enormes sobre mim. Me sentindo esmagada, reclamei.
"Por que vocês são tão idiotas?", eu gritei e eles finalmente se afastaram de mim. Na verdade, não era bem o que eu queria dizer, nunca poderia, mesmo sendo muito tolos, eles são os melhores irmãos que alguém poderia pedir.
"É porque amamos você!" Guilherme cantou bem alto, apoiado nos cotovelos, olhando para mim com um sorriso brincalhão. E sim, ele deveria ser o mais maduro. Pois bem, não parecia.
"Levante-se agora, teremos aula daqui a pouco, e mamãe preparou um café da manhã surpresa para você, para celebrar seu aniversário", disse ele. Olhei para eles como se fossem bobos (embora realmente eram), pois acreditavam que com aquela 'notícia' iriam me convencer a levantar.
"Não posso ficar em casa? É o meu último dia de qualquer maneira, então qual é o problema?" Perguntei mordendo o lábio, tentando não rir, os três usavam chapéus coloridos de festa.
Passado um tempo, eles conseguiram me convencer, na verdade demorou muito, e incluiu um suborno envolvendo biscoitos oreo, levantei-me devagar antes de ir ao banheiro e tomar um banho rápido, assim que terminei, saí e me vesti. Fui ao espelho para ver como estava minha roupa, sempre usava roupas simples. Coloquei uma camisa preta, um jeans e tênis azul escuro. Eu não perdia tempo de me vestir bem para ir à escola, por que faria isso, com qual objetivo?
Fiz um rabo de cavalo alto, não perdi tempo com maquiagem, não uso nada disso, certas meninas gostam de usar, mas eu não sou uma delas, não me agrada, não gosto da 'sensação' desses produtos no meu rosto. Uma vez que estava satisfeita com a minha aparência, desci as escadas, porém, naquele momento, senti alguém me segurar e me apertar contra o peito, olhei para cima e vi que era Guilherme, logo foi a vez de Cauã e, finalmente, a vez de Wagner, quando me libertaram, eu estava ofegante precisando de ar.
Achei que eles estavam tentando acabar com minha vida.
Eu realmente os amo com todo meu coração e alma, e tenho certeza que eles também me amam, mas algumas vezes eles esquecem que são mais fortes do que eu. Meu café da manhã surpresa foi panquecas de chocolate, que gostoso. Wagner tentou roubar algo do meu prato, o que quase me fez esfaquear sua mão por duas vezes.
Ninguém mais tocou na minha comida.
Depois de terminar meu delicioso café da manhã, subi para pegar minha mochila e o caderno com o dever de casa, que tinha esquecido de guardar. Uma vez que controlei e vi que não faltava mais nada, desci de novo, me despedi dos meus pais antes de entrar no carro com os meus irmãos. A viagem foi silenciosa, enquanto eu lia um dos meus livros preferidos, Wagner e Cauã faziam algo nos seus celulares e Guilherme dirigia.
Sinceramente, estava muito feliz de afastar-me durante um ano dali, por algum motivo, no meu colégio eles estavam muito atrasados, gostavam de incomodar os 'nerds', ou seja, as pessoas com as melhores notas, que era praticamente só eu. Também tinham os 'geeks', aqueles que se vestem com roupas de super-heróis, a maioria usa óculos e amam tudo que tem a ver com tecnologia e videogames, eles também costumam tirar boas notas. No entanto, todos eles me rotularam como 'nerd', estúpidos rótulos. Eles me incomodavam muito, porém, o que poderia fazer contra isso? Talvez eu deveria me defender? Sim, mas há um problema nisso.
Kim Oliveira.
Ele é o idiota comum, o bonito jogador de futebol, e era o grande motivo pelo qual a minha vida na escola era um inferno. Obviamente, em alguns momentos, eu gostaria de poder tirar aquele sorriso presunçoso do rosto dele, mas então me lembro que ele é o futuro Alfa, não posso enfrentá-lo; aparentemente as pessoas gostam de me chamar de 'Sheila, a Nerd'.
Isso nem sequer rima!
Mesmo assim, fiquei repetindo para mim mesma que aquele seria meu último dia naquele lugar, por um longo período, enfim, me livraria deles.
Do lado de fora da escola, olhei em volta e percebi que todos estavam andando e conversando com seus amigos, pelo menos eu sabia que tinha algumas pessoas esperando por mim lá, elas tornavam o estar naquele lugar horrível menos doloroso para mim. Eu e meu irmão saímos do carro.
"O que estão fazendo?" Perguntei quando eles pararam na minha frente, cruzando os braços sobre o peito, tentando me intimidar. Antes de prestar atenção neles, revirei os olhos.
"Como você fez dezesseis anos e já pode conseguir o seu parceiro, queremos conversar sobre certas coisas com você. Em primeiro lugar, quando o encontrar, não permitirá que ele deixe marcas em você. Em segundo lugar, se você sentir dor, ligue para nós imediatamente. Não finja ser forte, basta nos ligar e chegaremos o mais rápido possível, enfim, tiraremos você daqui e pegaremos a estrada logo em seguida, entendeu?"
"Sim, papais. Adeus!" Gritei de volta para eles como resposta; caminhando em direção à entrada da escola, os vi indo embora e naquele momento, me senti um pouco nervosa, engoli em seco ao sentir os olhares que as pessoas me dirigiam. Eu não conseguia me concentrar nesses olhares, pois apenas um pensamento continuava passando pela minha cabeça.
'Espero não encontrar com meu parceiro hoje.'
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