Nem todo erro merece uma consequência. As vezes a única coisa que ele merece é o perdão. Os Voss são uma família peculiar e cheia de segredos. Eles moram em uma antiga igreja, batizada de Dólar Voss. A mãe, curada de um câncer, vive no porão, e o pai e o restante da família, no andar de cima. Isso inclui sua nova esposa - ex enfermeira da ex mulher-, o pequeno Moby, fruto desse relacionamento, o filho mais velho, Utah, e as gêmeas idênticas Merit e Honor. E, como se a casa já não tivesse cheia o bastante, ainda chegam o excêntrico Luck e o misterioso Sagan. Mas Merit sente que é o oposto de todos ali, que sempre está fazendo algo de errado e, consequentemente, que algo de ruim está acontecendo com ela. Além de colecionar troféus que não ganhou, Merit também coleciona segredos que sua família insiste em manter. Assim começa a acreditar que não seria uma grande perda se um dia ela desaparecesse. Mas, antes disso, a garota decide que é hora de revelar as verdades mais sombrias da família e obrigá-los a, enfim, encarar o que aconteceu. No entanto, seu plano não sai como esperado e ela deve decidir se pode dar uma segunda chance não apenas à sua família, mas também a si mesma. As mil partes do meu coração mostra que nunca é tarde demais para perdoar e começar a construir pontes.
Tenho uma coleção impressionante de troféus que não ganhei. A maioria foi comprada por mim em brechós ou vendas de garagem. Dois deles ganhei do meu pai no meu aniversário de 17 anos. Só um deles eu roubei.
Meu troféu roubado deve ser o que eu menos gosto na minha coleção. Eu tirei do quarto de Drew Waldrup logo depois que ele terminou comigo. Namoramos por dois meses e foi a primeira vez que deixei que ele passasse a mão sob a minha blusa. Eu estava pensando que seria bom, quando ele baixou os olhos para mim e falou: " Acho que não quero mais namorar você, Merit."
Lá estava eu, curtindo sua mão no meu peito, e enquanto isso ele pensava que jamais ia querer pôr a mão em meu peito de novo. Enfurecida, deslizei o corpo por debaixo do dele e me levantei. Depois de ajeitar a blusa, fui à estante de Drew e peguei o maior troféu que ele tinha. Ele não disse uma palavra. Imaginei que se ele estava terminando comigo com a mão subindo sob a blusa, pelo menos eu devia ganhar um troféu por isso.
Aquele troféu do campeonato distrital de futebol americano foi o começo da minha coleção. A partir dali, passei a escolher troféus ao acaso em vendas de garagem ou brechós sempre que acontecia alguma merda.
Tomei bomba no teste de direção ? Primeiro lugar em arremesso de peso.
Ninguém me convidou par ir ao baile de formatura? Elenco estelar em uma peça de um ato.
Meu pai propôs casamento a amante dele? Campeões do time da liga infantil.
Já faz dois anos que roubei o meu primeiro troféu. Agora tenho doze deles, embora tenha acontecido muito mais do que doze merdas comigo desde que Drew Waldrup decidiu terminar o namoro. Mas é surpreendentemente complicado encontrar troféus indesejados. E é por isso que eu estou aqui, em um antiquário da minha cidade, olhando o troféu de sétimo lugar em um curso de beleza de Dallas de 1972 chamado Botas e Beldades.
Gosto dele pelo ridículo título de beleza, mas o que me faz amá-lo é a mulher banhada a ouro na parte de cima dele. Ela usa um vestido de baile, uma tiara e um par de botas com esporas. Tudo nele é absurdo. Em particular a etiqueta de preço, 85 dólares. Mas estive economizando desde que pus os olhos neste troféu e, enfim, tenho dinheiro para comprá-lo.
Pego o troféu e estou me virando para ir à caixa registradora quando noto um cara no segundo andar do antiquário. Está reclinado na grade e olha fixamente para mim. Seu queixo está apoiado despreocupadamente em suas mãos, como se estivesse há algum tempo nesta posição. Ele sorri assim que nos encaramos.
Retribuo o sorriso, o que é um pouco incomum em mim. Não sou do tipo que flerta e, sem dúvida, não sou do tipo que sabe corresponder quando alguém faz isso. Mas o sorriso dele é simpático e ele nem mesmo está no mesmo andar que eu, assim não me sinto ameaçada por qualquer possível constrangimento.
- O que está fazendo? - pergunta ele de cima.
Naturalmente, olho por cima do ombro para saber se o comentário é para mim. Talvez o cara não esteja olhando em minha direção, mas para outra pessoa atrás de mim. Porém, além de uma mãe que desbrava o antiquário com o filho pequeno, não há mais ninguém. E a mulher e seu filho estão olhando para o outro lado, então ele deve estar falando comigo.
Volto a olhar para ele e o cara ainda está me fitando de cima com aquele mesmo sorriso.
- Estou comprando um troféu!
Acho que gosto do sorriso dele, mas está meio longe para saber se me sinto atraída. Sua confiança é atraente. Ele tem o cabelo preto, meio picotado e bagunçado, mas não estou criticando, porque acho que não penteio o cabelo desde ontem de manhã. Ele veste um casado cinza com capuz, as mangas arregaçadas acima dos cotovelos. Tatuagens cobrem o braço em que seu queixo descansa, mas não consigo distinguir os desenhos daqui de baixo. Deste ângulo ele parece meio novo demais e meio tatuado demais para quem procura antiguidades em uma manhã qualquer de um dia útil, mas quem sou eu para julgar? Neste momento, eu deveria estar na escola.
Eu me viro e finjo fazer compras, mas tenho consciência de que ele me observa. Tento ignorar, mas de vez em quando olho para ter certeza de que ainda está ali. Ele está.
Talvez trabalhe aqui e por isso não vai embora nunca, mas isso não explicaria porque não para de me olhar. Se esta é a ideia dele de sedução, ele seduz de um jeito estranho. Infelizmente, porém, sinto atração pelo que é estranho e pouco convencional. Assim, durante todo o tempo em que percorro a loja, tento fingir que ele não me afeta, quando na realidade estou muito afetada. Sinto seu olhar fixo a cada passo que dou. Os olhares não deviam ter peso, mas meus passos ficam mais pesados só de saber que os olhos dele estão em mim. Até meu estômago parece mais pesado.
Já olhei tudo na loja, mas ainda não quero pagar e sair porque eu estou gostando muito desse jogo.
Sou aluna de uma escola pública muito pequena que fica em uma cidadezinha muito pequena. Quando digo pequena, estou sendo generosa. A média é de 20 alunos em cada série. Não de cada turma. Na série.
Minha turno do último ano inteira consiste em 22 alunos. Doze meninas e dez meninos. Oito desses dez meninos são da minha turma desde meus 5 anos. Isto estreita bastante as opções de namoro. É difícil achar atraente alguém com quem você passou quase todo dia da sua vida desde que se entende por gente.
Mas não sei quem é este cara que faz de mim o centro da sua atenção. O que significa que já me sinto mais atraída por ele do que por qualquer outra pessoa de toda a minha escola, simplesmente porque não o conheço.
Paro em um corredor que proporciona uma visão livre de onde ele está e finjo me interessar por uma das placas exibidas em uma prateleira. É uma antiga placa branca com a palavra BURACO e uma seta apontando para a direita. Ela me faz rir. Ao lado dela, está uma placa antiga que parece de posto de gasolina. Diz LUBRIFICANTES. Isso faz com que eu me pergunte se alguém juntou de propósito as placas sexualmente sugestivas ou se foi por acaso. Se eu tivesse dinheiro, compraria as suas e começaria uma coleção de placas sexualmente sugestivas para o meu quarto. Mas meu hábito com os troféus já é bem caro.
O garotinho que esteve andando pela loja com a mãe agora está parado perto de mim. Ele parece ter 4 ou 5 anos. A idade do meu irmão mais novo, Moby. A mãe disse a ele, pelo menos dez vezes, para não tocar em nada, mas ele pega o porco de vidro que está na prateleira a nossa frente. Por que as crianças são atraídas por objetos frágeis? Seus olhos brilharam enquanto ele examina o porco. Fico satisfeita em saber que sua curiosidade seja mais importante para ele do que obedecer às ordens da mãe.
- Mãe, posso ficar com isso?
A mãe está em um corredor vasculhando uma prateleira de revistas antigas. Nem mesmo se vira para ver o que ele tem nas mãos. Simplesmente diz: "Não".
Prontamente vai uma sombra nos olhos do menino e ele franze a testa quando vai devolver o porco à prateleira. Mas suas mãozinhas se atrapalham quando ele tenta baixar o objeto e o porco escorrega, espatifando-se a seus pés.
- Não se mexa - digo a ele, alcançando o menino antes de sua mãe. Abaixo-me e passo a catar os cacos de vidro.
A mãe pega no colo e o coloca a alguma distância para que ele fique fora do alcance do vidro.
- Eu te falei para não tocar em nada, Nate!
Dou uma olhada no garotinho e ele encara os cacos de vidro como se tivesse perdido o melhor amigo. A mãe coloca a mão na testa como quem está exausta e frustrada, depois se abaixa e me ajuda a catar os cacos.
- Não foi ele que fez isso - digo a ela. - Fui eu que quebrei.
A mulher olha novamente o filho e o garotinho me olha como se não soubesse se isso é um teste. Dou uma piscadela para ele antes de ela se virar de volta pra mim e digo:
- Nao o vi aqui. Esbarrei nele e caiu.
Ela fica surpresa e talvez até sinta meio culpada por pressupor que aquilo tenha sido obra do filho.
- Ah - diz ela.
Ela continua a mãe ajudar a pegar os pedaços maiores de vidro. O homem que estava na caixa registradora quando entrei aparece do nada com a vassoura e uma par de lixo.
- Vou tirar isso daqui - diz ele. Mas entao aponta uma placa na parede que diz QUEBROU, PAGOU.
A mulher segura a mão do garotinho e se afasta. O menino olha por cima do ombro e sorri pra mim, e graças a isso sinto valer a pena ter assumido a culpa. Volto minha atenção para o homem da vassoura.
- Quanto custa?
- Quarenta e nove dólares. Mas só vou cobrar trinta de você.
Deixo um suspiro escapar. Já não tenho tanta certeza se o sorriso do garotinho vale trinta dólares. Devolvo meu troféu de beleza a seu lar e tiro da prateleira um troféu muito mais barato e muito menos atraente. Levo até o caixa e pago pelo porco quebrado e pelo meu troféu de primeiro lugar no boliche. Quando o homem me entrega a sacola e o troco, vou para a porta. É no momento em que abro a porta que me lembro do cara estava observando da grade do segundo andar. Olho para cima antes de sair pela porta, mas ele não está mais lá. De algum modo, aquilo faz com que me sinta mais pesada.
Saio da loja, atravesso a rua e vou a uma das mesas perto da fonte. Morei toda a minha vida no condado de Hopkins, mas raras vezes estive na praça. Não sei o motivo, porque meu amor por ela se solidificou quando colocaram as estranhas placas de cruzamento de pedestres. As placas exibem a imagem de um homem atravessando a rua, mas sua perna é alta demais e é exagerada a tal ponto que pode passar por uma saída boba de um episódio do Monty Python.
Também existem dois banheiros que a prefeitura instalou alguns anos atrás. Eles têm duas estruturas de vidro que parecem cubos altos de espelhos se vistos de fora, mas quando você está dentro consegue enxergar do lado de fora. É perturbador que uma pessoa possa sentar na privada, fazendo suas necessidades, enquanto vê os carros passarem. Mas sinto atração por coisas incomuns, então sou uma das poucas pessoas que provavelmente têm orgulho dos banheiros estranhos.
- Para quem é o troféu?
E por falar na atração a coisas estranhas
Durante três anos, Emily se esforçou para ser a esposa perfeita de Braiden, mas ele sempre foi frio e distante com ela. Quando ele exigiu o divórcio para se casar com outra mulher, Emily concordou e foi embora. No entanto, ela reapareceu mais tarde, assombrando-o. Dispensando seu ex com um sorriso malicioso, ela disse: "Interessado em uma colaboração? Mas quem é você, afinal?" Aos seus olhos, os homens não serviam para nada e ela preferia ser independente. Enquanto Braiden tentava conquistar o coração da ex, ele descobriu as identidades secretas dela: hacker renomada, chef, médica, escultora de jade, pilota... Cada revelação aumentava a perplexidade de Braiden. Por que as habilidades de Emily pareciam infinitas? Uma coisa era clara: ela se destacava em todos os aspectos!
Maria Luíza aceitou um casamento arranjando com Alex Kim, Don da máfia russa, quando sofreu uma traição do homem que ela gostava. O problema foi que Alexei era um viúvo e com uma garotinha recém-nascida nos braços, que ao chorar, despertava o transtorno que Maria Luíza pensava estar controlado. Alexei era um homem frio e que a afastava com facilidade: "O mínimo que eu esperava, era que a minha esposa pudesse cuidar da minha filha". - ele falou puxando a pequena dos braços de Maria Luíza quando ela se desesperou com o choro da bebê. "Se era de uma babá que precisava, deveria ter explicado. Eu arrumaria uma para você." - falou rudemente, apertando o cobertor da menina que ficou sobre os seus braços. Porém quando Alexei saiu, não viu a tristeza que deixou no rosto de Maria Luíza, que cheirava a coberta da pequena, e mesmo com medo... queria ter a oportunidade de tê-la nos braços. Livro indicado para maiores de 18 anos. Cenas de sexo explícito, tortura e gatilhos.
Lenny, o homem mais rico da capital, era casado, mas ele não amava sua esposa. Um dia, ele acidentalmente dormiu com uma mulher estranha. Apaixonando-se por aquela mulher, ele decidiu se divorciar de sua esposa e encontrar aquela mulher para se casar com ela. Meses após o divórcio, ele descobriu que sua ex-esposa estava grávida de sete meses. Será que ela o traiu no passado? Scarlet estava procurando por seu marido, e inesperadamente os dois tiveram uma noite louca de amor. Sem saber o que fazer, ela fugiu em pânico depois. Mais tarde, ela descobriu que estava grávida, mas quando ela estava pronta para explicar o que havia acontecido ao marido, ele pediu o divórcio. Lenny descobriria que a mulher com quem ele dormiu era na verdade Scarlet? Mais importante, o relacionamento deles melhoraria ou pioraria?
O herdeiro arrogante e exigente, mas um amante dedicado. Uma nerd, virgem, que enfeitiçou o chefe. Ele é o filho do homem mais poderoso de Nova York, é um grande pervertido e um homem duro, mas ficou preso em um elevador com uma mulher que o enfeitiçou: ele só não tinha percebido isso ainda. Samanta é órfã e sempre viveu sua vida como se não houvesse sorte para nada, até ser recrutada pela sua maior ídola, Alisson Novack, e em um dia fatídico, fica presa em um elevador, justamente no dia mais importante, onde receberia uma promoção, porém, ela não sabia que o herdeiro da empresa estava ao seu lado, e agiu tão desesperadamente que o encantou. Ela deixou seu telefone cair, e as coincidências do destino assustaram Harvey de uma forma incomum: era quase a mesma forma como seus pais se conheceram, e ele se recusava a aceitar que estava se apaixonando pela nerd, virgem, que o deixava louco. AUTORA: Anos depois o filho do nosso CEO mais sedutor, aparece e irá se apaixonar, assim como seu pai, pela funcionaria, que, não faz ideia de quem ele realmente é. Uma mulher que idolatra Alisson Nocak, simplesmente fica presa em um elevador com o filho dela, e não faz ideia. Como será que ela irá reagir quando descobrir que o homem por quem se apaixonou é, na verdade, filho, e herdeiro, dos Novack?
Atenção! Este livro é indicado para maiores de 18 anos. Contém cenas de sexo explícito e cenas fortes que podem conter gatilhos e ser considerado dark-romance. Don Antony já está cansado de se negar ao casamento. Porém, já assumiu o lugar de Don Pablo, o seu pai, e precisa escolher uma virgem para a sua cerimônia. Ele sofre com transtorno bipolar, e às vezes até assume outra personalidade. Se sentindo pressionado pelo conselho e também a famiglia, ele escolhe uma esposa longe de todas as expectativas da máfia italiana, aquela que carregava a reciclagem da sua residência todas as sextas-feiras. Fabiana é uma catadora de recicláveis, que foi enganada pelo tio a ir morar com ele em Roma. Ele a deixou sem contato com a família no Brasil, a obriga a trabalhar muito e até agride a jovem. Pensando que não poderia piorar, ela é vendida para Don Antony pelo tio, e no dia seguinte começa a se apaixonar pelo vizinho jardineiro que é doce e romântico, completamente diferente do homem possessivo e egoísta que a comprou. Ela tenta fugir da sua realidade se jogando nos braços do belo vizinho, mas ao fazer isso, descobre que o jardineiro e o homem que foi vendida tem muito mais em comum do que ela imaginava... “Quem é você? Não era apenas um jardineiro?“ — Questionou. “Posso ser o que você quiser, ragazza!“
A vida era um mar de rosas para Debra, a filha do Alfa, até que ela teve um caso de uma noite com Caleb. Ela tinha certeza de que ele era seu companheiro designado pela Deusa da Lua, mas ele se recusou a aceitá-la. Algumas semanas depois, Debra descobriu que estava grávida. Como sua gravidez trouxe vergonha para sua família, ela foi expulsa e seu pai foi perseguido pelos usurpadores. Felizmente, ela sobreviveu com a ajuda da misteriosa Matilha da Noite Eterna. Cinco anos se passaram e Debra não teve notícias de Caleb. Um dia, seus caminhos se cruzaram novamente. Ambos tinham a mesma missão: realizar investigações secretas na perigosa Vila de Rodes para a segurança de suas respectivas matilhas. Caleb ainda estava frio com ela, mas com o passar do tempo, se viu perdidamente apaixonado por ela, então tentou reparar o que tinha feito. No entanto, ela não o amava mais e estava determinada a esconder dele que eles tinham uma filha. O que o futuro reservava para os dois na Vila de Rodes? Que tipo de segredos eles encontrariam? Será que Caleb conquistaria o coração de Debra e conheceria sua adorável filha? Vamos descobrir!