Lara precisava participar e ganhar um concurso de dança para conseguir a aprovação do seu pai e ir fazer parte de uma companhia de balé na Rússia. Entretanto, não conseguia encontrar ninguém que pudesse fazer par com ela e a sua última esperança, Guilherme Azevedo, não parece muito inclinado a aceitar.
Guilherme nunca dançou! Nunca ousou sequer dar uns passos para comprovar a sua insuficiência para tal. No entanto, a morena de olhos azuis e suplicantes que está a sua frente implorava que ele fizesse exatamente isso. O rapaz ficou tão chocado que pediu que ela repetisse, pensando não ter ouvido corretamente.
- Vim pedir que participe do concurso de dança contemporânea comigo, Guilherme. – Falou em um tom baixo e receoso.
- Eu não danço! Pensei que soubesse. – e acrescentou. – É melhor pedir a outra pessoa.
Ao ouvir isso Lara quase surtou, pensou em chorar, ficar de joelhos, implorar para que ele tivesse compaixão. Simplesmente porque ela não tinha outra pessoa para pedir, pois todas as suas opções haviam dito um não em meio a justificativas e desculpas, e neste momento a sua última esperança está fazendo o mesmo. Quer dizer não exatamente, já que ele não se justificou precisamente e muito menos se desculpou, mas o ponto é que ele está se recusando e ela não podia deixar isso acontecer era muita coisa em jogo.
-Eu lhe imploro, Guilherme! Reconsidere! Nenhum dos outros garotos poderá ir comigo. – Ao se deparar com tamanha suplica o moreno levanta uma sobrancelha.
-Sério? Nenhum pode ir? Nem o Lucas? Acho que aquele idiota desistiria de ir para Orlando para participar de um concurso de dança, afinal ele adora se exibir.
É claro que a garota de olhos azuis sabia disso, tanto que o loiro foi a primeira pessoa a que ela foi pedir, no entanto foi atrasada e ele já havia sido convidado por Jade.
-Acontece que ele já está participando com outra pessoa.
-Com quem?
-Com a Jade. – O moreno sem esconder a surpresa pergunta. – Desde quando a Jade se interessa por dança?
-Acho que desde que o prêmio para os vencedores é uma viagem para Paris. Você sabe o quanto ela tem muita vontade de ir para essa cidade e por agora ela está completamente impossibilitada, anda gastando tanto com a faculdade de medicina.
-Entendo. E quanto ao Eduardo?
-Ele irá para uma reunião fora da cidade nessa semana e não sabe se conseguirá voltar a tempo.
Impressionado com a falta de sorte da garota, fez as suas ultimas tentativas. – E o Hugo e o Luiz?
- O Hugo vai estar em uma viagem para estudar um tratamento que ajuda a tratar animais com algum tipo de paralisia, não sei direito sobre o que se trata a pesquisa. Ah, e o Luiz vai acompanhar ele, já que a viagem é longa e iriam ficar quase um ano e meio sem se ver, ou seja, não suportariam pois começaram a namorar faz pouco tempo. E antes que me pergunte sobre o Fábio, ele está esperando um filho com a Mariana, lembra? Então, vai nascer mais ou menos na época do concurso. E pelo amor de Deus não me pergunte sobre o Bernardo, sabe muito bem que a Irís jamais permitiria e eu nunca conseguiria pedir. – A garota falou tudo muito rápido, sem quase fazer uma pausa para respirar, além de ter um quê de desespero na voz.
Guilherme estava um tanto atônito pela reação da Lara, ele mal a via falar três palavras em uma frase e agora ela fez praticamente um discurso. Inevitavelmente, ele precisou perguntar. – Afinal, Lara, porque é tão importante pra você participar desse concurso?
A garota prende a respiração por um instante e se encontra num impasse, pois não sabe se realmente quer compartilhar os seus motivos. Ela não sabia se ele a entenderia, na realidade não sabia se alguém a entenderia. Afinal, ela já é uma mulher independente que está quase se formando em economia e que conseguiu sair da casa dos pais há quase um ano, entretanto quando recebeu a proposta de fazer parte de uma companhia de balé na Rússia sentiu tamanha necessidade de ser apoiada pelo seu pai que quando ele impôs ganhar esse concurso para conseguir o sonhado apoio, ela afirmou para si mesma que ganharia.
- É complicado, Guilherme.
- Não se preocupe, Lara, acho que posso acompanhar. - Se iria considerar cometer uma atrocidade dessas, o mínimo que ela poderia dar em retorno é explicar seus motivos.
Após suspirar decidi falar as suas razões mesmo achando que elas serão zombadas logo após serem expostas, entretanto quanto mais o moreno ouvia sobre as motivações da moça de olhos azuis mais empatia e ímpeto de ajuda-la ele sentia, pois se lembrava dele mesmo anos atrás, do garoto que tinha o sonho de ser fotógrafo e não seguiu em frente para deixar o pai satisfeito, deixando o sonho como um hobbie esporádico agora. Ele entendia a importância desse apoio para ela e se ele não conseguiu o dele queria ao menos ajudá-la a conseguir o dela.
- Pois bem, Lara. Já vou avisando que provavelmente eu sou um completo desastre em dança, mas se quiser tentar estou disponível, às noites pelo menos.
A garota mal pôde acreditar no que os seus ouvidos captaram e se jogou nos braços do homem a sua frente agradecendo com muita energia e mesmo depois de ter total consciência do que havia feito e de ter adquirido uma coloração avermelhada, ela se manteve próxima e olhou diretamente nos olhos de ônix do moreno e disse com a voz transbordando de emoção e agradecimento.
- Você não tem ideia do quanto está me ajudando, Gui. Você está me dando esperança.
Guilherme não soube como reagir e muito menos o que falar, primeiramente por causa da conexão que sentiu com ela durante o momento em que se olharam intensamente e depois por causa da mudança na forma como foi chamado. Aquela maneira carinhosa com que ela disse seu nome mexeu com ele de alguma maneira e para ele isso era muito estranho, porque se conheciam desde crianças e ela nunca despertou essas sensações nele. Talvez, por ela e sua personalidade introspectiva nunca terem dado muita abertura para aproximação.
De toda forma, Lara quando notou o desconforto dele se afastou um pouco e sorriu, perguntando. – Tudo bem para você começarmos amanhã a noite por volta das 18:00 h?
Guilherme assentiu então Lara informou o lugar, agradeceu novamente, se despediu de maneira ainda acalorada e se virou com pequenas lágrimas no canto dos olhos e com um sorriso enorme dando passos apressados para deixar o local.
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