Liriah uma jovem universitária ousada, romântica, mas bem decidida, é a garota que ganha o coração do jovem universitário Josh, que é bem o oposto de Liriah. Ele é quieto, calado, e determinado, e o amor não é algo que ele acreditava, até conheçê-la.
Josh.
"Josh, filho, você já vai para universidade? Está tão cedo."
" Sim, mãe. Quero ir de bike."
"Filho, você acha mesmo necessário, não contar as pessoas quem você é na verdade?"
"Sim, pois dessa forma não terei só pessoas que querem puxar saco para alcançarem algo na vida. Se as pessoas forem estar comigo, que seje por quem eu sou, e não por ser filho de milionários, donos da empresa de moda Fashion Belle."
"Ok, te apoiamos filho"
"Obrigado, mãe. Vou indo".
Pego minha bike e vou pra Universidade. Chegando cumprimento meu amigo Davi, que sempre pega no meu pé e fala que sou nerd e xarope, que eu deveria aproveitar, sair e namorar. Mas não vejo a necessidade disso, até porque não gosto de ninguém, e não tenho interesse.
David "E ai cara, tudo bem?"
"Sim e você?"
"Beleza"
"Deixa eu te dizer, me pediram pra te entregar uma carta romântica hoje."
"Eu não quero, obrigado. E devolva para a garota de volta."
"Poxa cara, você nem tenta conheçer uma se quer."
"Nenhuma chamou minha atenção."
"E quando alguma vai chamar?"
"Não sei, não entendo disso."
" kkkk cara você é hilário"
" Qual tipo de garota você gosta? Assim fica fácil de arrumar uma pra voce. Mas que goste desse seu estilo."
"O que você quiz dizer com meu estilo?"
"Vamos ver... Usa óculos, cabelo bem arrumadinho, roupa perfeitinha, e muito calado, um tipico nerd. Como seu amigo, digo que garotas gostam mais o estilo, despojado."
"Aish, não me importo. Me deixa quieto. Não estou interessado".
"Ok, ok. Bora pra aula".
Enquanto caminhavamos pelo campos, percebi uma moto parar, e chamou minha atenção. Parei, não sei porque, mas parei em silêncio e observei aquela imagem. Uma garota que usava roupas colada e botas, dona de um olhar brilhante e encantador, mas ao mesmo tempo misterioso, profundo e dominador, uma morena clara, de cabelos negros, e lábios vermelhos."
Voltei a mim, quando Davi me puxou e perguntou o que aconteceu.
"Não aconteceu nada"
"Certeza?"
"Sim"
Estava me sentindo estranho, e saimos dali, antes que ela percebesse nossa presença. Meu coração batia incontrolável, respirei fundo durante a caminhada pra sala de aula e me acalmei. 'Acho que tenho que fazer um exame do coração.'
Cheguei na sala e sentamos no lugar de sempre, na penúltima fileira do fundo da sala, não gosto de sentar lá, mas Davi insiste toda vez, então, acabei me acostumando.
Pensei que seria mais um dia normal, até ela entrar na minha sala, Liriah. A única coisa que ouvi o professor falando ' aluna transferida' e ' nome é Liriah', a observei mas escutei mais nada, parecia que ela tinha me absorvido. Quando ela me olhou fixamente nos olhos, foi quando voltei a realidade, me senti constrangido e abaixei a cabeça, fiquei todo vermelho de vergonha. Claro que Davi não ia perder a oportunidade de reparar minha reação e me zoar, e começou dizendo " Agora sei qual seu estilo. Parece que essa te fisgou. O estilo dela é bem diferente, ela vestida assim de roupa preta e colada, de batom vermelho, cabelo negro e longo, olhos delineado, e com a bota, parece ser bem dominante." não aguentei mais ele falando e pedi pra ficar quieto. Quando me dei conta ela estava caminhando em nossa direção, e sentou-se na última fileira, e atraz de mim. Começei a suar, nervoso, coração batendo a mil, não prestei atenção na aula, nem sei o que foi dito. O estranho é que nunca fui assim, isso é tão estranho, que não sei como reagir. Eu, logo eu, que sempre fui centrado, focado, firme, decidido e sempre fui frio em relação a sentimentos, agora não estou entendendo o que há de errado comigo. E fiquei assim o tempo todo da aula.
Assim que acabou a aula, saimos para hora de comer algo, eu sempre, sem perceber me pegava observando-a, com suas amigas as vezes tão séria, outras vezes tão sorridente, tinha vez que estava em algum canto do pátio, parecendo brava, dando ordens para alguém ao outro lado da linha, ou mechendo em seu notebook toda concentrada, em algo importante. Mas em nenhum momento, conversei com ela. O restante do dia seguiu normalmente, deu a hora de ir embora, ouvi um grupo de pessoas chamando ela para sair, mas ela recusou, dizendo que tinha muitas coisas a fazer, então foi embora. 'O que ela tem a fazer?.' Pensando nisso também peguei minha bike e fui embora.
Chego em casa meio distraído, minha mãe pergunta:" Como foi seu dia? Está tudo bem?"
" Foi um dia bom, teve uma aluna transferida, e estou bem. Vou me arrumar e ir para empresa. O papai deve estar me esperando."
" sim, sim, como algo antes."
Entro no meu quarto, tomo um banho, visto meu terno, tiro os óculos, e arrumo o cabelo mais social, termino tudo e entro na minha BMW e vou para empresa, não quero me atrasar, afinal, hoje é meu primeiro dia lá.
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