Ema teve um passado complicado, entre fugir da herança da mãe e todo o drama com a família do pai, ela simplesmente quis seguir o seu caminho fora dos contornos onde cresceu. Onde o passado e o futuro se encontram, ela vai ter de lidar com duras verdades que lhe foram escondidas, enquanto tenta manter o seu coração a salvo. Mas conseguirá ela? "Não Vás" tem um toque de imaginação e alguns pontos reais da vida da autora, vamos navegar pela vida da protagonista enquanto ela se descobre a ela mesma.
Era engraçado, mas sempre tive um fascínio por aqueles lounges dos hotéis, no meio de uma cidade tão movimentada encontrava sempre ali uma tranquilidade inigualável, um silêncio reconfortante e ali, no meu pequeno mundo, conseguia encontrar a concentração que necessitava para trabalhar. Tentava escolher sempre um diferente, mas eu sempre fui assim, não gostava de rotinas ou familiaridades, curiosamente acabei por escolher uma profissão que, por norma, me obrigava a isso.
Tinha sido uma manhã movimentada. Finalmente conseguira fechar um contrato com uma outra firma que já tinha demorado mais do que tempo suficiente, andava em negociações há mais de duas semanas!
- Na faculdade nunca nos dizem que mandam sempre os novatos fazer o trabalho sujo das dos outros... – falei para mim mesma enquanto abria o jornal.
O mundo lá fora estava caótico e eu sentia uma felicidade tremenda em estar ali naquele sofá do lounge, com o meu jornal e à espera do meu café, era como uma pequena recompensa pelo trabalho de hoje. A reunião tinha acabado mais cedo e não me tinha consumido a minha hora de almoço – o que há muito que não acontecia.
O meu café chegou e continuei a ler o jornal enquanto verificava alguns e-mails, o sol que transponha as janelas era confortante e quente o suficiente para sentir a serenidade de um dia de inverno.
Senti que colocou às mãos nos meus ombros, mas já o esperava. Sentou-se ao meu lado no sofá, espelhando um sorriso de miúdo que sempre o caraterizou.
- Sabes que 11h30 não é 12h Dinis, não sabes? – perguntei-lhe tirando os óculos que tinha e tentado parecer o mais séria que conseguia.
- Sim... mas também sei que me perdoas a minha tremenda falta de educação, afinal é quase um pecado capital chegar atrasado num cidade como estas, com quase nenhum movimento, não é Ema? – respondeu-me com o mesmo sorriso revirando os olhos.
Naquele momento não consegui conter o meu riso, ele conseguia sempre fazer aquilo comigo. Não conseguia não sorrir com aquele jeito dele.
- Assim gosto mais! Então como foi a manhã da advogada mais sexy?
Revirei os olhos.
- Bem, finalmente despachei aquela merda de contrato! Já não aguentava mais rever o acordo! Senhor!
- Isso merece uma comemoração! – interrompeu-me mesmo antes de conseguir dizer o que fosse, com m sorriso safado – Por favor! – chamou o empregado – Dois Martini por favor!
- Ainda nem almoçamos...
- E então?! – ele fez uma pausa – Se queres que te diga, tenho uma pequena ideia de o porquê desse negócio ter demorado tanto tempo.
- Ora aí vem mais uma teoria do professor Doutor Dinis Salvador – disse sorrindo, ele sempre tinha uma teoria sobre algo – Não sei como é os teus alunos lá na universidade ainda te aturam!
- Como estava a dizer – disse ignorando-me – Já viste como estás vestida? – olhei para mim não percebendo – Olha esse vestido, esses saltos...
Voltei a olhar para mim. Estava como um vestido formal justo pelos joelhos, de meia manga e com um pequeno decote redondo, acompanhado com uns saltos altos finos pretos. Não me pareceu nada de mais, olhei para o sobretudo preto e o meu lenço de seda.
- Não estou a perceber...
- Não vês que estás linda? – os olhos de desejo dele foram descendo por mim – Não percebeste que metade dos homens aqui sentados não param de olhar para ti e a outra metade está de costas e ficava demasiado óbvio estarem a olhar para trás! – eu encolhi os ombros – Nem te apercebes disso sempre enfiada nos teus jornais, mas olha para ti e para esses lábios ...
Dando-me um beijo casto, mas carinhoso, apesar de saber que tenho horror a demonstrações públicas deste gênero. E ao sentir o meu corpo tenso, afastou-se, continuando vidrado nos meus lábios.
- Bem, continuando, acho que o homem não fechou o acordo mais cedo para poder olhar para ti todos os dias, para essa bunda... até que se acabou os argumentos – disse enquanto os martini eram postos na mesma à nossa frente – E quanto à tua afirmação dos meus alunos, primeiramente, sou dos professores mais interessantes e depois, tens de admitir, que também sou dos mais gatos.
- Claro claro! - levei as mãos à boca, para fingir prender uma gargalhada, enquanto o Dinis me olhava incrédulo e aproximou-se mais de mim.
- Ontem à noite enquanto gemias o meu nome não te queixaste – sussurrou ao meu ouvido, pousando a mão perigosamente na minha perna e subindo lentamente.
Ficamos fixos no olhar um no outro e não podia discordar dele, nem que do que ele dissera da noite anterior, nem mesmo do facto de ser lindo!
Ele era professor de macroeconomia e era o típico professor de sonho de qualquer aluna. Era alto, cerca de 1.80m, magro, mas atlético, moreno e de cabelo castanho curto, com uma barba cerrada, muitas vezes comparava-o a um príncipe árabe... e aqueles olhos cinza, os olhos que me encaravam agora, seduziam-me e conseguiam despir a minha alma, deixando-me com desejo.
- Vamos almoçar? Apetece-me italiano... – disse quebrando o transe em que estávamos e tentado mantendo o autocontrolo.
Ele assentiu e saímos dali, contudo sentia que estava a ser observada, que tinha um par de olhos pregados em mim como se fosse um alvo, o que me fez arrepiar a coluna... e aquilo deixava-me desconfortável. Abriu-me a porta para que passasse e aproveitei para olhar para trás rapidamente...
E... não podia... não podia ser ele!
Notei que o Dinis me deu a mão, a puxar por mim para me chamar à atenção e andar para a saída. Eu saí dali com ele e fomos em silêncio até ao carro dele.
Fiquei perdida nos meus pensamentos... Não podia ser ele! Quer dizer não tinha a certeza, ele estava a levantar-se na direção contrária, só consegui notar as costas, podia ser uma pessoa parecida... Mas eu podia jurar que conseguia reconhecer aquelas costas em qualquer lado. Estaria ele a seguir? Depois deste tempo todo... "Estás a ser paranoica!" gritei comigo mesma não me deixando adentrar num turbilhão de pensamentos.
MAS E SE FOSSE MESMO ELE?
- Vais dizer o que se passa? – permaneci em silêncio com a questão do Dinis – Estás calada desde que saímos do hotel e estás estranha, mais do que o costume...
- Nada! – menti enquanto tentava controlar as mãos que tremiam - Apenas pareceu-me ver alguém, mas vamos esquecer isso. – disse sorrindo seco.
Ele continuou conduzindo em silêncio durante todo o trajeto, respeitando o meu comportamento. Ele já sabia que não adiantava ficar de pressão quando estava fechada assim. Eu fiquei a olhar para fora, pela janela, vendo as pessoas, não o queria encarar e tinha de me acalmar. Fomos todo o caminho acompanhados da música que dava na rádio.
Entramos no pequeno restaurante e fomos sentados por uma moça alegre que nos sentou de imediato, prestando especial atenção ao Dinis. O que não me incomodou, afinal não lhe era nada, mas percebi que ele nem a notou.
Mal ela nos deixou com os menus, ele encarou-me tentado perceber o que se passava ao certo, enquanto eu enfiei a cara no telemóvel, preferindo a companhia dos meus e-mails. Não podia lidar com aquilo agora, com nenhum deles.
Até que fomos interrompidos pela moça, lançando um charmezinho para o Dinis, passando a mão pelos ombros dele e quase ignorando a minha existência, o que agradeci.
Decidi quebrar o silêncio, afinal todo o problema só tem a importância e tamanho que lhe damos.
- Mais uma admiradora para a tua lista, meu caro – comentei quando a empregada saiu.
- Isso são ciúmes, minha cara?! – perguntou num tom trocista e com meio sorriso.
- Achava que não estávamos nesse patamar – olhei-o séria – afinal só fodemos– pausei com um sorriso safado – e somos bons amigos, não é?
- Nem mais! E posso dizer que o fazemos bem... – subindo com o pé pela minha perna.
- Estamos num restaurante – disse dando-lhe um pontapé na perna para que parasse – E não quero estragar as tuas hipóteses com ela.
Olhei para a empregada que nos tinha atendido, era ruiva e muito bonita, com doces olhos castanhos, baixa, mas com grandes seios que se moviam ao passo do seu andar. Tinha uma cara redonda com lábios carnudos.
- Chama-se Amanda – ele acabou por me responder e eu encarei-o, não percebendo.
Ele tirou um bilhete que tinha vindo no menu dele que dizia "Amanda" e tinha um número.
- Alguém já se deu bem hoje – ri dele. – Vocês ficavam bem juntos até.
- Vocês as duas também ficavam bem juntas – disse-me e pude ver as suas pupilas dilatadas, aquele olhar de desejo – na minha cama!
- Podemos ter um almoço sem os teus comentários ordinários – tentei parecer séria - e sabes que a minha é mais confortável.
Ela chegou para anotar os nossos pedidos. Eu pedi uma pasta à carbonara e o Dinis uma lasanha, acompanhamos com um vinho que ele escolheu.
Mal comi, a minha mente pairava entre flash do passado, memórias desagradáveis, e o meu estomago começou a andar às voltas.
- A culpa é desse teu vestido! Dá-me vontade de te o arrancar e foder-te nesta mesa até gritares o meu nome. – ele disse interrompendo o meu transe.
Suspirei, toda aquela conversa estava a deixar-me excitada, molhada e estranha, e ainda tinha uma tarde de trabalho pela frente... Sentimento do momento: mais que frustrada!
- Logo vais gritar minha menina – disse-me como se me lesse os pensamentos.
No final do almoço despedimo-nos e apanhei um táxi para a empresa.
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