Geovana cresceu na fazenda Soledade, onde seus pais sempre foram os caseiros, e depois de se formar em medicina veterinária, ela volta para trabalhar na fazenda. Sempre foi muito querida por todos, ou quase todos. E quando o Augusto, filho do fazendeiro, retorna dos Estados Unidos, acaba se encantando com a beleza e gentileza da garota, mas eles se enxergam apenas como amigos, ou acham que é somente isso, até começarem a sentir o amor desabrochando em seus corações.
Giovana Andrade
Tomo mais um gole do café me divertindo com a agitação na cozinha, estão todos alvoroçados com a chegada do filho do patrão. Dizem que ele morou aqui quando criança, mas eu não era nascida, ou era muito pequena. E mesmo tendo vivido a minha vida quase toda dentro da fazenda, ainda assim, nunca cheguei a conhecê-lo, mas aparentemente ele é muito querido por aqui.
O senhor Jorge mandou preparar as comidas favoritas dele, e o que me surpreende é que a minha mãe sabe exatamente quais são. Eu sei que ela trabalha na casa do patrão há mais de trinta anos, mas o filho do patrão vem muito pouco aqui.
- Nina, quer mais alguma coisa? - Minha mãe, dona Marília, pergunta.
- Já estou satisfeita, o pão de queijo estava ótimo - Respondi e ela sorri para mim - Obrigada.
- O que você vai fazer hoje? - Ela pergunta enquanto começa a picar algumas cenouras.
- Tenho que conferir o gado e depois ir olhar uma vaca que acabou de parir - Respondo tranquila - Quero ver como ela e o bezerrinho estão.
Eu só saí da fazenda quando fui para Goiânia fazer faculdade, cursei veterinária e depois fui fazer uma especialização em animais de grande porte. O senhor Barros sempre deixou claro que eu teria um emprego quando terminasse os estudos. Além de ter financiado os meus estudos, isso foi muito bom para mim, e está sendo excelente para a minha carreira, mesmo que eu só esteja atuando aqui a cerca de seis meses, estou me saindo muito bem, estou muito feliz com o trabalho.
- Nina! - Escuto a Carolina me chamar. - Você poderia por favor buscar cebolinha para mim?
- claro - respondo enquanto me levanto.
- Não! - A minha mãe exclama alto. - Onde tá a Vanessa que não está nos ajudando, pede a ela pra buscar a cebolinha.
- Sem problemas, deixa eu mesma busco. - Falo. É melhor eu ir buscar essa cebolinha para evitar conflitos. Prefiro manter a paz do que economizar alguns passos.
- Se você encontrar a Vanessa pelo caminho, pede a ela pra vir aqui. - Minha mãe pede.
- Sim, eu falo pra ela. - Respondo enquanto saio da cozinha. - Volto já.
Caminho rapidamente em direção a horta, pois preciso ver a vaca recém parida. Ao chegar na horta, cumprimentei o seu João, que é o responsável pela horta, então colhi a cebolinha que a Carolina pediu. No caminho de volta à cozinha encontro a Vanessa, na área da casa. Respiro fundo porque sei que com certeza ela vai ser grossa.
- Vanessa! - A chamo com um tom de voz bem alto e contínuo quando ela me olha. -Minha mãe pediu pra você ir na cozinha agora.
- Eu sei das minhas obrigações, não precisa me falar. - Ela responde rispidamente.
- Parece que não sabe, pois você está aqui e não na cozinha. - Respondo com um sorriso debochado, mas dou de ombros. - Tchau, tenho mais o quê fazer.
E me viro e saio rapidamente ignorando o'que quer que ela fosse me responder. Não vou perder meu tempo discutindo com a Vanessa, tenho minhas obrigações, e nenhuma paciência para ela.
De volta a cozinha, entrego a cebolinha para a Carolina e dou um beijo na minha mãe de bom dia, porque não posso mais enrolar aqui.
- Até mais tarde - Digo ao me despedir delas.
Vou ao curral cuidar da vaca parida, nasceu ontem, mas é preciso estar sempre verificando e ter cuidado para que a vaca se recupere bem e o bezerro cresça forte. Depois de conferir tudo, caminho em direção ao estábulo para ver os cavalos.
No caminho para o estábulo avisto a Nicole, ela é a minha melhor amiga desde que me lembro, crescemos juntas praticamente, já que estudamos na escola da vila, fizemos ensino médio juntas e até fomos para a faculdade na mesma época, mas ela seguiu o caminho da docência e agora dá aula na escola que estudamos.
- Nicole! - A chamo, e ela pára no lugar para me esperar e eu apresso os meus passos - Tudo bem? O que você está fazendo, perdida por aqui?
- Oi Nina, tô bem. E não estou perdida - Ela responde dando de ombros e com um sorriso pequeno - Estou indo para ver o Fabrício, ele está lá no estábulo.
- Não acredito que vou ser vela enquanto faço o meu trabalho - Reclamo, em tom de brincadeira e ela me empurra de leve, me fazendo rir.
- Não seja exagerada! - Ela resmunga - Mas soube da novidade? Claro que soube! está todo mundo sabendo.
- Sobre o filho do senhor Barros? - Pergunto e ela assente - Estão fazendo o almoço para a recepção dele, e Juliano saiu cedo para buscá-lo.
- Você não parece muito interessada - Ela comenta e eu dou de ombros.
- Não estou mesmo, só espero que ele não seja um playboy arrogante.
- Eu o conheci quando ele esteve aqui de férias a uns três anos, ele me pareceu ser uma pessoa muito boa. - Comenta ela tentando me tranquilizar.
- Hum! Espero que seja mesmo. - Falo desconfiada.
- Mas uma coisa não tem como negar, ele é lindo! Um Deus grego... - Nicole fala com um sorrisinho insinuativo nos lábios e tom malicioso na voz.
- Deixa o Fabrício ouvir você falando assim do patrãozinho - falo e dou uma risada sarcástica, que fica ainda mais alta quando ela me empurra de leve.
Vamos caminhando entre risos e brincadeiras bobas, parecendo duas adolescentes, até chegarmos ao estábulo.
chegamos na maior correria e o Fabrício chamou nossa atenção por causa do barulho e rimos baixinho.
- Mas o porquê desse alvoroço todo? - Fabrício pergunta fazendo cara de bravo.
- Oi, para você também, Fabrício! - Eu e Nicole falamos juntas e caímos na gargalhada.
Nicole caminha em direção ao Fabrício que a recebe com um abraço e um selinho casto, mas mesmo assim ela fica corada e eu desvio o olhar por um segundo, dando um momento de privacidade aos dois.
- Qual é o motivo dessa agitação toda? - Fabrício pergunta olhando da Nicole para mim, mas mantendo minha amiga em seus braços.
- Estamos falando a respeito do filho do patrão. - Falo me fazendo desinteressada. Mas no fundo, bem no fundo, estou um pouquinho curiosa.
- Fica aí fingindo que não tá nem aí, mas não se aguenta de tanta curiosidade - Nicole diz com um sorriso debochado e eu dou de ombros. Não é porque ela está certa que eu tenho que confirmar.
- Em minha defesa, a minha mãe está falando sobre isso a uma semana! - Exclamo levemente exasperada e só não bato cabelo porque está preso.
- Teremos bastante tempo para conhecer ele bem, já que ele também é veterinário e nosso chefe. - Fabrício comenta voltando ao ponto inicial da conversa.
- Isso é verdade, espero que ele tenha técnica e que possa nos ajudar no melhoramento genético dos nossos animais - Digo num sorriso, me empolga imaginar que ele possa estar trazendo novas tecnologias, novos conhecimentos e mais desenvolvimento para a fazenda.
- Quando ele chegar, nós saberemos - Fabrício responde e eu aceno concordando.
- E a Nina vai poder matar a curiosidade dela - Nicole me provoca e eu mostro a língua para ela, como se o próprio espírito da quinta série estivesse no meu corpo.
- Vamos ver o potrinho lindo que nasceu esta manhã! - Fabrício nos convida, mudando de assunto.
Nicole fica toda emocionada ao ver o belo potrinho, branquinho e com algumas manchas pretas espalhadas pelo corpo. A coisa mais linda que já vi. Fico olhando o mais novo membro da fazenda Soledade e admirando tamanha perfeição. Nesses momentos eu tenho mais do que certeza que escolhi a profissão certa.
- Tão lindo! Como vai se chamar? - pergunta Nicole animada.
- O senhor Barros disse que o Augusto vai dar nome ao potrinho, afinal ele é filho do Trovão e nasceu no dia da sua chegada. - Ele responde e a Nicole assente.
- Espero que ele escolha um nome bonito - Minha amiga comentou sem tirar os olhos do filhote.
- Eu também - Respondo e depois de olhar mais alguns minutos para o pequeno cavalinho me afasto, porque além de ter mais o que fazer, vou deixar o casal sozinho um pouco - Como está tudo em ordem por aqui, vou pra casa.
- Se arruma e fica bem gata para conhecer o chefe! - Nicole exclama e o Fabrício ri alto.
- Eu não vou te responder, Nicole - Falo negando com um gesto, enquanto ela me olha com uma expressão divertida - Tenham uma boa tarde.
Escuto eles se despedindo enquanto eu saio do estábulo. Já está perto da hora do almoço e logo o filho do patrão deve chegar, eu só espero que ele seja uma boa pessoa, qualquer outra coisa, a gente aprende a lidar. Respiro fundo e continuo caminhando pela fazenda, observando a movimentação, esse é o lugar que eu escolhi e que me faz feliz todos os dias.
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