O amor pela família é eterno, é incondicional, pergunte para qualquer pessoa e alguém, ou um nome virá à sua cabeça. Mas o que fazer quando seus valores são postos a prova pela sua família? É nesse cenário que a protagonista Nina Garcez, encontra sua maturidade e no meio de tanto caos, também encontra a paz e o apoio que tanto precisa, com um completo estranho, que fará com que Nina consiga superar todas as desavenças com sua família.
Dedicatória
"Para meu amor, que foi meu farol na tempestade."
A justiça sempre foi meu senso de direção, tudo o que eu fiz como pessoa e tudo o que eu busquei para minha vida, foi com base em ser um ser humano justo. Por isso, que quando meus pais me proibiram de dar continuidade na queixa, o chão sob meus pés cedeu e tudo em que eu acredito, foi posto à prova. Eu era a filha deles e acima de tudo uma policial, que vive atrás de vagabundos como aquele, para garantir que outro pai e outra mãe não percam uma filha. Parece que eu já tinha percebido que aquele dia só iria piorar mais.
Mais cedo naquele dia...
- Nina, você está de serviço hoje? Perguntou Liz, minha irmã mais nova.
- Sim, estou saindo daqui a pouco, entro às 17h hoje.
- Nossa, que horário ruim, hein?! Vê se toma cuidado.
- Tá bom, pode deixar!
- Ah! Outra coisa, você pode fechar o portão quando o Pedro sair? Ele perdeu a chave dele.
- Ah... Sim, tudo bem!
Minha irmã ficou com um sorriso triste, ela sabia que eu não gostava do Pedro por causa do que tinha acontecido entre nós, mas como ela havia decidido seguir em frente, resolvi conviver bem com ele para que ela não ficasse triste. Mas sinto que estou me perdendo a cada dia depois do que aconteceu...
-
Até amanhã, Nina!
- Até!
Fui trabalhar pensando naquele sorriso da minha irmã, eu faria qualquer coisa para não ver aquele sorriso de novo, inclusive me sacrificar mais do que já estava.
Mas para aquilo não tirar minha concentração, decidi focar no serviço, pois ser policial não te dá espaço para vacilos. Chegando na viatura estava meu parceiro Matheus, meu melhor amigo e uma das pessoas inspiradoras para que eu me tornasse policial. Como ele tem mais tempo de corporação que eu, ele sempre fica de encarregado da viatura e eu como motorista.
Rondamos algumas ruas, abordamos algumas pessoas, mas nada muito sério, mas por mais que eu tentasse, não conseguia tirar aquela aflição do peito, estava tão triste pelo sorriso da Liz e tão deprimida por sempre estar me deixando de lado, aquilo tudo estava girando tanto na minha cabeça que nem ouvi o Matheus falar.
- ... ela simplesmente levantou da mesa e saiu andando, isso tem três dias e ela não atende minhas ligações.
- Leva ela em outro restaurante, talvez ela não tenha gostado desse.
- Nina, que parte do "ela não atende minhas ligações" você não entendeu? - Matheus me olha sério e pergunta - Aconteceu alguma coisa que eu deva me preocupar?
- Não, fica tranquilo.
- Então me diz o que é Nina, porque estamos quase encerrando o serviço e você não disse nem dez palavras.
O Matheus não era só meu melhor amigo, ele era literalmente meu parceiro de vida, ele cuidava de mim como uma irmã e sabia reconhecer melhor do que qualquer um, quando tinha alguma coisa errada comigo, então não adiantava eu esconder...
- Minha irmã ainda tenta forçar a barra entre eu e Pedro, para que eu conviva com ele como "família" - fiz aspas com os dedos - mas toda vez que ela faz isso, tudo o que aconteceu fica repassando na minha cabeça e só de lembrar disso, já fico com enjoo.
- Ei, tira isso da sua cabeça! Aquilo aconteceu muito tempo atrás, você era imatura, inocente, não soube lidar com a situação, agora você é madura, uma policial treinada, nada vai te acontecer, você só tem que colocar um ponto final nessa história e se livrar desse passado e desses sentimentos, que tudo vai ficar bem, tá bom?
- Tá bom!
- É isso aí e qualquer coisa, sabe que eu tô aqui para o que precisar, né?
- Sei sim, obrigada!
- Unidades na escuta? Denúncia de suspeita de estupro na Av. dos Estados, n°101, vítima mulher de 21 anos. Entendido?
- Entendido Central, unidade M-1060 à caminho, chegada em 13 minutos.
Meu coração? Gelou, parecia que aquele dia piorava a cada minuto que passava. Chegamos no local e outra viatura já havia capturado o agressor e o estava interrogando, nos pediram que levassemos a vítima para a delegacia para fazer o exame de corpo de delito e a conduzir para o hospital.
Quando entramos na casa, a sala estava toda revirada devido aos sinais de luta, mesa tombada, porta retratos jogados no chão com os vidros estilhaçados e roupas rasgadas no chão. Em uma parede, havia um quadro rasgado, com a moldura de madeira quebrada, bem no meio da pintura estava o rasgo e uma mancha de sangue, que ia escorrendo até o chão e depois para as roupas rasgadas em cima do tapete.
A cena estava perturbadora, mas não mais que a vítima, que estava a poucos metros do local, no portal de entrada do outro cômodo. Ela estava com uma blusinha de botões xadrez aberta até os últimos botões, com o sutiã rasgado e sem calça, ou shorts, apenas a calcinha, toda manchada, tiveram a decência de colocar um cobertor em volta dela para que não ficasse mais exposta. Seu cabelo estava bagunçado e com algumas gotas de sangue, ela tinha um corte em cima dos olhos e no lábio inferior e em volta de seu pescoço, grandes hematomas roxos e avermelhados.
- Por mais triste que seja de ver, poderia ser pior. - Disse o Sargento Muniz que comandava o caso.
- Poderia ser pior? - Questionei horrorizada.
- Sim Garcez, ela poderia estar morta, ou tão violentada e agredida, que ficasse irreconhecível. Mas essa daí? É durona, lutou com o vagabundo e gritou até alguém fazer alguma coisa.
- Que bom, assim poderemos deixar um a menos nesse mundo. - Comentou Matheus, que parecia travar seu maxilar com força.
- Soldado Garcez, Cabo Ferraz, peço que dêem continuidade no procedimento, encontro vocês na delegacia.
- Sim, senhor! - Respondemos em conjunto.
A mulher se chamava Helena, estava chegando do serviço quando tudo aconteceu, nos apresentamos e questionei se ela estava em condições de falar, se precisava que chamassêmos alguém e se estava em condições de ir à delegacia, ou ao hospital. Ela então me disse que queria ir ao hospital, mas que não precisava chamar ninguém. Quando ela tentou se levantar, pude ver mais hematomas em suas pernas e alguns cortes também, notei que quando ela levantou, escorria sangue dentre suas pernas, foi então que ela disse...
- Eu era virgem e ele tirou isso de mim... - falou começando a soluçar.
No hospital fizeram o exame de corpo de delito, fora os exames médicos padrões nesse tipo de situação, cuidaram dos ferimentos e das lesões internas e a mantiveram sedada para que pudéssemos fazer as perguntas, entrei sozinha para que ela não ficasse desconfortável e comentei...
- Senhorita Helena, sou a Soldado Garcez e preciso fazer algumas perguntas, peço desculpas pelo incômodo e pelo momento, mas seria muito importante para que detalhes dos fatos não sejam perdidos, tudo bem para você?
- Sim.
O agressor era o primo da sua mãe que morava ao lado, a tempos ela havia se sentindo incomodada por causa de expressões e olhares, Helena até havia comentado com sua mãe, porém sua mãe dizia que era coisa da sua cabeça.
- Uma vez, eu podia jurar que ouvi alguém pulando para dentro da minha casa quando estava sozinha. Nós temos uma pastor alemã em casa, o nome dela é Kira, então isso a deixou atenta, por isso eu abri a porta e deixei ela sair no quintal, ouvi ela latir e correr e depois ouvi um baque bem forte, como de alguma coisa caindo no chão, mas eu não sai, fiquei com medo. Quando ela voltou, ela estava com um pano na boca, quando eu peguei, vi que era um pedaço de roupa...
- E porque você não ligou para polícia?
- Minha mãe chegou do serviço na hora e quando eu contei e mostrei o pano, ela disse que a Kira podia ter afugentado algum gato e pego alguma porcaria no quintal e que ela tinha entrado pelos fundos e não viu nada. Mas naquele dia, eu fui levar a Kira para passear e percebi que o Felipe estava com a bermuda rasgada nas pernas e que o pano, era igualzinho o que a Kira tinha pego, tanto que na hora que eu sai, a Kira até rosnou para ele, mas ele entrou na casa dele sem falar nada.
- Você contou para sua mãe?
- Contei sim, mas ela disse que era coisa da minha cabeça e que eu estava implicando com o Felipe.
- E hoje? Quando você chegou do serviço... - Perguntei, deixando espaço para que Helena falasse.
Helena ficou quieta por alguns minutos e algumas lágrimas rolaram do seu rosto, mas ela as limpou e começou a contar.
- Minha mãe deve ter ido levar a Kira para passear, porque quando eu cheguei, a casa estava vazia, a chave da minha mãe e a coleira da Kira não estavam lá. Foi tudo muito rápido, vi que não tinha ninguém, ouvi aquele mesmo baque de alguns dias atrás e pude ouvir alguém correr, quando eu virei ele veio para cima tentando me agarrar, eu empurrei, gritei, arranhei, mas nada do que eu fazia o fez parar. Então ele me jogou contra a parede e ouvi um estalo de algo quebrando e uma dor muito forte atrás da cabeça, depois senti o sangue quente escorrer pela minha nuca e fiquei tonta, eu caí no chão, depois ele me arrastou pela sala e me enforcava enquanto tirava minha roupa... - ela ficou quieta por um tempo, mas continuou com a voz embargada - bom, teve um momento que ele se distraiu com alguma coisa e soltou a mão do meu pescoço, eu peguei um vidro de um retrato que estava no chão e enfiei na coxa dele o mais forte que eu pude, aí ele saiu de cima de mim e rolou para o lado, eu corri para porta e comecei a gritar "FOGO!", uma amiga minha é filha de policial e o pai dela disse que isso desperta a curiosidade nas pessoas, só que só consegui lembrar disso naquela hora, se eu tivesse lembrado alguns minutos antes...
- Helena, não se culpe, você lembrou e isso te salvou, é o que importa. - falei com o máximo de compaixão que pude, pois me doía ouvir a história dela.
- Depois disso algum vizinho pulou o muro com uma mangueira e eu falei que o Felipe me machucou e estava na sala, ele trancou o Felipe no banheiro e ligou para polícia, é tudo o que eu consigo lembrar.
- Tudo bem Helena, isso é mais que o suficiente, vamos encaminhar o boletim para delegacia, junto com seus exames, para que o delegado tome as medidas cabíveis, ok? - Disse.
- Ele vai ficar preso não é? Ele tem que ficar...
- E ele vai! - respondi - ele foi pego em flagrante, temos seu depoimento e seu exame, ele vai ser preso e depois de julgado, encaminhado ao presídio, você nunca mais vai ver ele Helena, ele nunca mais vai te fazer mal.
- Obrigada! - Helena começou a chorar.
Uma psicóloga chegou assim que acabei de pegar seu depoimento, fomos em direção à viatura, para deixarmos o boletim na delegacia.
- Não foi ela ter gritado "fogo" que a salvou, o laudo médico do Felipe disse que ele tinha um fragmento de vidro perfurando a coxa dele tão fundo, que prendeu um nervo, então mesmo que ele quisesse levantar e correr, ele não iria conseguir.
- Ela devia ter acertado a artéria femoral para ele ter morrido, isso sim teria salvado ela, de um futuro em que ela vai viver traumatizada com alguém a machucando, ou com o trauma de fazer sexo. E essa mãe dela, hein? Que mãe é essa que não acredita nas palavras da própria filha... - Matheus me puxa pelo ombro e diz.
- Talvez uma mãe cansada, que sustenta a casa sem a ajuda de um marido, e para quê você queria que ela o tivesse matado, Nina?
- Para que ela tivesse a consciência tranquila, para que ela não tenha que viver com o medo que vai ter agora e seria um verme a menos nesse mundo.
- Nina, você não é o juiz e o carrasco, você é uma policial, fazendo o serviço ostensivo para manter a ordem. O mundo não é justo, mas fazendo nosso trabalho, a gente tenta fazer desse lugar um pouco melhor. Você não vai se tornar alguém melhor que ele, se pensar dessa forma.
O Matheus estava certo, mas não é porque ele estava certo que eu tinha que gostar, ou aceitar tudo aquilo.
- Vamos embora! - eu disse.
Fomos para delegacia e encerramos o serviço, o Matheus me pediu para esperar por ele, mas eu entrei no meu carro e fui embora. Eu estava esgotada física e emocionalmente, aquilo me deixou muito impotente, eu queria fazer mais pela Helena, queria fazer algo mais por mim. Não queria que fosse mais doloroso para vítima, do que é para o agressor, mas o Matheus estava certo, o mundo não é justo.
As luzes da minha casa estavam apagadas, meus pais ainda estavam dormindo, coloquei o carro na garagem e fui tomar um banho. Quando comecei a tirar a roupa, vi pelo vitrô do banheiro um celular... alguém estava me filmando. Coloquei meu roupão e peguei minha arma em cima da pia, sai do banheiro e deixei a luz ligada, fiz o mínimo de barulho possível para que a pessoa pensasse que eu ainda estava lá e não saísse de onde ela estivesse, quando cheguei no quintal, a pessoa já tinha saído do lugar.
Senti um calafrio percorrer minha espinha, tinha alguma coisa muito errada. Abaixei a arma e comecei a andar em direção ao corredor que dava para o banheiro, para ver se encontrava alguém, de repente senti uma pessoa me agarrar por trás e tentar tirar minha arma, finquei meus pés com força no chão, coloquei o meu braço que estava com a arma o mais baixo que eu pude e com o outro braço, segurei os braços da pessoa em volta do meu pescoço com toda minha força, agachei de modo que eu suspendesse a pessoa do chão e a joguei por cima de mim, para minha frente, a pessoa rolou alguns centímetros no chão e fui para cima, apontando a arma para cabeça do desgraçado que estava me filmando, quando eu cheguei perto, não pude acreditar... o que eu mais temia, estava acontecendo de novo.
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