"Dizem que tudo na vida tem seu tempo..." "Dizem que há um propósito pra tudo que existe debaixo do céu..." "Mas eu não acredito nisso, nunca acreditei..." Martina nunca acreditou nessa história de destino, de sorte, pra ela, a vida é uma batalha e precisa todo dia ser vencida, nada vem de graça. Demitida e atropelada no mesmo dia, para salvar uma criança inocente, ela jamais poderia imaginar pra onde a vida estava lhe levando. A vida é imprevisível, não é? Quando você acha que sabe tudo, ela vem e joga na sua cara que você está errado.
Demitida, de novo!
Esse era o único pensamento que passava pela minha cabeça en-quanto andava pelas ruas de Munique. No último mês eu tinha passado por quatro empregos contando com esse, e todos eles acabaram em demissão. Parcialmente, a culpa é minha, já que eu não costumo levar desaforo pra casa, mas parece que todos os meus ex-chefes tinham a péssima mania de me provocar e me irritar ao máximo.
Entrei em uma padaria e pedi um café com leite bem quente, talvez me ajude a pensar melhor e resolver essa situação complicada. Depois de pagar no caixa, resolvi sentar em uma das muitas mesinhas do lado de fora na calçada.
Desde que eu tinha chegado à Alemanha, há quase dois anos, minha vida não foi fácil, se bem que no Brasil as coisas também não tinham sido moleza, mas depois de chegar aqui, eu tive que me virar nos trinta! Sempre me mudando de uma cidade para outra, de um emprego para outro, e sempre com medo de ser descoberta. A temporada mais longa que passei foi aqui em Munique quase seis meses, e isso graças a Isabel, minha única amiga nesse país louco e estranho.
Bebi meu café e balancei a cabeça espantando os pensamentos ruins observando as pessoas passando pela avenida e na praça logo em frente, estava no verão e tudo ficava um pouco mais alegre nessa época. Cheguei aqui no final do inverno e era impressionante a mudança que a troca de estações fazia na cidade, as pessoas que antes andavam agasa-lhadas ao máximo, agora usavam roupas mais leves e passeavam a pé e de bicicleta.
Não é tão quente quanto no Brasil, mas dá para aproveitar os dias ensolarados.
Eu tinha que achar uma solução para o meu problema, não podia ficar dependendo da Isabel, morando praticamente de graça na casa dela, já que eu não parava em emprego nenhum para ajudá-la pagar as contas.
Inspirei fundo e terminei de tomar meu café. Aproveitei que o farol tinha acabado de fechar e levantei pra atravessar a avenida, coloquei a alça da bolsa no ombro e desci o meio fio indo até a faixa de pedestres.
- Martina você é uma idiota. - murmurei comigo mesma enquanto as pessoas passavam por mim.
- CATALINA! - ouvi alguém gritar quase em desespero e olhei pra trás.
Uma menina loirinha corria na minha direção. Ouvi um carro buzinando e olhei para o lado vendo que o maldito carro ia pegar a menina em cheio.
Não pensei em mais nada na hora. Agarrei a menina prendendo-a em meus braços e senti o impacto da lateral do carro bater em mim.
Uma dor angustiante passou por todo o meu corpo enquanto eu caia no chão com a menina agarrada a mim. Minha cabeça girava e senti meu joelho ardendo como se estivesse pegando fogo, mas não foquei na minha dor e sim na garotinha que chorava baixinho em meus braços.
- Tudo bem?! Ta ferida?! - perguntei nervosa colocando-a sentada no meio da rua e vendo se ela não tinha nenhum machucado.
A menina tinha os olhos arregalados de terror, também pudera tadinha, tinha acabado de quase ser atropelada.
- Catalina! - um homem passou quase por cima de mim e tomou a menina nos braços, percebi que ele estava muito nervoso enquanto agarrava a criança, devia ser parente dela. - Mi hija! Está bien?! Está machucada?!
Ele falava em espanhol, por isso ela não tinha me respondido, não tinha entendido uma palavra do que eu disse. Vi que a menina estava mesmo bem e tentei levantar, mas a dor na minha perna era muito forte e acabei soltando um gemido. Meu joelho estava em carne viva, deve ter ralado quando caí no asfalto
- Está bien chica? - ouvi a pergunta em espanhol e levantei a cabeça, o homem olhava pra mim com a menina nos braços.
Gente que homem é esse! Deus como ele é lindo! Essa era a única coisa que passava na minha cabeça, ele era simplesmente perfeito! O rosto bem feito tinha o semblante preocupado, mas sorrindo ele devia ser irresistível. Notei pequenas sardas nas bochechas e no nariz e elas só o deixavam ainda mais atraente e o que dizer dos olhos intensos, eles pareciam ser castanhos claros, mas aposto que eles também poderiam ficar verdes. Olhei pra ele de cima a baixo e ele era lindo em tudo. Era alto, bem feito de corpo e embaixo daquelas roupas, ele devia ser um homão da porra! Deve ser bom de cama e... mas o que caralho eu to pensando! Acabei de ser atropelada e to imaginando o cara na cama, definitivamente eu não sou normal!
- Você está bem? - ele tornou a perguntar agora em alemão e se agachou ficando a centímetros de mim, além de lindo é cheiroso! Balancei a cabeça tentando parar de babar por ele. Mas esse movimento só me fez sentir uma dor aguda e intensa.
- Eu falo... espanhol... - me lembrei de respondê-lo e gemi de dor fechando os olhos.
- Não se mexa. - o rapaz pediu. - A ambulância já está chegando.
Tornei a deitar e antes de fechar os olhos vi a multidão que tinha se formado ao nosso redor. E vi também um carro de uma emissora de TV, só faltava essa! Eu não podia ficar ali, de jeito nenhum!
- Eu preciso... ir embora... - tentei levantar sentindo meu braço e o joelho latejar. Minhas coisas caíram no chão e comecei a catar tudo e jogar dentro da bolsa.
- Espera! - o rapaz quase gritou surpreso. - Você tem que ir pra um hospital! Pode ter se machucado sério!
- Eu to bem! - garanti tentando ignorar as dores que surgiam e sempre mantendo o cuidado de esconder meu rosto das câmeras que tentavam filmar. - Eu preciso ir.
- Espera! - ele pediu segurando minha mão. - Eu nem tive a chance de te agradecer por ter salvado minha filha.
- Não foi nada. - olhei para a menina agarrada a ele, ela se parecia com ele. Sorri pra ela, que sorriu tímida de volta pra mim. - Não precisa me agradecer. Tchau baixinha.
Tentei passar pela multidão ignorando as dores, mas isso era muito complicado, já que eu tinha que empurrar as pessoas e acabava batendo meu joelho ralado em alguém, era uma dor insuportável. O lado bom é que eu conheço bem essa parte da cidade e não foi difícil me esconder. Encostei-me a um muro para tomar fôlego e ouvi as sirenes dos carros de polícia e das ambulâncias se aproximando, eu não podia correr o risco de descobrirem onde eu tô, não depois de tanto trabalho que tive pra vir a Alemanha.
Meu joelho doía pra caramba e antes de ir pra casa, passei em uma farmácia para fazer um curativo e limpar a ferida. A atendente tentou me convencer a ir até um hospital, mas eu lhe garanti que estava tudo bem, comprei um kit de primeiros socorros para eu mesma fazer curativos em casa.
Apesar de a cidade estar em uma estação agradável, o clima continuava frio por aqui à noite. A tarde já estava quase no fim quando che-guei ao pequeno apartamento que dividia com Isabel. Fui tomar logo um banho e depois preparar algo para o jantar, ela não demoraria a chegar.
O banho foi complicado, pois quando a água quente caiu sobre meu joelho, começou a arder tanto que meus olhos ficaram marejados, gritei todos os palavrões eu conhecia, eu já tinha fama de louca naquele prédio mesmo, mas não adiantou muito para acalmar a dor. Descobri que meu braço também tinha sido ralado. Depois do banho, passei uma pomada própria nos machucados e fui vestir uma roupa quente.
Preparei um spatzel, um típico macarrão alemão. Não querendo me gabar, mas eu era boa na cozinha e gostava disso, adorava seguir receitas e preparar pratos novos, Bel era minha cobaia, e ela adorava isso. Enquanto preparava o jantar, me peguei pensando na garotinha que eu tinha salvado a pequena Catalina, e no gato do pai dela. Ta, eu pensei mais no pai do que na filha, eu admito. Mas o cara é muito lindo! E aquele rosto dele me é familiar, já vi em algum lugar, será que já peguei e não lembro? Difícil, um cara daquele não dá pra esquecer fácil.
Ouvi a chave girando na fechadura e percebi que Bel tinha chegado, preparei um sorriso suave no rosto, não queria contar nada a ela, ainda não.
- Menina que frio é esse! Gelou agora à noite! - minha amiga loira e de olhos verdes entrou e começou a tirar os vários casacos. - Já em casa? - perguntou estranhando ao olhar pra mim.
- Fui demitida, de novo.
- Sério Tini? - ela sentou no sofá, era assim que ela e algumas pessoas me chamavam, Tini, era meu apelido. - Achei que você durou tempo demais nesse.
A gente riu com a brincadeira.
- Vai lá tomar um banho, eu fiz spatzel para o jantar.
- Delícia, volto em dez minutos.
Observei ela ir até o quarto enquanto terminava. O apartamento em que nós moramos é pequeno, mas muito aconchegante. Tinha dois quartos, um banheiro, sala, cozinha e uma pequena varanda que dava a vista para a catedral de Frauenkirche, apesar de um pouco longe, dava pra ver as torres de sino gêmeas. Tinha sido um presente da avó de Isabel quando ela saíra de casa para morar sozinha.
Liv sempre teve tudo que quis. Tinha a vida perfeita, era a filha exemplar e sua vida toda estava planejada. Até que um acontecimento inesperado faz o seu castelinho perfeito desmoronar e ela acordar para a vida real, onde nem sempre as coisas saem do jeito que se quer. Javi Alvarez, uma das grandes promessas do futebol espanhol quer curtir da melhor maneira possível tudo que a vida possa lhe proporcionar. O que acontece quando o destino coloca em rota de colisão duas pessoas teimosas, um pouco impulsivas e que se odeiam à primeira vista??
"Eu já estava conformada com a minha vida... com o meu destino. Mas ai ele apareceu e mudou tudo isso." "Foi só mergulhar no mar azul dos seus olhos, que eu percebi o que faltava em mim..." Lara é a típica princesinha. Filha única, comportada, estudiosa, perfeita em tudo. Apenas Eve, sua fiel companheira, sabe tudo que se passa em seu coração. Ela quer liberdade, quer ser livre para seguir seu caminho e fazer suas próprias escolhas. Ela já tinha aceitado que não poderia viver do jeito que queria, quando um jogador de olhos azuis aparece em sua vida, para lhe mostrar o verdadeiro sentindo de amar. "Concede-me a honra dessa dança?"
Quatro amigas inseparáveis... Uma viagem inesquecível... Inseparáveis desde a infância, Tamara, Mallu, Anna Laura e Viviana sempre estiveram presentes uma na vida da outra. Depois do colegial, cada uma seguiu a sua vida, mas nem por isso os laços foram cortados. O que você faria por uma amiga? Sua melhor amiga... Desiludida e traumatizada pelo abandono de seu grande amor, Tamara se fecha para o mundo. As três amigas então se reúnem para tirá-la desse buraco negro, e uma delas tem uma ideia sensacional. A viagem dos sonhos... Um cruzeiro pelas ilhas do Caribe... Decididas a fazê-la voltar a viver, elas embarcam em uma viagem que promete novas amizades, novos amores e muita aventura!
Olívia Abertton é doce, engraçada e carinhosa, "a menina dos olhos" de seu pai, Ernest Abertton, mesmo sendo filha de um relacionamento fora do casamento. Gabe Clifford é o CEO da maior indústria farmacêutica do mundo. Inteligente, sagaz, um homem sem coração, capaz de tudo para alcançar o que deseja. Ele levou anos preparando sua vingança contra os Abertoon. Ela seguiu sendo bondosa e alegre, mesmo quando tudo ao seu redor parecia desabar. Ele queria destruí-la para saborear cada lágrima de Ernest Abertton, o homem a quem dedicou sua vida para ver sofrer. Ela era apaixonada pelo irmão dele. Ele montou a teia e ela era a presa. O que Gabe não sabia era que a vingança poderia ser muito mais doce do que imaginava. Olívia, por sua vez, jamais imaginou que poderia existir alguém tão sem escrúpulos e coração como aquele homem. Um desejo de vingança maior que tudo. Uma mulher decidida a mudar seu destino. Um casamento tratado como negócio. Ele a usou como forma de vingança contra o homem que mais odiava. Só não esperava que conhecê-la seria seu pior castigo.
Livro 1: Quando a oportunidade de um emprego temporário aparece, a inexperiente Vasti não perde tempo e se candidata. Tudo parece uma maravilha, mas, calma aí... "Amanhã, você usará uma calcinha lilás!" Adônis MacGyver é de tirar o fôlego, mas esse CEO esconde um segredo que vai mudar a vida de Vasti para sempre. Livro 2: Apolo, irmão de Adônis, vive um conflito após ser traído pela esposa, no casamento do irmão mais velho! Agora, ele se vê sozinho com o filho, Ares, de 6 anos e sabe que precisa encontrar uma mãe para a criança. Erin Dixon parece ser a candidata perfeita - exceto pelo pequeno detalhe de que ela tem um ex-marido mais do que problemático. Milo Lancaster, um dos melhores amigos de Adônis, está sendo pressionado pela família para que se case e tenha um filho. Mas ele não quer isso! Um casamento arranjado parece ser uma boa opção! Porém, e se ele quiser mais do que isso quando conhecer Heidi Williams melhor? Livro 3: Gustav não imaginou que ao colocar os olhos em Artemis novamente, após anos, ele se sentiria atraído daquela forma. Porém, ela o rejeitou. Ela tinha outro. Mas será que ela realmente o esqueceu? Ou esse romance ainda tem chances de dar certo? Continuação em "Te quero de volta", a partir do capítulo 172. Vamos conhecer mais sobre Ícaro e Ariel! Sigam-me no insta e vamos interagir! @m_zanakheironofficial
Todos diziam que Selena era um fardo, e Kenneth também pensava o mesmo, apesar de ela ter se esforçado muito para fazer esse casamento dar certo. Depois que Kenneth partiu seu coração inúmeras vezes, ela finalmente desistiu e pediu o divórcio. "Estou farta de você. Vamos dividir os bens e seguir caminhos separados!" Kenneth, que estava mais do que feliz em poder finalmente se divorciar dela, assinou os papéis do divórcio sem pensar duas vezes. Solteira novamente, Selena concentrou sua atenção na carreira, investindo em diversos negócios e construindo um império empresarial em apenas alguns anos. O dinheiro sabia o nome dela, assim como muitos homens bonitos, que se aglomeraram ao redor dela como moscas. Kenneth mal podia acreditar nos prórpios olhos. Como aquela mulher submissa se tornou uma empresária que tantas pessoas admiravam? Logo, ele começou a abordá-la, mas isso a deixou irritada. "Você está louco, Kenneth?" "Sim, estou louco. Vamos nos casar de novo. Deveríamos ter um filho e fundir nossos impérios. Quando eu morrer, toda a minha riqueza será sua." Selena ficou atordoada com essa resposta inesperada.
Havia apenas um homem no coração de Raegan: Mitchel. No segundo ano de casamento com ele, ela engravidou. Raegan se sentiu muito feliz. Mas antes que ela pudesse contar a notícia, ele pediu o divórcio, porque queria se casar com seu primeiro amor. Mais tarde, Raegan sofreu um acidente e, deitada na poça de seu próprio sangue, implorou por ajuda de Mitchel. No entanto, ele foi embora com seu primeiro amor nos braços. Felizmente, Raegan escapou por pouco da morte e decidiu colocar sua vida de volta nos trilhos. Anos depois, seu nome estava em toda parte. Após o divórcio, Mitchel ficou muito desconfortável. Por alguma razão, ele começou a sentir falta dela. Seu coração doeu quando ele a viu sorrindo para outro homem. Na cerimônia de casamento dela, ele irrompeu e ficou de joelhos. Com os olhos vermelhos, ele perguntou: "Você não disse que seu amor por mim era inquebrável? Por que está casando com outro homem? Volte para mim!"
Todos achavam que Lorenzo amava Gracie, até o dia da cirurgia cardíaca de sua filha, em que ele deu o precioso órgão que sua filha precisava para outra mulher. Devastada, Gracie optou pelo divórcio. Motivada pela sede de vingança, ela se uniu ao tio de Lorenzo, Waylon, e orquestrou a queda de Lorenzo, fazendo com que ele ficasse sem nada e implorasse por reconciliação. Quando Gracie pensou que estava livre para seguir com sua vida, Waylon a abraçou com força. "Você achou que poderia simplesmente me abandonar?"
Minha família era pobre e eu tinha que trabalhar meio período todos os dias apenas para pagar as contas e poder entrar na faculdade. Na faculdade, eu a conheci, a garota linda da minha turma que os garotos sonhavam em namorar. Eu estava bem ciente de que ela era boa demais para mim. Ainda assim, reuni toda a minha coragem e confessou meus sentimentos a ela. Para minha surpresa, ela concordou em ser minha namorada. Com o sorriso mais doce que eu já tinha visto, ela me disse que queria que meu primeiro presente para ela fosse um iPhone mais recente. Eu fazia de tudo, até lavar a roupa dos meus colegas, para ganhar dinheiro. No entanto, acidentalmente a vi no vestiário beijando o capitão do time de basquete. Ao me ver, ela zombou de mim, e o cara com quem ela me traiu até me bateu. O desespero tomou conta de mim, não havia nada que eu pudesse fazer a não ser deixá-los me desvalorizar. De repente, meu pai me ligou e minha vida virou de cabeça para baixo. Eu era filho de um bilionário?!