TRECHO: Acho que o que eles chamam de Pitbull é o cara que vi lá atrás. Estou perplexa que tudo isso esteja sendo feito por conta de uma coxa de frango. É real? Como pessoas pré-históricas, os homens que assistem começam a gritar instigando a luta. Os dois brutamontes se agarram de uma vez e é hora da batalha entre eles. O círculo se fecha e antes que o outro preso, um pouco menor, finalize o Pitbull, entro no meio da briga com a bíblia em mãos. - Parem com isso em nome de Jesus! – grito e levanto o livro sagrado. Por um instante todos param e ficam apenas me olhando. Não sei o que se passa em suas mentes e só consigo pensar que isso é um sinal divino. Com toda certeza, não sou eu aqui. É Deus tomando a minha frente pra evitar um mal muito maior. SINOPSE: Ketlen está prometida a Osvaldo (um diácono da igreja do seu pai), mas vai se apaixonar por Victor Pitbull em uma visita missionária ao presídio da cigana. Sem experiência no campo afetivo e sem uma visão realista de mundo, ela pode ser uma "presa" fácil para o bandido. Será que ela terá a chance de desistir do casamento? Será que Victor sente o mesmo por ela ou quer apenas usá-la? Ketlen tem escolhas muito difíceis para fazer e do que depender dos três homens em sua vida (o pai, o noivo e o homem que ela realmente ama), ela não vai ter um segundo de paz.
Ketlen narrando
- Tchau, mãe. – digo.
- Deus te abençoe filha. Te leve e traga em segurança amém. – minha mãe sempre me abençoa, abraça e beija quando eu tô de saída.
- Já vai pra igreja, santinha? – Jonas adora fazer hora com a minha cara.
- Deveria seguir o exemplo da sua irmã, Jonas. O mundo não tem nada pra tu.
- A se tem. – ele gosta de debochar até da mamãe.
- Nada de bom. – ela revira os olhos.
- Ai, mãe deixa de coisa. Me dá uma coxinha aí. – se debruça sobre o balcão - Tô morrendo de fome. Papai me levou pra ir ajudar um irmão da igreja em uma obra.
- E ai? – ela diz.
- E aí que eu não fiquei, né mãe. Vê se eu tenho cara de quem fica levantando parede pros outros. Levanto nem pra mim. – mostra o sorriso de galã da globo e pega a coxinha e o suco que mamãe colocou sobre o balcão - Papai é muito avarento. Mão de vaca que só ele. Do que adianta ser filho do pastor da igreja se ele só rouba pros filhos oficiais.
Mamãe odeia quando o Jonas fala assim.
- Para de falar assim do seu pai. Seu pai é um homem honesto. Ele não faz essas coisas, minino e outra: esse terreno que ele deu pra mim tá ótimo. Tenho braços e pernas saudáveis. Posso trabalhar pra conseguir minhas coisas. E vocês dois também são capazes disso.
- Tô dizendo nada mãe. – digo.
- Honesto. – Jonas repete a palavra enquanto procura um lugar pra sentar - Honesto sou eu.
- Vai pra igreja com a tua irmã, Jonas. Vai estudar a palavra que Deus vai te abençoar, meu filho. Triste da pessoa que se mantém ignorante da palavra de Deus.
- Não. Obrigado. Domingo, eu tô no culto. Até lá, deixa que a Ketlen tá sendo santa pela família toda. Do que depender dela, o nosso canto no céu tá guardado.
- Aff. Deixa de ser idiota, menino, deixa. - reviro os olhos.
- Olha ai mãe a Ketlen.
- Ketlen respeita teu irmão.
- Tô indo, mãe. Tchau.
- Tchau irmãzinha, cuidado pra não tropeçar na barra na saia.
Apenas saio sem dizer mais nada. Hoje é dia de estudo bíblico na igreja e eu faço parte de um grupo. Sou uma espécie de líder.
- Ketlen tá grande... – um homem na rua diz.
- O tecido dessa saia é tão fininho. Se desse um vento mais forte. – risos - Um garoto da escola está com o peão de obra.
A gente mora no morro chamado Desejo. Não sei de quem foi a ideia e nem o motivo de se manter esse nome. A gente fica perto da cidade 2000 e do Mucuripe. Pra chegar na praia é só descer o morro e atravessar a avenida.
Sei que tem muita gente que daria um braço pra estar no meu lugar, mas eu não gosto de praia. Detesto areia incomodando e não sou fã de banho de sol.
- Gente. – tô falando com o pessoal da minha idade que adora se dispersar durante a explicação da bíblia - Foco aqui. – estalo os dedos - O que vocês acham dos homens da bíblia que viviam cem anos, novecentos anos?..
- Acho que não era bem isso. – Vanessa responde - Eles deveriam contar o tempo diferente da gente. Era outra época.
- Era. – João comenta - Acho que dia e noite eram dois dias diferentes. Sei lá, mas não tem como alguém viver tanto, ainda mais sem higiene e alimentação adequada.
- Não, gente. Os dois estão errados. Um ano sempre foi um ano. Sempre. Esses homens viveram muito porque estavam na graça. É assim que temos que viver. Podem acreditar que com os hábitos certos e a fé em dia, podemos ficar mais perto de Deus e gozar de longos dias felizes. – me sinto muito bem em poder compartilhar o que eu sei com essas pessoas. Geralmente, antes de vir dar a aula, sento e converso com meu pai e outros líderes.
- Oi, Ketlen. – Osvaldo me vê saindo da sala com os jovens.
- Oi, Osvaldo. – digo sem olhar muito na cara dele.
Osvaldo e eu ainda estamos orando pra saber se vamos mesmo casar. Estamos tipo "prometidos" um para o outro, no entanto ainda temos que ter a confirmação divina e ela só vem através do jejum e de oração.
- Eu tô organizando uma ida ao presídio amanhã. Vamos? Aquelas almas precisam de direção e conforto. – ele é sempre engajado em projetos sociais dentro da igreja e fora dela porque se importa de verdade com as pessoas.
Admiro muito o meu futuro noivo por isso e acho que foi essa admiração que nos aproximou tanto. Acredita que nunca nem demos as nossas mãos? Eu e o Osvaldo apenas conversamos e acho lindo a forma como ele conduz tudo.
Nunca pensei em casar. Ou pelo menos até agora ainda não tinha pensado, mas depois que o meu pai ficou sabendo que eu e o diácono estávamos trocando olhares e cumprimentos educados pelos corredores da sede, decidiu nos colocar frente a frente e fazer a pergunta que eu não pensei que seria feita tão cedo.
Não acho que papai seja um homem antigo, acredito que ele faz certas coisas porque é como deve ser mesmo. Ele sempre fala que se preocupa comigo e não quer que eu caia em desgraça. Não entendo muito bem o que isso quer dizer, mas não me sinto animada com as palavras e o tom que ele escolhe pra falar comigo sobre namoro, meninos e casamento.
- Qual presídio? – estou curiosa apesar de achar a palavra "presídio" bem estarrecedora.
- O da Cigana. – ele sorri e eu acho lindo a covinha no seu queixo.
- Não sei, Osvaldo. – realmente tenho medo desses locais.
- Tudo bem. Pode falar comigo até o fim da tarde.
- Ok.
- Ei. – toca em meu ombro quando dou as costas - Desculpa. – fala como se eu fosse intocável.
Na maior parte do tempo é assim mesmo que eu me sinto. Uma mulher impossível de ser tocada por mim e por qualquer pessoas que seja do sexo masculino.
- Não. Tudo bem. – sorrio para deixá-lo mais tranquilo. Afinal: um toque não é uma agressão. É?
- Você tem orado? Está firme no nosso propósito?
- Sim. E você?
- Não me entenda mal. É que eu gosto muito de tu e não vejo a hora de estarmos casados e fazendo a vontade de Deus.
Não sei o que dizer e tampouco se devo dizer algo agora.
- O pastor quer falar contigo. – Vanessa vem na direção oposta ajeitando o cabelo e a manga do vestido.
- Sim. – digo a ela - A gente se fala mais depois. – digo ao Osvaldo.
Vou até a sala do papai.
- Pa... – lembro que não posso chamar ele assim aqui - Pastor. – bato na porta três vezes.
- Entre. – ele está sentado na cadeira atrás de sua mesa de madeira.
- A Vanessa disse que o senhor queria me ver.
- Sim. – pausa enquanto me observa sentar na cadeira de frente a ele - Não pode esquecer que não deve me chamar de pai na igreja, filha.
- Sim. Eu sei. – reviro os olhos.
- E não revire os olhos pra mim.
- Não acho justo que sua outra filha possa chamar o senhor de pai.
- É complicado, mas espero que a sua mãe tenha te explicado melhor sobre isso. É até melhor pra você mesmo.
- Sei. – tento não revirar os olhos, mas não sei se consegui.
- Não se esqueça que Eva foi castigada por conta da sua desobediência. Se ela não tivesse se corrompido e comido do fruto... teríamos outra vida hoje. Entre outras palavras, acho que você não deveria tentar provar do fruto da desobediência pra não sofrer as consequências depois.
- Desculpa. – ele consegue me fazer entender as coisas sempre de maneira muito didática.
- O que tá achando de ser uma líder de sala? – pergunta empolgado.
- Tô gostando. Acho importante ter quem explique as coisas da bíblia para as pessoas. Muitos não têm o mesmo discernimento que o meu. Mas não dá pra culpar eles, afinal, eu tenho você, o Osvaldo e tantos outros pra me ajudar a entender o que está escrito.
- Muito bom. Assim que eu gosto de ouvir. No futuro você vai precisar saber muito sobre a bíblia para dar um bom suporte ao seu marido.
Sempre travo quando ele quer falar sobre isso. Repito: não sei se estou pronta, apenas estou deixando a onda me levar porque acredito que ele sabe o que é melhor pra mim. Meu pai é um homem de Deus. Mamãe confia nele, então devo confiar também.
- Eu sei que você acha que não está pronta, minha filha. – toca minha mão por cima da mesa - Mas acredite em mim. Você está mais do que pronta pra encarar a sua missão. Osvaldo é um bom homem, ele vai ser um bom marido. – volta a se escorar em sua cadeira - Mas a última palavra não é a minha. – olha pra mim depois de afrouxar a gravata - Continua orando no propósito?
- Sim.
- Muito bom. Uma hora o sinal de Deus vem. – aponta para o teto como se estivesse apontando para o próprio criador e sorri. - Osvaldo não pode ser pastor enquanto não casar, estamos esperançosos que você seja a escolhida por Deus para ele.
Não tenho nada pra dizer. Apenas confirmo com um gesto de cabeça e continuo ouvindo o que o meu líder e pai diz.
- Pai eu tenho que ir. Ainda tenho uma tarefa pra terminar da escola. E a gente tá no final do semestre. Tô cheia de trabalho. As festas de fim de ano tão quase ai já e é meu último ano. Tô animada com a nota do Enem. – gosto de imaginar que tenho um futuro estudando em uma faculdade. Romantizo isso desde pequena.
- Hmmm.. Não se preocupe com as coisas da Terra. Mais valiosos são os tesouros dos céus.
- Eu tô focada na igreja, pai, mas quero uma carreira profissional também.
- Muito bom, mas tenho a impressão que a isso vai caber decidir entre você e seu futuro marido. Mas não quero falar sobre casamento agora, te chamei aqui porque eu desejo que vá com o diácono amanhã no presídio da Cigana. Ele te chamou?
- Sim.
- Pois bem. Vai ser a primeira visita dele sem mim. Óbvio que terá uma equipe de outros líderes com vocês, mas quero que entenda o nosso trabalho na raiz.
- Fiquei de pensar na proposta. – me encolho tentando encontrar a palavra certa para dizer que não quero ir.
- Quero que aceite. – sorri.
- Hmm. Ok. – dou de ombros e engulo em seco.
Alguém bate na porta.
- Pai. É a Melissa. – a voz se faz ouvida do outro lado.
- Entra. – ele diz - Era só isso, Ketlen. Pode ir cuidar das suas coisas agora.
- Ok. – levanto.
- Oi, Ketlen. – Melissa sorri falsamente e toca minhas mãos.
- Oi, Lissa. – infelizmente não consigo ser falsa como ela, mas consigo ser educada.
- Como tão as coisas? Amei essa saia. – ela franze a testa daquele jeito que é típico de quem mente.
- É do bazar da irmã Joana.
- Credo. Tu compra coisa de bazar? Eles vendem roupa de gente morta lá.
- Bem. Os mortos não vão mais precisar dessas coisas. – dou de ombros.
- Deixe de bobagem Melissa. Deixa a menina ir.
- A gente se vê depois, irmã. – ela diz.
Acho que Melissa sabe que eu e Jonas somos irmãos dela. Na verdade, todo mundo na igreja deve saber. Se não sabe, desconfia. Nunca falamos sobre isso abertamente, até porque meu pai já era casado quando se envolveu com minha mãe pela segunda vez e teve o Jonas. Sim. Eles eram muito novos quando me conceberam e depois que ele se casou e se tornou pastor, ficou com a minha mãe de novo.
O Jonas é a cara do meu pai e o pastor diz pra todo mundo que somos órfãos e que ele nos adotou. Para todos os efeitos, somos filhos em Cristo do nosso pastor.
Ninguém é perfeito e acredito que somos ideais para a vida que vivemos. Deus não me daria essa cruz se ele soubesse que não sou capaz de carregá-la.
***
- Alô, Osvaldo. – estou ao telefone depois da janta.
Osvaldo sempre liga pra me dar boa noite.
- O pastor falou comigo que você vai me acompanhar na visita ao presídio amanhã.
- Pois é. Eu vou. – digo sem nada de entusiasmo.
- Fico feliz que tenha aceitado o meu convite. Eu tava nervoso antes de saber disso, mas agora sabendo que tu vai estar comigo me sinto melhor.
- Que bom. Me passa as informações por mensagem.
- Ketlen. – mamãe entra no quarto.
- Oi. – olho pra ela.
- Desliga e vai dormir.
- Ok, mamãe.
- Quem tá falando contigo?
- O Osvaldo.
- Que bom! Diz que eu tô mandando um beijo e torcendo por vocês dois.
Tem muita gente torcendo pela gente, às vezes é até estranho porque não parece que é a decisão da minha vida, parece que é uma copa do mundo ou algo assim. Sinto que os outros vão ficar mais felizes do que eu com o resultado positivo desse propósito.
- Tá certo. – volto a atenção para a ligação assim que mamãe sai - Ouviu? – pergunto a ele.
- Ouvi sim. Há há há.
- Tô indo dormir. – bocejo - Até amanhã.
- Até amanhã, meu amor.
Desligo a chamada e fico imaginando como vai ser a minha vida quando eu estiver casada com o Osvaldo. Ele realmente me parece um homem carinhoso e temente a Deus. Acho que o papai e a mamãe estão certos.
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