Charlotte é uma garota de 21 anos que acabou de perder seu pai, ela nunca foi muito próxima dele, mas queria ter sido, ela vive com sua tia Cassandra, irmã de sua falecida mãe que morreu misteriosamente. No testamento seu pai deixou uma casa na cidade de Scarlet Moon, um lugar estranho e cheio de mistérios.
Charlotte pegou um ônibus para chegar a cidade, já cansada da longa viagem, ligou para um táxi que vai em direção a casa deixada pelo seu agora falecido pai. Seus pensamentos estão voltados para as lembranças de sua família, ela era tão feliz, mas toda felicidade acabou quando sua mãe morreu, ninguém nunca soube explicar como ela morreu daquela forma.
(Charlotte)
Quando era criança amava minha casa, ela era e ainda deve ser linda, ela tinha um grande jardim com um lago de carpas, a lua podia ser vista de qualquer lugar, tinha uma grande piscina, lembro que mamãe não me deixava entrar porque eu era muito pequena. Depois da morte dela nunca mais quis entrar naquela casa por causa das lembranças dolorosas.
O táxi para em frente a mansão, pago o motorista e saio do carro com as malas, respiro fundo sentindo o cheiro da natureza, caminho até a entrada, procuro a chave dentro da minha bolsa, fico um tempo procurando, mas finalmente encontro, abro a porta e entro junto com minha mala, observo a sala que faz várias lembranças voltarem.
Não sei oque fazer primeiro, a casa está intacta, parece que ninguém mexeu nela, ouço batidas na porta, olho para o relógio e vejo que fiquei meia hora fazendo nada, eu não avisei ninguém que viria para cá.
Quem está batendo na porta?
Tomo coragem e abro, vejo um belo homem de olhos azuis e cabelo castanho, ele sorriu para mim como se me conhecesse.
-eu te conheço?- Pergunto olhando o belo homem em minha frente, de alguma forma sinto que o conheço.
-eu vi isso no chão e pensei que alguém veio morar na casa, então resolvi bater e conhecer meu novo vizinho- Diz o homem mostrando o celular, acho que o deixei cair no chão quando estava procurando as chaves.
-Obrigada, meu nome é Charlotte, sou filha do antigo dono dessa casa- Falo o cumprimentando, pois não quero causar uma má impressão nos meus vizinho.
-você é a charlotinha? Sou Dylan, seu amigo de infância- Olho para ele sem acreditar, Dylan era meu melhor amigo quando morava aqui, ele era fraco, medroso e menor que eu mesmo sendo mais velho, mas parece que as coisas mudaram.
-você mudou muito!- Falo o abraçando por impulso, pois éramos bastante próximos na infância.
-sim, não sou mais aquele garoto medroso de antigamente- Diz retribuindo o abraço. Ele realmente não parece o garoto frágil da minha infância, sabia que quando encontrasse ele novamente estaria mudado, mas não imaginei que fosse tanto.
-eu queria de servir um copo de água, mas acabei de chegar- Falo me afastando, pois não quero demostrar muita intimidade logo de início, acabamos de nos rever.
-posso de ajudar?- Pergunta parecendo interessado em me ajudar na mudança, confirmo com a cabeça que sim e espero ele entrar sem ser convidado. Sei que é idiota acreditar em vampiros, mas depois que minha mãe morreu sem uma gota de sangue precisei acreditar em algo.
-acredita em vampiros?- Pergunta entrando, isso faz eu ficar aliviada.
Deus.... Ele deve achar que sou uma maluca.
-eu precisei acreditar em algo depois da morte da minha mãe- Falo com um pouco de vergonha, pois temo que ele me ache idiota.
-nessa cidade é normal acreditar no sobrenatural- Dylan faz um barulho com o pé e eu acabo gritando de medo, ele começa a rir enquanto eu fico com raiva.
-você continua a ser um idiota!- Falo brava pelo susto, ele sempre foi assim desde a infância, nos costumávamos ir para o porão ou sótão, contávamos histórias de terror sobre monstros, costumávamos fingir que a casa era assombrada, dávamos sustos um no outro e prometiamos jamais abandonar nossa amizade, que ficaríamos juntos para sempre, coisas que crianças costumam acreditar.
-foi só para descontrair, continua assustada como sempre Charlottinha- diz sorrindo, ver ele assim me acalma, pois parece que aquelas épocas que brincávamos juntos não sumiram.
-Dylan, por que está aqui? / Pergunto, pois acho que não tem nenhum motivo para ele estar aqui, quero dizer, nosso amizade acabou quando minha mãe morreu e minha tia me levou embora.
-seu pai Noah, antes de morrer pediu para eu cuidar da casa, ele me pediu para entregar uma carta a você- Diz se sentando numa poltrona, meu pai sempre foi muito amigo da família dele, os conhecidos Ross, eram muito populares aqui pela sua bela casa perfeita e sua empresa de madeira que deu emprego a muito dos moradores, incluindo meu pai.
-cadê a carta?- Pergunto um pouco apressada. Eu não tinha uma boa relação com meu pai, ele ficou estranho depois da morte da mamãe, trabalhava o tempo inteiro e saia a noite me deixando sozinha.
-está dentro do vaso. Sabe Charlotte, seu pai te amava muito, mesmo depois de ter ido morar com sua tia, ele sempre pensou em você, só não lutou pela sua guarda por achar que estava melhor lá- Diz apontando para um vaso no canto da sala, sei que ele entende o lado do meu pai, mas eu não.
-antes disso, posso ver a sua marca de nascença. Sei que posso estar sendo mal educada, mas você pode ser um bandido ou sei lá oque- Falo com minhas manias malucas, minha mãe contava histórias de pessoas que mudavam o rosto e se passavam por outras para assim roubarem suas indentidades.
Vejo ele tirar a camisa sem falar nada, seu abdômen trincado me deixa sem palavras, olho as costas dele e vejo a estranha marca de nascença que meu amigo tinha, é ele mesmo.
-já pode colocar a blusa- Falo fechando os olhos, quando abro ele já colocou a camisa.
-gostou de ver meu tanquinho?- Dylan pergunta em tom de brincadeira, deve estar achando engraçado.
-eu não pedi isso na maldade!- Falo vermelha, devo estar igual um tomate porque minha pele é muito pálida.
-tudo bem, segurança é tudo- é tão bom saber que ele tenta me entender.
-pode me dizer onde ficam os quartos? Eu não venho aqui a 11 anos- digo um pouco confusa, pois se passou muito tempo, essa casa sempre foi muito grande e cheia de cômodos.
-claro, Lotte- Diz subindo as escadas, o sigo em silêncio, pois tudo me faz ter alguma lembrança.
Ele me mostrou todos os quartos, decidi ficar no meu antigo quarto de infância, pois me sinto mais confortável lá, peço ajuda para ele levar as malas e ele só ajuda sem reclamar. No final ele me ajudou o dia inteiro, não sei ainda como agradecer por tudo.
Fico sentada na poltrona enquanto vejo ele mexer na vaso e tirar uma carta, ele vem até mim e me entrega, pego a carta e sem muita paciência abro.
(Minha princesinha, se está lendo está carta devo estar morto, só quero de pedir uma coisa, que não venda essa casa, sua mãe queria que você crescesse e criasse sua família aqui, sei que você não quis ficar aqui por causa das memórias da sua mãe, se não conseguir morar aqui venda a casa para a família Ross, os filhos do casal Ross me ajudaram muito, oque mais me ajudou foi Dylan. Essa casa é sua e você pode escolher oque fazer com ela, mas se honrar nossas memórias vai morar aqui. Se for morar aqui não vá para a floresta a noite, tem muitos animais selvagens a espera de uma presa fácil, por favor, não saia depois das 10 horas da noite e continue com sua imaginação fértil.)
Termino de ler a carta e olho para Dylan que parece querer saber oque está escrito.
-por que querem essa casa?- Pergunto sendo direta, pois quero entender o motivo.
-na cidade tem regras, você só pode vender a casa para pessoas que moram nessa cidade ou dar para familiares. Minha família não pretende sair daqui, seu pai sabia disso. Seu pai também pediu para cuidarmos da casa, agora já não é preciso, pois você está aqui- Dylan está olhando para mim de forma compreensiva.
-eu acabei de chegar aqui, não penso em vender agora, mas talvez no futuro- quero tentar seguir minha vida, ficar na casa que eu nunca deveria ter saído, descobrir o que realmente aconteceu aqui.
-não queremos de tirar dessa casa, ela é sua, só saiba que se não a quiser estamos dispostos a comprar- Diz me passando segurança, pois caso eu queira simplesmente fugir daqui terei uma opção.
-você sempre sendo rico- digo lembrando que a família dele sempre teve tudo e ele também.
-eu não sou rico, um lar e a coisa mais importante para uma pessoa, para minha família é essencial- diz de forma calma, ele tem razão, um lar é tudo.
-já está pensando em ter filhos com sua namorada?- Pergunto e ele da um olhar incrédulo.
-por que acha que tenho namorada?- Pergunta curioso, não acho difícil imaginar algo assim, pois é raro ver homens desse tipo estarem solteiros.
-você é bonito, sarado, muitas mulheres devem se apaixonar por você, além disso, quando alguém quer comprar uma casa é para constituir família- estou um pouco vermelha por dizer isso.
-terminei a um mês, eu e ela não nos entendiamos. Você deve ter namorado, é linda e fofa- diz me olhando de forma meio intensa. Será que está atraído por mim? Deve ser coisa da minha cabeça, éramos amigos.
-meu primeiro namorado me traiu com uma amiga, com minha melhor amiga- Falo lembrando do quanto eu sofri, eu confiava demais no meu ex, mas nunca devemos confiar em ninguém, descobri depois disso.
-ele é um idiota sem caráter, você é perfeita- Fala me olhando com um sorriso acolhedor.
-eu não estava pronta para ir para cama com ele, talvez tenha sido por demorar demais- Digo enquanto respiro fundo, lembro de tudo, cada detalhe.
-eu não o conheço, mas já sei que é um babaca- diz olhando em meus olhos.
-quando entrei no quarto e os vi, senti meu coração quebrar, eu gostava muito dele. Acho que a culpa foi minha, ele disse que nenhum relacionamento sobrevive sem sexo- Falo enquanto olho para a janela.
-Sexo não faz um relacionamento dar certo, as pessoas precisam se amar igualmente. Nenhum homem de verdade iria trair você- Está me olhando de uma forma que me faz querer ficar em seus braço, ele parece perfeito demais para ser real.
Toco em sua mão e sinto um arrepio bom, pela expressão que fez também sentiu.
Vejo Dylan se aproximar de mim devagar aproximando nossos rostos, me beija de forma repentina e intensa, respondo o beijo e sinto o toque dele em minha cintura, nos acabamos nos separando depois de alguns segundos. Não sei oque falar agora, foi rápido demais, eu acabei de conhecer ele depois de anos separados.
-me perdoe, a culpa foi minha. Espero que não me evite por causa disso. Preciso ir embora, até outro dia- Dylan se levanta, ele vai em direção a porta, fico paralisada pensando no acontecido, nunca me senti tão bem fazendo isso, talvez eu pudesse dar uma chance ao amor de novo.
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