Isabella Cristina tem tudo que sempre desejou. Melhores amigas para ir ao café e conversar a tarde toda, pais presentes que lhe dão toda a atenção do mundo e um namorado que a busca na porta da faculdade todos os dias com um sorriso no rosto. Uma vida perfeita, ou pelo menos é assim que as pessoas ao seu redor a veem. Mal sabem que as marcas roxas em seu corpo não são de uma simples queda, nem que seu namorado a trai com as suas amigas por trás de suas costas. Tudo muda quando encontra um bilhete em cima da escrivaninha convidando a mergulhar em uma viagem um tanto quanto arriscada em busca de respostas das quais ela nem ao menos sabe as respostas.
Prateado ou dourado? Continuo observando os pares de brinco a minha frente tentando escolher qual ficaria melhor com o vestido nada sutil com o qual minha mãe me presenteou. Sexta-feira será meu aniversário e meus pais fizeram questão de tornar isso um evento digno de ser considerado um marco de uma era.
Talvez o dourado? Não, Matheo disse uma vez que eu ficava muito bem de prata, eu deveria escutá-lo.
- Vou levar este.
Aponto para o par prateado da coleção.
- Ótima escolha.
A moça bonita atrás do balcão me dá um sorriso gentil já separando a peça.
Olho as horas no celular e não me surpreendo ao ver que já estou atrasada. Minhas amigas Layla e Sophie já devem estar me esperando impacientes do outro lado, na praça de alimentação.
Pago os brincos com o cartão de crédito que meus pais me deram de presente quando fiz 18 anos e saio apressada da loja.
Meus pais sempre me deram tudo de melhor, foi assim desde sempre. Marcas luxuosas em abundância, matriculada na melhor faculdade do país, namorando um cara lindo e de boa família. O que eu poderia querer mais? Já não tenho tudo que uma pessoa comum sonha em ter? Por que sinto que tudo isso não vale de nada?
Perguntas como essas rondam minha cabeça dia e noite, sem descanso.
Papai disse uma vez que eu deveria ser uma boa garota e ser grata a tudo que fizeram por mim. Mamãe disse que eu tenho que ser uma garota bonita, e por isso não posso comer muito. "Lembre-se meu amor, aquele jeans não vai mudar de tamanho, você terá que se adequar a ele, não tem problema nenhum em eliminar as coisas ruins do seu corpo, tente novamente".
Continuo andando tentando parecer confiante, minha família é muito conhecida e eu posso estar sendo observada a qualquer momento. Quando avisto minhas melhores amigas sentadas em um café luxuoso do outro lado da praça, aceno e recebo um olhar de aprovação.
as conheci dois anos atrás em um evento que fui obrigada a ir, mamãe disse que seria bom conhecer pessoas novas, fazer amigos que "combinavam" comigo, e com nossa família.
As duas sempre foram muito animadas e foram rápidas em se dirigir a mim. Por mais que no começo eu estivesse meio hesitante em seguir o seu ritmo, foi apenas questão de tempo pra eu me adequar a elas.
- Meu deus, que demora! Achei que tinha morrido, garota!
Layla gritou assim que cheguei em frente à mesa.
- Cala a boca, Layla! Não tá vendo que a assustou? Tadinha.
Sophie, nada a declarar.
- Você manda eu calar a boca, mas grita também? Você tem algum problema?
- Problema vai ser quando eu voar nesse teu cabelo falso.
- Hahahaha, e o seu é o que? Natural? Conta outra.
- Você...
- Ei, ei, ei, eu tô aqui, ok? Vão brigar até quando?
- Essa garota me tira do sério, Bel. Vamos vender ela.
- Acho uma boa ideia! Por quanto?
- Não sei, mas não deve valer muito.
- Não acredito nisso, Bel! Até você?
- Hahaha, tá bom, já parei.
Disse dando gargalhadas. Essas duas são uma figura e tanto.
- Onde você estava? - questionou Layla.
- Comprando isso.
Coloquei a sacola em cima da mesa para que as duas pudessem ver.
Sophie foi a primeira a alcançar, ela sempre foi mais curiosa.
- Que lindo, amiga! Mas... vai ficar bem em você? Não querendo dizer nada, mas seu rosto parece mais inchado ultimamente.
- Também notei isso. Você engordou?
Sinto um nó se formando em minha barriga. Por que elas têm que falar sobre isso logo agora? Eu não engordei... Eu só comi um pouquinho mais que o comum... Será que é isso mesmo?
Eu não deveria ter feito isso, mamãe vai ficar brava depois que eu subir na balança. Tenho que resolver isso logo.
- Vou ao banheiro, não vou demorar.
Falo já me levantando.
- Ah, tá bom, vamos te esperar aqui. - Sophie diz.
No caminho para o banheiro meus olhos já se veem marejados, essa não é a primeira vez e não vai ser a última. Adentro o local já com o estômago revirando. Acabo esbarrando em uma garota de cabelo cacheado enquanto entro, ela parece não se irritar e apenas me observa entrar na última cabine.
Mas que merda, por que ela tá me encarando tanto? Perdeu alguma coisa aqui? Que se foda.
Ajoelho-me no chão e tento respirar fundo, já fiz isso outras vezes, não é pra ser difícil. Eu só preciso colocar meus dois dedos bem fundo na garganta e...
vem com facilidade.
Meu corpo treme com os espasmos seguidos. Já sinto minha garganta queimando em ardência. Ainda tem mais, só mais uma vez.
Outra onda vem da minha garganta e dessa vez me sinto esgotada, caio sem forças no chão do banheiro tentando me acalmar, tudo isso me estressa demais.
Junto todas as forças que tenho pra levantar e acabo caindo de novo.
Nossa.
Humilhante.
Permaneço um tempo jogada no chão feito um monte de lixo.
Quando finalmente consigo me levantar, dirijo-me à pia e lavo a boca inúmeras vezes. Aproveito também para reaplicar o batom.
Olho-me no espelho e minha aparência está horrível, mais pálida que um fantasma, mas de corpo limpo. Sem nada que irá atrapalhar a aprovação tão necessária de todos ao meu redor.
Quando volto à mesa, vejo Layla e Sophie rindo para o celular; Quando notam minha presença, guardam o aparelho rapidamente.
- Algum problema? - pergunto.
- E tem razão pra ter algum? Haha, eu estava apenas mostrando pra Layla um novo garoto que eu estou conhecendo.
- Hum, mais um? O que aconteceu com o Léo? - pergunto.
- Falando assim parece que eu não faço nada da vida além de flertar!
Acusa apontando o dedo.
- E não é verdade? - diz Sophie dando um sorriso de escárnio.
- Sua megera, pelo menos eu não preciso fazer esforço, eles já vêm naturalmente, amor.
- Acorda, Sophie. É tudo por conta do dinheiro, só isso.
Continuo quieta apenas observando e apostando minhas fichas em quem vai avançar em quem primeiro. Hoje vai ser um dia longo.
(...)
- Dê uma volta meu anjo. - mamãe diz.
O vestido branco que estou usando tilinta quando dou uma volta no mesmo lugar. Suas jóias pesam e me fazem sentir uma princesa. É tão pesado que já estou me lamentando só de pensar que terei que usar isso a noite toda.
- Você está linda, meu anjo. Ficou perfeito em você. Matheo vai amar ainda mais!
- Sorrio de volta para a mulher à minha frente.
- Você acha mesmo?
- Claro, você está no seu auge, amor. Viu como é bom me escutar, anjo? Esse vestido não serviria antes, mas agora delineia seu corpo perfeitamente.
- Ah, obrigada mãe...
Não sei bem o que responder em relação a isso.
É um elogio, não é? Ela só quer o meu bem, e ela tem razão.
- Mamãe, posso ficar um pouco sozinha agora? Estou um pouco ansiosa, desço assim que estiver melhor, tudo bem?
Mamãe me lança um olhar preocupado, mas acena positivamente com a cabeça e deixa o quarto, não antes de me dar um beijo na testa.
- Te vejo lá embaixo, querida.
(...)
Escuto batidas na porta e posso imaginar quem seja.
Abro a porta e vejo Matheo me encarando de cima a baixo.
- Você está... linda.
- Ah... - rio sem saber para onde olhar. - Obrigada...
- Só estou dizendo a verdade. Não é todo dia que se faz 20 anos, não é? Deve estar nervosa.
- Um pouco.
- Não se preocupe. - diz aproximando-se e colocando a mão de forma possessiva em minha cintura. - Agora teremos mais liberdade, podemos fazer o que quiser.
Não sei por que, mas dou dois passos para trás.
Em contrapartida, suas mãos apertam ainda mais contra minha pele.
Já consigo imaginar as marcas no dia seguinte, elas doem e não saem facilmente. Eu deveria dizer isso, deveria dizer que não gosto desse tratamento. Mas... ele é um cara perfeito para mim, tudo que faz é para o meu bem.
Todos gostam de Matheo, é o homem da minha vida.
- Bel... você já está pronta? Ah! Me desculpa!
Sou salva quando Nina, minha maquiadora, adentra o meu quarto.
- Meu amor, ainda não terminou? - Matheo me questiona.
- Ainda temos que retocar algumas coisas. - diz Nina.
Às vezes acho que Nina entende tudo o que sinto.
- Então vou deixá-la em suas mãos. - diz Matias, não muito convencido.
Aceno enquanto ele sai pela enorme porta.
- Você está bem? - Nina pergunta.
- Sim, eu só...
- Ei, está tudo bem, eu tô aqui.
- Obrigada, Nina. Não sei o que faria sem você.
- Provavelmente estaria cheia de espinhas! Rum. Não querendo me gabar, mas sou ótima no que faço.
- Detesto admitir, mas você está completamente certa.
Nós duas damos gargalhadas pelos próximos 15 minutos, com Nina é assim. Tudo fica mais leve.
(...)
Quando estou pronta para descer do meu quarto para o salão principal, escuto sutilmente o barulho de papel caindo. Eu poderia ignorar, mas minha curiosidade não deixa.
Dou meia volta e vejo que um bilhete de papel foi deixado ali. De imediato olho para a janela, mas não vejo ninguém. Volto minha atenção para o pedaço de papel em minhas mãos e o abro.
De imediato noto uma caligrafia que daria arrepios nos meus professores.
Olhando mais de perto e mantendo o foco para conseguir interpretar aquele emaranhado de palavras. Leio:
"Que triste Bel, que triste. Sua vida não passa de uma grande merda. Se quiser mudar isso, me encontre nesse endereço.
Atenciosamente, seu futuro."
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