Anne Remy, cresceu cercada de amor e simplicidade, apesar de sua família ter muito dinheiro. Viu sua vida mudar, quando em um fatídico acidente perdeu seu amado pai e sua mãe foi obrigada a ficar à frente dos negócios da família. Sua vida então perfeita, passou a ser solitária, tendo apenas como companhia, os empregados da casa e a filha da governanta, que se tornou sua melhor amiga. Acostumou-se com a ausência de sua mãe e assim cresceu, já na universidade, após um término de namoro traumático, conheceu Allan Beaufort, um rapaz pobre e trabalhador. A paixão entre os dois foi instantânea, mas as barreiras impostas pelas condições sociais de cada um, precisavam ser quebradas, para que pudessem vivenciar esse amor de maneira plena. Sua mãe é totalmente contra esse amor e faz de tudo para que os dois se separem, atrapalhando a felicidade da própria filha, por ignorância e preconceito de sua parte. Apesar de tudo, Anne e Allan se mantêm firmes e totalmente dispostos a lutar por esse amor.
Prólogo - A força do Destino
"A vida nem sempre é tão fácil quanto parece, cada ser humano carrega dentro de si inúmeros anseios, dúvidas, questões pessoais, alegrias e sofrimentos.
Somos universos diferentes e precisamos nos conectar uns com os outros de maneira eficiente.
Ser protagonista da nossa própria história, sem ao menos fazer ideia de como ela será é totalmente instigante, não acham?"
Anne Remy desceu as escadas de sua mansão situada na cidade de Paris, em um bairro próximo a Torre Eiffel, um dos locais mais caros da cidade. Os longos cabelos, estavam amarrados de maneira cuidadosa no alto da cabeça, com todos os fios devidamente alinhados.
O passeio da tarde seria uma ida ao shopping, compras com sua melhor amiga, pois à noite teriam uma festa.
Apesar de sempre ter sido consciente com relação ao dinheiro, Anne vive em um mundo que estava totalmente longe até mesmo da imaginação de grande parte da população mundial. Onde a realidade lhe permite viver e comprar o que desejar, sem se preocupar com o valor, com quanto vai gastar e se isso fará falta futuramente.
Apressada entrou no carro, sua amiga Nicole, já a esperava, ansiosa as duas seguiam dentro veículo, tagarelando sem parar, sobre o evento de logo mais.
[...]
- Anne, o que acha dessa roupa? - Nicole estava com um vestido vermelho deslumbrante em seu corpo, rodopiando na frente da amiga.
Anne ergueu os olhos, que estavam focados em seu celular e sorriu ao ver a amiga.
- Tá perfeito! Aliás você fica linda em qualquer roupa. - piscou e sorriu.
- Ai amiga, essa festa é a minha chance! Dessa vez tenho certeza que o Martin vai olhar pra mim da maneira que eu mereço! Esse vestido tá lindo no meu corpo.
Anne suspira alto. - Já disse que não acho certo você pensar assim, a pessoa tem que escolher estar ao seu lado independente da roupa que veste. - Odiava com todas a suas forças, quando Nicole agia assim, dando importância aos bens matérias, lógico que ela sabia que não estava em posição de falar com a amiga sobre isso, pois viviam realidades completamente diferentes, no entanto sempre tentava alertar a amiga, da importância de se enxergar como a mulher incrível que ela era.
Nicole era ingênua e Anne sabe perfeitamente bem disso, e temia que machucassem a amiga, tinha plena consciência, do quanto as pessoas da alta sociedade podiam ser cruéis com alguém de menor poder aquisitivo.
- Sabe, aquele dia na sua casa, quando vi o Martin pela primeira vez, tive a certeza que era ele, o grande amor da minha vida! - Continuou a falar, enquanto se olhava no espelho.
- Nicole, já tivemos essa conversa mais de uma vez, por favor deixa de ser boba! O Martin não é um cara legal, ele é um babaca egoísta que só pensa em status e outra é um mulherengo de primeira.
- Anne, eu sei que já falamos sobre isso, mas não dizem que o amor muda as pessoas? Então, quem sabe não mude ele.
- Não vejo como, Nicole! Eu sei que sonhar faz bem, mas tudo tem limite, não acha? Às vezes é necessário caminhar com os pés no chão e tirar a cabeça das nuvens!
Nicole dá para o que sua melhor amiga tinha acabado de falar e sorri novamente olhando a roupa em seu corpo.
- Ficou perfeito!
Anne apenas sorri e balança a cabeça positivamente, enquanto se perde em suas próprias memórias. Gostava muito da amiga, eram como irmãs e lembrar do dia em que essa amizade teve início era algo que a fazia bem, acalentava sua alma.
"Brincava solitária com sua boneca preferida no jardim principal da mansão em que vivia com seus pais. Apesar de ter alguns amigos na escola, nunca os chamava para ir até sua casa, portanto, suas brincadeiras eram sempre sozinhas. Seus pequenos olhos captaram a imagem de sua doce governanta, a senhora Piquet, entrar apressada na mansão, mas o que mais chamou sua atenção, foi o fato dela trazer junto de si uma garota da sua idade
Levantou-se imediatamente, tomada pela curiosidade infantil, principalmente por ver uma criança junto da mulher.
- Desculpe Sra. Remy, eu não tinha com quem deixá-la hoje e não poderia faltar ao trabalho. Prometo que ela não dará trabalho, ficará quietinha.
- Tudo bem, não tem problema. Leve ela para brincar com Anne, ela está no jardim. Vai adorar ter outra criança para brincar.
- Não quero causar incômodo.
- Qual incômodo causaria uma criança tão linda quanto sua filha?
A senhora Piquet agradeceu com um sorriso e saiu.
Anne, após ouvir a conversa correu para o jardim e ficou parada olhando as flores, esperando a governanta aparecer com a garota.
Naquela tarde, Anne teve um dia animado, brincou como uma criança feliz, conheceu brincadeiras novas e sorriu verdadeiramente.
Esse foi o primeiro dia das duas juntas ... Depois disso tornaram-se inseparáveis. Nicole sempre que podia acompanhava a mãe no serviço e então as duas conversavam por horas e horas. Mesmo estando em situações financeiras completamente diferentes, as duas sempre se deram bem e não deixava isso atrapalhar em nada a amizade."
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- Tudo certo, Nicole? - Anne perguntou após a amiga pagar o vestido.
- Sim! Essa roupa me custou os olhos da cara, mas tenho certeza que vai valer a pena.
- Sabe que não precisa disso, não precisa se preocupar com roupas caras e muito menos gastar além da conta para agradar ninguém. Eu já te disse inúmeras vezes, é linda e perfeita, do seu jeitinho.
- Eu sei Anne, mas eu realmente queria comprar com o meu dinheiro esse vestido, pra mim, pra me sentir linda nessa festa. Eu mereço, não acha?
- Claro que sim amiga. Vamos então, ainda temos que nos arrumar pra noite! - Anne levantou-se e as duas saíram juntas da loja, andando pelos corredores do grande shopping, rumo ao estacionamento.
Colocaram as compras no porta-malas e Anne dirigiu até sua casa. Ao chegar, as duas subiram direto para o quarto da garota e começaram a se arrumar para a festa que iriam logo mais.
Anne Remy, é uma jovem de 19 anos, cabelos negros como a noite e longos e os olhos azuis cristalinos, herdeira única do Grupo Remy, uma rede hoteleira com hotéis espalhados por vários países. Uma garota sofisticada, direta em todas as suas ações, muitas vezes até agressiva, com ideias inovadoras e inteligentes, estudante do terceiro ano de administração hoteleira na universidade Lenôtre.
Nicole sua melhor amiga, é filha da sua governanta, mora na mansão junto com sua mãe e seu pai, motorista da família. Uma jovem de 20 anos, cabelos curtos e loiros e olhos verdes, estuda enfermagem, inteligente e sonhadora, acredita que um dia o príncipe encantado vai aparecer e resgatar ela de tudo, a levando para um lugar mágico.
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- Cara, vai ser épica essa festa! Na primeira festa do ano, dizem que só os mais tops estarão lá - Antony falava animado.
- Se só vão os mais tops, como você foi convidado?? - Allan joga um papel em cima do amigo...
- Ah, cara! Eu posso não parecer, mas sou top também, alguém viu valor em mim e me deu um convite! - ele ri.
- Ah, mas fica pra próxima, não tô afim de ir nessa festa não, um monte de playboy metido a besta. Tô tranquilo.
- Deixa de ser empada foda Allan, a mina foi bem taxativa quando disse pra eu levar você...
'não esqueça de trazer aquele seu amigo da foto, minha amiga está louca pra conhecer ele' - Antony imitava a voz da menina.
Allan revira os olhos - Não tô afim de conhecer ninguém agora, tenho que focar nos meus estudos, estou no último ano da faculdade, e estou procurando um estágio, não vou ter tempo pra isso...
Allan é interrompido por Antony.
- Que isso cara, só tô te chamando pra uma festa, curtição, nada de mais, não tô levando você pra noivar com ninguém não... Você precisa relaxar...
Allan se joga na cama e olha o teto, nunca teve saco pra festas, muito menos, festinha de playboy. Aquele mundo não o atraía de jeito nenhum, odiava pessoas superficiais, acreditava no valor da família e das coisas que o dinheiro não poderia comprar. Mas o amigo tinha razão, ele não saia a muito tempo...
- Beleza!! Mas se eu não curtir a festa, vou embora!!
- Ok!! - Antony falou dando pulos de alegria pelo quarto.
Maria Luíza aceitou um casamento arranjando com Alex Kim, Don da máfia russa, quando sofreu uma traição do homem que ela gostava. O problema foi que Alexei era um viúvo e com uma garotinha recém-nascida nos braços, que ao chorar, despertava o transtorno que Maria Luíza pensava estar controlado. Alexei era um homem frio e que a afastava com facilidade: "O mínimo que eu esperava, era que a minha esposa pudesse cuidar da minha filha". - ele falou puxando a pequena dos braços de Maria Luíza quando ela se desesperou com o choro da bebê. "Se era de uma babá que precisava, deveria ter explicado. Eu arrumaria uma para você." - falou rudemente, apertando o cobertor da menina que ficou sobre os seus braços. Porém quando Alexei saiu, não viu a tristeza que deixou no rosto de Maria Luíza, que cheirava a coberta da pequena, e mesmo com medo... queria ter a oportunidade de tê-la nos braços. Livro indicado para maiores de 18 anos. Cenas de sexo explícito, tortura e gatilhos.
No dia do casamento, Khloe foi acusada de um crime que não cometeu pela irmã e pelo noivo e condenada a anos de prisão. Para piorar a situação, três anos depois, a irmã de Khloe usou sua mãe para forçá-la a dormir com um velho. Inesperadamente, o destino trouxe Khloe para o mundo de Henrik, um mafioso elegante e implacável, mudando assim o curso da sua vida. Apesar da sua frieza, Henrik amava Khloe como ninguém, ajudando-a a se vingar e esforçando-se para evitar que ela fosse intimidada novamente.
Diziam que Lucas havia se casado com uma mulher pouco atraente de uma família comum. Nos três anos que estiveram juntos, Lucas sempre permanecia frio e distante de Belinda, que aguentava tudo em silêncio. Por causa de seu amor por ele, ela sacrificou sua autoestima e seus sonhos. No entanto, quando o primeiro amor de Lucas reapareceu, Belinda percebeu que o casamento deles era uma farsa desde o início, uma estratégia para salvar a vida de outra mulher. Então, ela assinou os papéis do divórcio e foi embora. Três anos depois, Belinda alcançou grande sucesso em vários aspectos e voltou. Lucas, arrependido, a seguiu na chuva e a abraçou com força: "Você é minha, Belinda..."
Claudia e Anthony se conheciam há doze anos. Após três anos de namoro, a data do casamento deles finalmente foi marcada. A notícia do casamento chocou toda a cidade, deixando as garotas morrendo de inveja. No início, Claudia estava muito feliz. Mas no dia de casamento, Anthony a abandonou após atender uma ligação. A notícia sobre o infortúnio dela se espalhou como fogo e ela logo virou alvo de chacota. Para surpresa de todos, mais tarde, Claudia postou uma foto de sua certidão de casamento nas redes sociais. "Chame-me de senhora Dreskin de agora em diante." Ao mesmo tempo, Bennett, que raramente compartilhava sua vida pessoal na internet, fez um post: "Agora sou um homem casado." Todos ficaram em choque e acharam que Claudia era a mulher mais sortuda do mundo, pois ela se casou com Bennett Dreskin, um homem mais bonito, rico e poderoso que Anthony. Não eram poucas as pessoas que tinham inveja de Claudia e fofocavam sobre ela, pensando que era apenas um casamento por conveniência. Mas Claudia simplesmente as ignorou e se concentrou em sua própria vida. Um dia, em uma entrevista, Bennett revelou com um sorriso: "Casar com Claudia foi a melhor coisa que já aconteceu comigo."
Rena dormiu com Waylen quando estava bêbada uma noite. E como ela precisava da ajuda dele enquanto ele se sentia atraído por sua beleza juvenil, o que deveria ser um caso de uma noite evoluiu para algo mais. Tudo estava indo bem até Rena descobrir que o coração de Waylen pertencia a outra mulher. Quando aquela mulher voltou, ele parou de voltar para casa, deixando-a sozinha por muitas noites. Finalmente um dia, a pobre garota recebeu um cheque e umas palavras de despedida. Para surpresa de Waylen, Rena apenas sorriu ao dizer: "Foi divertido enquanto estávamos juntos, Waylen. Mas espero que nunca mais nos vejamos. Tenha uma boa vida." No entanto, por decisão do destino, os dois se encontraram novamente. Vendo que Rena tinha outro homem ao seu lado, os olhos de Waylen ardiam de ciúme e ele gritou: "Como diabos você conseguiu seguir em frente? Pensei que você amasse apenas a mim!" "É passado!" Rena zombou, "Há muitos homens neste mundo, Waylen. Além disso, foi você quem pediu o término. Agora, se quiser namorar comigo, terá que esperar na fila." No dia seguinte, Rena recebeu um anel de diamante e uma mensagem do banco informando que alguém havia transferido bilhões para sua conta. Waylen apareceu, se ajoelhou na frente dela e disse: "Posso furar a fila, Rena? Ainda quero você."
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