Numa tentativa de fugir do pai, Bruna não vê alternativa a não ser fugir para a casa do irmão e recomeçar. É durante seu recomeço, que descobre que André, seu irmão, trabalhava como traficante para o chefe do tráfico de Paraisópolis. Entretanto, é após um ataque que André se vê contra a parede ao ter sua irmã como uma única solução de seu problema, já que a mesma se parecia com a esposa falecida do seu chefe e que, precisava dela para continuar mantendo a aliança entre Heliópolis e Paraisópolis.
Sem dúvida dormir 6 horas por dia, havia deixado de ser suficiente a bastante tempo, já que com o tempo percebi que era uma pessoa noturna, trocando facilmente o dia pela noite.
Mas isto não aconteceu por opção, mas sim por necessidade.
Desligo o despertador do celular que toca pontualmente todos os dias às 7 da noite, com os olhos semicerrados.
Afundando meu rosto no travesseiro, respiro fundo, lutando contra a vontade de voltar a dormir, saindo aos poucos da cama.
Ainda sonolenta, pego minha toalha e vou para o banheiro no corredor, ouvindo o som da televisão vindo da sala. O banho sempre era responsável em me acordar parcialmente, depois café.
Sentada no sofá velho que tinha na sala, Tati prestava atenção em uma novela.
- Tem café pronto - diz quando passo pela sala, entrando na cozinha.
Em cima da mesa redonda, estava a garrafa de café bege. Pegando um copo no armário pequeno, me sirvo um pouco de café, pegando bolachas de água e sal em um pote.
Aqueles eram o único momento de paz que tinha, antes de sair e apreciava cada minuto.
Voltando para meu quarto, pego a bolsa, celular e fone de ouvido, passando por Tati novamente.
- Tchau, né? - diz com uma perna peito do peito, enquanto pintava as unhas do pé~.
- Tchau - respondo sem olhá-la, saindo do apartamento de quatro andares, cedido pelo governo.
Com os fones no ouvido, começo minha caminhada até a guarita, que rendia alguns metros.
Há cerca de três anos, aquela era minha rotina e já não tinha vida social, tendo o único assunto com pessoas próximas drinks.
Já me considerava quase expert em drinks, já que a agilidade contava muito e isso adquiri com a prática.
Morava em Paraisópolis desde criança, acabando por esquecer que existia algo a mais além da comunidade. Contudo, muitas vezes o que via enquanto trabalhava, me fazia querer não conhecer o que existia além da comunidade.
Para chegar na boate em que trabalhava, precisava pegar dois ônibus. Fora o tempo que ficava no terminal, esperando o segundo ônibus.
No centro de São Paulo, ainda precisava andar mais um pouco até a boate Le Reve Club. Era uma casa noturna de músicas eletrônicas que toca hits antigos, com 3 salas temáticas e comida gourmet em um amplo local constituído por dois andares.
O local era bem requisitado e frequentado, devido as salas temáticas e a impressão de imersão na magia.
Depois de me vestir e cumprimentar alguns colegas de trabalho, vou para meu posto, verificando se estava tudo em ordem no bar.
Não percebendo quando tenho companhia.
- Oi, parceira - diz Rodrigo, no momento em que me dá um beijo no rosto, me surpreendendo, conseguindo dessa forma um sorriso inesperado.
- Oi - Olho rapidamente ao redor, antes de dar um beijo rápido nele.
Rodrigo poderia ser facilmente catalogado como hétero top, graças ao seu comportamento e suas vestimentas específicas. Seu visual ao mesmo tempo que era despojado, transmitia uma certa "fantasia de estar no top" e mesmo com tudo que o compunha, ainda me vi apaixonada por ele e senti sendo correspondida, mesmo não sendo o padrão ideal dele.
Era o contrário do que ele queria. Não era loira, muito menos alta e não tinha olhos azuis ou verdes. Tinha míseros 1.55, minha pele era parda, meu cabelo ondulado e meus olhos castanhos.
Rodrigo era exatamente o que ele queria. Só que no sexo masculino.
- Tudo certo por aqui? - Ele pergunta, olhando as prateleiras de vidro preenchidas por diversas garrafas.
Trabalhávamos juntos com a condição de manter o profissionalismo. Caso contrário, se notassem que estávamos sendo inadequados, com certeza eu poderia perder facilmente meu emprego.
- Já chequei tudo - digo, observando-o se movimentar pelo espaço, olhando com atenção tudo o que eu já havia visto.
Namorávamos a quase um ano. Já havia conhecido a mãe dele por acaso e a irmã de dez anos, mas ainda não havia tido coragem de levá-lo até a comunidade e ver estampado em seu rosto que aquele não era o tipo de lugar que ele estava habituado.
- Você ainda não me deu uma resposta - diz ele de repente, me fazendo piscar.
- Sobre...?
- Sobre o que estávamos falando ontem - Pego meu celular, abrindo o aplicativo de mensagem, refrescando minha memória.
E é claro que ele simplesmente não desistiria de conhecer meus pais, sendo o bom homem no qual havia sido ensinado.
- Eles são muito ocupados.
Ele me olha com um meio sorriso no rosto.
- Não é possível que eles não tenham meia hora - diz encurtando o espaço entre nós - Meia hora, Bruna.
Desvio meu olhar para o vazio, assentindo relutante.
- Vou falar com eles. De novo.
Com uma mão em meu braço, o afaga até o cotovelo.
- Pode dizer à eles que não vão se arrepender - Dito isto, ele se vira, pronto para começar o expediente.
No lugar que eu morava, infelismente, pessoas como Rodrigo, não eram muito bem vistas. Ainda eram taxados de riquinhos e envolvia um certo "preconceito". Para as pessoas que me conheciam, que me viram crescer, ver ele ao meu lado, com certeza as faria pensar que ele só estava ali para me usar de alguma forma e que na verdade, ele deveria ter uma loira escondida por aí.
Uma série de questões como essa já haviam passado diversas vezes em minha cabeça, conseguindo dessa forma contribuir com o fato de não me sentia boa o suficiente para Rodrigo.
Muitas vezes me pegava olhando para Rodrigo e não tinha como não sentir que não nos encaixávamos. Era como se não fossemos um para o outro ou algo do tipo, simplesmente a conclusão que tinha, era que Rodrigo, não era para mim.
Mesmo com todas essas inseguranças, fingir ser a pessoa mais segura do mundo.
Nosso expediente começou instantes mais tarde, quando os primeiros clientes começaram a chegar e em menos de uma hora, todo o lugar era um grande movimento constante de pessoas bebendo, conversando e se divertindo.
Até que era bom, estar em meio a tantas pessoas, me fazia esquecer dos problemas que havia fora dali. Muitas vezes as pessoas que chegavam no bar, eram simpáticas e tinham as conversas mais breves interessantes que já vi na vida.
Algumas delas, tinham o poder de contar sua vida em poucos minutos, o tempo o suficiente na preparação de um drink ou enquanto esperavam alguém sair do banheiro.
A minoria, apenas pedia um drink e o tomavam em silêncio, evitando trocar palavras mais do que necessário.
Eram noites sempre agitadas e longe da monotonia.
A maioria das pessoas que chegavam assim que a boate abria, permaneci até o fechamento ás 5 da manhã. E após o fechamento, o segundo turno começava.
Era quando começava a limpeza geral.
Apenas por volta das 7 da manhã, que deixava a boate com Rodrigo e como de costume, tomávamos café da manhã em uma lanchonete não muito longe dali.
- Já sabe o que vamos fazer na minha folga? - pergunto, tomando um copo do café com leite no copo americano.
Ele dá de ombros, usando o guardanapo de papel para pegar o misto quente cortado em diagonal.
- Ando tão cansado que a única coisa que penso em fazer, é dormir.
Dormíamos menos do que gostaríamos, passávamos um determinado tempo juntos, entretanto, da forma mais profissional possível e a única coisa que queria na minha folga, diferente dele, era ser um casal com ele.
Termino meu café da manhã, alternando minha atenção para a tv no suporte, onde o jornal passava as últimas notícias.
- Mas se quiser, podemos fazer alguma coisa - diz ele de repente, afagando meu joelho. Forço um meio sorriso, abrindo minha bolsa, pegando a quantia que havia dado meu café da manhã - O que acha?
O sexo com Rodrigo não era ruim, mais também não queria apenas transar em todas as folgas. Queria fazer algo mais.
- Vamos ver até lá - Ele aperta novamente meu joelho.
No momento em que pago minha conta e Rodrigo faz o mesmo, se preparando para deixar o local, somos surpreendidos.
- Oi, casal - diz Nádia de repente, se colocando entre nós dois - Vi vocês quando estava saindo. Já estão de saída?
- Já sim - Rodrigo responde de forma simpática.
Nádia trabalha também na boate, entretanto servindo mesas. Não tínhamos muita intimidade, contudo o meio social era o mesmo.
Suas características lembravam claramente características asiáticas, inclusive até seu comportamento contido.
- Seria pedir muito uma carona?
- Claro que não - Rodrigo mal pensa - Não é, Bruna?
- Não vou poder ir com vocês, ainda vou ter que ir em um lugar.
- Ah, que pena - diz Nádia, voltando a olhar para Rodrigo.
- Vamos lá então? - Ela assenti de imediato - Nos falamos depois - diz ao se virar para mim, me dando um beijo rápido.
Sorrio sem mostrar os dentes, os acompanhando até o lado de fora da lanchonete, não ficando para observá-los entrar no HB20 preto.
Rodrigo nunca havia me levado em casa, mesmo com os pedidos dele. O máximo que já o deixei fazer, foi me levar até um determinado ponto no qual dizia ser perto, mas que na verdade, estava mais do que longe.
No ponto de ônibus, espero impaciente o ônibus que precisava para ir para o terminal. Quando finalmente chega meia hora depois, me sento no fundo, colocando meus fones.
Aquela parte da manhã, não era muito movimentada, o que fazia com que o percurso fosse mais calmo. No terminal, o segundo ônibus já estava parado, o que me poupou tempo de espera.
Quando entrei no condomínio em que morava, o sono já começava a se intensificar e pelo horário, já sabia que estaria sozinha em casa. Então depois de um banho e vestir meu pijama, finalmente teria o sono dos justos.
Que naquele dia, não durou muito.
- Bruna! Bruna - A voz insistente de Tati não demora para me acordar, assim como meu corpo sendo sacudido quase rudemente.
Forço meus olhos se abrirem, pegando o celular, acreditando que já havia passado a hora de levantar. Entretanto, ainda faltava três horas para o despertador tocar.
- O que foi? - pergunto sonolenta, sentando na cama.
Na minha frente com as mãos na cintura, Tati me olha, ainda com o uniforme do mercado em que trabalhava.
- Você tem que ir embora daqui.
- Por quê?
- Seu pai vai ser solto amanhã.
Foi necessário apenas aquelas seis palavras para me acordar de vez e trazer como consequência uma ritimia.
Meu pai fora da prisão, era sem dúvida era a retomada de um pesadelo, no qual não tinha chance alguma de sair sem alguma sequela.
Era o que ele fazia de melhor, causar dor, de todas as formas possível e imagináveis, apenas para se sentir bem consigo mesmo.
Meu irmão, André, sempre foi mais esperto, então na primeira oportunidade que teve, fugiu de casa, me deixando para trás.
A situação piorou com a ausência dele, não muito, graças a Tati que me "protegia", fazendo o papel de mãe que era obrigatoriamente da minha mãe, claro, se ela não tivesse nos abandonado, casado novamente com outro homem e tido mais dois filhos.
Talvez na cabeça dela, deixar duas crianças ainda de menor com uma pessoa evidentemente agressiva e imprudente, parecia ser a melhor escolha, já que no final das contas, era nosso pai.
Mas ela só ajudou ele a criar cicatrizes, tanto em mim, quanto em André.
Depois que ele foi preso cerca de onze anos atrás por causa de droga, acreditei que nunca mais o veria se não fosse atrás das grades. Só que pelo jeito, estava muito enganada.
- Ele vai ficar em condicional - Ela continua - E acho que não vai querer estar aqui.
Claro que não.
- Pra onde eu vou? - murmuro, fixando o olhar no vazio.
- Você não pode ir pra casa de uma amiga?
A única amiga que eu tinha era a Rita e coincidentemente morava com André.
Saio da cama de beliche, indo até o guarda-roupa, onde coloco o máximo de roupas possíveis dentro de uma mochila, deixando para trocar de roupa por último.
- Você sabe que não queria que fosse embora, não é? - diz Tati, sentada na cama de baixo da beliche - Só que se você ficar aqui, não sei nem o que ele é...capaz de fazer.
Tati não estava em posição de madrasta má, pelo contrário, ela foi a melhor coisa que nos aconteceu, quatro anos depois que minha mãe foi embora. Cuidou de nós como se fossemos seus filhos, fez tudo que uma mãe deveria fazer.
E pelo menos eu era grata por isso.
Muitas vezes, para não deixar que apanhássemos, entrava na frente e levava no nosso lugar e no outro dia ainda cuidava de nós com um sorriso no rosto.
O que ela estava fazendo ali, novamente, era apenas me protegendo da pessoa que tinha o dever também de cuidar de mim.
- Vou dar um jeito - murmuro.
- Precisa de dinheiro?
- Não.
- Bruna - Insiste.
Olho para ela no mesmo instante.
- Tenho dinheiro.
Termino de arrumar minhas coisas e sem me despedir, saio de casa.
A medida que andava para fora do condomínio, listava mentalmente os lugares que poderia ficar e a casa de Rodrigo, estava fora de questão.
Não sabia como explicar o motivo pelo qual teria que sair de casa, sem ele não fazer mais perguntas.
Ficar num hotel ou numa pousada, faria com que eu gastasse mais do que deveria, o que sobrou apenas, a casa de André que, ficava numa distância considerável de onde eu morava.
Praticamente André morava no coração de Paraisópolis.
Precisei pegar um ônibus para encurtar o espaço, tendo que dividir o coletivo com alunos de uma escola ali mesmo na comunidade.
Depois que André saiu de casa, só o visitei duas vezes e esperava que ele ainda morasse no mesmo lugar.
Paro em frente a uma casa amarela de dois andares com portão vazado de ferro, batendo palma o mais alto possível.
As luzes no interior da casa, estava ligada e não demorou para que uma figura feminina, aparecesse na janela.
- Bruna? - diz Rita não acreditando, saindo rapidamente da janela e abrindo a porta - Por que não disse que estava vindo?
- Queria fazer uma surpresa.
Rita destranca o portão.
- Tá tudo bem? - pergunta num tom preocupado.
Dou de ombros.
- Não muito. André tá em casa?
- Ele só chega mais tarde. Mas entra aí - Obedeço, contente por pelo menos ser convidada para entrar.
Apesar da casa por fora não parecer muito luxuosa, por dentro tinha objetos caros espalhados por toda parte, começando pela televisão de 50 polegadas.
- Tá na cara que aconteceu alguma coisa e você não quer contar - Ela continua.
- Meu pai sai da cadeia amanhã e preciso de um lugar pra ficar - digo o mais direta possível.
JAVIER HERRERA é o herdeiro de um dos cartéis mais poderosos do México, moldado por um legado de ambição e rivalidade. Desde cedo, ele aprendeu a jogar o jogo de poder, mantendo uma fachada fria e impenetrável. No entanto, seu casamento arranjado com Sofia Montoya, uma mulher que despreza tudo que o cartel representa, começa a despertar sentimentos inesperados. Quando ela revela que está grávida, ele se vê diante de um dilema: sua lealdade ao cartel ou o amor que está nascendo em seu coração. CAMILLE MENDONZA sempre se opôs ao mundo do cartel, vivendo uma vida de independência e liberdade. No entanto, sua vida muda drasticamente quando é forçada a se casar com Javier Herrera, o herdeiro de um cartel rival, para selar a paz entre suas famílias. Enquanto tentam conviver em um relacionamento marcado por ressentimentos, sentimentos inesperados começam a florescer entre eles. Quando descobre que está grávida, ela se vê em um dilema: usar essa nova vida como moeda de troca para ter sua vida de volta ou se entregar aos seus sentimentos. "Entre o amor e a vingança, meu coração se tornava a arma mais perigosa."
Tara sempre sonhou com uma única coisa: vingança. Desde criança, alimentou seu desejo de fazer Otto Dellaney pagar por seus pecados. Aguardou anos pacientemente até que, finalmente, teve a oportunidade de executar seu plano. Infiltrou-se na empresa de Dellaney como secretária, passando despercebida enquanto tecia sua teia de manipulações. Tudo parecia estar correndo conforme o planejado, até que um obstáculo inesperado surgiu em seu caminho: o enteado de Otto, Mason, estava prestes a assumir a presidência da empresa. Mason, por sua vez, não tinha interesse na posição de presidente. No entanto, sua mãe estava determinada a manter o controle da empresa na família. Para garantir isso, ela impôs a condição de que Mason se casasse e tivesse um herdeiro dentro de seis meses. Mas o destino reservou-lhe uma reviravolta inesperada quando uma mulher deixou um bebê com sua secretária, acompanhado de uma carta reveladora: Mason era o pai da criança. Diante dessa revelação bombástica, Mason se viu forçado a fazer um acordo com sua secretária, Tara, para garantir seu lugar na empresa e cumprir as exigências de sua mãe. O que começou como uma jogada de vingança de Tara rapidamente se transformou em uma intrincada teia de segredos, alianças inesperadas e um jogo de poder que mudaria o destino de todos os envolvidos.
Quando Lorena chega em casa numa noite comum, a última coisa que espera é encontrar um estranho dentro de sua casa. A invasão desencadeia uma série de eventos surpreendentes, culminando no sequestro de sua amiga mais próxima. Confrontada com uma escolha impossível, Josie se vê obrigada a trabalhar para o invasor para salvar sua amiga das mãos de um inimigo desconhecido. Enquanto luta para desvendar os motivos por trás dos eventos chocantes, Josie acaba por se envolver mais do que deveria com o traficante de armas sedutor, Santiago, seguindo por um caminho que descobriria mais tarde que não tem volta*
Spin off de Prostituta do Morro do Alemão, Seduzida pelo Traficante e Made in Favela. É uma história intensa que mergulha no universo sombrio de cinco jovens cujas vidas são entrelaçadas pela herança indesejada de seus pais, todos anteriormente envolvidos no perigoso mundo do tráfico. Quando uma série de eventos trágicos os une, esses jovens são forçados a confrontar suas origens turbulentas e a lidar com a complexa teia de segredos, rivalidades e lealdades familiares que moldaram suas vidas. Condenados a carregar o fardo dos erros de seus progenitores, os protagonistas - Aurora, Lucas, Lu, Luan e Larissa - se veem diante de escolhas difíceis que testarão sua moral, lealdade e determinação. Cada um deles possui habilidades e personalidades únicas, mas a única coisa que compartilham é o estigma de serem herdeiros de um legado criminoso. Enquanto tentam escapar das sombras do passado, os jovens se veem perseguidos por figuras sinistras do submundo, ansiosas para explorar sua vulnerabilidade. No entanto, ao invés de se resignarem ao destino que lhes foi imposto, os herdeiros decidem tomar as rédeas de suas próprias vidas. Juntos, eles buscam redenção, justiça e a chance de construir um futuro distante das trevas que os envolvem.
No meio de uma tragédia familiar, uma mulher se vê mergulhada em um mundo de dor, sangue e vingança. Após presenciar a morte de seus pais nas mãos de um inimigo implacável, ela é forçada a tomar medidas extremas para proteger a única pessoa que resta em sua vida: sua irmã. Movida pela raiva e pela sede de justiça, ela se depara com a oportunidade de unir forças com o próprio filho de seu inimigo, Alexei Corleone. O ódio entre as famílias é profundo, mas a perspectiva de se vingar e ao mesmo tempo garantir a segurança da irmã a leva a considerar uma aliança improvável: um casamento.
A vida de Talia muda quando se envolve com um homem mais velho, misterioso e sedutor, que desencadeia uma paixão avassaladora em seu coração. O que Talia não sabe é que esse homem, Julian, é quase trinta anos mais velho que ela e um poderoso mafioso. O que começa como um romance proibido rapidamente se transforma em um pesadelo quando Talia descobre que está grávida. A notícia da gravidez desencadeia uma série de eventos que revelam um segredo obscuro do passado de Julian. O homem com quem Talia está envolvida é, na verdade, o objeto da paixão não correspondida de Emma, um homem que ela amou profundamente e que agora está enredado no perigoso mundo da máfia. Talia e Julian agora enfrentam escolhas impossíveis e consequências devastadoras enquanto tentam proteger seu amor e sua família em meio a um perigoso jogo de poder, traição e segredos sombrios. Nessa história de desejo proibido, vingança e redenção, eles terão que lutar contra todos os obstáculos para encontrar o seu próprio caminho e descobrir se o amor pode realmente superar todas as barreiras.
Claire acordou no hospital com dores imensas depois de sofrer um terrível acidente de carro. Ela pensou que seu marido, casado há três anos, viria vê-la, mas ele entrou na ala ao lado para cuidar de outra mulher! Como se isso não bastasse, ele ainda ameaçou colocá-la na cadeia por causa daquela mulher! "Você me deu 500 milhões como compensação, não foi? Agora quero trocá-los por um tapa na cara dela." Claire olhou friamente para o marido, Darren. "Vamos nos divorciar." Naquele momento, Claire se arrependeu de ter desperdiçado três anos preciosos tentando conquistar o coração de Darren. Era hora de acabar com tudo isso.
Dois anos depois de seu casamento, Ximena perdeu a consciência em uma poça de sangue durante um parto difícil, esquecendo-se de que seu ex-marido iria se casar com outra pessoa naquele dia. "Vamos nos divorciar, mas o bebê fica comigo." Essas palavras ecoavam na mente dela. Ela sabia que ele não estava lá para ajudá-la, mas para tirar sua criança. Ximena preferiria morrer a ver seu filho chamar outra mulher de mãe. Mais tarde, ela perdeu sua vida na mesa cirúrgica com dois bebês na barriga. Mas esse não foi o fim para ela... Anos depois, ela encontrou Ramon, que mudou muito, novamente. Ele queria mantê-la para si mesmo, embora ela já fosse mãe de dois filhos. E quando descobriu que ela ia se casar de novo, ele invadiu o local como um louco. "Ramon, eu morri uma vez antes, então não me importo de morrer de novo. Mas desta vez, quero que morramos juntos", ela gritou, olhando para ele com angústia nos olhos. Ximena achava que ele não a amava e estava feliz por ter saído da vida dele. Mas o que ela não sabia era que a notícia da sua morte inesperada tinha partido o coração dele. Por muito tempo, ele chorou sozinho de dor e agonia. Ele sempre desejou poder voltar no tempo ou ver seu lindo rosto mais uma vez. Tudo isso foi demais para Ximena, cuja vida se enchia de reviravoltas. Ela não sabia se deveria voltar ao lado do ex-marido ou seguir em frente com sua vida. Qual ela escolheria?
Seu noivo e sua melhor amiga conspiraram juntos contra ela. Ela perdeu tudo e morreu na rua. No entanto, ela ressuscitou em um mundo paralelo. No momento em que ela abriu os olhos, seu marido neste mundo estava tentando estrangulá-la. Por sorte, ela escapou da morte desta vez. Depois, ela assinou o acordo de divórcio, pronta para enfrentar uma vida miserável novamente. Para sua surpresa, sua mãe neste mundo tinha lhe deixado muito dinheiro, então ela decidiu inverter as situações e se vingar. Tudo estava indo bem até que seu ex-marido reapareceu.
No continente de Lothlann, as pessoas com talento de artes marciais são respeitados pelo cultivadores. Darren Chu, só tem o talento medíocre em artes marciais, foi considerado um perdedor. Sua posição mudou quando uma bola de fogo caiu do céu e o atingiu na cabeça. Ele traiu a morte. Possuindo a capacidade de assimilar o talento de outras criaturas, Darren procurou melhorar a si mesmo e buscar vingança contra aqueles que haviam prejudicado sua família, incluindo sua irmã mais nova. "Você vai se ajoelhar na minha frente um dia", jurou o futuro senhor das artes marciais.
Ethan sempre via Nyla como uma mentirosa compulsiva, enquanto ela o via como um homem implacável. Nyla pensava que, depois de dois anos ao lado dele, ele se importaria com ela, mas a realidade a atingiu com força quando ela o viu acompanhando outra mulher a um check-up pré-natal. Com o coração partido, ela decidiu desistir, não tentando mais quebrar a frieza desse homem. Porém, ele não a deixou ir. Então, ela perguntou: "Se você não confia em mim, por que quer me manter por perto?" Ethan, que antes era tão arrogante, agora implorou humildemente: "Nyla, a culpa é toda minha. Por favor, não me deixe."
"Sou o fruto de uma promessa quebrada." Giulia Cavalieri cresceu fugindo da máfia, e ela sempre soube que um dia eles a encontrariam. Fruto de um casamento proibido entre sua mãe, irmã de um capo de Chicago, e um membro da máfia russa, selou seu destino, e despertou a fúria dos Villani. A cinco anos Giulia foi entregue aos cuidados das mesmas mãos que acolheram sua mãe, quando ela já não tinha para onde fugir, aos cuidados das irmãs de um pequeno convento à poucos quilômetros de Roma. Agora, prestes a completar a maioridade ela é acordada com tiros no meio da noite, e tenta fugir, mesmo sabendo que é impossível escapar de Michael Villani. Michael sabia que o casamento entre seus pais fora um arranjo, o que é muito comum na máfia, mas o que ele jamais imaginou, era que o pai havia amado Donatella Cavalieri a vida toda. Em seu leito de morte, Érico faz a ele um último pedido, que reclame Giulia, e garanta que ela fique sob sua proteção, como esposa. Tudo o que Giulia queria era uma vida comum, estudar, viajar, conhecer o mundo. Entre os objetivos de Michael, casamento se quer aparecia, e ele era bem feliz com Carolyn, sua amante. Mas, um acordo deve ser feito em nome da paz entre Homens de Honra. Mantida em uma propriedade e vigiada constantemente, Giulia pouco vê seu futuro marido, até a noite de comemoração de seus dezoito anos, quando o noivado seria anunciado. Quando Michael a beija, depois de colocar o caríssimo anel em seu dedo, uma faísca se acende entre eles, em uma perigosa combinação de atração e repulsa. Enquanto tenta tratar Giulia com desprezo, Michael fica cada vez mais encantado com os olhos azuis inocentes e o corpo intocado de sua jovem esposa, enquanto ela tenta resistir as suas investidas, mal sabendo que o provoca cada vez mais. Dois lados de uma história que teve um desfecho trágico, que podem tanto se odiar a vida toda, ou se permitir viver uma avassaladora história de amor.