Afundado completamente em pensamentos sombrios, ele se viu coagido a tomar uma decisão que mudaria completamente sua vida. Sua decisão imprudente o levou a outro mundo, um mundo mágico tomado pelo caos, guerras e desespero. Ele decide lutar para salvar este mundo de todos os seus males e descobre que tem a capacidade de usar magia. Assim, começa a sua aventura para conseguir restaurar a paz no mundo mágico.
Do outro lado da janela de vidro, o mundo parecia ser destruído por uma tempestade, apenas parecia. Colin nunca gostou muito de tempestades desde que era um garoto, agora, sendo um adulto de vinte e três anos, ele ainda sentia aquele medo infantil cravado em seus ossos.
Em um movimento rápido após ouvir um trovão, Colin segurou as bordas da coberta e cobriu a cabeça.
Ele já estava na cama há bastante tempo. Perdeu as contas de quantas vezes tentou voltar a dormir e não conseguiu. Esticou a mão e tateou a estante gelada de madeira até apanhar seu celular.
Seu celular parecia congelado, e ele mal conseguiu sentir a ponta de seus dedos ao tocá-lo.
Arrastou o celular para debaixo das cobertas e o ligou.
A luz do aparelho o cegou de repente e ele espremeu os olhos fitando as horas.
17h.
Depois de um longo bocejo, Colin jogou as cobertas de lado e se sentou na cama enquanto coçava o olho com as costas da mão direita.
Seu corpo estava pesado, como se sua cama criasse raízes que o puxavam para baixo. Lutando contra sua sólida vontade de voltar a dormir, Colin ergueu-se sem pressa, rompendo as raízes invisíveis em volta de seu corpo magro.
Caminhou em seu quarto tropeçando em montanhas de roupas espalhadas por todo soalho junto a sacos plásticos cheios de lixo.
Seu quarto estava tão bagunçado que uma casa depois da passagem de um furacão pareceria mais organizada. Ele tateou a parede ainda mais gélida que seu celular e encontrou o interruptor.
Seu quarto era um completo caos. Tinha Mangás e quadrinhos espalhados pelo chão, além de pacotes vazios de bolachas e salgadinhos. Ao fundo, estava seu computador junto a algumas latas vazias de energéticos espalhadas pela mesa.
Algumas latas estavam meio cheias, e outras meio vazias. Para piorar, o cheiro era horrível. Seus vizinhos já haviam reclamado sobre o cheiro que invadia suas cozinhas, mas Colin não se importava.
Nada mais importava para ele àquela altura.
Colin relutou um pouco antes de tocar a maçaneta, mas logo depois abriu a porta devagar em um rangido agudo e moveu-se para o corredor que dava para a cozinha.
Seus passos lentos eram abafados por suas meias grossas que não deixavam seus pés congelarem.
Colin alcançou a geladeira e a abriu devagar.
Ficou ali por alguns segundos enamorando seu interior. Seus olhos passaram por mais energéticos, bebidas alcoólicas e doces, até apanhar uma garrafa de leite na parte inferior.
Ele aproximou a caixa de leite bem ao lado da orelha e a sacudiu.
Dando de ombros, ele levou a caixa até a boca.
Não havia muito leite ali, então Colin atirou a caixa vazia no cesto de lixo que ficava próximo à geladeira, em que estava quase transbordando de tão cheio.
O desleixo de Colin atraia mosquitos, baratas e ratos, mas ele não se importava.
Sua cozinha ficava em frente à sala, assim que virou a cabeça, olhou para o chão da porta, e lá estavam algumas cartas esparramadas no tapete.
"Será que alguém escreveu para mim?" pensou ele indo em direção as cartas a passos lentos.
Ele não queria ir, pois, no fundo, sabia da resposta.
Colin agachou-se no tapete, apanhando a primeira correspondência.
Era a carta do banco que ele devia uma quantidade significativa de dinheiro. Colin havia pegado um empréstimo para abrir um negócio que faliu em semanas.
Dando de ombros, ele apenas jogou a carta de lado.
Abriu outra e era mais uma cobrança, desta vez uma das inúmeras dívidas de cartão de crédito que ele possuía.
Também as jogou de lado e seguiu esse mesmo ritmo por alguns minutos, até que uma carta em especial chamou sua atenção.
[Universidade de Vantrust].
No exato momento em que pousou seus olhos no remetente, um raio cruzou os céus, trazendo um enorme clarão acompanhado de um ensurdecedor estrondo.
Colin engoliu o seco e dezenas de coisas passaram por sua cabeça. Mesmo não se importando com absolutamente nada, com aquela carta era diferente.
Sua ansiedade parecia o estrangular.
Por um momento, sua respiração até mesmo cessou, e em meio ao frio ele conseguiu soar.
Seu polegar e indicador se recusavam a romper o lacre que parecia pesar toneladas, mas ele rompeu abrindo a carta devagar, quase parando.
Desdobrou o papel, iniciando assim sua leitura silenciosa.
Toda sua expectativa desmoronou na sua frente, como uma torre de cartas depois de um sopro.
- Rejeitado de novo, que surpresa... - Murmurou embrulhando a carta.
Antes de se erguer, Colin juntou as cartas em um montante e as apanhou, jogando-as no lixo da cozinha, as forçando para dentro com o pé.
As cartas que caíram no chão permaneceram ali.
Sem muito que fazer, ele fez o caminho de volta para seu quarto. Desligou as luzes e apertou o botão da CPU com o dedão do pé. Sentou-se em sua cadeira acolchoada e afastou as latas de energético com uma das mãos, deixando-as cair por quase todo chão do quarto.
O brilho da tela quase o cegou, mas seus olhos se acostumaram rapidamente. Colocou o Headset e como de praxe entrou em um jogo online onde desperdiçava boa parte do seu tempo.
Passou o cursor do mouse em vários ícones de games e abriu um aplicativo de chat de voz para conversar com seus amigos virtuais que conheceu no jogo.
- Colin?! - disse um de seus amigos - Estava te esperando para te contar as novidades!
Curioso, Colin espremeu os olhos, pensando que os moderadores haviam adicionado um novo evento ao game.
- Qual a novidade? Um evento de fim de semana?
- Não é isso, sabe sua ex-noiva?
- A que jogava com a gente? - perguntou outro amigo.
- Essa mesma, então, resolvi stalkear ela e descobri que ela vai se casar com um ricaço!
Colin franziu os lábios e engoliu o seco.
Não havia nem dois meses que ambos haviam terminado.
- E daí? - perguntou Colin. - Vida que segue. Não ficarei chorando por um relacionamento fracassado.
- Mas é estranho, ela se casar assim tão rápido - comentou o amigo - Provavelmente ela já estava te traindo, você sabe, mulheres nunca deixam um cara sem ter outro de reserva.
- Mas aí, a gente vai jogar ou não? - perguntou Colin irritado.
- Claro que vamos.
Eles jogaram algumas partidas, mas Colin não estava bem, nada em sua vida ia como ele queria.
Ele nunca parou de tentar mudar, apenas diminuiu a frequência na forma que lidava com seus problemas, muitas vezes os deixando ali, pegando poeira.
- Estou com sono galera, - disse Colin fingindo um bocejo - Acho que vou dormir...
- Dormir? Mas você acabou de chegar.
- Deixa ele, aposto que vai chorar por causa da ex-noiva hehehe.
- Chorar? - perguntou Colin - Até parece que um dos magos mais fortes do jogo chora, até mais!
Ele saiu do chat de voz e retirou o Headset com agressividade, jogando-o na mesa e dando um longo suspiro.
Levantou-se da cadeira lentamente e foi direto para o banheiro que ficava do outro lado do quarto. Ligou o interruptor e apoiou as duas mãos na pia enquanto se olhava no espelho.
Ele só via fracasso, o rosto de um homem que precisava de uma longa noite de sono e um almoço descente.
- Merda de vida... - murmurou Colin.
Colin era moreno, seu cabelo estava sempre atrapalhado e era de um negrume reluzente. Seus olhos eram levemente amarelados, que às vezes devido à luz, ganhava um tom avermelhado.
Colin abriu a torneira e observou a água descer pelo ralo.
Diversas coisas passaram por sua cabeça confusa.
Colin fez uma concha com as mãos e molhou o rosto, observando-se no espelho enquanto a água que escorria por seu rosto gotejava agressivamente para dentro da pia.
Fechando a torneira, Colin apanhou a toalha de rosto pendurada em um cabide atrás dele e o enxugou, devolvendo a toalha a seu lugar.
Retornou para o quarto e apoiou as mãos na cintura, observando uma grande bagunça.
"Preciso limpar isso, mas não agora."
A chuva havia diminuído drasticamente, levando o temporal consigo. O país em que residia, passava por uma poderosa onda pandêmica. Colin nunca foi de sair muito de casa, mas suas caminhadas breves o ajudavam espairecer quando sua cabeça ficava bagunçada.
"Acho que preciso dar uma volta."
Temendo ser estrangulado por seus pensamentos, Colin foi até a sala e calçou seu all star preto que estava no tapete frente à porta.
Vestiu seu casaco e apanhou o guarda-chuva ao lado da porta.
Enfiou as mãos no bolso do casaco e retirou uma máscara cirúrgica, colocando-a em seguida.
Suspirou antes de girar a maçaneta e deu seu primeiro passo para fora de casa. Abriu seu longo guarda-chuva preto e tornou a caminhar sem pressa.
As ruas estavam quase vazias, apenas algumas pessoas iam e vinham.
Também tinha os carros que passavam acelerados pelo asfalto vez ou outra.
Colin foi à praça que costumava sempre ir, localizada próxima a sua casa. Às vezes ele se sentava lá e planejava de que forma iria sair do fundo do poço que se encontrava. No fundo, ele sabia que não executaria seus planos fantasiosos, ele apenas gostava de imaginar, ir para qualquer lugar que o tirasse daquela realidade decepcionante.
Desde que foi demitido de seu emprego como auxiliar administrativo, ele se viu perdido em um mundo caótico. Logo depois disso, sua mãe faleceu e sua ex-noiva o deixou, tudo isso em um curto período.
Ele viu-se sozinho, completamente abandonado por tudo e todos. A vida o havia dado um brutal soco no estômago e ele estava se revirando no chão gelado, sem ter ninguém para quem recorrer.
Seus olhos estavam mirados em seus pés, então, ele ergueu a cabeça e viu alguém se aproximando.
- Colin? - Chamou uma voz feminina.
Ele olhou para cima e espremeu os olhos tentando se lembrar quem era.
- Oi... - Enfim se lembrou. - Agatha?
Ela fez que sim.
Agatha era uma amiga de colégio que Colin não via há alguns anos. Ela estava com o cabelo curto que ia até os ombros e usava um casaco xadrez. Em seu ombro direito carregava uma bolsa de couro e usava um all star vermelho.
- Já faz quanto tempo? - perguntou ela sentando-se ao seu lado.
Colin pensou, mas não conseguiu encontrar uma resposta exata.
- Já faz alguns anos, eu acho.
- Eu soube da sua mãe, sinto muito...
- É... eu também.
O silêncio invadiu agressivamente a conversa a dois.
Agatha não era o tipo de amiga que ele costumava a contar segredos e sonhos, mesmo que durante o tempo de escola eles só tinham a companhia um do outro.
- Eu ainda o uso... - disse ela segurando um pingente que estava em seu pescoço.
Ele havia a dado de presente de maneira despretensiosa um dia antes de Agatha se mudar da cidade.
Aquela foi a última vez que haviam se visto.
Colin a olhou encarando o pingente.
- Ainda continua bem em você.
Novamente silêncio.
- Soube que você ia se casar. - Ela comentou tão baixo que mal deu para ouvir.
- É, eu ia, mas não deu certo.
Encarando os olhos vazios de Colin, Agatha engoliu o seco. Os olhos de seu amigo estavam diferentes, mais frios que o normal.
Fazia tempo que eles não se viam, sequer se falavam por redes sociais, e ela sentiu haver algo de errado com o amigo.
- Você precisa de alguém para conversar? - ela indagou.
Colin a encarou de soslaio e sorriu.
- Sempre se preocupando comigo, você não muda mesmo.
- É que você parece... diferente...
Ele fez que sim com a cabeça.
- O que tem feito depois do colégio? - ele perguntou.
Agatha olhou para o vazio, meneou a cabeça e deu de ombros.
- Nada de mais, entrei na universidade, mas está atualmente fechada por causa da onda pandêmica, mas em breve me formarei.
- Que bom! - Colin olhou para o anel na mão direita dela - Um anel de noivado?
- Ah, isso? - Agatha sorria enquanto acariciava o anel. - Ele é um homem incrível, acho que vocês iam se dar bem.
- Tenho certeza que sim.
O celular de Agatha tocou dentro de sua bolsa e ela rapidamente o atendeu.
- Querido, já estou chegando - disse ela ao celular - Acabei encontrando um amigo de colégio e paramos para conversar, logo estarei em casa... também te amo.
Ela devolveu o celular à bolsa e se ergueu.
- Colin, eu tenho que ir.
Ele abanou as mãos.
- Tudo bem, dê um abraço em seu noivo por mim.
Ela o encarou novamente e franziu os lábios.
- Tem certeza que está tudo bem?
- Está tudo bem, é sério.
- Não quer o meu número? Você poderia ir jantar comigo e meu noivo qualquer dia desses...
Colin fez que não com a cabeça.
- Vá viver sua vida, você não precisa de mim.
A chuva começou novamente.
Colin se ergueu e ofereceu seu guarda-chuva.
- Pega, ou vai pegar um resfriado, quem sabe coisa pior.
- E você vai ficar na chuva?
- Considere um presente antecipado de casamento. Não é lá grande coisa, mas garanto que é de uma qualidade invejável. É melhor não subestimar as promoções bizarras de lojas de conveniência.
No fundo, Agatha sentiu que Colin ainda era o mesmo de sempre. Ela apenas sorriu e pegou o guarda-chuva.
- Tem certeza que vai ficar tudo bem?
- Caramba! Agatha, essa sua preocupação é irritante, sabia?
- Hum... - Grunhiu desviando o olhar.
Com o indicador, Colin tocou na testa dela.
- A gente se vê, Agatha.
Colin virou-se e desceu a touca do moletom até os olhos.
- Até mais... - Murmurou ela o observando se afastar.
Num estalo, Colin se viu coagido a tomar uma atitude que ele ponderava há muito tempo. Seus pensamentos não estavam mais confusos, e pela primeira vez ele teve exatamente a certeza do que fazer.
Ao dobrar a esquina, ele avançou pelo cruzamento deserto dirigindo-se até a beirada da ponte. Subiu no corrimão e deu uma bela encarada lá para baixo.
A queda era alta demais, e não havia margem próxima. Colin já teve bastante folego quando frequentava o colégio, participando de dezenas de atividades físicas, mas isso era apenas uma sombra do que ele já foi.
No seu estado atual, certamente ele morreria de fadiga só de tentar alcançar a margem.
Abrindo os braços, Colin sentiu um açoitar leve da brisa. Olhou o horizonte e viu um lindo pôr do sol. Decidiu que essa seria sua última visão, então ele fechou os olhos, retirou sua máscara e deixou que o vento a levasse para longe.
Viver era uma tortura, mesmo depois de tudo que ele havia passado. Colin havia se tornado um parasito, e o sistema odiava parasitas.
Ele fechou os olhos e deixou seu corpo cair no lago.
Splash!
Enquanto se afundava naquele lago profundo, várias coisas passaram por sua cabeça. Lembrou-se da mãe, ex-noiva, Agatha e seus amigos virtuais.
De repente, como um soco vindo de surpresa, se lembrou da última conversa que teve com sua mãe.
Ela estava deitada na cama de hospital e estava bastante magra. Seu cabelo estava raspado e seus olhos marejados. Os médicos haviam lhe dito que ela não tinha mais do que algumas semanas de vida.
Colin estava sentado na cadeira ao lado cochilando.
Ele se incomodou com a luz do quarto e abriu lentamente seus olhos, encarando sua mãe naquele estado deplorável. Colin mal conseguiu conter o choro, mas ele levava também a principal lição que seu pai lhe ensinara.
"Se você demonstrar fraqueza, por menor que seja o mundo vai te engolir. Não se iluda, Colin, vão dizer que não, mas o muno odeia homens fracos."
Sua mãe tossiu e Colin ergueu-se num salto. Ele aproximou-se da mãe enquanto gritava por um médico.
- Tudo bem, querido. - Disse ela com a voz rouca - Os médicos disseram que não tenho muito tempo, então é melhor termos essa conversa logo.
- Espera mãe, é melhor ficar em silêncio, para conservar energia...
- Não, Colin, me escute, sei que posso não ter sido uma boa mãe e sempre fui meio ausente por causa da doença. Seu pai era um pouco duro com você, mas...
- Você e o pai foram os melhores.
A mãe de Colin sorriu e ergueu o braço cheio de tubos e tocou o rosto do filho que fazia de tudo para não desabar em lágrimas.
- Meu filho... eu queria tanto que tivéssemos mais tempo, eu tinha tanta coisa para contar, mas tudo bem... Só saiba que você é mais especial do que imagina, então só dê tempo ao tempo. Não viva rápido demais se preocupando com tudo, sempre existirá um amanhã, outra chance de fazer as coisas melhores, outra chance para recomeçar. Foi assim comigo e com seu pai, a gente teve que recomeçar do zero duas vezes, mas a gente não desistiu e eu tive você, o meu maior tesouro.
Colin beijou a mão de sua mãe e fez que sim com a cabeça.
Sua mãe continuou.
- Tudo que seu pai e eu desejávamos, é que você estivesse satisfeito consigo mesmo. Espero que daqui a alguns anos, você se torne alguém que você vá se orgulhar, afinal, você tem meu sangue e o sangue de seu pai... Você está destinado à grandeza.
Como se fosse acordado por um bofete no rosto, Colin abriu os olhos e se viu afogando em um lago escuro enquanto bolhas de ar escapavam por seus lábios.
Desesperado, ele tentou emergir, mas pareceu que algo estava o puxando para baixo.
Ele não entendeu este misto de sentimentos, talvez não quisesse contrariar o último desejo de seus pais, ou talvez sua vontade de viver fosse algo que nem ele mesmo pudesse controlar.
Mas nada disso adiantava no momento. Seus pensamentos estavam se perdendo, e sua vontade desesperada, quase instintiva de se agarrar a vida, estava lhe sendo inútil.
Ele estava morrendo.
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