Eu estava no lugar certo. Mas na hora errada. Eu era só uma jovem que começava meu ensino médio na ânsia de ter dinheiro antes dos dezoito, e acabei numa furada danada. Eu amava aquela menina, ela e seu irmão parava todo o colégio. Como eu sempre me dei bem com ela, optei por perguntar sobre um possível emprego de babá, e os pais dela aceitaram. O irmão dela tinha a minha idade, e vivia sempre aprontando pelo colégio, à procura de dar dor de cabeça a seus pais. Mas e se meu sonho de ser rica e ter uma família, fosse realizado mais rápido do que eu esperava? Eu estava preparada para os trinta?
Eu sabia que estava sorrindo que nem uma boba, observando a linda menina correr de um lado para o outro na quadra. Os cabelos loiros de Myrla Kindgam me dava a sensação de leveza, enquanto seus olhos verdes hipnotizavam qualquer um.
A menina de apenas cinco anos, atraía os olhares de todos enquanto andava, ou até mesmo conversava. Era comportada e educada. A princesinha da escola.
Enquanto eu olhava vidrada para a menina, senti uma pancada forte no meu rosto, e a única coisa que eu sabia, era que meu óculos tinha voado longe.
Gritos e risadas ecoaram, enquanto eu colocava minhas mãos no lugar da bolada. Quando enfim eu abri meus olhos, Kaylan estava parado em minha frente, com as mãos na barriga rindo desesperadamente, como se aquilo fosse a piada do ano.
Eu me perguntava todos os dias, como aquele garoto tinha nascido. Sua irmã era um doce de menina, enquanto ele era a peste de todo colégio. Saber que eu teria que lidar com sua cara por longo três anos, me deixava cega de ódio.
Com tanto espaço para eles jogarem futebol, eles tinham que jogar justo onde eu estava. Malditos sejam os meninos.
Fui pegar meu óculos juntando o resto da minha dignidade. Se é que eu tinha alguma ainda. Ainda pude ouvir as pessoas e os garotos rindo, enquanto o filho mais velho dos Kindgam gritava um sonoro "desculpa" com sua voz debochada.
Eu o odiava. Não havia uma chance de lhe perdoar por todas as humilhações e raiva que me fez passar. Myrla sorriu quando me viu aproximar, e abriu os braços, querendo colo.
Ela era tão fofa. Eu morria de amor por essa menina. A peguei no colo, a girando, enquanto as outras crianças em volta dela emburravam, também querendo ser rodadas no ar. Mas eu só tinha olhos por Myrla, então, apenas sorri para o resto das crianças enquanto me afastava com a pequena loira em meus braços.
Eu estava pensando a muito tempo, em procurar um emprego, mas sabia que meus pais não iriam ceder tão fácil assim. Olhando para Myrla em meus braços, uma ideia surgiu.
Pelo que eu saiba, quem toma conta dela depois da escola é o irmão. Aquela peste! Eu não sabia que os pais deles eram tão doidos em deixar uma criança de cinco anos com um aborrecente irresponsável que nem ele.
Meus pais com certeza deixariam eu trabalhar para os Kindgam, pois se conhecem a anos. Só em pensar que Kaylan frequentava minhas festas de aniversário quando pequena, e que vivia abraçado comigo, me dava ânsia de vômito.
Onde eu estava com a cabeça naquela época? Pobre criança iludida.
- Tia Ly. - A voz mais fofa do mundo me tirou dos pensamentos. - Você podia ir lá em casa hoje! Mamãe e papai vão preparar um almoço pra gente.
- Que legal, My. - Murmurei, afagando seus cabelos. - Talvez eu vá para conversar com eles, mas não para almoçar.
- Porque, tia Ly? - A voz se tornou chorosa, e aquilo fez meu coração derreter. Como eu explico uma situação dessas para uma criança de cinco anos?
Se eu fosse nesse almoço, eu estaria sendo inconveniente, já que os adultos não me convidaram. Suspirei e procurei uma situação que ela entendesse o que eu realmente queria dizer.
- Myrla. - Chamei, fazendo um leve carinho em sua bochecha, e ela me fitou, com aqueles olhos verdes lindos. - Se eu desse uma boneca sua para outra menina sem te avisar, você ia gostar?
Ela pareceu pensar, enquanto eu caminhava com ela para o pátio das crianças. Era uma fofura ver ela colocando o dedo gordinho no queixo, pensando no que me responder.
- Não, tia Ly... - Respondeu, agora esfregando os dedos. - Mas o que tem isso comigo?
- Seus pais também não iriam gostar que eu fosse nesse almoço especial. - Apertei seu pequeno nariz, a fazendo sorrir envergonhada. - Eles não me convidaram.
- Entendi... - Murmurou, seus olhos caindo. - Mas eu queria você lá.
- Um dia eu prometo que almoço com você, pequena. - Sorri, e apontei para os brinquedos. - Que tal ir se divertir um pouco? Você tem dez minutos para ser feliz nesse parquinho.
A coloquei no chão, e ela não perdeu tempo em correr em direção aos brinquedos. Eu sabia que Myrla não se sente à vontade perto de outras pessoas, foi uma luta eu conseguir toda sua confiança.
Ela é pressionada desde novinha a ser uma princesa perfeita, com as melhores notas da turma e até mesmo no modo de agir e falar. Eu achava aquilo exagerado, mas não podia falar nada, não era minha filha.
Mas o que eu podia fazer, eu fazia. Eu a trazia todo dia antes de acabar o horário de intervalo para brincar nos brinquedos do parque, sob a vista de algumas crianças muito novinhas, para se querem entender o que minhas palavras significavam.
Myrla se sentia livre ali, e eu gostava de dar aquele gostinho na vida dela. Não poder brincar com os amigos ou fazer uma bagunça saudável deveria ser muito chato. Meus pais nunca ligaram para isso, principalmente porque não viemos de uma família rica, mas sim humilde.
A história por trás do meu nascimento era de superação, e eu não podia estar mais feliz por meus pais. Eles sempre trabalharam duro para me dar tudo do bom e do melhor.
Como filha única, eu me sentia na obrigação de pelo menos me bancar um pouco antes dos dezoito, assim, sobraria dinheiro para os meus pais e eu conseguiria realizar meus sonhos mais fácil.
Eu amava a forma que meus pais viviam, mesmo sobre tantas barreiras à nossa volta, o amor deles nunca acabou. Eu queria uma família assim para mim, que mesmo depois de um dia de trabalho estressante, poderiam rir e conversarem dentro de casa, se abraçarem e curtir o momento em família.
Eu ficava no topo da escada de casa, observando meus pais interagirem, enquanto eu suspirava imaginando um futuro marido que fosse que nem meu pai - no modo de amar e demonstrar sentimentos.
Meu pai mesmo depois de quinze anos de casado, todas as sextas-feiras ele trás alguma lembrança para minha mãe. Ele sempre diz que o casal deve se reconquistar todos os dias, para que a relação não caia na rotina.
Aquele ditado do "procura fora o que não acha dentro de casa" tem sua meia verdade. Meus pais quase nunca tem brigas, e as que tem, eu rio. Fechando meus olhos, eu consigo ver eles discutindo.
Anne Hickmann era uma mulher que precisava urgentemente de um emprego, para pagar o tratamento da mãe. Sua amiga, que era secretária do CEO mais famoso de Nova York, consegue finalmente um convite para morar na europa. Anne fica triste com isso, mas acaba ganhando a vaga que tanto precisava. Sua própria amiga a colocou na empresa, para ser a nova secretária do CEO mais carrasco e mulherengo de Nova York. Será que Anne iria aguentar a sedução do seu chefe e todas as suas condutas?
Andar sorrateiramente pelos telhados, não era tão desagradável como imaginavam. Criadas desde criança para sobreviverem a um governo que só beneficiava os ricos, Katrina e Alice cresceram nas ruas baixas, onde para terem o que comer, roubavam dos ricos coisas valiosas. Levadas ao sentimento de vingança e justiça contra seu povo, se tornaram assassinas profissionais, que defendiam os que amava com unhas e dentes. Era os pesadelos da cidade, ninguém tinha coragem o suficiente de se aproximar delas, até que um homem mais louco do que elas aparece em seus caminhos. O que você faria se fosse apenas o pó que sobrou entre duas guerras que pareciam infinitas? Se sua mentalidade fosse formada por resquícios de uma personalidade doente da sociedade onde vive? Escolheria viver como no passado, ou preferia fingir criar um futuro diferente? Será que juntos, eles trariam a revolução na cidade baixa?
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