LIVRO 1 Fernanda só queria viver sua vida de forma livre, mas seu pai queria podar suas asas. Para assumir os negócios da família, ele impôs uma condição. Agora ela precisa cumprir a condição, se quiser finalmente ter o maior cargo da empresa.
NARRAÇÃO FERNANDA
A porta da sala se abre e minha secretaria entra nervosa.
- O que foi, Suelen?
- Seu pai pediu para que fosse até a sala dele.
- Avisa que assim que eu terminar de analisar algumas planilhas, vou pra sala dele.
Volto a encarar a planilha na tela do computador.
- Srta. Hernandes!
Sua voz é mais firme. Olho pra Suelen, que fica ainda mais nervosa.
- Me desculpa, mas ele exigiu que fosse agora.
Respiro fundo para não soltar um belo palavrão. Quando ele exige assim é porque vem um belo sermão daqueles. Solto minha caneta sobre a mesa e me levanto da cadeira.
- Vamos para mais um surto do Sr. Hernandes, sobre algo que fiz e ele não gostou.
Ando até a porta, passando por minha secretária.
- Cancele a reunião com o pessoal do marketing.
Dependendo de como eu sair daquela sala, não vou ter cabeça para atura-los.
- Certo!
Saio pela porta e sigo para o elevador. Graças a Deus estamos em andares diferentes. Se fosse no mesmo andar, teria invadido minha sala apontando seu dedo julgador pra mim. Assim que o elevador para no meu andar, entro nele. Tem alguns funcionários que me olham e rapidamente desviam o olhar. Aperto o botão do andar do meu pai e escuto todos respirarem fundo. Tenho vontade de rir. Todos sabem que quando vou para a sala dele, é briga na certa. Os funcionários vão descendo em seus andares e fico sozinha no elevador. Finalmente chego ao meu destino e as portas se abrem. Saio do elevador e dou de cara com Luana, secretária do meu pai.
- Ele esta o cão, se prepara para uma guerra.
- É sempre uma guerra nossos encontros.
Reviro os olhos e sigo para a sala dele. Da porta já posso ouvir seus surtos. Seguro a maçaneta e respiro fundo. Abro a porta e o vejo falar ao telefone.
- Processa essa revista de merda.
Passa a mão pelos cabelos.
- Não me interessa como, apenas faça.
Praticamente joga o telefone na base e se vira para a porta. Me olha com fúria e entro na sala, fechando a porta em seguida.
- Senta!
Ordena muito puto. Caminho como um prisioneiro indo para sua morte por enforcamento, devido a um crime muito pesado. Pior é que não faço ideia do crime que cometi dessa vez. Me sento na cadeira e espero o sermão. Meu pai se senta na dele e já começa.
- Estou cansado de limpar suas merdas.
Pega uma revista de cima de sua mesa e joga na minha frente.
- Olha só... sou capa de uma revista de novo.
É da festa que fui ontem. A foto foi feita no momento que cheguei. Olho para o meu pai que esta com a sobrancelha erguida.
- Isso não é engraçado.
- Qual é pai? Vai brigar comigo por causa disso de novo?
- Leia a matéria.
- Herdeira Hernandes sai de festa, completamente bêbada.
Leio e não tem como não rir.
- Faltava muito pra ficar bêbada ontem, ainda estava normal.
Olho pra ele que agora estreita os olhos para mim.
- Leia a matéria.
Abro a revista e vou para a parte que fala de mim.
- Nossa... essas fotos ficaram horríveis.
- E queria que ficassem lindas como? Você esta com o vestido rasgado e descalça.
- Meu vestido rasgou por culpa da Lívia e meu salto estava me machucando. Não dava mais para suporta-los.
- Você não tem noção de como uma merda dessa repercute na nossa empresa, né?
- Só fui em uma festa, me divertir e tive meu vestido rasgado. Saí de lá segurando meus sapatos caros, que arrebentaram meus pés. Isso vai repercutir como na empresa? Graças a Deus não fabricamos os sapatos de merda que usava.
- Você esta sendo vista como a herdeira sem juízo e que provavelmente sofre de alcoolismo.
Olho para a revista e leio a matéria.
- Que absurdo! Eu não sou alcoólatra!
Digo muito puta.
- Agora tenho que viver uma vida infeliz e sem me divertir, porque caso contrário sou vista como alcoólatra ou sem juízo?
Meu pai se levanta de sua cadeira e anda até a janela.
- Fernanda, você é minha única filha, minha única herdeira.
Diz observando a linda vista que temos de Santos.
- Isso tudo aqui vai ser seu.
Volta os olhos para mim.
- Sabe que desejo me aposentar em breve e deixar tudo em suas mãos.
- Vou cuidar da nossa empresa bem, papai.
- Como posso acreditar nisso se você faz essas coisas?
- Posso cuidar da empresa e ainda sim me divertir.
- Não! Você não pode.
Cruza os braços, ainda mantendo seu olhar em mim.
- Assim como esta vivendo, não confio em deixar minha empresa em suas mãos.
- Mas eu me dedico a isso aqui! Te mostrei que sou capaz.
- Filha, ser presidente de uma empresa vai além do serviço interno. Você precisa de reputação e mostrar que é uma pessoa com princípios e correta. Viver em festas não vai fazer nossos clientes e parceiros confiar em você.
Respiro fundo.
- O que quer que eu faça?
- Precisa mudar sua vida. Esta na hora de encontrar alguém e formar a sua família.
- Não seja retrógrado, papai. Uma mulher não precisa se casar para mostrar a sociedade que é correta.
- Mas eu quero.
Se aproxima de mim.
- Essa é minha condição para entregar a empresa em suas mãos.
- Isso é um absurdo!
- Não é não. Isso é desespero de um pai que quer colocar sua filha nos eixos.
- Não vou me casar só pra assumir algo que já é meu por direito.
Me levanto da cadeira, muito irada.
- Então espere a minha morte para assumir o meu lugar.
- Eu não quero pensar nisso.
Não me imagino sem meu pai. Apesar de nossas brigas na empresa, nos amamos demais como pai e filha.
- Fernanda...
Diz meu nome em um suspiro, vem até mim e segura minhas mãos.
- Quero me aposentar para poder curtir sua mãe e os anos que ainda tenho de vida.
Sobe a mão para o meu rosto.
- Quero fazer isso, sabendo que esta seguindo um caminho certo e não o errado.
Abaixo minha cabeça.
- Infelizmente essa é minha condição para te deixar isso tudo.
- Isso é injusto.
- Injusto é eu ter que ver como pai, minha filha ser rotulada como alcoólatra.
Ergue meu rosto, me fazendo encara-lo.
- Só quero o seu bem!
Me mantenho calada e ele beija a minha testa.
- Agora vai terminar suas planilhas.
Se afasta e sigo de volta para a minha sala, completamente revoltada e indignada.
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Termino de passar o meu batom vermelho e me olho no espelho do carro. Já que é pra me despedir da vida maravilhosa que eu levava, nada como um vestido preto de luto e uma comemoração em um clube das mulheres. Vai ser a minha despedida de solteira, sem noivo. Uma solteira em busca de um noivo. Vai ser difícil achar alguém com quem eu queira dividir a vida.
- Você esta linda.
Minha companheira de festas, melhor amiga e prima, diz sorrindo.
- Vamos curtir muito essa noite, Lívia.
Olho para fora do carro e vejo os fotógrafos prontos para me atacar com fotos.
- Vamos dar carne aos abutres.
Abro a porta do carro e desço dele.
- Fernanda!
Eles começam a me gritar e vou sorrindo. Lívia pega a minha mão e vem me arrastando para dentro do clube. Passamos pelas portas e a música sexy já ecoa em meus ouvidos. Algumas mulheres já estão na beira do palco, alisando um homem que usa apenas sunga vermelha.
- Olha que delícia.
Lívia sussurra em meu ouvido, vendo o dançarino loiro.
- Não faz meu tipo.
Digo dando de ombro. Então um garçom passa por mim com um pequeno sorriso nos lábios e um olhar penetrante.
- Esse faz!
Sussurro o seguindo com os olhos.
- Vamos nos sentar.
Ela me arrasta para um mesa perto do palco. Fica babando, vendo o loiro sendo alisado pelas mulheres.
- Oi!
Uma voz grossa surge em meu ouvido. Viro o rosto e vejo o garçom gato.
- Oi!
- Sou Bernardo, o garçom de vocês. Vão querer alguma coisa?
Se curva apoiando as mãos na mesa e me olhando mais intensamente.
- Sim...
Sussurro sexy e ele sorri.
- Pede que eu faço.
- Faz tudo que eu pedir?
Aproxima mais seu rosto do meu.
- Depende...
Sua voz rouca, arrepia meu corpo todo.
- Se estiver dentro das coisas que posso fazer aqui no meu trabalho, na frente de todos. Se for algo inapropriado, teremos que marcar fora daqui.
Ele é safado e lindo. Olhos castanhos claro, cabelo preto em um corte estilo militar e uma barba rala, que deve fazer um estrago na pele do meu corpo. É alto, forte, uma bela boca que deve chupar muito bem. Pele branca, mas bronzeadinho.
- Eu quero uma cerveja.
Lívia pede, quebrando o nosso jogo de sedução e volta a olhar para o palco.
- Uma cerveja.
Diz, como se tivesse mostrando que ouviu o pedido dela.
- E você?
- Quero um marido, embrulhado para presente.
Começo a rir do que eu disse.
- Sério? Vem encontrar um marido aqui?
- Pois é! Mas na verdade poderia ser um de mentira. Nem precisava ser por amor o casamento e tudo mais. E nem ser eterno.
- Quer alugar um marido? Paga bem?
Olho para ele.
- Existe um lugar que se aluga maridos?
Seu rosto se aproxima tanto do meu que seus lábios quase me beijam.
- Se o valor for legal, aceito ser seu marido de aluguel. Seria um enorme prazer.
SEGUNDA TEMPORADA DE "ANA" O destino une os caminhos de Eduardo e Ana, mas não será tão fácil assim viver esse amor. O passado virá como uma bomba na vida de Ana, trazendo verdades dolorosas, traumas e muito medo.
Primeira temporada Eduardo é um rapaz de 17 anos, maduro demais para a sua idade. Ele foca em seus estudos e sonha abrir sua própria empresa de tecnologia. Para ele, festas e sair com amigos apenas prejudica seu foco. Seus pais decidem nesse ultimo verão colocar o filho em um encontro de jovens para que ele tente ao menos curtir um pouco o fim de sua adolescência. Poderia ser a pior férias de sua vida, se não fosse a doce Ana.
DOIS CONTOS GUERRA ENTRE DEUSES- Uma Deusa que possui o poder da sedução e nutre um ódio mortal por um certo Deus prepotente. Um Deus que possui o poder do prazer e tem como meta dar prazer a uma certa Deusa. O que aconteceria se ambos tentassem usar seus poderes um contra o outro em uma guerra de poder? TERAPIA DELICIOSA: Um terapeuta centrado e totalmente dono de suas razões, emoções e desejos. Tudo para ele é uma questão de trabalhar a mente. Uma paciente vai colocar a prova seu autocontrole e mostrar a ele que ninguém manda no desejo e no prazer.
Tudo que Danilo deseja é se vingar de um dos homens mais poderosos do mundo e extremamente perigoso e vingativo. Por anos elaborou o plano perfeito, todos os pequenos e complicados detalhes. Ele só não esperava que em seu caminho fosse aparecer Aline, também com sede de vingança. A vingança será a única razão para a união dos dois. É no que vão acreditar, mas algo muito maior pode acontecer.
Kallie, uma muda negligenciada pelo marido por cinco anos desde o casamento, sofreu um aborto por causa da cruel sogra. Após o divórcio, ela descobriu que seu ex-marido logo ficou noivo da mulher que ele amava de verdade. Colocando as mãos na barriga ligeiramente arredondada, ela percebeu que ele nunca tinha se importado com ela e decidiu o deixou para trás, tratando-o como um estranho. No entanto, depois que ela partiu, ele viajou pelo mundo procurando por ela. No dia em que se cruzaram novamente, ela já havia encontrado seu amor. Pela primeira vez, ele implorou: "Por favor, não me deixe…" Mas a resposta de Kallie foi firme, frustrando todas as esperanças do homem: "Suma!"
Casar-se com seu melhor amigo era um sonho realizado para Lillian, mas tudo realmente tem um limite. Achilles é o primeiro amor de Lillian, mas como sua melhor amiga, ela sabia muito bem que sempre havia outra mulher em seu coração. Xiomara Oliver. A mulher que Achilles nunca poderia esquecer, mesmo que ele já tivesse combinado de casar com Lillian. *** Lillian finalmente percebeu que seu feliz casamento dos últimos três anos era apenas um belo sonho quando Achilles pediu o divórcio apenas porque Xiomara retornou. Ela só poderia ser sua melhor amiga, mesmo que estivesse carregando seu filho. *** Visto que a amizade deles havia se tornado uma prisão, Lillian escolheu libertá-lo, assim como a si mesma, que estava miserável. Mas por que então, era Achilles quem se recusava a seguir em frente? Para piorar a situação, seu diabólico meio-irmão também obtrusivamente interveio ao mesmo tempo, pedindo-a para ser dele. *** Seu Príncipe Encantado vs. Seu Diabólico Meio-Irmão? Como Kelly poderia salvar seu coração nessa batalha de amor e ódio?
Quando eram crianças, Derek salvou a vida de Norah. Anos depois, Derek entrou em estado vegetativo devido a um acidente de carro e Norah se casou com ele sem pensar duas vezes. Com seu conhecimento médico, ela até o curou. Por dois anos, Norah amava seu marido de todo o coração, na esperança de retribuir a bondade dele. Mas quando o primeiro amor dele voltou, ele pediu o divórcio. Sem hesitar, ela concordou. O que poucas pessoas sabiam era que ela, rotulada de "abandonada", era na verdade uma piloto de corrida, uma designer famosa, uma hacker genial e uma médica renomada. Lamentando sua decisão, Derek implorou por perdão de Norah. De repente, um CEO encantador apareceu, abraçando Norah e declarando: "Fique longe da minha esposa!" Surpresa, Norah deixou escapar: "O quê?"
Traída pelo companheiro e pela meia-irmã na véspera de seu casamento, Makenna foi enviada como amante aos implacáveis príncipes licantropos, mas seu próprio pai ignorou sua situação. Determinada a fugir e se vingar, ela, sem perceber, despertou o interesse dos três príncipes, que, apesar de terem várias amantes, a queriam exclusivamente. Isso complicou os planos dela, prendendo-a e tornando-a rival da futura rainha. Enredada em desejo e ciúme, a garota conseguiria se vingar na intrincada dança com os três príncipes?
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Atenção! Não é recomendado para menores de dezoito anos. Cenas de sexo explícito, torturas e pode ser considerado romance Dark. "Eu não pedi para que se casasse comigo, vá embora e me deixe em paz!" - Maria Eduarda disse pausadamente, enquanto segurava uma tesoura debaixo da mesa da máquina de costura. Virando as costas, ela soltava o ar com força comprimindo os lábios, apertando a peça que estava prestes a cortar. Maria Eduarda havia o rejeitado há quatro anos, só que agora, Maicon havia sido aquele escolhido para casar com ela, que tentava dia após dia, fazê-lo se arrepender, sem sucesso. "Deixá-la agora seria desperdício, não me desfaço de nada que possuo, fique ciente!" - ele a puxou de repente, fazendo com que a tesoura ficasse pendurada na ponta de seus dedos. "Pra me possuir vai precisar de muito mais do que ter o meu corpo..." - sussurrou enquanto sentia a tesoura ser derrubada com facilidade por ele. "Isso é o que vamos ver... até o diavolo tem medo de mim, italiana!"