De volta à Inglaterra, minha família está lutando para ver quem será o próximo duque de Sussex. As regras dizem que sou eu - se for casado. Não é uma troca que valha a pena. Eu nunca poderia me limitar a apenas uma mulher. Ou assim pensei até que meu mundo virasse de cabeça para baixo. Agora, a única maneira de salvar o império que construí é herdando o título que nunca quis - então preciso de uma esposa. Para tirar minha mente dos negócios, preciso de uma noite cheia de prazer. Eu preciso me enterrar em um estranho. A mecha do cabelo de Aziza sobre meu corpo quando ela se inclina. O arranhar de suas unhas em meu peito enquanto ela grita meu nome. A mordida de seus dentes no meu ombro assim que nós dois chegamos ao clímax. Tudo me ajuda a esquecer. Eu simplesmente não esperava encontrar minha amante na mesa da sala de reuniões no dia seguinte. Ela pode ser minha última conquista, mas tenho a sensação de que Aziza pode simplesmente me conquistar. Um romance sexy e independente.
Tudo ficava melhor em um avião particular. Voar em um jato privado não era algo que a aristocracia britânica fazia. Minha família consideraria muito frívolo – Nouveau Riche, como ela mesma descreveria. Era a primeira coisa, ou talvez a última, com a qual discordei – eu gostava de absolutamente tudo naquela experiência. A forma como o assento de couro abraçava minha bunda; o fato de as comissárias usarem saias tão curtas que deixavam suas pernas ainda mais longas; até mesmo a atenção que elas dedicavam era mais elegante.
A beleza loira destacada para este voo se inclinou à minha frente para servir mais água em meu copo, mostrando-me, através de seu decote pronunciado, seus seios empinados e cheios.
Apreciei imensamente a cortesia.
Se estivesse voando para Londres em melhores circunstâncias, talvez considerasse conferir se sua atenção aos pormenores se estendia ao quarto. Eu gostaria de me esbaldar com um boquete, e tenho a impressão de que Melanie ficaria bastante feliz em dispensar a mim o tempo que precisasse.
No entanto, mesmo se pudesse segurar o pescoço dessa mulher linda enquanto seu rosto estivesse enfiado no meu colo, meu dia não se tornaria melhor.
Olhei de relance para meu relógio de pulso.
- Trinta minutos até a aterrissagem, senhor - informou Melanie. Era uma pena perder a oportunidade com ela. Normalmente não me privava, mas não estava em condições de me divertir agora. - Algo mais em que posso ajudar?
- Não. Vou apenas fazer uma ligação rápida. - Eu precisava avisar minha irmã que chegaria em cerca de uma hora.
Afrouxei o aperto dos meus dedos no descanso de braço todo revestido de couro bege. Já passaram mais de seis horas desde que soube da queda que meu avô havia sofrido. Não sentia falta da Inglaterra com frequência, mas havia momentos, como este, em que desejava que Nova York fosse a apenas quarenta e cinco minutos de distância de onde minha família morava.
Eu precisava me lembrar constantemente de que não havia nada mais que pudesse fazer pelo meu avô, independentemente de estar sentado ao lado de seu leito ou aqui no espaço aéreo.
- Você já pousou? - perguntou Darcy assim que atendeu minha chamada.
- Em trinta minutos.
- Então você chegará aqui em pouco mais de uma hora. Mande uma mensagem assim que chegar e vou ao seu encontro.
- Por quê? Você está me escondendo alguma coisa? - Será que a condição de saúde do meu avô havia se agravado desde a última vez que nos falamos?
- Não. Só é um pouco difícil dirigir até o hospital. - Darcy parecia cansada, como se tivesse ficado acordada a noite toda. Eu seria capaz de aliviar um pouco esse fardo assim que chegasse.
- Ele está consciente? - perguntei, ainda sem me convencer de que ela dizia a verdade.
- Sim. E ainda diz que nunca se sentiu melhor, mas é óbvio que fraturar o quadril aos oitenta e dois anos não é nada bom. - Sua voz soava tensa, mas ela parecia calma, mantendo a cabeça erguida.
- Ele vai ficar bem. - Dessa vez. - Você já soube dos resultados da tomografia?
- Ainda não. Você sabe que levou cerca de duas horas até que conseguíssemos convencê-lo a fazer uma.
Os cantos da minha boca se inclinaram em um sorriso involuntário. Darcy ouviria o tom divertido na minha voz e ficaria furiosa por achar que estava tomando o partido dele. Vovô tinha a natureza indomável e havia poucas coisas que alguém poderia persuadi-lo a fazer se não quisesse. O mesmo ocorria quando as pessoas diziam que ele não poderia fazer alguma coisa. De alguma forma, ele dava um jeito de contrariar.
Nós éramos muito parecidos nesse aspecto. Ele era meu herói quando criança. E mais do que um pai para mim e Darcy; mais do que nossos próprios pais irresponsáveis. Nosso pai fugiu com uma garçonete quando eu era muito novo, tanto que mal me lembrava dele, e nossa mãe nunca se recuperou do choque, passando a se dedicar a uma busca espiritual incessante em vários países da Ásia.
Nosso avô foi aquele que nos acalmou quando estávamos chateados, que assistiu às nossas peças de teatro na escola – aquele a quem ainda buscávamos quando queríamos conselhos.
- Ele odeia todo esse estardalhaço - comentei.
- Eu sei, mas, depois do derrame, não podemos correr nenhum risco.
O derrame que meu avô teve há dois anos chocou a todos nós. Para nossa sorte, ele era um guerreiro e recuperou por completo a mobilidade e habilidade de fala. No entanto, seu lado esquerdo ficou um pouco debilitado, o que o tornou mais propenso a quedas.
- Eu sei, ainda assim, ele vai ficar bem - declarei com toda a segurança que pude demonstrar, preocupado com a sua queda ter criado um coágulo no cérebro... Respirei profundamente e tentei acalmar o ritmo acelerado do meu coração.
- Victoria ligou - informou Darcy, a voz tensa.
Cerrei a mandíbula e não respondi nada. Era incapaz de ouvir a respeito da esposa egoísta do meu primo.
- Sem dúvida alguma, querendo saber se já poderiam começar a inventariar a prataria - completou ela.
Respirei fundo outra vez. Era preciso me controlar ou acabaria aborrecendo minha irmã.
O título do meu avô é passado para o próximo herdeiro, homem, casado. Como o mais velho, deveria ser passado para mim. No entanto, considerando que apenas uma mulher nunca foi suficiente em minha vida, meu primo Frederick e sua esposa, Victoria, seriam os próximos Duque e Duquesa de Sussex.
Não era como se eu precisasse de dinheiro. Fiz por mim mesmo mais do que a fortuna do meu avô, e eu, certamente, não me importava com o título. Nunca quis ser o Duque de Sussex. Honestamente, nunca entendi por que minha irmã, sendo a mais velha, foi impedida de herdá-lo por ser mulher. Ela deveria ficar com o título, o dinheiro e as propriedades – e toda a dor de cabeça que viria com isso.
Frederick e eu nunca fomos próximos; ainda que ele fosse herdeiro de Woolton, e neto do meu avô, encontrei-o mais vezes do que gostaria. Ele era ciumento e mesquinho quando criança, e nunca deixou de ser. Invejava tudo o que eu possuía – brinquedos, amigos e, mais tarde, mulheres. Apesar de eu e Darcy termos ido morar com nosso avô porque nossos pais não nos quiseram, Frederick odiava o fato de nós termos habitado Woolton, e não ele. O idiota nunca perdia uma oportunidade de criticar o que Darcy estava fazendo pela propriedade. E constantemente tecia comentários a respeito da minha fuga para a América. Eram insultos com os quais eu podia lidar.
O que não gostei foi que, na ocasião em que liguei para informar sobre o derrame de nosso avô, em vez de perguntar sobre o hospital onde ele estava e seu estado de saúde, a primeira coisa que me disse foi que me ligaria mais tarde, após conversar com seu advogado.
Depois disso, nosso relacionamento havia acabado de vez.
- Bem, diga para Victoria vir falar comigo no futuro. Não vou ter problema algum em mandá-la ir se foder. - O fato é que assim que meu avô morresse, a prataria poderia ir para as mãos dela. E por mais que eu não tivesse o mesmo apego à história da nossa família, como Darcy, não parecia justo.
- Precisamos conversar adequadamente quando você chegar aqui.
Eu sabia o que estava por vir. Nós acabaríamos discutindo sobre o fato de que meu casamento poderia mudar tudo isso.
- É claro.
- Estou falando a respeito de Aurora - disse.
Darcy insinuou uma porção de vezes que nossa amiga de infância poderia se tornar uma bemdisposta esposa. Dessa vez, ela parecia mais determinada. No entanto, eu precisava ser bem claro de que Aurora não era alguém com quem gostaria de me casar.
- Vou me encontrar com os advogados, também, para ver algumas coisas enquanto estiver em
Londres. - Eu ainda tinha esperanças de que acharíamos uma solução legal a respeito de Frederick herdar a propriedade.
O silêncio tomou conta por alguns instantes.
- Você sabe como me sinto a respeito disso - respondeu ela.
- Não quero brigar por conta do patrimônio do vovô - repliquei. Darcy odiava a ideia de uma briga judicial por causa dos bens de nosso avô, pois pareceria que estávamos maculando o amor que sentíamos por ele. Contudo, sabendo o quanto meu avô queria que minha irmã herdasse tudo, tenho certeza de que ele encontraria alguma solução. - Mas qual alternativa nos resta?
- Eu realmente queria que você considerasse um acordo matrimonial com Aurora. Ela se importa com nossa família, e seria uma excelente esposa.
- Eu não quero me casar.
Certamente, não com alguém que só me queria por causa de um título herdado. E a possibilidade – de que ela quisesse um marido de verdade – era ainda pior. Aurora e eu nos conhecemos ainda crianças, primeiras paixonites, mas ela não me conhecia, não como um adulto.
- Tenho certeza de que muitos homens se sentem dessa forma. E não é como se vocês tivessem...
sabe... que viver como marido e mulher.
- Não é esse o problema, Darce.
Foder Aurora seria o menor dos meus problemas. Ela sempre foi atraente. Já teria dormido com ela antes, se não pensasse que poderia confundir seus sentimentos se fizéssemos sexo. E eu me conhecia bem o suficiente para saber que nunca seria fiel a uma única mulher. Havia inúmeras garotas bonitas espalhadas pelo mundo, e sempre preferi aquelas que não conhecia. Era bem menos complicado.
- Não é como se estivéssemos falando sobre o resto da sua vida.
Eu realmente queria facilitar as coisas para a minha irmã, e ela era capaz de ver que eu poderia comprar outra propriedade similar a Woolton Hall. Sei que não seria exatamente igual, não haveria aquele apego emocional que ela parecia ter com o lugar, mas sua vida não mudaria tão drasticamente. O problema é que ela era casada com a propriedade – sua vida inteira foi ali, desde a nossa infância. Depois da faculdade, quando Darcy dissera que passaria a trabalhar em tempo integral na propriedade, tentei dissuadi-la a encontrar seu próprio caminho pelo mundo. No entanto, trabalhar em Woolton era a única coisa que ela queria fazer. Ela amava aquele lugar.
- Tenho pensado nisso. Bastante. - Falamos sobre esse assunto por anos. O derrame do meu
avô apenas agravou tudo. - Você sabe que Aurora não é a mulher ideal para mim.
- Ela é boa como qualquer outra, e permitiria que você fizesse suas coisas.
Eu não era o tipo de homem que traía a própria esposa. Casamento era um compromisso, uma promessa de fidelidade, e não quebraria minhas promessas, logo, não fazia nenhuma que não pudesse cumprir – eu não era como meus pais. Queria olhar para trás em minha vida e sentir orgulho do homem que meu avô criou. Eu queria fazer jus aos sacrifícios dele.
- Vamos conversar melhor quando você chegar aqui. Gostando ou não, o vovô já está com oitenta e dois anos. Você não pode mais desperdiçar tempo para pensar sobre isso. Precisa agir com rapidez ou será tarde demais.
Ela achava que seria capaz de me convencer. Por mais que odiasse desapontar minha irmã, casamento estava fora de cogitação.
Foder era o meu esporte favorito, e me tornei profissional nisso há muito tempo. Não estava disposto a abandonar o campo antes mesmo de o apito soar, determinado a fazer com que o jogo durasse pelo tempo que o sangue corresse em minhas veias. Além do mais, quem sou eu para privar as mulheres de Manhattan?
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