Várias histórias contadas por uma raposa de nove caudas, que gosta de acompanhar vários seres e ver suas trajetórias.
Imagine um anel, anel esse com entalhes belos em uma prata escura e levemente desgastada junto a uma pedra grande e azul, essa que sempre seria destaque nas conversas sobre o mesmo. Esse, era o anel de Noyer, a maldição dos primogênitos.
Ele trazia consigo o peso de ter o seu dono aprisionado a propriedade da família, o descanso era impensável, seria totalmente inviável...Até o dia do juízo final, ou pelo menos, eram o que acreditavam, era o que o ser do contrato, havia falado.
Palavras doces, diziam que ele tinha, um sorriso branco e com presas junto a lábios vermelhos e uma pele pálida quase acinzentada. Como não cair em seu charme? Em sua falácia cantante? Pensavam que não era possível, já que foi assim que um de seus ancestrais caiu.
O ser prometeu tudo a um homem morto, que tudo foi tirado. Lhe prometeu uma grande propriedade, uma riqueza que alimentaria todas as suas futuras gerações e vidas longas...Vidas longas? Ou vidas eternas? Teria sido erro de compreensão? Ou a pressa de querer ser algo? Ter algo?
Não importa, o selo foi a jóia azul, aquela que depois foi transformada em um acessório e carregada para todos os cantos. Essa que mais tarde, viria a ser evitada, seria motivo de fuga.
Até a primeira garota aparecer, a primeira primogênita dos Noyer. Era notada por todos onde passava, seus olhos se assemelhavam as da pedra, seus cabelos, tinham o mesmo tom dos entalhes em prata, as mesmas ondas e ela era tão delicada quanto o trabalho feito no mesmo...Não havia como tirar os olhos dela, não havia como não notar a semelhança.
"Criatura assim...Existe?" o ser apareceu para a observar, sempre os observava, até o momento de suas mortes e o aprisionar em seu belo império. Mas dessa vez, ele não a via como apenas uma alma que teria um destino cruel, a viu como uma pessoa, um ser que poderia...Sentir.
Começou a aparecer, tomou a forma de uma criança e começou a brincar com ela, a acompanhar para onde fosse com um sorriso gentil em seu rosto, era genuíno e foi ficando mais e mais recorrente, tal recorrente que seus olhos brilhavam cada vez mais ao vê-la.
"A risada...Eu poderia ouvir para sempre essa risada..." era onde seus pensamentos iam, e não importava o quão idiota precisava ser, ele não mediria esforços. Para ele, era o único sorriso que valia a pena ver, que queria ver.
Contudo, conforme o tempo passou, ele começou a pesar, ela fazia parte, era parte da família que ele havia fadado a esperar, a ser aprisionada...Ele havia dado aquele destino a ela, ele...Apenas ele.
"Não quero que ela viva dessa forma...Não quero que aquele sorriso suma..." seus dedos foram parar em meio aos seus cabelos enquanto se desesperava, era um contrato, e ela já carregava o anel em seu pescoço, e ela já sabia de seu destino.
"Pelo menos...Vou me encontrar com o meu pai, sinto falta dele" lembrou dela dizer uma vez, aquilo doeu, o tom de melancolia e seu claro sorriso forçado, tudo aquilo doeu em sua alma. Algo finalmente, doeu nele.
"Não tenho formas de romper...Como eu poderi-..." chorava enquanto encarava o chão, tinha uma resposta, e ele esperava que funcionasse.
E assim começou o seu plano, foi até ela como em qualquer dia normal, mas então a chamou para um lugar mais privado, um que eles não seriam interrompidos, um que...Ninguém fosse ver o que aconteceria em seguida.
"Por que está tão tenso? Fez algo tão errado assim?" a garota disse em tom de brincadeira, mas o ser continuou com sua expressão imutável, séria.
"Fui eu..." disse de forma baixa, e a de platinada inclinou a cabeça levemente para o lado, não sabia o que era, havia sido ele a quebrar sua caneta de pena favorita?...Não conseguia pensar em algo mais grave que o que estava a sua frente teria feito.
"A maldição da sua família...Fui eu" apertou os próprios punhos. Os olhos azuis estavam arregalados em choque, e logo após isso, cheios de lágrimas e de sua garganta, apenas saiam soluços e gemidos angustiados.
"Como pode?" ele esperava ouvir, ou até mesmo um "você é um monstro!" mas...Não foi o que ouviu, o que seguiu foi mais doloroso, ele escutou um: "Por que mesmo sabendo disso...Não consigo te odiar?".
A criatura gelou, ela não reagiu como ele queria, como estava em seus planejamentos, era estranho, o que ela tinha de errado, ela deveria conseguir, ela tinha que conseguir.
"Eu deveria te odiar, eu deveria querer matá-lo por todas as noites mal dormidas que meu pai teve, por todos que antes dele, temiam a morte por saberem que não obteriam descanso, por...Eu saber desde cedo que...Eu nunca teria descanso" continuou.
"Eu sinto muito, eu sinto muito, eu sinto muito, eu sinto muito, eu sinto muito..." se repetia várias e várias vezes na mente da criatura enquanto segurava suas lágrimas. Ele não tinha direito de chorar, de sofrer.
Então, fez uma adaga aparecer, obtinha os mesmos entalhes do anel, o mesmo tom de prata...Era a sua sentença, a que ele tomaria com um sorriso.
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