Durante uma invasão alienígena, Victor se separa de sua mãe e suas irmãs tentando se salvar e, agora, com um grupo de amigos, irá tentar reencontrar sua família enquanto luta pela sobrevivência e desvenda os mistérios que o interligam a essa suposta invasão.
Eu estava em casa correndo.
O rosto bélico de minha irmã, Ana Paula, suava enquanto eu a puxava pelo braço para atravessarmos, com desespero, a sala de estar rumo ao quarto no extremo. No início eu parecia saber exatamente o que estava acontecendo, mas naquela hora não tinha tanta certeza assim.
Uma invasão aconteceu. Algo ruim estava atrás de nós. Quando dei por mim, entramos no enegrecido quarto dos fundos, mamãe estava trancando a porta, tentando nos proteger. Minhas duas irmãs - Ana Paula e Nayanna. -, se aglomeraram perto do armário. Suas mãos unidas, em súplica pentecostal. Os rostos pálidos de medo.
As criaturas eram velozes, letais.
Ávido, percebi que as coisas invadiram a casa e estávamos cercados. Eu olhei em volta, vi que a janela estava aberta e novas aberrações ameaçavam entrar. Pulei então do parapeito para fora, girei meu corpo na diagonal, esticando o braço para tascar um cabo de madeira largado no jardim e cacetei com a tora um monstro. Mas isso não serviu de nada se não para deixá-lo mais furioso.
Por conta do fato me afastei, tomando distancia entre nossos corpos.
Iniciei o fechamento das mãos seguindo a sequência; dedo auricular, anular, médio, indicador e, por fim, o polegar, deixando este último por cima das falanges. Posicionei-me em forma de combate e defesa de acordo como fui instruído nas aulas de defesa pessoal que fiz quando era criança. Mantive as pernas a uma distância razoável, nem muito abertas, nem muito fechadas, mas o suficiente para eu poder movimentar-me ao atacar e me defender sem perder o equilíbrio. Coloquei a mão forte próxima ao queixo, ficando atrás na posição de guarda, pronta para desferir um soco, e a mão fraca em frente ao rosto para rebater possíveis investidas. Eu deixei a mão ficar linear ao braço para evitar que houvesse torção do punho durante o contato com o alvo.
Ela, a criatura, também se colocou em posição de ataque como que preparando-se para a peleja.
Eu não medi esforços: investi um soco com o punho que estava atrás, na posição de guarda, fazendo um golpe agressivo, mas o monstro se esquivou. Então desferi um soco cruzado direito de forma que meu punho fez uma rota circular antes de atingir o maxilar da coisa oponente. Depois, com agilidade, eu me virei pela lateral, aplicando um chute potente que atingiu a região abdominal da criatura.
Ela cambaleou para trás, mas, rapidamente, recompôs a postura, fulminando-me com os olhos vermelhos.
Eu retornei a posição de defesa e ataque, com o coração acelerado e a respiração irregular.
A coisa avançou, estendeu as garras, flexionou o punho e desferiu um golpe com o objetivo de atingir o meu rosto. Mas efetuei um movimento de deslocação. E quando ela tentou lacerar-me mais uma vez com um golpe de alta amplitude, eu fechei a mão em punho, cruzei o braço em minha frente, elevando-o acima da cabeça para bloquear o ataque. O impacto da defesa ocasionou lesões em meu braço.
E finalizei com um contragolpe: um murro violento na altura do peitoral. A coisa caiu bruscamente para uma das laterais com os braços estendidos e uma das pernas flexionada.
Ouvi um barulho vindo da janela pelas minhas costas, perigo talvez. Ao me virar, porém, constatei que mamãe pulara para me ajudar a lutar.
- Volta pra dentro! - Ordenou ela, mas eu não a obedeci.
Jamais iria deixar que a mulher que me deu a vida se sacrificasse sozinha lutando contra um exército de monstros.
- Entre a senhora. - respondi de forma rude, mas eu completei de maneira petulante. - Eu sou ex-militar. E um bom guerreiro não foge dos desafios, ele vai em busca deles - usei uma frase que aprendi quando fui servir o exercito.
Ao ouvir, ela apenas assentiu e entrou de volta pela janela, deixando-me assim lutar a sós contra as sinistras criaturas. Usando uma tora de madeira, eu consegui, por pouco tempo, evitar que eles entrassem no quarto. A situação se agravou, pois, no momento, vários deles já se aglomeravam em torno de mim - tantos que não pude fazer mais nada além de retornar para o quarto onde mamãe e minhas duas irmãs estavam me esperando.
O que era aquilo? O que eram aquelas coisas estranhas? Eu não fazia ideia, mas sabia que eram hostis.
Eu me senti um inútil quando vi minha mãe pressionando a porta do lado de dentro para evitar que os monstros entrassem do lado de fora, minhas irmãs abraçadas e encolhidas em um canto perto do armário, aquelas coisas nos cercando - milhares de criaturas - e eu ali: parado, vendo tudo sem poder fazer nada.
Era nosso fim, pensei. Eles estavam cercando um quarto isolado, por isso não havia escapatória. Resultado disto era estarmos encurralados.
- Mãe! - chamei, e acrescentei com astucia. - Podemos sair pelo forro da casa.
Mamãe olhou para o forro, mesmo assim vi uma sombra de decepção aplacar seus olhos. Ela disse:
- Vai demorar muito pra gente passar por ai. - Ela tinha razão, eles já estavam ali.
E agora? O que iremos fazer? O jeito era aceitar nosso fim macabro.
Mas, de repente, como que vindo dos céus, soldados entraram atirando na casa, militares armados, exterminando os monstros que nos cercavam. Eles usavam capacetes verde-musgo, e coletes a prova de balas. Eu não fazia ideia do por que estavam ali, os militares, mas agradeci sua presença.
Aproveitamos a deixa para sair, mamãe abriu a porta e corremos para fora de casa até a rua. Quando chegamos lá, dois ônibus estavam estacionados um do lado do outro na calçada, os veículos eram verdes com símbolos militares nas laterais, pertencentes ao exercito, supus. Isso não era comum, mas, pensando bem, era a coisa mais normal que eu vi acontecer nesse dia.
Assim que viu uma fila de civis desesperados para entrar nos ônibus, mamãe rapidamente nos arrastou até lá.
Um militar estava parado na entrada, ele era magro, alto, tinha os cabelos cortados de maneira elegante e os olhos pequenos e puxados, o que me fez deduzir sua nacionalidade.
- Com sua licença? - chamei atenção do soldado coreano na porta do ônibus. - Esse ônibus...
- É para os sobreviventes resgatados, - ele respondeu. - ele vai levá-los em segurança até a base do oitavo batalhão de engenharia civil do exercito, onde estarão a salvo - tudo o que ele disse foi isso, antes de voltar à posição de sentido típica.
A maioria das pessoas que entrava no ônibus eu não conhecia, mas a minoria se dividia entre vizinhos e conhecidos.
Mamãe rapidamente nos arrastou para o final da citada fila, aguardando enquanto entrava uma pessoa de cada vez no ônibus.
Aproveitei a oportunidade para olhar em volta, percebi que tudo ao redor estava um caos, um pandemônio cruel. Criaturas avançando rapidamente, soldados em nosso torno atirando sem parar. No segundo ônibus, mais pessoas entravam, desesperadas.
Eu estava paralisado diante do que via. Parecia o fim de uma coisa boa e o início de uma ruim: Carros estavam atolados uns nos outros com fumaças se erguendo dos motores, pessoas corriam desesperadas para todos os lados, mas sem saber ao certo para onde deveriam ir. As casas vizinhas estavam pegando fogo, labaredas vermelho-alaranjado tremeluziam nos telhados incongruentes, chamas revoltas incineravam o interior das residências, escapando pelas janelas até queimarem as colunas na varanda.
A minha casa era uma das poucas que restavam intactas - pelo menos por enquanto. Então um medo me dominou: se as casas estavam pegando fogo, podia acontecer coisa parecida com a sua, ou pior. Mas afinal o que estava acontecendo? Uma invasão? Um ataque? Eu não sabia a resposta e o modo como a confusão estava se desenvolvendo me fez não querer permanecer ali para descobrir.
Um minuto depois:
- Vocês! - Convocou o soldado coreano.
Era a nossa vez de entrar.
Eu observei minhas duas irmãs, segurando a mão uma da outra, entrarem e se espremerem no meio da multidão que lotava o veiculo, a única coisa que me permitia diferenciá-las das outras pessoas eram seus vestidos de cetim escuro. Mamãe foi logo atrás delas. Quando eu me movi para entrar, porém, as mãos grossas do soldado barram-me.
- Esse ônibus lotou, vai ter que ir no outro - disse ele, com a expressão rígida típica.
Mamãe logo notou que havia algo de estranho.
- O que está acontecendo? - Perguntou ela, descendo do busão com as sobrancelhas unidas e seu típico jeito de matriarca.
- Sinto muito senhora, mas já ultrapassamos a capacidade de lotação. - Explicou o soldado, em seguida, com a mesma expressão rígida completou; - O garoto pode ir no outro veiculo. Os ônibus vão para o mesmo local.
- Como assim? - Mamãe tentou argumentar, do jeito dela. - Não, ainda cabe. Tem tanta gente. Um a mais e um a menos não vai fazer diferença.
- Sinto muito, senhora. - Desculpou-se o soldado, não parecendo realmente sentir coisa alguma. - Eu apenas sigo as regras e não as faço.
- Então, Victor, vá com suas irmãs, eu pego o outro veiculo. - disse ela, mas dessa vez não foi o soldado quem interviu.
- Não. - Neguei-me. - Eu posso ir no outro veiculo. Você tem que cuidar das meninas.
Eu senti meu coração apertar com a probabilidade de perder minha mãe. Mas se ela estivesse junto das minhas irmãs, eu estaria mais tranquilo.
Mamãe sabe que sou durão e que dou conta de qualquer coisa, pensei, vendo a expressão de condolência dela.
- Tudo bem. - Assentiu mamãe, deixando lágrimas torrenciais jorrarem pelos cantos dos olhos. - Adeu...
- Não. - Eu a interrompi antes que terminasse. - Se vamos nos ver logo não há motivos para despedidas. - Eu sabia que era egoísmo, mas era uma forma supersticiosa de garantir que nos veríamos novamente, mas ninguém tinha garantia disto.
Dito isto, mamãe entrou, se espremeu junto as minhas irmãs, olhou para trás uma última vez antes que a porta se fechasse, e sorriu.
Mal sabia eu que era a última vez que a veria.
A porta se fechou, e eu observei calado o ônibus em que minha família estava partir. Fui andando vagamente em direção ao outro veiculo, quando, do nada, o ônibus que eu ia subir explodiu em chamas vermelhas, aniquilando toda vida que havia dentro dele, a força da explosão me fez cair e bater a cabeça na rua.
E tudo apagou.
Carolina Navarro será obrigada por seu pai a se casar com um homem desfigurado, a fim de salvar a família da ruína. Máximo Castillo tinha tudo o que qualquer um poderia querer, até que um acidente de avião destruiu seu corpo, sua alma, seu relacionamento, tornando-o amargurado. Mas ele precisa de uma esposa e de um herdeiro. Poderá um casamento entre essas duas pessoas funcionar? Será apenas conveniência ou o amor florescerá entre duas almas machucadas? Segunda parte (começa no 96 e termina no 129) : Osvaldo; Terceira parte (começa no 130 e vai até o 164): Santiago. Capítulo 165 - Extra: introdução à segunda geração. Segunda Geração a partir do capítulo 166 (é dividido em duas partes. A primeira vai do 166 ao 271; a segunda do 272 ao 382). Sigam-me no insta e vamos interagir! @m_zanakheironofficial
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Há muito tempo, dois reinos conviviam em paz. O reino de Salem e o reino de Mombana... Tudo correu bem até o dia em que faleceu o rei de Mombana e um novo monarca assumiu, o príncipe Cone, que estava sempre sedento por mais e mais poder. Depois da sua coroação, ele atacou Salem. O ataque foi tão inesperado que Salem nunca se preparou para isso. Foram apanhados desprevenidos. O rei e a rainha foram assassinados, o príncipe foi levado para a escravidão. As pessoas de Salem que sobreviveram à guerra foram escravizadas, suas terras foram saqueadas, e suas esposas foram transformadas em escravas sexuais. Tudo foi perdido. O mal caiu sobre a terra de Salem na forma do príncipe Cone, e o príncipe de Salem, Lucien, na sua escravidão, estava cheio de tanta raiva que jurou vingança. *** *** Dez anos depois, Lucien, de 30 anos, e seu povo lançaram um golpe e escaparam da escravidão. Eles se esconderam e se recuperaram. Treinaram dia e noite sob a liderança do intrépido e frio Lucien, que foi impulsionado com tudo o que havia nele para recuperar sua terra e tomar a terra de Mombana também. Levou cinco anos até que eles armassem uma emboscada e atacassem Mombana. Mataram o príncipe Cone e reivindicaram tudo. Enquanto gritavam sua vitória, os homens de Lucien encontraram e imobilizaram a orgulhosa princesa de Mombana, Danika, filha do príncipe Cone. Enquanto Lucien olhava para ela com os olhos mais frios que alguém poderia possuir, sentiu a vitória pela primeira vez. Ele caminhou em direção à princesa com o colar de escravo que tinha sido forçado a usar por dez anos e com um movimento rápido, o amarrou ao pescoço dela. Então, ele inclinou o queixo dela para cima, olhando para os olhos mais azuis e o rosto mais bonito já criado, lhe deu um sorriso frio. "Você é minha aquisição. Minha escrava. Minha escrava sexual. Minha propriedade. Eu lhe pagarei por tudo o que você e seu pai fizeram comigo e com meu povo", disse ele secamente. O puro ódio, a frieza e a vitória era a única emoção no seu rosto.
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