O que você faria se tivesse que sofrer dor consecutivamente sem saber o motivo? "Angelina, você é uma vadia, que não vai a lugar nenhum!" Ele a segurou, seus olhos brilhando. A vida era perfeita para Angelina, uma adolescente inocente. Ela era quieta e nunca provocou ninguém. No entanto, sua vida sofreu uma reviravolta repetina quando uma noite ela encontrou Carlos, um encantador diabo encarnado. Poucas horas depois, seu pai morreu sem se despedir. Depois que Angelina se mudou para uma nova cidade e uma nova escola, achava que teria um novo começo sem ver o Carlos. Mas ela estava errada, o diabo a rastreou e a aprisionou novamente. Apesar dos pesadelos assustadores daquela noite horrível, ela se convenceu a perdoá-lo. Inesperadamente, ele continuou a maltratá-la e ela finalmente decidiu cortar todos os laços com ele antes que tudo fosse tarde demais. No entanto, ele se recusou a deixá-la ir. Com um olhar maligno, ele perguntou: "Angelina, você realmente acha que pode escapar de mim? Nem pense nisso! Vou te pegar mesmo se você correr para os confins da terra!" "Apenas me deixe ir. Você queria me matar quando eu te amava de todo o coração. Mas quando eu não te amava, você continuava me importunando. Não posso aguentar mais!" Ela respondeu com medo. Como Angelina derrotaria esse demônio? Por que ele sempre queria atormentá-la? Algum dia ela se perdoaria pela morte de seu pai? Você pode descobrir nesta história cheia de amor, dor e prazer.
Visão da Angelina:
"Mas quem diabos é você? Me solta!"
Meus gritos de horror se entrelaçavam com a respiração pesada dele.
"Ei, tem alguma coisa errada? Você está sentindo dor?"
Pressionada com as costas contra o banco traseiro do carro, ele levantou minha mini-saia. Então ele começou a pressionar seu corpo pesado contra o meu. Com uma de suas mãos fortes, ele prendeu as minhas mãos acima da minha própria cabeça. E enquanto eu tentava me libertar, ele quase tocou minhas coxas.
Nesse momento, senti lágrimas quentes começando a escorrer pelo meu rosto, enquanto minha cabeça latejava. O toque dele me deixava enjoada e fazia meu corpo todo tremer. Ao ver que eu não respondi a pergunta, ele começou a aplicar ainda mais força, desabotoando minha camisa sem piedade.
"Por favor, me solta. Não faça isso comigo!"
"Shhhiu! Se comporte e seja uma boa garota. Me fala, você está gostando disso?"
"Por favor, eu só quero ir embora para casa."
"Ir embora para casa? Haha! Nem pense em fazer isso. Você não vai a lugar nenhum!" Na mesma hora, o menino cruel mostrou um sorriso malicioso para mim e começou a lamber meus mamilos.
"Para! Não faça isso. Se você não me soltar agora, eu vou... aaah!"
Tive que parar no meio da frase, para gritar com todas as minhas forças. Ao que ele tinha acabado de morder meu mamilo com força.
"Se eu não parar, o que você vai fazer? Quero ouvir você dizer. Por isso, é melhor você falar mais alto." Enquanto ele falava em tom de zombaria, beliscava meu mamilo, o que imediatamente enviou uma dor indescritível ao meu cérebro.
"Seu desgraçado! Eu vou te processar!" Consegui exclamar usando todas as minhas forças.
E num piscar de olhos, percebi que o rosto zombeteiro dele escureceu. Em seguida, ele então me deu um tapa no rosto usando uma de sua mãos fortes.
Me senti imediatamente tonta ao receber o golpe, ao que agora não estava mais totalmente consciente de onde eu estava.
Tanto que tive que me esforçar para abrir meus olhos. "Que droga!" Murmurei num tom aborrecido. Novamente, tive o mesmo sonho. Já fazia quatro anos que esse pesadelo horrível me assombrava.
Meu despertador tinha disparado e estendi minha mão até a mesa de cabeceira para pará-lo. Com um bocejo preguiçoso, agora me esforçava para abrir os olhos e olhar a hora. Já estava quase atrasada para a escola.
Apressada, pulei da cama e fui direto ao banheiro para me lavar. Logo em seguida, vesti meu uniforme e saí correndo para a escola.
Com um sorriso brilhante no rosto, entrei rapidamente no prédio onde as aulas eram ministradas. E quando reparei que o corredor ainda fervilhava de alunos em todos os cantos, olhei para o meu relógio de pulso. E descobri que, apesar de ter acordado tarde, consegui chegar na hora certa. Ainda faltavam cerca de quinze minutos para minha primeira aula começar. Suspirando de alívio, segui em direção à minha sala de aula.
"Ai, meu Deus! Ele é tão lindo! Nossos olhos acabaram de se cruzar e senti uma corrente elétrica percorrer todo o meu corpo!"
"Isso mesmo! E ele parece tão travesso quando sorri. Ele faz bem o meu tipo. Caramba! Ele é um baita pedaço de mau caminho. Eu poderia comê-lo só com os olhos!"
"Uhuuul! Estou tão animada! Ele definitivamente é o cara mais bonito que já vi na vida. Preciso conseguir o número de telefone dele imediatamente!"
"Acabei de passar por ele quando estava no saguão. Minha nossa! Ele parece um Deus grego. Tanto que a aura dele quase me sufocou. Eu quero ele pra mim!"
Enquanto eu avançava para a minha sala de aula, pude ouvir algumas meninas falando animadamente sobre um menino. E, a julgar pela conversa delas, percebi que se tratava de um aluno novo. Eu apenas sorri com desdém e acelerei meus passos.
"Acabei de vê-lo na sala do diretor. Acho que ele estava lá para conferir a documentação final. E consegui ver o nome dele no arquivo. Ele se chama Carlos. Ai, eu já amo o nome dele. É tão lindo quanto o dono!"
"Carlos?" Ouvir esse nome enviou uma onda de choque ao meu cérebro. Por mais que meu sono tivesse sido atormentado por pesadelos sobre aquele terrível incidente, estes estavam gradualmente sendo enterrados na parte mais profunda da minha memória, e já estava prestes a me curar desses problemas. Porém, esse nome de repente trouxe à tona lembranças ruins. E tamanho foi o choque que ao ouvi-lo, involuntariamente parei de andar.
"Sim, o nome dele é Carlos Garcia", disse a garota de forma convincente, enquanto se virava para me encarar.
"Car... Car... Carlos... Garcia." Comecei a repetir o nome, gaguejando. Logo minha testa começou a suar e eu tremia.
Esse nome me lembrava do meu passado terrível.
Flashback:
Esta cidade movimentada não era onde eu morava com meus pais quatro anos atrás. Quando eu era apenas uma adolescente no meu antigo bairro, tive uma experiência pela qual nenhuma criança merecia passar. Aquele definitivamente foi o pior dia da minha vida.
Era apenas mais um dia normal para mim. Depois da escola, passava pelo beco solitário que geralmente cruzava para encurtar o caminho de casa. Porém, sem que eu me desse conta, estava sendo seguida. E enquanto eu cantarolava uma música, subitamente alguém cobriu meus olhos e minha boca. Em seguida, fui arrastada para dentro de um carro. Naquela época, eu era muito jovem e inocente. Eu não sabia coisa alguma sobre sexo. No entanto, eu sabia que era errado que qualquer pessoa me arrastasse para dentro de um carro.
E quando as mãos grandes dele quase tiraram minha calcinha, fiquei tão humilhada de uma maneira que nunca tinha me sentido antes. Meus olhos imediatamente ficaram marejados, e eu implorava e tentava lutar contra ele. Porém, ao invés de ouvir meus apelos, ele continuou me tocando nas partes mais íntimas. A cada toque dele eu me encolhia e continuava gritando a plenos pulmões.
Pouco tempo depois, uma faxineira que passava pelo lugar ouviu meus gritos e pedidos de ajuda. Ela foi a única que parou para me salvar.
Alguns dias depois, tive que ir ao tribunal para confrontar o menino que tinha tentado me estuprar. E o nome dele era Carlos Garcia. Depois de algumas sessões no tribunal, o júri o considerou culpado de tentativa de estupro e o sentenciou a passar um tempo na prisão juvenil.
Quando a polícia o algemou e o conduziu para fora da tribunal, ele lançou um sorriso malicioso para mim. Imediatamente congelei em meu assento e quase comecei a chorar.
Um tempo depois, acabei mergulhando em uma depressão profunda. E para garantir que eu pudesse começar uma nova vida, minha mãe me trouxe para morar nesta cidade há quatro anos.
Ao que essa mudança realmente me ajudou. Depois de ser transferida para uma escola nova, passei a estudar bastante e agora era a melhor aluna da minha classe. Mas nenhum dos meus novos colegas jamais souberam do meu passado terrível.
Fim do flashback.
Como ele tinha sido mandado para a prisão há quatro anos, cheguei a pensar que nossos caminhos nunca mais se cruzariam. Jamais imaginei que ele fosse reaparecer anos depois. E agora eu não sabia como lidar com essa notícia. Meu rosto ficou pálido e minhas pernas começaram a ficar bambas. Até a bolsa que eu trazia na mão também foi parar no chão.
Subitamente, o sino da escola tocou. E com isso, os alunos que estavam ao meu redor e no corredor imediatamente começaram a correr para suas diversas salas de aula. Enquanto eu permanecia parada no meio da escada, com minha mente sendo preenchida por um emaranhado de emoções e memórias horríveis.
"Argh!"
De repente, senti alguém me atingindo com o ombro, enquanto ele subia as escadas correndo, o que me fez cair para frente. Antes de cair de cara na escada de concreto e sentir uma dor incomensurável, consegui ver um par de tênis branco aparecendo na minha frente. Logo em seguida, fui envolvida em um abraço caloroso.
O cheiro dessa pessoa era extremamente familiar.
E a imagem dela cruzou minha mente, meu corpo imediatamente ficou paralisado. E até o sangue nas minhas veias congelou no mesmo momento.
"Angelina, há quanto tempo!"
Mesmo sem abrir os olhos, eu sabia quem estava ali. Sim, era ele... Carlos Garcia!
Nesse momento, uma voz em minha cabeça gritava ensandecida: "Ai, meu Deus! É ele mesmo, o estuprador. Ele voltou!"
Apenas alguns anos tinham se passado, por isso eu sabia que ele ainda deveria estar cumprindo sua pena na prisão juvenil. Mas agora que ele estava aqui, não pude deixar de me perguntar por que ele tinha sido solto tão cedo.
E com isso, eu ponderava profundamente sobre uma questão: 'O que será que ele está fazendo nesta cidade e justamente nessa escola? Seria uma coincidência ele ter vindo para cá? Ou ele contratou alguém para me monitorar, enquanto ele estava na prisão e depois elaborou esse plano? Será que ele está aqui para me atormentar depois de tudo o que fez comigo?'
Em minha cabeça, eu sabia que tinha que fazer o possível para me libertar das garras dele e pedir ajuda, mas agora sentia tanto medo que eu simplesmente não conseguia lutar ou gritar.
"Ei, faz quatro anos que não nos vemos. Desde quando você se tornou tão proativa?"
Ele me ajudou a ficar de pé e então ficou olhando para mim. Levantando minha cabeça lentamente, pude ver o mesmo rosto familiar que atormentava meu sono todas as noites. Mas agora ele parecia muito diferente de como era há quatro anos. O rosto dele estava mais anguloso, como o de uma escultura grega perfeita. Ele tinha olhos azuis tão claros e brilhantes quanto o mar.
Os lábios eram perfeitamente moldados e ele mostrava um leve sorriso nos cantos da boca. Porém, aqueles belos olhos azuis estavam repletos de ódio.
"Oi, Carlos. Eu sou Clara." Agora uma garota tinha se aproximado para se apresentar a ele.
"Olá", Carlos respondeu friamente, mas sem tirar os olhos de mim nem por um segundo.
A garota imediatamente corou e cobriu a boca com a mão. Em seguida ela fugiu correndo com uma expressão incrédula no rosto.
Vendo isso, mordi meus lábios com força. Tanto que tirei sangue da boca, que escorreu direto para minha garganta, deixando um gosto amargo.
Provavelmente ele tinha reaparecido em minha vida para se vingar. Pois parecia mesmo que ele desejava se vingar por tê-lo mandado para a prisão. E enquanto esses pensamentos rodavam em minha cabeça, senti lágrimas quentes escorrerem pelo meu rosto, enquanto todo o meu corpo tremia incontrolavelmente. Eu sabia que estava condenada.
"Ei, melhor aluna, volte à realidade. Vamos nos atrasar para a aula. Quer que eu te carregue até a sala?"
Com um sorriso malicioso no rosto, Carlos pegou minha bolsa e a colocou de volta em meus braços. Então ele estendeu a mão e estava prestes a colocar o braço em volta de mim.
Porém, apesar do medo que eu sentia, consegui reunir coragem suficiente para empurrá-lo com todas as minhas forças e sair correndo para a sala de aula.
E assim que ele entrou na sala, o professor o conduziu até uma plataforma que ficava na frente da lousa e pediu que ele se apresentasse para todos.
Ele parecia tão bonito e calmo vestindo aquele uniforme branco de estudante. E logo depois de ajustar a gravata, ele pigarreou para limpar a garganta e disse com uma voz agradável: "Olá a todos! Meu nome é Carlos Garcia. E sou um velho amigo da Angelina."
Ao ouvir isso, todas as meninas da minha turma engasgaram, logo depois dele fazer essa revelação. E no mesmo instante, um mar de olhos começou a me encarar, para depois voltarem as atenções para Carlos.
"Angelina! Você conhece ele mesmo? Eram colegas de classe na sua antiga escola? Ou eram vizinhos? Eu fiquei sabendo que o Carlos vem de uma família muito rica! Ele é lindo demais. Por favor, me fala que tipo de pessoa ele é", Adriana, a garota animada que se sentava ao meu lado, sussurrou rapidamente em meu ouvido.
"Angelina? Olha para mim!" Ela me chamou novamente pelo nome, enquanto estalava os dedos depois de perceber que eu não respondia imediatamente.
"Bem, eu realmente não sei nada sobre ele", respondi friamente, sem me virar para encará-la.
Pois naquele momento eu só conseguia encarar Carlos com meus olhos cheios de ódio, enquanto ele descia da plataforma. Ele ainda trazia o mesmo sorriso maligno nos cantos da boca. E olhando para mim, ele murmurou silenciosamente: "Sua puta."
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