Michael Brandt está em profunda agonia. Diagnosticado clinicamente com vício em sexo, ele mergulha num aspecto ainda mais castigante de sua doença após um episódio violento e insano pelas ruas de Nova York que quase resultou numa tragédia irremediável. O orgasmo que antes era uma compulsão, agora era negado por seu próprio corpo, colocando-o numa abstinência psicológica forçada que o devora dia após dia. Ele não consegue mais gozar, e passa todos os dias destruindo o próprio corpo numa tentativa mais perigosa que a anterior. O bloqueio mental e ocasionalmente físico do trauma é abalado com a chegada de Katherine Hamilton à equipe de trabalho de Michael. Misteriosa, naturalmente intimidadora, a recém-chegada bagunça ainda mais seus impulsos sujos, tornando sua caçada ao prazer absoluto perigosamente mais destrutiva e desesperada. ___________________________ ATENÇÃO: A história a seguir é destinada ao público maduro, contém cenas explícitas, bem como a linguagem expositiva e possivelmente gatilhos de cunho sexual. Copyright 2021 © BRENDA TESCH TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
"Você tem a menor ideia do quanto é gostosa? Do quanto todos os homens nesse buraco de rato chique querem entrar na sua calcinha?".
O timbre grave masculino chegou aos ouvidos, falando diretamente em seu cérebro, ainda que num sussurro a convicção era evidente e embriagante.
- O que te faz pensar assim? - perguntou ela. Dúvidas há muito carregadas em sua consciência, enroscadas fortemente em suas concepções autodestrutivas como a mão de um amante dominador a fechar os dedos em seu pescoço fino e alvo no clímax.
"Não, você não faz a menor ideia", ele continuou a falar ignorando a pergunta. Ele não poderia responder de qualquer forma, mas ela quis acreditar que sim, que ele estava ali ao seu lado murmurando, hipnótico como um demônio sobre seu ombro, esgueirando seus dedos por baixo da camisola para agarrar um seio. "Não consegue imaginar quantas vezes entro no banheiro de manhã e abuso do meu pau pensando em como seria foder você. Ouvir você gemer, sentir o gosto do suor e da sua boceta melada na minha boca".
Um formigamento emergiu do meio das pernas, alastrando-se para as nádegas próximo ao seu ânus, curiosamente estimulado sem nenhum toque ou sugestão deste na posição em que se encontrava. Deitada na cama, enroscada em seus lençóis pretos sem querer encarar o teto branco do quarto. Tudo o que sua imaginação desejava era satisfazer-se com aquela patética fantasia realçada pela voz. Não havia toque além do seu próprio na penumbra silenciosa e fantasmagórica, contrastando com os impulsos que a estavam levando debilmente a um orgasmo fraco demais, ainda que com dedos experientes a enfiar-se dentro de si. Estimulando onde só ela mesma conseguia chegar.
A sensação subia vertiginosa por seu baixo ventre, fazendo-a engolir os próprios dedos longos e delicados entre as pernas. Precisava sentir alguma coisa. Qualquer coisa. Um único sinal de que conseguiria gozar apenas com isso.
"Você é perfeita para mim".
Ela abriu os olhos. Parou de se tocar. A sensação se foi e os dedos dentro de si não faziam mais sentido. Retirou-os, bufando de frustração por fim encarando o teto sem as sombras dos carros passando nas avenidas trinta andares abaixo. Curvou a cabeça para o lado, para as janelas panorâmicas abertas de onde qualquer um do prédio vizinho com um binóculo idiota podia vê-la se masturbando. Via Nova York sob a luz gélida da madrugada, ouvia os sons das sirenes e carros que nunca paravam. Perguntou-se num acesso aleatório de curiosidade quantas pessoas naquela megalópole estariam tendo um orgasmo alucinante naquele exato momento em que o dela fora negado.
"Sua boceta é minha, entendeu? Minha!", a voz disse autoritária em seu ouvido e logo a fez desligar a gravação no celular de um completo estranho se masturbando. Já havia tentado tudo o que parecia remotamente saudável e normal. Vibrador com incontáveis velocidades, de variados tipos e formas para tentar ter algum prazer. Zero orgasmo, ao menos não como queria. Pornô. Das categorias mais genéricas às mais absurdas. Zero orgasmo. Oito anos de casamento com um homem que um dia já a fez delirar em meio aos lençóis. Zero orgasmo. Nem mesmo naquela época, percebia no momento vendo o táxi amarelo minúsculo ultrapassando perigosamente um BMW lento demais na avenida.
"Você é perfeita para mim". Já havia ouvido aquilo. Muitas e muitas vezes, em vários e vários timbres. Vezes suficientes para achar aquela frase nojenta, um prelúdio para a completa desgraça e abandono.
Seu corpo parou de tentar excitá-la, voltando à tensão da insônia e dos pensamentos.
Era duro ter de admitir a derrota. Gostava de trepar, talvez fosse a esposa que mais pressionava o próprio marido para fazer sexo do mundo enquanto ele se dedicava à tarefa de recusá-la. Recordava-se de como Hutton começou a estranhar sua preferência pelas mãos dele em seu pescoço ao invés de carinhosamente deslizando por sua face. Seus olhos azuis ficaram chocados quando largou o cinto dizendo "eu não posso fazer isso" após apenas dois golpes.
Ele costumava ser lindo. Alto, cabelos loiros e ternos impecáveis. Pupilas azuis cheias de ternura e voz grave, porém macia. De acalmar os sentidos para dormir. Para chamá-la de "meu amor", e para hesitar em chamá-la de "cachorra".
- Eu sei porque não pode - disse na ocasião, esparramada à cama como um manequim enrolado em seda e decepção. Inanimado, patético como um corpo numa cena de crime dramática e mórbida. - Você não conseguiria lidar com a culpa de dar uns tapas na mulher que jurou que amaria e que agora trai com a vadiazinha do andar de baixo. Ela tem cara de que gosta de transar de frente, olhando nos olhos. Do jeito que você gosta.
- O quê? - Ele a encarava perplexo.
- Você deveria ir até lá e foder com ela do jeito relaxado e puritano que sempre tenta fazer comigo. - Hutton a olhava com nada além de choque, com a luz da madrugada podia até mesmo ver um brilho úmido de desgosto em seu olhar. - Vai, porra! Você sabe onde fica o elevador! Se manda!
Ele estava parcialmente vestido, tão patético com aquele pau amolecido para fora do short de dormir que ela quis chutá-lo. A inquietação que a assolara naquele dia, antes disso em todos os anos, e no momento presente sozinha no quarto, era a mesma. Nunca conseguiu sentir o que todas as suas amigas e conhecidas prometiam. Prazer insano e animalesco. Suor e espasmos, arrepios e delírio. Também nunca conseguiu tirar na cabeça as palavras de Hutton antes de pegar seu casaco e sair atrás da tal vadiazinha.
- Você é nojenta, Kate.
As palavras de um crítico. Pomposo e arrogante, cruel.
Um crítico que não conseguia dar prazer à própria mulher e que culpava suas preferências ousadas por isso.
- Agora sei porque nenhum universitário quis trepar com você - disse ele ainda. - Sempre vai ser aquela aberraçãozinha que eu "salvei" do ostracismo.
A respiração começou a pesar, espalhando-se pelo quarto como uma melodia sinistra. A raiva subia-lhe o peito, as lágrimas caíam molhando a raíz dos cabelos, o travesseiro. Arrancou a calcinha fina, ouvindo o elástico estirar-se com a violência do puxão e se apoiou num dos cotovelos, separando os joelhos ao máximo. Não lubrificou os dedos, apenas os enfiou dentro de si mesma com força, curvando-os para cima, procurando o prazer que seu próprio corpo a privava. Procurando o maldito ponto G do qual falavam tanto.
Com grunhidos esganiçados de dor, Kate fodia a si mesma, perseguindo um clímax que não chegava nunca! Parava naquele formigamento irritante que nunca progredia, apenas arrepiava seus pêlos e esquentava seus músculos, mas não dava sinais de elevar-se. Estava ardendo, mas ela não parava. Sentia mais dor que excitação, mais raiva que tesão.
"Eu não posso fazer isso".
Com um último urro grave e rouco, quase masculino de puro ódio, retirou os dedos e deixou o choro invadir o peito, inundar seus pulmões e pulsar seu cérebro. Com as mãos no rosto, sentia o cheiro do próprio sexo.
Agridoce, quente.
Sentou-se num pulo e o grito bestial de sua garganta delicada ecoou pelos arranha-céus de Nova York, presenteando Manhattan com fúria.
Obras de arte inestimáveis estão sendo roubadas em todo o mundo por um misterioso ladrão que não deixa rastro algum além das falsificações quase idênticas que coloca no lugar das originais. As polícias e museus do mundo todo estão em alerta, de dois em dois anos, ele ataca debaixo de seus narizes roubando Da Vincis, Renoirs e uma infinidade de grandes mestres, contrariando todo o padrão de ladrões de arte já vistos ao longo da História. Apelidado de "Loki", o deus da travessura, ele continua a agir pelo mundo. E apenas duas pessoas são capazes de pegá-lo. Alexandra Hester, uma estudiosa e especialista em Arte que provou-se ser a única capaz de identificar as falsificações com seu olhar atento e conhecimento extenso, junta-se à incrível caçada ao ladrão ao lado de Gideon Belmont. Um agente extremamente competente e escorregadio da INTERPOL francesa com seus métodos de ação nada ortodoxos. Embarque nessa jornada pelo mundo em busca do ladrão com Hester e Belmont, e descubra a beleza e vastidão do mundo das artes no encalço desta misteriosa figura. É uma questão de tempo até que Loki faça mais uma grande travessura.
No continente de Lothlann, as pessoas com talento de artes marciais são respeitados pelo cultivadores. Darren Chu, só tem o talento medíocre em artes marciais, foi considerado um perdedor. Sua posição mudou quando uma bola de fogo caiu do céu e o atingiu na cabeça. Ele traiu a morte. Possuindo a capacidade de assimilar o talento de outras criaturas, Darren procurou melhorar a si mesmo e buscar vingança contra aqueles que haviam prejudicado sua família, incluindo sua irmã mais nova. "Você vai se ajoelhar na minha frente um dia", jurou o futuro senhor das artes marciais.
No aniversário de casamento, Alicia foi drogada pela amante de seu marido, Joshua, e acabou na cama de um estranho. Assim, ela perdeu a inocência, enquanto a amante engravidou do filho dele. Sentindo-se humilhada e com o coração partido, Alicia pediu o divórcio, mas Joshua levou isso a sério. Quando finalmente se divorciou, ela se tornou uma artista renomada, admirada por todos. Consumido pelo remorso, Joshua a procurou na esperança de se reconciliar, apenas para encontrá-la nos braços de um poderoso magnata, que disse: "Diga olá para sua cunhada."
Lenny, o homem mais rico da capital, era casado, mas ele não amava sua esposa. Um dia, ele acidentalmente dormiu com uma mulher estranha. Apaixonando-se por aquela mulher, ele decidiu se divorciar de sua esposa e encontrar aquela mulher para se casar com ela. Meses após o divórcio, ele descobriu que sua ex-esposa estava grávida de sete meses. Será que ela o traiu no passado? Scarlet estava procurando por seu marido, e inesperadamente os dois tiveram uma noite louca de amor. Sem saber o que fazer, ela fugiu em pânico depois. Mais tarde, ela descobriu que estava grávida, mas quando ela estava pronta para explicar o que havia acontecido ao marido, ele pediu o divórcio. Lenny descobriria que a mulher com quem ele dormiu era na verdade Scarlet? Mais importante, o relacionamento deles melhoraria ou pioraria?
Depois de uma noite de paixão, Verena deixou algum dinheiro e estava prestes a ir embora, mas foi impedida pelo homem ao lado: "Não é a sua vez de me fazer feliz agora?" Verena, sempre disfarçada de mulher feia, tinha dormido com o tio de seu noivo, Darren, para escapar do noivado com seu noivo infiel. Darren era um homem respeitado e admirado, e todos o achavam frio e assustador. Um dia, surgiu o boato de que ele pressionou uma mulher contra a parede e a beijou, mas muitas pessoas não acreditaram. Afinal, quem poderia conquistar o coração de um homem como ele? Porém, para surpresa de todos, Darren foi visto se abaixando para ajudar Verena com os sapatos, tudo para ganhar um beijo dela!
Virgínia queria um relacionamento sério e alguém que a tirasse da cidade de Primavera, levando-a para longe de sua mãe manipuladora e egoísta. Francis só queria continuar sendo o homem mais disputado da cidade, sem se envolver com ninguém a ponto namorar, seguindo sua vidinha pacata com sua família perfeita. Mas em Primavera não existia Francis sem Virgínia, muito menos Virgínia sem Francis, porque eles faziam tudo juntos e sabiam todos os segredos um do outro. Até que descobriram que o sexo poderia aprimorar a amizade deles, sem ser um problema. Mas não contavam com os sentimentos de possessão e ciúme que poderiam vir junto com a decisão de manterem uma amizade colorida. Tampouco que tudo aquilo poderia se transformar num amor louco e incontrolável. Mas o destino quis que a rainha da primavera, Virgínia Hernandez, cruzasse seu caminho com um homem rico e poderoso, capaz de unir-se à sua mãe gananciosa para destruir qualquer possibilidade de ela e Francis serem um casal. Virgínia escondeu segredos de Francis que jamais seria capaz de revelar, temendo não ser perdoada. Francis precisou se afastar, para manter seu equilíbrio emocional depois de tudo que passou. Mas o destino não aceitou Virgínia longe de Francis, tampouco Francis afastado de Virgínia. Então, mesmo muito distantes de sua pequena e pacata cidade Natal, eles se reencontraram, como vizinhos novamente. O problema é que Francis e Virgínia saíram de Primavera... Mas Primavera não saiu deles, pois os maiores segredos de suas vidas estavam lá... Esperando para serem desvendados, correndo o risco de separá-los definitivamente.
Minha família era pobre e eu tinha que trabalhar meio período todos os dias apenas para pagar as contas e poder entrar na faculdade. Na faculdade, eu a conheci, a garota linda da minha turma que os garotos sonhavam em namorar. Eu estava bem ciente de que ela era boa demais para mim. Ainda assim, reuni toda a minha coragem e confessou meus sentimentos a ela. Para minha surpresa, ela concordou em ser minha namorada. Com o sorriso mais doce que eu já tinha visto, ela me disse que queria que meu primeiro presente para ela fosse um iPhone mais recente. Eu fazia de tudo, até lavar a roupa dos meus colegas, para ganhar dinheiro. No entanto, acidentalmente a vi no vestiário beijando o capitão do time de basquete. Ao me ver, ela zombou de mim, e o cara com quem ela me traiu até me bateu. O desespero tomou conta de mim, não havia nada que eu pudesse fazer a não ser deixá-los me desvalorizar. De repente, meu pai me ligou e minha vida virou de cabeça para baixo. Eu era filho de um bilionário?!