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O Demonio da Mafia Mikhailov

O Demonio da Mafia Mikhailov

5.0
1 Capítulo
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Sinopse

Índice

No submundo da máfia russa, existe um nome que ninguém ousa pronunciar. Ele é um fantasma, um monstro escondido na escuridão, uma entidade tão cruel que apenas a menção de sua existência faz os homens estremecerem. Seu nome é apenas um sussurro entre os criminosos, um aviso para aqueles que desafiam o império que ele construiu com sangue e ossos. Ele não sente nada. Nem piedade, nem compaixão, nem amor. O mundo para ele é uma peça de xadrez, e ele sempre está cinco passos à frente. Sua presença faz os mais poderosos se curvarem, e sua fúria transforma cidades inteiras em ruínas. Mas o conselho da máfia decretou algo que ele jamais aceitaria: ele precisa se casar. Nenhuma mulher aceitaria o destino de ser sua esposa. Nenhuma, exceto aquela que foi escolhida à força. Ela não tem escolha. Ele a despreza. Mas se o mundo acha que ela será a chave para sua fraqueza, estão todos errados. Porque ele não é um homem. Ele é uma maldição.

Capítulo 1 1

Meu nome é Konstantin Mikhailov. Tenho vinte e oito anos e sou o homem que todos temem. Eles não dizem meu nome. Ninguém ousa. Sou o rei do submundo, o pesadelo dos que traem, a mão de ferro que rege a máfia russa com sangue e ossos. Eu não perdoo. Eu não esqueço.

E agora querem me obrigar a casar.

Um casamento. Uma mulher. Uma amarração ridícula que o conselho acredita ser necessária. Dizem que um homem da minha posição precisa de uma esposa, um rosto bonito para suavizar minha imagem. Uma rainha ao lado do rei. Mas eu não sou um rei comum. Eu sou um deus da guerra, um carrasco que não se curva a tradições patéticas. Se acham que uma mulher vai me domar, estão enganados.

Eu não aceito ordens. Eu as dou.

E para provar isso, hoje, há um traidor diante de mim. Viktor Ivanov. Um verme que acreditou que poderia roubar de mim e seguir vivendo. Um idiota que achou que sua traição passaria despercebida. Ele está ajoelhado, os pulsos amarrados, a boca coberta de sangue. Eu quebrei todos os seus dedos antes mesmo de falarmos sobre sua traição. Ele chorou como um porco, implorou como um rato.

Os homens ao meu redor estão em silêncio. Alguns desviam o olhar. Outros fingem indiferença, mas eu vejo o medo neles. Eu sinto. Eu alimento-me disso.

Eu me abaixo, segurando o rosto de Viktor entre os dedos. Está quente de febre, do choque. Ele não vai sair vivo daqui.

- Você se lembra do que me disse quando nos encontramos pela primeira vez, Viktor?

Ele soluça. Os olhos arregalados, implorando.

- Disse que me serviria com lealdade absoluta. Disse que morreria por mim se fosse necessário.

Minha voz é baixa, quase gentil. O que torna tudo pior. Porque ele sabe o que vem a seguir.

- Eu menti! - ele grita, cuspindo sangue, desesperado. - Eu fui um idiota! Por favor, Konstantin! Eu-

Eu aperto a faca contra a lateral de seu rosto, cortando devagar. Ele grita. Eu respiro fundo, sentindo o cheiro de medo e metal.

- Eu sei que você mentiu, Viktor. Mas sabe o que mais você fez? Me insultou. Achou que poderia me roubar e viver para contar histórias. Isso me diverte. A ignorância de um homem condenado.

Levanto-me, puxando seu cabelo para forçá-lo a olhar para mim. Seus olhos tremem. Ele sabe que vai morrer.

- Mas eu sou um homem generoso.

Meu tom é suave. Meus homens estão tensos, esperando. Todos querem desviar o olhar, mas ninguém ousa. Eles sabem que se fecharem os olhos agora, serão os próximos.

- Você quer viver, Viktor?

Ele soluça. Faz que sim, desesperado.

- Então viva.

Em um movimento rápido, enfio a faca em sua traqueia. O som que sai é um gorgolejo sufocado, molhado. Ele tenta respirar, mas o ar não passa. O sangue borbulha pela ferida, escorrendo pelos meus dedos. Eu o solto, e ele cai, contorcendo-se como um peixe fora d' água.

A sala está imóvel. Todos assistem enquanto ele se debate, tentando desesperadamente puxar ar. Mas eu fui preciso. Ele não vai morrer rápido.

Caminho pelo cômodo, limpando a faca na minha luva de couro. Os soluços se tornam espasmos. E então, só o silêncio.

Olho para meus homens.

- Não sou um homem que se curva a regras.

Minha voz é cortante, gelada.

- Se acham que podem me obrigar a casar, estão enganados. Eu sou Konstantin Mikhailov. E ninguém me obriga a nada.

Silêncio absoluto. Eu saio da sala. Atrás de mim, os corpos continuam no chão.

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1 Capítulo 1 1
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