Existe dois mundos. Um deles, onde há humanos em seus reinos preocupados em arranjar casamentos para seus filhos; estes que querem fugir de seus pais e viver livre de casamentos arranjados. Já no outro mundo, as coisas são diferentes... O reino dos Feéricos. Onde não só havia lindas criaturas mágicas, mas também horríveis criaturas perigosas caçando para sobreviver... E o que esses dois reinos tem em comum...? Estão cansados de ouvir mentiras.
Eu podia jurar que eram mariposas e não borboletas no longo galho perto da minha janela. Sim, mariposas. O vento empurrou uma delas para dentro do meu quarto a fazendo bater as asas com mais força.
━━ Você é linda... ━━ Estico o dedo esperando que a mesma viesse até mim. Mas saiu voando.
━━ Athos... ━━ Os passos pesados faziam a escada de madeira ranger. ━━ O que está fazendo? ━━ A voz de meu pai abrindo a porta do quarto se faz presente.
━━ Estava olhando as mariposas. ━━ Respondo levantando da cama.
━━ Entendi. ━━ Meu pai coçou a barba com poucos fios brancos - uma mania sua, sempre fazia quando estava pensativo. ━━ Eu preciso ir na vila comprar um martelo, o meu quebrou de novo.
━━ Onde está Saher?
━━ Sua irmã disse que precisava sair para caminhar, encontrar flores amarelas, não entendi muito bem...
━━ Flores amarelas, nesse inverno? ━━ Pergunto.
━━ Jorran foi com ela... ━━ Foi como se a ficha tivesse caído, pois a cara de meu pai mudou da água pro vinho. ━━ Eu vou matar esse moleque!
Meu pai se virou saindo do quarto. Fui seguindo ele até o andar de baixo, enquanto o ouvia resmungar.
━━ Deixe que eu vou atrás dela. ━━ Aviso calçando minhas botas desgastadas, mas paro ao ouvir meu pai.
━━ Pode deixar que eu resolvo isso ━━ Foi a única coisa que disse antes de sair em direção a floresta coberta de neve.
Nossa casa era um pouco afastada da vila, ficava entre os enormes pinheiros cobertos de neve e em uma colina. Nossa família já foi uma das mais ricas da nossa vila. Mas minha mãe fugiu quando eu tinha cinco anos, levando todo nosso dinheiro nos deixando apenas a casa, que era dos meus avós, uma casinha simples, mas grande de madeira, com dois andares. Havia três quartos e dois banheiros. Uma enorme sala e uma cozinha.
Não sabemos para onde nossa mãe foi, só lembro que o relacionamento dela com meu pai não está a indo bem...
Olho para a porta ainda aberta deixando o vento frio entrar dentro da casa, fazendo o fogo da lareira se mexer, quase o apagando. Estava escurecendo, junto da noite, vinha o frio que ficava cada vez mais difícil de suportar, e junto do frio, também havia os animais. Os boatos de que enormes lobos estavam caçando perto das vilas, sem medo. Atacando em pleno céu aberto sem ser por trás das árvores.
Fecho a porta com medo só de imaginar um enorme lobo entrando na casa. Começo a me preocupar, meu pai e minha irmã do lado de fora. Fico com pena de minha irmã e ao mesmo tempo, a acho burra de querer entregar seu corpo para um moleque que só pensa em fuder no meio da floresta escura.
Vou até meu quarto e fecho a janela, ainda podia ver um pouco do sol se pondo entre as árvores de pinheiro. Um vento forte empurrando as cortinas. Foi o que me fez virar rapidamente para trás vendo minha varanda ainda aberta. Ando em direção da mesma com intenção de fechá-la, mas me aproximando. Consegui ouvir. Sim, um uivo. Tão forte que fez minhas pernas tremerem, meus pelos do braço se arrepiarem. Fechei a porta tão rápido que deu eco no quarto de madeira. Me afastei lentamente conseguindo ver meu fraco reflexo no vidro da porta. Meu cabelo ruivo preso em um coque, os diversos pontinhos espalhados pelo meu rosto. Como eu odiava aquelas sardas. Era a única coisa que fazia minha irmã não me olhar nos olhos. Era aquelas malditas sardas que lembravam minha mãe. E meus olhos com o forte azul que se destacava em meu rosto.
Me desfoco de minha imagem no vidro com o movimentar dos pinheiros. Havia algo ali... Me aproximei novamente da varanda já fechada e pude ver. Nunca fiquei de cara com uma besta daquela. Era enorme. Seu tamanho não era igual a de um cachorro, nem da raça de maior porte. Suas orelhas eram pontudas. Olhos felinos e predadores, quase me possuindo. Sua pelagem preta era o que o deixava mais assustador e sua boca, maior que a minha cabeça. Não parecia um lobo...
Outro barulho me faz dar um pulo olhando para a porta aberta. Era a porta de entrada.
━━ Athos, voltamos! ━━ Escuto a voz de meu pai.
Assim que volto minha atenção para a varanda, o lobo não estava mais ali. Ele sumiu.
━━ Pai, pai, você não vai acreditar... ━━ As palavras saiam quase sem ar da minha boca enquanto eu descia apressadamente as escadas.
━━ Eu que digo isso, você não vai acreditar no que eu vi. ━━ Disse furioso olhando para minha irmã e empurrando Jorran para dentro da nossa casa, fechando a porta atrás de si.
Do lado de fora a noite já caiu, tão escura e sombria, junto da neve que preenchia os galhos dos enormes pinheiros.
━━ Sua irmã estava quase nua junto desse pirralho no meio da floresta. ━━ Disse furioso cuspindo as palavras. ━━ Sorte que eu cheguei antes que acontecesse coisa pior!
━━ Você não me deixa viver! ━━ Saher disse furiosa se afastando de nosso pai.
━━ Eu não te deixo viver? Estou te protegendo, cuidando para que não se arrependa depois. ━━ Berrou apontando o dedo para Saher. ━━ E outra, vocês são dois burros de sair para transar com os lobos caçando, ainda mais de noite, querem morrer?!
━━ Sr. Alaric...
━━ Você não tem fala aqui dentro! ━━ Disse meu pai furioso para o ficante de minha irmã.
━━ Pai, você está se alterando... ━━ O interrompi segurando seu braço.
━━ Deixarei que fique aqui está noite, mas porque é perigoso sair agora. ━━ Disse meu pai suspirando. ━━ Mas ao amanhecer, não quero ver você aqui, nunca mais! ━━ Apontou para o menino. ━━ Vai dormir no porão.
━━ Você não pode fazer isso! ━━ Minha irmã disse irritada se virando para meu pai.
━━ Posso sim, sou o dono dessa casa. ━━ Disse por fim antes de sair em direção a cozinha.
Olho para o Jorran que estava assustado com a situação em que se meteu, depois para minha irmã que agora me perfurava com o olhar.
━━ Sério? ━━ Falei preguiçosa. ━━ Flores amarelas?
━━ Ele é burro, se não tivesse essa goela eu teria feito o que sai para fazer.
━━ Sexo na neve?
━━ Vai a merda, Athos!
Sai dali antes que sobrasse pra mim.
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A casa seguia em silêncio. Depois da janta, cada um foi para seu canto. Meu pai para seu quarto, Saher para o seu, Jorran para o velho quarto do sótão e eu para de meu quarto. Não duvido que de madrugada Saher vai se aventurar em baixo dos lençóis de Jorran sem que meu pai saiba. Mas desejo boa sorte para ela, pois depois que fechou a porta de seu quarto, vi meu pai colocando uma corda e um sininho para quando a mesma abrisse a porta faria barulho. Uma armadilha. Iguais as que meu pai me ensinava para caçar coelho.
O tempo parecia passar lentamente. Eu sempre tive dificuldades para conseguir dormir, mas naquela noite em específico, estava muito difícil. A imagem do lobo ainda passava em minha mente, me perturbando. Aqueles olhos eram tão manipulantes. Ainda me sentia presa neles. Eu tinha quase certeza, aquele lobo estava me encarando, esperando que eu abaixasse a guarda e abrisse a porta para que o permitisse subir pela árvores ao lado da varanda e que entrasse para me devorar. Nada fazia eu tirar aqueles olhos de minha mente. Parecia até... olhos de um humano.
Me levantei ao escutar um barulho estranho vindo do lado de fora, perto da minha janela. Fui em direção a mesma e quando fixo bem meus olhos no lado de fora, vejo ele. O mesmo lobo de olhos manipuladores. Ele estava bem ali, olhando para mim.
━━ Mas porque você está aí... ━━ Sussurei mas para mim do que para ele. Como se ele fosse responder...
O lobo de pelagem escura como a floresta sombria, uivo. E então. Tudo ficou preto. Eu desmaiei...
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