Eu me perguntava: o que eu fiz a você? Eu achava que o problema era eu. Que você não queria estar mais comigo porque eu não poderia te fazer feliz... mas no fim descobri que você foi, apenas, mais um personagem criado pelo minha cabeça e que, o você de verdade, nunca poderia amar alguém além de você mesmo! Eu era apenas uma simples professora de uma escola pública, levando uma vida simples. Sem preocupações e sem medos. Sem frustrações e arrependimentos. Tudo era simples! Minha rotina era simples. Até as minhas vontades eram simples. Eu despertava, sempre, às seis da manhã, de segunda a sexta. Chegava à escola às seis e cinquenta e cinco. Eu tinha uma convivência com todos os funcionários da escola e me dava bem até com os alunos. Aparentemente eles gostavam de mim. À tarde me dedicava a escrever. Escrevia qualquer coisa que me viesse à mente. amava fazer poesia. Carregava aquele caderninho comigo o tempo todo. Ali escrevia tudo. Todas as ideias que me vinham como flashes. Todas as ideias para romances que eu tinha, apenas olhando um casal de senhorzinhos caminhando de mãos dadas pela praça... Aquele caderno era o meu coração... e meu coração se despedaçou no dia em que eu o perdi. No dia que eu perdi meu caderno que continha todas as minhas emoções, sentimentos e impressões. Foi o dia em que minha paz acabou. No dia em que eu te conheci.
- Mayte! Espere! - Luanna corria em minha direção enquanto gritava. - Está indo almoçar? Eu vou com você. Tenho que voltar antes de meio dia e meio.
Não te entendo você... Se eu não trabalhasse a tarde, iria almoçar em casa, comida caseira!
- Não me importo, tanto, com comida caseira. E não tenho ninguém esperando em casa. A comida desse restaurante é bem gostosa e saudável. Então prefiro não ter o trabalho de cozinhar todos os dias.
Conversávamos enquanto caminhávamos em direção ao restaurante.
Luanna é uma boa colega de trabalho. Sempre simpática com todos. Mau conversamos, pois o restaurante era bem na esquina da rua da escola. Apenas alguns passos e já estávamos sentadas à mesa.
-Amiga. Você não pensa em namorar, não? Não é chato ficar sozinha? Meu marido me deixa louca quase sempre e meus filhos dão bastante trabalho. Mas depois de 10 anos casada, não sei o que faria sem eles.
-Não digo que nunca. Mas... Não tenho essa vontade e não quero filhos. Gosto da minha paz e tranquilidade. Não almejo nada a mais do que eu já tenho.
-Mas e se aparecer alguém? Um cara ou uma mulher bacana? Não vai dar uma chance? Nenhuma?
-Eu já disse. Não é que eu não vá aceitar um romance com alguém. Eu só não tô afim de procurar um. E nem aceitar qualquer coisa. Se alguém bacana aparecer eu decido. Até lá, vou aproveitar a minha paz e solidão!
-Certo, então... E como vai a escrita? Tendo boas inspirações ultimamente? Me surpreende uma pessoa que. Não quer um relacionamento ser tão romântico.
-Uma coisa não tem ligação, tão direta com a outra, assim... A codependência de um com o outro é uma imposição, quase. Um pode ser sem o outro. Afinal existem muitos que "amam" demais mas não são nada românticos.
-Contra isso, não tenho argumentos. - A fala dela foi cessando lentamente enquanto o olhar dela se desviava para algo que estava atrás de mim. Uma expressão de estranheza e curiosidade. - Olha, Mayte! - mudando de assunto - Nunca vi pessoas tão bem vestidas e com ternos tão caros, nesta região. Será que se perderam? - Olhei rapidamente e voltei a olhar para ela. Não poderia estar mais desinteressada
Terminamos o nosso almoço em silêncio. Nós despedimos em frente ao restaurante. Ela caminhou de volta a escola. Eu caminhei sentido oposto. Estava indo para a praça próxima dali. Havia muitas árvores e bancos sob ela. Local bonito e fresco. Queria observar as pessoa ali para ter alguma ideia nova. E só de me aproximar da praça eu já podia sentir o frescor das sombras das árvores, trazida pelo vento que soprava em meu rosto. Brisa fresca no outono calorento do Brasil.
Escolhi o meu banco favorito. Dele eu conseguia observar a praça inteira. Sentada, fechei os olhos e respirei fundo. Clima fresco. Tempo claro. Perfeito para um passeio na praça. Suspendi minha bolsa, a apoiei em minhas pernas e abri o zíper. Mas quando olhei... Não estava lá. Meu caderno de anotações não estava lá. Como não estava lá? Ele sempre está lá! Minha vida está toda lá. Não... Foi desesperador não encontrá-lo onde deveria estar! Como podia não estar lá. Eu nunca o deixo em outro lugar. Sempre guardo de volta na bolsa. Naquela bolsa.
-Por favor, não! -Para que você quer esse pedaço de lixo? O som das páginas sendo rasgadas a fazia sentir algo parecido com uma faca cortando a sua carne. -NÃO! POR FAVOR? - Gritava, em prantos - ´E a única coisa que me sobrou dele. A única memória que me sobrou! -Você não vai mais precisar disso aqui. Agora você tem a mim. É inútil ficar guardando lixo. Seu rosto estava vermelho. Respirar se tornou difícil. Permanecia naquela mesma posição de quando fora jogada ao chão, com o braço esticado, como se ainda houvesse, dentro de si, a esperança de recuperar seu bem mais precioso. Aquele livro que guardava com tanto carinho...
Primeiro livro da trilogia Destino: Eliza Singer é uma garota extraordinária que vive uma vida dupla: nos palcos, ela encanta como a famosa cantora Lisa; em segredo, é uma loba poderosa nascida entre humanos. Devido a uma convocação emergente dos clãs, ela é obrigada a se mudar para o vilarejo de Siram, lar de um pequeno clã de lobisomens, onde busca refúgio com sua avó, longe da pressão familiar dos implacáveis Singer. Pela primeira vez, vislumbra a chance de uma vida comum, almejando viver como uma simples estudante, mas isso não será tão fácil quanto ela espera. Rotulada como meio humana pelo clã devido à sua criação entre humanos, ela enfrenta o preconceito e a subestimação. No meio desses desafios, ela conhece seu companheiro predestinado, o herdeiro Alfa do clã, que a menospreza baseado em rumores sobre sua origem. Inconformada com a indiferença e a frieza dele, ela busca maneiras de contornar sua situação, desafiando as tradições e escolhendo por si mesma o seu próprio destino. Resta saber se o herdeiro reconhecerá a verdade a tempo, ou se Eliza triunfará sobre o destino, garantindo sua liberdade para amar quem desejar.
Stella Richard se casou com Rene Kingston no lugar de sua irmã Sophia. Mas desde o início ela sabia que seu casamento era apenas um contrato de prazo e, uma vez que o tempo acabasse, ela teria que ir. Para RK, esse casamento foi apenas um fardo, mas para ela foi um presente de Deus. Porque RK era o homem que ela amou durante toda a sua juventude... Então, durante o casamento, Stella fez o possível para que esse casamento desse certo. Mas no dia em que ela descobriu que estava grávida, seu marido lhe deu o papel do divórcio e disse... "Eu não quero essa criança. Não se esqueça de abortar." Essas palavras saíram de sua boca, como uma bomba para Stella, e mudaram a vida dela... Ela assinou seu nome no papel do divórcio e saiu de casa... Porque ela não queria ficar mais com um homem de coração tão frio... Cinco anos depois... RK comprou a empresa em que Stella trabalhava. Mas Stella fez o possível para não ter nada a ver com ele... Porque ela tinha um filho e não queria que ele descobrisse sobre ele... Mas um dia, quando Stella buscava seu filho na escola, ele a viu... RK: "Como você ousa ter um filho com outro homem?" Stella: "Acho que não tem nada a ver com você." RK estava prestes a dizer mais quando seu olhar caiu sobre a criança ao lado dela... Seu rosto parecia o mesmo de quando ele era jovem...
Ingênua, Rachel pensava que, com sua devoção, ela conquistaria Brian um dia, mas percebeu que estava errada quando o verdadeiro amor dele retornou. Desde ser deixada no altar até receber tratamento de emergência no hospital, Rachel tinha suportado tudo sozinha, sem a presença de Brian. Todos achavam que ela era louca por desistir de tanto de si por alguém que não correspondia aos seus sentimentos. No entanto, quando Brian recebeu a notícia de que ela não teria muito tempo de vida devido a uma doença terminal, ele desabou completamente. "Eu te proíbo de morrer!" Ao pensar que não precisava mais desse homem, Rachel apenas sorriu. "Finalmente estarei livre."
"Ahh!" Ela, que odiava aquele homem, só conseguia gemer. As mãos do homem percorreram todo o corpo dela. Ela engasgou quando ele começou a abrir o zíper de seu vestido. Em segundos, ela ficou com as costas e a cintura nuas. "Não me toque... hummm!" O homem moveu os dedos sobre as costas nuas dela enquanto ela pressionava sua cabeça contra um travesseiro, os toques causando arrepios na sua espinha. "Eu vou fazer você esquecer dos toques, beijos e tudo mais dele. Toda vez que você tocar outro homem, tudo o que conseguirá pensar será em mim." ---- Ava Adler era uma ômega nerd. Os outros zombavam dela porque achavam que ela era feia e pouco atraente. Ela amava secretamente um bad boy, Ian Dawson, o futuro Alfa de uma matilha. Porém, Ian não se importava com regras ou leis e só gostava de flertar com garotas. Ava não sabia da arrogância de Ian até que seu destino se entrelaçou com o do jovem, que a negligenciou e a machucou profundamente. O que aconteceria quando Ava se tornasse uma beldade capaz de conquistar qualquer garoto? Ao vê-la, Ian se arrependeria de suas decisões? E se ela tivesse uma identidade secreta que ele ainda não tivesse descoberto? E se a situação mudasse e Ian implorasse para ela não deixá-lo?
Todos diziam que Selena era um fardo, e Kenneth também pensava o mesmo, apesar de ela ter se esforçado muito para fazer esse casamento dar certo. Depois que Kenneth partiu seu coração inúmeras vezes, ela finalmente desistiu e pediu o divórcio. "Estou farta de você. Vamos dividir os bens e seguir caminhos separados!" Kenneth, que estava mais do que feliz em poder finalmente se divorciar dela, assinou os papéis do divórcio sem pensar duas vezes. Solteira novamente, Selena concentrou sua atenção na carreira, investindo em diversos negócios e construindo um império empresarial em apenas alguns anos. O dinheiro sabia o nome dela, assim como muitos homens bonitos, que se aglomeraram ao redor dela como moscas. Kenneth mal podia acreditar nos prórpios olhos. Como aquela mulher submissa se tornou uma empresária que tantas pessoas admiravam? Logo, ele começou a abordá-la, mas isso a deixou irritada. "Você está louco, Kenneth?" "Sim, estou louco. Vamos nos casar de novo. Deveríamos ter um filho e fundir nossos impérios. Quando eu morrer, toda a minha riqueza será sua." Selena ficou atordoada com essa resposta inesperada.
Durante os três anos de casamento, Joelle pensava que poderia mudar Adrian, só para perceber que o coração dele já pertencia a outra mulher. "Dê-me um filho e eu libertarei você." No dia em que Joelle deu à luz, Adrian estava viajando com a mulher que amava em seu jato particular. "Não me importa quem você ama. Minha dívida está paga. De agora em diante, não temos mais nada a ver um com o outro." Pouco depois da partida de Joelle, Adrian se viu implorando de joelhos. "Por favor, volte para mim."