Após cinco anos morando fora do país, Chloe retorna ao Brasil e em sua recepção de boas-vindas ela conhece Roger, um enigmático amigo do seu irmão, que até então não tinha noção da existência. Durante toda a noite, eles trocam olhares comprometedores e a moça acaba percebendo que o rapaz é muito mais que um simples convidado da família, Roger na verdade faz parte dela. Mexida pela constante presença dele, tanto na empresa dos pais, onde trabalham no mesmo departamento, como na casa a deixa vulnerável. E completamente atraídos por um sentimento incontrolável, ambos se jogam de cabeça na relação. O que parecia normal é complexo e segredos começam a surgir afastando-os cada vez mais. Os dois passarão por inúmeras provas, todas terão um gosto amargo e a última será decisiva para o conturbado casal.
Assim que o avião pousou, meu coração que até então estava tranquilo, pulsou mais forte em um misto de sensações, afinal estava há cinco anos longe de casa e do meu país. Trabalhar na Itália esse tempo todo me ensinou a ser a mulher na qual eu me tornei hoje, independente, decidida; e eu devo tudo isso a Daiana, uma amiga querida da faculdade.
Nos formamos em administração com ênfase em comércio exterior; e no término do curso, Dai foi selecionada, por indicação de Rui, um primo dela, para ocupar um cargo de confiança em uma empresa do ramo alimentício que ficava na cidade de Pádua. Mas o destino tinha outros planos para ela, que foi obrigada a recusar a tentadora proposta devido a uma gravidez inesperada. Diante dessa artimanha da vida, ela conversou com o primo e o mesmo me indicou para a vaga, e desde a minha partida cinco anos se passaram.
Daiana se casou e atualmente mora com o esposo e o filho em Portugal. Infelizmente não nos falamos muito, mas acompanhamos a vida uma da outra pelas redes sociais. Com toda essa mudança repentina, a antiga Chloe de apenas 23 anos, recém-formada, cheia de ideias e desesperada para provar a si mesma o quanto era capaz se foi, deixando no lugar uma nova mulher.
Depois dos trâmites, incluindo alfândega e outros detalhes, empurrando meu carrinho pelo saguão do aeroporto, avistei as três pessoas que mais amava nesta vida. Há quase um ano não vejo meus pais, Denise e Luiz; e meu irmão André, desde sua última viagem. Acelerei feito uma maluca, arrastando tudo que estava à minha frente e com o coração saltando pela boca, nos abraçamos.
- Que saudade de vocês. - Agarrada a eles e com a voz embargada, repetia sem parar.
- Muita, irmãzinha, é difícil não ter com quem brigar. - André sorriu, ressaltando suas covinhas que causava frisson nas mulheres.
- Está linda, filha. - Minha mãe abraçou-me apertado o bastante a ponto de me fazer perder o ar.
- Ei! Deixa um pouco para mim, afinal eu ajudei a fazer essa preciosidade. - Papai gargalhou com os olhos marejados, ele nunca teve problema algum em demonstrar seus sentimentos em público.
- Não chora! Manteiga derretida. - O abracei. - O senhor continua o mesmo, lembro-me muito bem das nossas intermináveis despedidas.
- Disse e repito! Nossa casa não é a mesma sem você - ele disse acariciando meu rosto.
- Eu sei. Vocês me fizeram muita falta, também. Quando voltavam para o Brasil, eu ficava completamente sem rumo, é ótimo estar de volta - Nos abraçamos mais uma centena de vezes.
- Vamos, ou não sairemos daqui tão cedo - minha mãe brincou.
André pegou o carrinho com as minhas bagagens, enquanto eu caminhava abraçada aos meus pais, matando um pouco mais da saudade que oprimiu o meu peito várias vezes ao longo desses cinco anos.
Respirei fundo ao entrar no carro e agarrei o André no banco traseiro.
- E aí! Me conta. Como vão as pretendentes?
Meus pais se olharam e riram em cumplicidade.
- Você destroçou alguns corações quando me visitou. - Sorri ao me lembrar de pelo menos quatro garotas me torturando por conta do charme irresistível do meu irmão.
- Não tenho culpa, eu as atraio como moscas no mel. - Retribuiu o sorriso maliciosamente. - Estou de rolo com uma garota, se é isso que quer saber.
- Jura?! Vai nevar em São Paulo - gargalhei.
- Vai conhecê-la, sua mãe jamais deixaria sua volta passar em branco. Prepare-se! O caldeirão vai ferver.
- Mãe? - indaguei, curiosa.
- Nada de mais. Apenas uma reuniãozinha. O André é exagerado.
Meu pai me olhou pelo retrovisor e piscou enquanto dirigia. Eu deitei no ombro do André, e apreciei o percurso até em casa.
Quando o veículo estacionou na nossa garagem, fui surpreendida por um cachorro enorme ao descer do carro.
- Madonna mia! O que é isso? - Mal acabei de falar e recebi uma generosa lambida.
- Fog? Aqui, garoto - André chamou o cão, que se recusava a sair de cima de mim.
- Olha, Fog, estou feliz com a sua recepção calorosa, mas você é bem grandinho... e pesado. - Ele me olhou, parecendo sorrir.
- Chloe, definitivamente ele foi com a sua cara - minha mãe enfatizou.
- É o que parece. - Entramos e o Fog atrás, um cão da raça boxer e albino, a coisinha mais fofa.
Andei pela casa toda tentando me reconectar com o ambiente. O que não foi difícil, o cheirinho ainda era o mesmo do qual me lembrava.
Entrei no meu quarto, todo arrumado e com um lindo cobre-leito azul-marinho sobre a minha cama.
- Bom, aqui estão suas bugigangas - brincou André, ao entrar acompanhado dos meus pais trazendo minhas bagagens.
- Bugigangas? Tudo bem! Nada de presentinhos pra você, irmãozinho. - Semicerrei os olhos.
- Que saudade dessas briguinhas - minha mãe falou e saiu apressada.
- Descansa, filha - comentou papai. - Amanhã ajudamos você a organizar tudo.
- Descansa mesmo, porque, como eu disse, mais tarde o caldeirão vai ferver.
- Vou fugir pela janela - brinquei.
Eles saíram, tirei meus sapatos e me joguei na minha deliciosa e saudosa cama. Exausta da viagem, adormeci.
Fui acordada por uma lambida e até me situar foram alguns minutos e mais algumas lambidas. Fog decididamente não economizava na saliva.
- Ei! Você é bem folgado, sabia? - Acariciei a orelha dele. - É o seguinte, meu mais recente amigo, vou tomar uma ducha. Vê se não faz estragos por aí. - Levantei enquanto ele continuava esparramado na minha cama. Dei uma olhada no relógio e eram quase dezoito horas.
Treze horas de voo, e eu não havia dormido o suficiente, geralmente não costumava dormir sossegada enquanto viajava, seja por qual meio de transporte fosse, gostava de ficar atenta a tudo. Um banho seria revigorante, já que o caldeirão iria ferver, embora o que eu quisesse mesmo era ficar com a minha família e aproveitar o aconchego do lar, porém, se alguma comemoração férvida fosse acontecer, teria que estar disposta.
Ri sozinha, entrando no banheiro, tirei a roupa e fechei a porta, por precaução. Vai saber se o danadinho do Fog, além da minha cama, não o apreciava também.
Foram longos e deliciosos minutos imersa na água morna. Ao sair, o cão já havia dado no pé.
Desta vez tranquei a porta do quarto e abri uma das minhas malas à procura de algo para vestir. Optei por jeans, uma blusinha básica preta, sapatilha preta com listras brancas. Escovei os cabelos, passei uma leve camada de maquiagem, para disfarçar as olheiras, dei uma generosa borrifada do meu perfume predileto e ao me olhar no espelho, fiquei satisfeita com a aparência. Entre o banho e me arrumar, passaram-se quase duas horas e para não parecer chata diante sabe-se lá de quem, porque eu não fazia ideia de quem minha mãe havia convidado para aquela reuniãozinha, apesar do esgotamento, curiosa resolvi me juntar a eles.
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