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Veneno Encantador

Veneno Encantador

5.0
48 Capítulo
289 Leituras
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Sinopse

Índice

Veneno Sedutor: Uma Paixão Perigosa em um Mundo Implacável Em um mundo implacável onde o poder dita as regras, a vingança se torna uma obsessão para Antônio Fabrini, um homem que não conhece limites. Quando Oliver Martinez ousa desafiá-lo, sua filha Ashley se torna uma peça involuntária em um jogo mortal. Determinada a proteger seu pai, Ashley se vê atraída para o mundo sombrio de Antônio, um homem tão sedutor quanto perigoso. Em meio a um confronto brutal, uma paixão inesperada surge, desafiando seus princípios e despertando emoções proibidas. Enquanto Antônio luta contra a atração que sente por Ashley e ela tenta preservar sua integridade, um amor intenso e ardente floresce em meio ao caos. Mas o passado obscuro de Antônio e a teia de mentiras e traições que os rodeia ameaçam destruir qualquer esperança de um futuro juntos. Arriscando tudo em nome da paixão, Antônio e Ashley embarcam em uma jornada perigosa, onde seus valores e egos são postos à prova. O amor será a chave para a redenção ou o preço a pagar será alto demais?

Capítulo 1 A Dívida de Oliver

Antônio Fabrini estava cansado das desculpas de Oliver. Seu braço direito chegava para recolher as armas do abrigo subterrâneo, enquanto Antônio descia as escadas e ajeitava seu colete. Não importava a Antônio a ocasião, estar bem-vestido e manter sua imagem de poder era uma questão de respeito. Um respeito que ele exigia dele e dos demais. Seus homens armados saíram em direção à mansão de Oliver enquanto ele era acompanhado pela sua escolta.

" Temos informações de que o Sr. Martinez não saiu de sua mansão. E sabemos que as mobílias e objetos raros da família estão sendo retirados da casa no meio da noite." informava Rufos, seu braço direito.

Antônio seguia em silêncio. O problema não era que Oliver Martinez devesse dinheiro, nem que fosse pego roubando no seu cassino. O que matava Antônio era o fato de Oliver mentir, quando havia recebido uma fortuna em diamantes, que tentou negociar com seu concorrente imediato; e ainda havia se gabando de ser o dinheiro de Antônio que permitia fazer negócios.

Os veículos seguiam em alta velocidade. Todos ali tinham uma única missão. Recuperar os diamantes, liquidar a dívida e dar uma boa lição em Oliver.

Um dos veículos circulando pela mansão de Olivier Martinez se posicionou atrás da propriedade. Era notório que tipos como Oliver eram covardes e gostavam de fugir pelas portas traseiras.

Com a casa rodeada. Rufos, aproximou-se da entrada principal, tocando o timbre enquanto aguardava ser recebido. Dito e feito. Oliver saia pela porta do serviço tentando esconder-se entre os arbustos daquele jardim outrora bem cuidado e que agora se via tomado pelas ervas e árvores secas.

Oliver, arrastando pela lateral, se esquiva até ser encontrado por dois homens de Antônio.

"Boa tarde, Sr. Martinez", diz Foster olhando para o chão onde Oliver mantinha a cabeça baixa.

Por que não mostra de onde saiu? Ele seguia com seu companheiro Fritz.

Entrando com Oliver agarrado pelos braços com uma arma na cabeça, colocaram na cadeira da cozinha enquanto o prisioneiro implorando pela sua vida dizia absurdos" por favor, diga a Antônio, quer dizer, digam a Fabrinni que o que escutou são boatos. O homem suava e seu cabelo se pegava nas suas têmporas.

"Pois me explique então", respondeu Antônio, que entrava pela porta da frente acompanhado por seus dois homens de confiança.

Antônio fez uma entrada imponente, seu olhar fixo em Oliver, que tremia na cadeira. A atmosfera estava carregada de tensão, e o eco da voz de Antônio ressoou no ambiente silencioso da cozinha. A luz fraca iluminava os rostos dos homens, mas as sombras pareciam se aprofundar à medida que a situação se intensificava.

"Você acha que pode me enganar, Oliver? Achou que poderia brincar com o meu nome e minha reputação sem consequências?" Antônio disse, com a voz controlada, mas carregada de fúria. Rufos e Foster se posicionaram ao seu lado, prontos para agir a qualquer momento.

Oliver, com os olhos arregalados e a voz trêmula, começou a balbuciar. "Eu... eu não quis ofender, Antônio! Eu só precisava de tempo, estava tentando... estava tentando organizar as coisas."

Antônio se aproximou, quase colando seu rosto ao de Oliver. "Organizar as coisas? Você quer me dizer que estava 'organizando' uma fuga? Ou talvez negociar meus diamantes com o meu concorrente? O que mais você tem a dizer?"

O prisioneiro respirou fundo, as palavras parecendo escapar dele, em uma mistura de desespero e tentativa de persuasão. "Eu não sabia que tinha tantos olhos em mim. Tudo o que fiz foi por medo... medo de perder tudo. Eu simplesmente não podia deixar que você soubesse!"

"Medo?" Antônio repetiu, rindo amargamente. "Você deveria ter medo de mim. Agora, o que vamos fazer com você, Oliver? Você teve sua chance, e agora está em minhas mãos."

Os homens de Antônio trocavam olhares significativos, cientes de que a decisão final estava prestes a ser tomada. O clima era pesado, e a tensão era palpável enquanto Antônio ponderava suas opções. Ele sabia que a lealdade e o respeito eram fundamentais em seu mundo, e Oliver havia quebrado ambas as regras.

"Você terá uma última chance de se redimir", Antônio declarou, sua voz baixa, mas firme. "Se você me disser onde estão os diamantes e como planejou essa traição, talvez, apenas talvez, eu considere uma saída menos dolorosa para você."

Oliver olhou ao redor, buscando uma saída que não existia. O desespero em seus olhos era evidente, e a sala parecia encolher ao seu redor. Ele sabia que a verdade era sua única esperança, mas a perspectiva de trair seus próprios planos o deixava em um dilema profundo.

"Eu... posso falar. Mas você precisa prometer que não me matará, Antônio!" Oliver implorou, a voz quase um sussurro.

Antônio inclinou-se para frente, o olhar fixo e penetrante. "Fale, e quem sabe você ainda possa salvar sua pele."

E assim, a verdade começou a ser revelada, uma trama de mentiras e traições que poderia mudar o rumo de tudo.

Pois não vamos sair daqui sem meus diamantes. Observando aquele lugar que antes exibia riqueza e agora se parecia mais um supermercado quando é invadido, e apenas ficam poucas sobras numa prateleira.

Paga ou morre infeliz! Dizia Fritz com a arma na cabeça de Oliver.

De repente, uma voz feminina surgiu na casa. Passos de mulher rápidos se aproximavam.

" Pai, já voltei. Estou tão feliz. Você nem acredita..." e entrando animada, cheia de vida, aquela jovem com olhos verdes ficou parada sem respirar ao deparar-se com aqueles homens.

A jovem parou na entrada da cozinha, seu sorriso se desvanecendo à medida que a realidade da situação se impunha. Seus olhos verdes se arregalaram ao ver seu pai amarrado à cadeira, com um grupo de homens armados ao seu redor. A atmosfera que antes era de alegria agora estava carregada de tensão e medo.

"Pai!" Ela gritou, correndo em direção a Oliver, mas Foster a interceptou, levantando a arma ameaçadoramente. "Fique onde está, garota!" Ele ordenou, sua voz brusca e autoritária.

Antônio se virou para a jovem, seus olhos, avaliando-a rapidamente. "Quem é você?" perguntou, sua voz firme, mas com uma pitada de curiosidade. Ele não esperava que a cena se tornasse ainda mais complicada com a presença dela.

"Sou a filha do Sr. Martinez," ela respondeu, sua voz tremendo, mas tentando demonstrar coragem. "Por favor, não machuquem meu pai! Ele não fez nada de errado!"

"Errado? Ele não fez nada de errado?" Antônio riu sarcasticamente. "Ele está tentando fugir com uma fortuna que não lhe pertence. E sua presença aqui só torna tudo mais interessante."

A jovem olhou para seu pai, que a encarava com um misto de desespero e preocupação. "Por favor, pai, o que está acontecendo? O que esses homens querem de você?"

Oliver, ainda preso à cadeira, lutava contra o pânico. "É apenas um mal-entendido, querida. Eles só querem... querem tratar de negócios."

Antônio interrompeu, avançando um passo. "Negócios? Isso é mais do que um simples negócio, minha cara. Seu pai decidiu arriscar, e agora ele vai pagar o preço. Mas talvez você possa ajudá-lo."

Ela franziu a testa, confusa e assustada. "O que você quer de mim?"

"Se você realmente se preocupa com ele," Antônio disse, sua voz suave, mas ameaçadora, "me diga onde estão os diamantes. Você pode salvar a vida dele. Pense bem, você pode ser a única chance que ele tem."

A jovem hesitou, suas emoções conflitantes a consumiam. A lealdade à sua família lutava contra o desejo de proteger seu pai a qualquer custo. "Eu... não sei onde estão os diamantes. Não posso ajudar você!"

"Não sabe ou não quer dizer?"Fritz pressionou, colocando a ponta da arma ainda mais perto da cabeça de Oliver. "Porque a paciência está se esgotando."

A mente da jovem girava em um turbilhão de emoções enquanto as palavras escapavam de seus lábios. O medo e o desespero se misturavam em seu peito, fazendo seu coração bater tão forte que parecia querer escapar. Ela olhava para seu pai, amarrado àquela cadeira, e via não apenas o homem que a criou, mas também todas as memórias de uma vida que agora parecia tão distante.

"Por favor, não o machuquem!" As palavras saíram de sua boca antes que pudesse pensar, enquanto sua mente gritava em pânico. "Eu farei o que você quiser!" O desespero em sua voz era palpável, mesmo que cada palavra a fizesse sentir-se mais vulnerável.Seus pensamentos corriam desenfreados: "O que estou fazendo? O que vai acontecer comigo? Com meu pai?" O medo a consumia por dentro, mas o amor por seu pai era maior que qualquer temor que pudesse sentir. As lágrimas que ameaçavam cair eram contidas apenas pela força de vontade e pelo orgulho que ainda lhe restava.Ela observava aqueles homens, especialmente aquele homem, com seus olhos frios e calculistas, e sentia um arrepio percorrer sua espinha. O que significava "fazer qualquer coisa"? Que preço teria que pagar pela vida de seu pai? As perguntas a atormentavam, mas ela sabia que não tinha escolha. Era sua única chance de salvar a única família que lhe restava.

"Papai, me perdoe," pensava ela, enquanto via os olhos de seu pai ao ouvir sua oferta. "Eu não posso deixar que eles o machuquem. Não posso perdê-lo também." O peso de suas próprias palavras a sufocava, mas ela mantinha-se firme, mesmo que por dentro estivesse desmoronando.

O desespero em seu coração era como um abismo sem fim, mas ela sabia que precisava ser forte. Mesmo que isso significasse se entregar a um destino incerto nas mãos daquele homem que emanava poder e perigo. Era um sacrifício que ela estava disposta a fazer, mesmo que cada fibra de seu ser tremesse de medo do que estava por vir.

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Mais Novo: Capítulo 48 A Bela e a Fera   02-27 10:09
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