Poemas do Infinito II reúne trabalhos do 2.° ciclo literário do autor. São poemas que emergem da alma, ganham vozes e tocam o coração, com gestos de amor em meio a solidão e o silêncio. "A casa do caminho está sempre à espera daquele que vem sozinho."
POEMA-QUASE PRECE (de Ternura)
Busca no entardecer a cor mais linda
Recolhe do vento uma oração
Sonha ao luar, sonhos de prata
Nos pingos da chuva, uma canção.
Abraça o tempo,
Coleciona a vida,
Inventa histórias
Pra rir e pra sonhar.
Sê luz em teus caminhos,
Sê estrela a brilhar!
Leva a paz aonde estiveres.
Louva os encantos do amor.
Sê feliz fazendo o mundo inteiro feliz...
Ri, ri bastante;
Vive a vida a sorrir:
Bem melhor ser palhaço
Que vilão da história!
Não corras!
É melhor ir devagar
Que o tempo é maior!
Ajuda!
Sê bom!
Sê amigo!
Semeia amor e bondade,
Sem pensar na colheita,
Mas que certamente
Um dia virá,
Aqui ou acolá,
(Ou um pouco mais além)
Na eternidade,
Amém...
Vinhedo, Primavera de 2009.
DESPRETENSIOSAMENTE
Talvez fosse bem melhor
Calar a boca
Seguir sozinho
O mesmo caminho
Para onde vão todas as almas loucas...
Talvez fosse
Mais certo
Um pouco mais de perto
Olhar com todo instrumento
Gerado pelo pensamento...
Quem sabe, talvez,
Muito mais previdente
Seria se transmudar em estrela brilhante
E viver como sempre quis
Divinamente quieto, no alto do céu e feliz!
Vinhedo, Primavera de 2009.
VAZIO
Às vezes, o vento...
Outras, a chuva...
...
Na manhã que surge...
Na tarde que morre...
Na vida que vai...
No tempo que passa...
Como tudo é sem graça
Sem você...
Vinhedo, Primavera de 2009.
MISTÉRIOS
Quem sou eu?
Que habita esse corpo
Que é meu...
Quem fui outrora
Num tempo distante, noutras eras
Ó vida de quimera
Ó sonho de meu Deus?
Sigo confiante sempre
Em meio a vendavais
Tormentas e procelas
Vejo a vida sempre bela
Tenho os olhos sorridentes...
Mas, de vez em quando
Bate uma agonia no peito
Tudo é tão triste que não tem jeito
Minha alma transmuda-me completamente
Estou em épocas diferentes
Sou outro, não sou eu
Quem sou esse que não sou?
Vinhedo, Primavera de 2009.
NA ETERNIDADE
Tudo me lembra você:
As flores do caminho
Os espinhos
O vento arrastando as folhas
A chuva...
De vez em quando
O frio na alma...
E essa saudade
Essa doída vontade
De ver
De ter
De amar você
Uma vez mais,
E quem sabe
Para sempre
Na eternidade!...
Vinhedo, Primavera de 2009.
TERTÚLIA
Sinto uma sensação ruim de coisas deixadas para trás,
uma tristeza fugidia não-sei-de-onde, que vem,
mansa e insidiosa
acabando com o que resta da minha alma...
Nem sei porque acabo me reunindo comigo mesmo:
(Dias há que, por mais que tento me encontrar
mais me escondo de mim...)
Ah, tem sempre o problema que envolve as tardes,
quando juntos ficamos numa mesa, quietos e sérios...
... trocando lembranças - afogados no álcool e na vida.
Quando o dia se vai ,
com ele também vão meu presente e meu passado...
E de repente,
na nossa frente, muda e calma chega a Noite;
sem ao menos pedir licença,
vai sentando, trazendo junto a Saudade,
fria, dolorida, - inquieta...
E assim ficamos uns de caras para os outros
nesse nosso quarteto de solidão.
Vinhedo, Primavera de 2009.
PEQUENO ENSAIO PARA SE SER FELIZ
No meu sonho tem
Uma canção bonita.
Tem passes de mágica.
Tem risos e abraços.
Tem água cristalina,
Que brota da fonte que não seca,
A correr num rio
Em forma de mil espelhos.
No meu sonho tem
Um castelo tão belo
Que dá gosto de se ver.
Nele mora um anjo,
De asas alvejantes
E de olhar azul,
Que pousa numa tela
E depois ri...
No meu sonho tem
Borboletas transparentes,
Que inventam cores,
De todas as flores
Que no meu sonho tem.
E em todos os cantos,
O meu sonho tem tanto encanto
Como o encanto do meu bem !...
Vinhedo, Primavera de 2008.
TUA AUSÊNCIA
Na lembrança dos teus passos
Construí minha vida.
Por onde andaste
Deixei o meu olhar
E a minha saudade.
Sou agora o silêncio que fica.
Sou sombra na escuridão.
Apenas caminho
Sem direção...
Vinhedo, Primavera de 2008.
PÓRTICO
Muitas
foram as flores
espalhadas nos caminhos.
A fragrância delas ainda perfuma
os meus passos e a saudade desse amor
consome minha vida num silêncio repleto de crepúsculos.
Quem sabe
o sonho possa trazer
fé e esperança aos corações.
O pranto se refaça num canto de alegria.
De todo adeus nasça a certeza de novos encontros.
E o amor seja para sempre a verdade primeira desta vida.
Vinhedo, Primavera de 2008.
INTERLÚNIO
Pelos lúgubres caminhos
Folhas secas
Vão sendo arrastadas pelo vento
Como sortes lançadas
Pelos dados do destino...
Passos solitários
Esperam
Que a vida
Descubra os encontros
Entre tantas ausências
Que ficaram
Nas lembranças adormecidas
De um tempo feliz...
Vinhedo, Primavera de 2008.
PRIMAVERA
Distante de ti, passou por mim a primavera
Cheia de flores, num setembro festivo,
Quando tua presença, mais e mais quisera
Neste meu mundo, que de saudades vivo.
Cantos e odores, neste roseiral sem fim,
Doces lembranças de feliz folgar
Fizeram-me esquecer um pouco de mim,
E sentir teu jeito gostoso de amar.
E absorto neste mundo de encantos
Esqueço da vida, nem sinto o tempo passar
Neste paraíso de adocicadas primícias;
Mas, de mansinho, por entre folhas e flores,
Raios de sol despertam o meu sonhar
Findando assim, minha hora de delícias.
Vinhedo, Primavera de 2008.
Poemas do Infinito I reúne trabalhos do 2.° ciclo literário do autor. São poemas que nascem da alma, ganham vozes, falam de gestos de amor e acolhem solidão e silêncio. "A casa do caminho está sempre à espera daquele que vem sozinho..."
Um livro de poesia. Poemas que cantam o amor. Versos brancos, livres como pássaros a voar no céu dos que amam.
A MINHA VIDA DE ONTEM é uma coletânea que reúne recordações de infância aliadas a outros temas existenciais. Encontra-se configurada em cinco capítulos, a saber: Capítulo 1 - Infância, doce infância Capítulo 2 - Os ventos da infância Capítulo 3 - Reminicências Capítulo 4 - Terra Natal e outras terras Capítulo 5 - Tempos de esquecer Entre as fantasias do autor, transparecem aos olhos do leitor as histórias reais de uma vida feliz.
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